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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Vaticano critica ONU por interferir em ensinamentos morais da Igreja



Relatório das Nações Unidas criticou posição da Santa Sé em relação a homossexualismo, aborto e contracepção

O Vaticano criticou nesta quarta-feira as Nações Unidas por interferirem nos ensinamentos morais da Igreja após um relatório criticar posições da Santa Sé em relação ao homossexualismo, contracepção e aborto. O relatório publicado pela ONU nesta quarta-feira afirma que a Santa Sé deve modificar suas normas sobre o aborto e difundir educação sexual nas escolas católicas para garantir os direitos das crianças e seu acesso ao cuidado médico. 

Em nota, o Vaticano diz que mantém seu compromisso de defender e proteger os direitos das crianças, mas rejeita o intento da comissão de “interferir no magistério da Igreja Católica sobre a dignidade da pessoa humana e no exercício da liberdade religiosa”.
Nas conclusões de um relatório devastador, publicado nesta quarta-feira, o comitê de Direitos da Infância das Nações Unidos pediu à Santa Sé para “afastar de imediato de suas funções todos os autores conhecidos e suspeitos de abusos sexuais de crianças, assim como denunciá-los às autoridades competentes para que os investiguem e sejam processados”.

O documento também criticou severamente a Igreja Católica por suas atitudes em relação à homossexualidade, à contracepção e ao aborto e pediu que suas políticas para garantir os direitos das crianças e o seu acesso aos cuidados de saúde sejam revistas.

Após a divulgação do documento, o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, rebateu as críticas e afirmou que o Vaticano enfrenta os casos de pedofilia com transparência, e prova disso é que, nos próximos dias ou semanas, irá explicar o funcionamento da comissão criada para prevenir abusos sexuais contra crianças pelo clero.


ONU cuide das obrigações para as quais foi criada e esqueça os assuntos da Igreja Católica



Após acusação da ONU, Vaticano afirma enfrentar pedofilia com transparência
Relatório das Nações Unidas exige que a Igreja Católica denuncie pedófilos à polícia.
Comissão também criticou severamente Igreja Católica por atitudes em relação à homossexualidade, à contracepção e ao aborto

ONU exige que Vaticano denuncie os pedófilos à polícia
Relatório acusa Santa Sé por medidas que permitiram abuso de crianças
Vaticano promete divulgar detalhes sobre comissão criada pelo Papa para evitar abusos
A comissão de Direitos da Infância da ONU denunciou o Vaticano pela adoção de políticas que permitiram que sacerdotes estuprassem e molestassem dezenas de milhares de crianças, e exortou a Santa Sé a abrir seus arquivos sobre pedófilos e clérigos que  

