São Bartolomeu
Bartolomeu,
também chamado Natanael, foi um dos 12 primeiros apóstolos de Jesus. É
assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também
nos Atos dos Apóstolos.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galileia,
uma pequena aldeia a 14 quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor
Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a
palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por
isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael
trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram
viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.
Até
esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às
vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de
convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida
pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi
feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual
não há fingimento".
Ele teve o privilégio de estar ao lado de
Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu
cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo
ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu
sua ascensão ao céu.
Depois do Pentecostes, Bartolomeu foi pregar
a Boa-Nova. Encerradas essas narrativas dos evangelhos históricos,
entram as narrativas dos apócrifos, isto é, das antigas tradições. A
mais conhecida é da Armênia, que conta que Bartolomeu foi evangelizar as
regiões da Índia, Armênia Menor e Mesopotâmia.
Superou
dificuldades incríveis, de idioma e cultura, e converteu muitas pessoas e
várias cidades à fé do Cristo, pregando segundo o evangelho de são
Mateus. Foi na Armênia, depois de converter o rei Polímio, a esposa e
mais 12 cidades, que ele teria sofrido o martírio, motivado pela inveja
dos sacerdotes pagãos, os quais insuflaram Astiages, irmão do rei, e
conseguiram uma ordem para matar o apóstolo. Bartolomeu foi esfolado
vivo e, como não morreu, foi decapitado. Era o dia 24 de agosto do ano
51.
A Igreja comemora são Bartolomeu Apóstolo no dia de sua
morte. Ele se tornou o modelo para quem se deixa conduzir pelo outro ao
Senhor Jesus Cristo.
Minha oração
“À grande testemunha do ressuscitado, rogamos que nos torne testemunhas da vida de Cristo hoje. Que Ele seja amado, adorado e acolhido acima de tudo e todos. A partir da nossa vida, todos vejam que Ele vive e Reina. Amém.”
São Bartolomeu, rogai por nós!
Aos 16 anos, sua mãe morreu. Ficou tão abalada, que só encontrou amparo na imensa devoção que dedicava à Virgem Maria. Assim, teve de assumir as responsabilidades da casa e da família, da qual cuidou com muito amor e determinação. Porém, a vocação falava mais alto no seu coração, que já havia entregue a Jesus. Chorou muito até que seu pai permitisse seu ingresso definitivo no convento. Tinha 22 anos de idade quando foi fazer seu noviciado no Convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris.
Naquela época, era normal a noviça ser submetida aos trabalhos pesados da comunidade. Assim foi com Joana, que, em função da mudança de clima e do grande esforço físico, acabou adoecendo gravemente. Temendo ser enviada de volta para a casa paterna, rezou muito pedindo a Deus que a curasse. Foi atendida por meio de uma dedicada enfermeira, que a tratou com medicação especial. Em 1788, recebeu o hábito religioso das vicentinas.
Depois disso, Joana andou pelo mundo pregando a Palavra de Deus, fazendo caridade, tratando dos doentes, mas, principalmente, sendo perseguida. Havia estourado a Revolução Francesa, o clima anticlerical tornava a vida dos religiosos um verdadeiro terror. Muitos sacerdotes, religiosos e fiéis da Igreja foram denunciados, perseguidos, torturados e condenados à morte por guilhotina. Tinha 28 anos quando se viu atirada à rua junto com outras religiosas. Joana ficou sem ter para onde ir. Junto com outras companheiras, foi para a Suíça e, depois, para a Alemanha, voltando novamente para a Suíça.
Em 1797, fixou-se em Besançon, onde fundou uma escola para meninas, mas sem deixar de cuidar dos enfermos. Entretanto os revolucionários descobriram-na e teve de esconder-se por dois anos. Em 1799, pôde retornar e, junto com quatro religiosas, fundou outra escola com farmácia, formando o primeiro núcleo do Instituto das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Logo as discípulas de Joana Antida aumentaram e a nova congregação expandiu-se pela França, Suíça, Sabóia e Nápoles.
Depois disso, em 1810, foi enviada para assumir a direção de um grande hospital de Nápoles, onde Joana Antida passou a última etapa de sua vida, empreendendo intensa atividade, abrindo muitos institutos, desenvolvendo sua congregação. A fundadora morreu no dia 24 de agosto de 1826, no seu convento de Nápoles, rodeada por suas religiosas. O papa Pio XI proclamou-a santa em 1934, e indicou sua celebração para o dia de sua morte.
Santa Joana Antida Thouret, rogai por nós!
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