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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Dom Raymundo Damasceno Assis: 'não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio'



Um dos presidentes-delegados do Sínodo, Arcebispo de Aparecida diz que gays têm que mudar comportamento para comungar
Apesar de o Vaticano ter publicado, nesta segunda-feira, um documento dizendo que gays têm "dons e tributos" a oferecer à Igreja, Dom Raymundo Damasceno Assis, um dos três presidentes-delegados do Sínodo sobre a Família, alerta que "não quer dizer que essa publicação foi aprovada pelos padres sinodais, mas apresentada". Em entrevista ao GLOBO pelo telefone, o Arcebispo de Aparecida disse que "não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio" e que os homossexuais têm que mudar seu comportamento para receber sacramentos como a Eucaristia.

Dom Damasceno ressalta que muitas observações foram feitas ao documento, e nenhuma decisão foi tomada. Segundo o cardeal, as temáticas serão aprofundadas nas dioceses depois o que encontro de 200 bispos terminar neste domingo. Apenas após a segunda etapa do Sínodo, no ano que vem, serão votadas proposições elaboradas pelos padres sinodais, que serão entregues ao Papa Francisco para decidir o que fazer em relação às orientações pastorais. Confira, abaixo, a entrevista.

O GLOBO - Reconhecer a união homoafetiva como matrimônio está fora de cogitação?
Dom Raymundo Damasceno Assis - Claro, evidentemente. Acolher essas pessoas é um dever nosso enquanto seres humanos, criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus. Temos que acolher toda pessoa, sempre, em qualquer condição em que ela se encontre. Ao acolher não significa aprovar o que muitas pessoas fazem. É claro que essas uniões para a Igreja não podem ser equiparadas ao matrimônio que, para nós, é sempre a união fundada no amor, indissolúvel, entre um homem e uma mulher em vista de uma comunhão total de vida e da formação de uma família. No Novo Testamento, Cristo elevou essa união à condição de um sacramento, sinal do amor de Deus pela humanidade. Portanto, não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio e não significa aprovar essa união nem reconhecer os mesmos direitos que se dão a uma família.

Os homossexuais teriam direito a receber sacramentos como a Eucaristia e a Reconciliação?
Estamos falando de pessoas cristãs, que pertencem à Igreja pelo batismo. Elas têm que ser orientadas de como proceder no sentido de crescer humana e espiritualmente. A Igreja não aprova essas uniões. Respeita. É diferente.

Mas o que seria orientar a crescer humana e espiritualmente? Eles têm direito a receber a comunhão?
Na medida em que vivem de acordo com a doutrina da Igreja. Não está mudando sua doutrina moral, seus ensinamentos sobre a família e sobre o matrimônio. Isso permanece. Uma pessoa num estado como esse (homossexual), terá que buscar orientação da Igreja para ver se está em condição de receber os demais sacramentos se o desejar.http://ads.globo.com/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/ogcoglobo8/sociedade/religiao/materia/L37/1478434715/x21/ocg/adnetwork_globo_rein/teste_x21.html/735573426f6c5137374767414467307a?_RM_EMPTY_&idArtigo=14232069

A Igreja fala em acolher, mas o ato homossexual em si é considerado um pecado?
Não se aprova. Acolher as pessoas não significa aprovar o que elas fazem. Não discriminamos as pessoas seja em que situação se encontrarem. Mas a Igreja quer ajudá-las a crescer, a progredir em todas as dimensões da vida, inclusive espiritualmente. Muitas vezes uma pessoa que vive essa situação procura uma orientação na Igreja. Como disse o Papa, se a pessoa acredita em Deus e quer progredir na vivência cristã, é um processo que se dá nessa conversa da confissão com o padre no seu foro íntimo.

Mas essa orientação e esse crescimento espiritual seriam uma "conversão", a pessoa se tornar heterossexual?
Os sacramentos alimentam, fortificam e ao mesmo tempo celebram a nossa fé. Portanto, quem vai se aproximar de um sacramento supõe-se que sua vida seja coerente com a sua fé. Isso é fundamental para a participação nos sacramentos.

Como a homossexualidade é contrária à doutrina da Igreja, o homossexual não estaria apto a receber os sacramentos?
Claro, a não ser que ele começasse um caminho diferente de crescimento.

E esse caminho pressupõe abrir mão dessas relações homossexuais?
Certamente, é claro... assim como você exige para o casal uma vivência no matrimônio segundo os mandamentos, as leis de Deus, a moral cristã para ele poder se aproximar dos sacramentos. Não basta ser casado para comungar. É preciso que ele também procure levar sua cristã para poder se aproximar da Eucaristia.

No caso dos homossexuais mudar de vida seria mudar a orientação sexual?
É, seria. Teria que caminhar na vida segundo os ensinamentos da Igreja. Isso se dá numa orientação pessoal caso ele procure um padre numa direção espiritual.

Incluindo a mudança da orientação sexual...
É, pelo menos a forma de vida teria que mudar. Uma pessoa pode ter tendências, e outra coisa é viver de maneira correta sua vida cristã.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Para Papa, protestos no Brasil são ‘justos e de acordo com Evangelho’, diz ‘El Pais’

Segundo jornal espanhol, Francisco alterou seu discurso para a Jornada Mundial da Juventude após relatos de manifestações

Em sua visita ao Rio, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa Francisco fará alusão às manifestações no Brasil, segunda informa o jornal espanhol “El Pais”. Depois de ser informado por religiosos brasileiros sobre os protestos no país, o Pontífice reescreveu parte do discurso, onde afirma que as “demandas levantadas por maior justiça não contradizem o Evangelho”. 
 


 
Papa Francisco acena para fiéis na Praça de São Pedro TIZIANA FABI / AFP

De acordo com o jornal, os bispos que informaram os últimos acontecimentos ao Papa preferiram fazê-lo pessoalmente, dada a importância política e social das manifestações. Quem primeiro esteve no Vaticano foi o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, responsável pela organização da JMJ. Há duas semanas, foi a vez de dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, ir a Roma. O último a se encontrar com o Papa, na semana passada, foi o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno.
 

Em 21 de junho, a CNBB lançou um documento oficial, em que declara solidariedade e apoio às manifestações pacíficas, “que tomaram as ruas para pessoas de todas as idades, especialmente os jovens”. Segundo o documento, “este é um fenômeno que envolve o povo brasileiro e desperta para uma nova consciência”.