 Papa Francisco acena para fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano MAX ROSSI / REUTERS
Nas conclusões de um relatório devastador, publicado nesta quarta-feira, o comitê pediu à Santa Sé para “afastar de imediato de suas funções todos os autores conhecidos e suspeitos de abusos sexuais de crianças, assim como denunciá-los às autoridades competentes para que os investiguem e sejam processados”. O documento também criticou severamente a Igreja Católica por suas atitudes em relação à homossexualidade, à contracepção e ao aborto e pediu que suas políticas para garantir os direitos das crianças e o seu acesso aos cuidados de saúde sejam revistas. 
Perguntado sobre o relatório, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que a Santa Sé está enfrentando a pedofilia com transparência e que nos próximos dias anunciará a composição e as funções da comissão criada pelo Papa Francisco para evitar o abuso contra crianças. Sobre o cumprimento da Convenção internacional dos Direitos da Criança, Lombardi acrescentou que novas recomendações serão publicadas. - Temos que responder a perguntas ou ataques. Muitas vezes, são representações muito ideológicas ou parciais das questões e precisamos explicar nossa posição. De nossa parte, pode ser uma resposta dessas recomendações porque é um longo processo da convenção e da relação entre o comitê e as respostas dos Estados - disse o porta-voz do Vaticano.
Em comunicado, o Vaticano disse permanecer comprometido a defender e proteger os direitos das crianças, mas lamenta a tentativa de “interferir com os ensinamentos da Igreja Católica sobre a dignidade da pessoa humana no exercício da liberdade religiosa”.
Acusações duras
Há 15 dias, o Vaticano já havia sido publicamente confrontado, pela primeira vez, a respeito de abusos sexuais de crianças por sacerdotes, em uma audiência da ONU em Genebra. Autoridades da Santa Sé ouviram perguntas duras e diretas - por exemplo, por que não liberam todas as informações que têm a respeito, e o que estão fazendo para prevenir abusos futuros. O arcebispo Silvano Tomasi, enviado do Vaticano às Nações Unidas, disse que tais crimes “jamais poderiam ser justificados”, que todas as crianças devem serinvioláveis” e que “prevenir abusos é uma preocupação real e imediata”.
No informe divulgado nesta quarta-feira, a comissão acusa o Vaticano de violar a Convenção de Direitos da Criança e afirma que a Igreja Católica não fez ainda o suficiente para cumprir seu compromisso de acabar com a pedofilia. - Até agora violaram a convenção, porque não fizeram tudo o que deveriam para acabar com o problema - disse Kirsten Sandberg, presidente da comissão.
O documento destaca ainda “sua profunda inquietude pelos abusos sexuais cometidos contra crianças por membros de igrejas que operam sob a autoridade da Santa Sé”. “O comitê está muito preocupado com o fato de a Santa Sé não ter reconhecido a amplitude dos crimes cometidos, não ter tomado medidas apropriadas para afrontar os casos de pedofilia e para proteger as crianças, além de ter adotado políticas e práticas que permitiram a continuação dos abusos e da impunidade de seus autores”.
O informe critica particularmente a política de transferir de paróquia os sacerdotes pedófilos, prática que considera como uma tentativa de encobrir os crimes e evitar que eles sejam julgados pelas autoridades civis. “A prática da mobilidade permitiu que muitos padres permaneçam em contato com as crianças e seguissem abusando deles, além de continuar expondo crianças de numerosos países a um alto risco de sofrer abusos sexuais”, destaca o documento.
O órgão pediu uma investigação interna de casos semelhantes, para que os responsáveis possam ser processados e para que uma “compensação total” possa ser paga às vítimas e às suas famílias. Em dezembro, o Papa Francisco criou uma comissão interna que deveria investigar todos os casos de abuso sexual infantil, além da conduta da hierarquia católica ao lidar com eles.
Fonte: Reuters


quinta-feira, 14 de março de 2013

Novo papa é ferrenho opositor do casamento gay, mas defende batismo de filhos de mães solteiras



Pontífice de 76 anos foi eleito nesta quarta-feira

O novo Papa Francisco tem opiniões bem marcadas a respeito de assuntos polêmicos e, por exemplo, se opôs às leis de casamento entre pessoas do mesmo sexo e ao reconhecimento da identidade dos travestis e transexuais aprovados na Argentina.

A seguir, as posições do novo pontífice:

CASAMENTO GAY: foi um tenaz opositor à lei do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo aprovada em julho de 2010 na Argentina com apoio do governo e que foi a primeira do tipo na América Latina.  "Não sejamos ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus", disse Bergoglio pouco antes da sanção da lei.

O padre Nicolás Alessio (53 anos) foi expulso do Tribunal Interdiocesano de Córdoba (norte) por apoiar o casamento gay.

IDENTIDADE DE GÊNERO: também foi contrário à lei de identidade de gênero aprovada em maio de 2012 e que autoriza travestis e transexuais a registrar seus dados com o sexo escolhido.

EUTANÁSIA: contrário à eutanásia. Chegou a declarar que "na Argentina se aplica a pena de morte" no caso do aborto e a "eutanásia acobertada" em idosos enfermos.

PRESERVATIVOS: contrário, assim como a Igreja, incluindo como forma de prevenção à Aids.

BATISMO: em 2012 pediu a padres de 11 dioceses de Buenos Aires que batizassem todos os bebês, incluindo os nascidos de uma relação extraconjugal.

ESCÂNDALOS DE PEDOFILIA: três padres católicos foram condenados desde 2002 na Argentina por abuso sexual de menores com penas de entre oito e 24 anos de prisão, enquanto dois bispos renunciaram por envolvimento em escândalos sexuais.  Em todos os casos, a Igreja evitou fazer comentários e disse que acataria as decisões da justiça.

PAPEL NA DITADURA: Bergoglio recebe críticas por supostamente não ter protegido dois padres jesuítas que foram sequestrados em 1976, durante o último regime militar (1976/83), e depois liberados.

MEIO AMBIENTE: aqueles que o conhecem dizem que é um defensor do meio ambiente.

REFORMAS NA IGREJA: para o Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, "não se vislumbra que (Bergoglio) possa promover mudanças estruturais a respeito da posição tradicional da Igreja sobre o uso do preservativo, a anticoncepção hormonal de emergência, a eliminação do celibato".

O mesmo para "o papel das mulheres na Igreja, o tratamento às pessoas divorciadas ou aos homossexuais, a liberação do aborto".

GLOBALIZAÇÃO E POLITICA: o novo Papa aceita a globalização, mas advertiu que "tem seus perigos". "Não podemos renegar da cultura de nossos povos. Este é o grande perigo" que a globalização traz consigo, destacou Bergoglio.

Defendeu ainda o trabalho dos laicos na política e definiu "a política como a tarefa do bem comum, ao contrário das ideologias, que sempre engendram violência".

COMUNISMO E LIBERALISMO: o Papa Francisco expôs suas críticas tanto ao comunismo como ao liberalismo e destacou que, "assim como comunismo caiu por suas contradições internas, este liberalismo também vai cair por suas contradições internas" e advertiu que "não devemos nos resignar a aceitar passivamente a tirania do econômico. A tarefa não deve reduzir-se a que as contas fechem para tranquilizar os mercados". Também defendeu um trabalho maior sobre a sociedade.

Fonte: AFP

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ato de coragem a favor da Igreja



A renúncia de Bento XVI provoca um terremoto e cria condições para se revigorar uma instituição vergada sob o peso de escândalos
A notícia da renúncia de Bento XVI ao papado assombrou o mundo: o último a fazê-lo tinha sido Gregório XII, em 1415, há quase 600 anos. O motivo alegado foi o envelhecimento do Pontífice que, aos 85 anos, já não teria o vigor físico e espiritual para a tarefa de governar o Vaticano e comandar a Igreja Católica em crise, com seus mais de 1 bilhão de seguidores. 

A muitos que se recordam do prolongado calvário de um João Paulo II doente no período final de seu longo papado, o ato de Bento XVI pode ter parecido como de fraqueza e de fracasso.
Em sua última audiência pública, ontem, ele explicou a decisão: “Senti que meus poderes foram diminuindo. E pedi ao Senhor insistentemente, em oração, que me iluminasse (...) para fazer-me tomar a decisão acertada, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja.” Sua trajetória à frente da Igreja, iniciada em 2005, teve, afirmou, “momentos de alegria e luz, mas também momentos que não foram fáceis”, quando parecia que “Deus estava dormindo.”

A impressão inicial do Papa alemão disciplinador foi sendo substituída por uma de impotência diante das tempestades que assolam a barca de Pedro e das divisões de sua tripulação. A imagem do “rottweiler de Deus”, adquirida pelo cardeal Ratzinger como prefeito da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (a antiga Inquisição), foi-se desidratando à medida que o Papa Bento XVI enfrentava a dura realidade terrena da Igreja Católica. Segundo o próprio jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, era “um pastor rodeado de lobos”.

Em artigo no “El Pais”, o escritor prêmio Nobel peruano Vargas Llosa disse ter tocado ao Papa alemão “um dos períodos mais difíceis dos mais de dois mil anos de História do cristianismo. A secularização da sociedade avança à grande velocidade (...), o que se agravou com os grandes escândalos de pedofilia (...), assim como as acusações de lavagem de dinheiro e corrupção que afetam o Banco do Vaticano. (...) Ninguém pode negar que Bento XVI respondeu a esses desafios com valentia e decisão, embora sem êxito.”

Aquele que hoje amanhece como Papa emérito não tem o perfil de gestor ou de administrador. Antes, no dizer de Vargas Llosa, “é um homem de biblioteca e de cátedra, de reflexão e de estudo, seguramente um dos Pontífices mais inteligentes e cultos que teve em toda a História a Igreja Católica.” Sem dúvida.

Este homem sofreu e tomou uma decisão corajosa para provocar um terremoto capaz de sacudir as estruturas distorcidas que se foram criando no Vaticano nos últimos tempos. Preferiu isso a permitir que uma longa senilidade do Papa servisse de estímulo ao agravamento da crise em que se destilam intrigas e se travam lutas pelo poder nada edificantes. O exemplo de Bento XVI precisa pairar sobre o conclave que escolherá seu substituto.