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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os valores da Igreja são perenes e o homossexualismo jamais será aceito

Setor do clero se opõe a mensagem de abertura da Igreja sobre gays

Dois cardeais advertem sobre "expectativas excessivas" em relação a novas famílias

Terça-feira foi dia de retrocessos no Vaticano. Um setor do clero, assustado com a repercussão midiática sobre a possível abertura da Igreja em relação a homossexuais e novas famílias, se apressou em jogar água no fogo das expectativas. O cardeal sul-africano Wilfrid Fox Napier e o italiano Fernando Filoni advertiram que o extenso documento sobre as discussões do Sínodo da Família, tornado público na segunda-feira, é apenas uma minuta, que “não reflete a riqueza do debate” – ou seja, as profundas divergências sobre os temas candentes — e, o que é pior, segundo a opinião deles: “gera expectativas excessivas em quem pensa que já existem soluções para questões tão problemáticas”.

“Tal como está escrito, o documento de ontem”, disse o cardeal Napier, “dá a entender que há um acordo sobre coisas que na realidade não existe. É preciso lembrar que, em linhas gerais, a imprensa italiana e internacional acreditou que da leitura do resumo dos 265 discursos elaborado pelo cardeal húngaro Peter Erdö, e divulgado na segunda-feira, se desprendia um interesse claro dos padres sinodais – em sintonia com as teses do papa Francisco — em buscar fórmulas para acolher, na Igreja, os homossexuais, os casais que vivem em união estável e os divorciados que casaram novamente. Ninguém falou que há soluções rápidas nem fáceis, mas outro tom, outra linguagem, um olhar mais inclinado ao perdão do que ao castigo.

Mas não se deve deixar enganar. A presença dos dois purpurados, de marcado viés conservador, na Sala de Imprensa do Vaticano não tinha como objetivo corrigir a sintaxe do cardeal Erdö, nem o propósito de repreender a imprensa – um clássico — por sua leitura tendenciosa do documento para ter manchetes mais chamativas. O que os cardeais Napier e Filoni queriam, e conseguiram, – obrigando, inclusive, a deixar por escrito que o documento do cardeal Erdö é provisório — era deixar registrado publicamente que há um setor do clero que não está, em absoluto, de acordo com a tese principal do papa Francisco. Posição expressada na exortação apostólica Evangelii Gaudium (A alegria do Evangelho) e que, agora, parecia haver recolhido o Sínodo.

Isto é, transformar a Igreja Católica em um “hospital de campanha depois da batalha”, cuja missão mais urgente seria a de buscar os que se sentem feridos e sós — homossexuais, casais em união estável, divorciados que voltaram a casar, filhos de casais gays – para curá-los e não para condená-los. Mas o discurso dos cardeais Napier e Filoni em representação do clero discordante – tão apressado como a redação do documento que criticam — confirma que o caminho iniciado por Francisco será ainda muito longo. “O documento dado a conhecer na segunda-feira”, insistiram os cardeais em uma tentativa de não ficarem de fora do jogo, “não expressa o pensamento da Igreja nem o do papa Francisco”.

Talvez sim, talvez não. Mas reflete com certeza uma mudança de linguagem – rumo ao encontro respeitoso com o próximo menos próximo — que ainda assusta setores relevantes da Igreja.

Fonte: El País

 

 

Santo do dia - 15 de outubro

Santa Teresa de Ávila
 Teresa de Cepeda y Ahumada, nascida em Ávila, na Castela Velha, de nobre família, começou cedo a dar prova de temperamento vivaz, fugindo de casa aos sete anos para buscar o martírio entre os mouros da África, por amor de Cristo. Mas aos 16 anos começou a se embelezar por amor de um simples mortal. E o pai, por um compreensível ciúme, para protegê-la, confiou-a a um convento de freiras.

Aos 20 anos, contrariando os programas paternos, decidiu ser freira. Houve poucos anos de vida regular, pois ela também cedeu a certa moda. As vozes interiores não lhe deram tréguas e ela sentiu um desejo sempre mais insistente de retornar ao primitivo rigor dos carmelitas, sendo objeto de extraordinárias experiências místicas, traduzidas depois, por obediência, em vários tratados de oração mental, citados entre os clássicos da literatura espanhola.

Aos 40 anos ocorre a primeira grande virada na vida desta imprevisível santa de idéias generosas. Depois das aflições interiores, dos escrúpulos e daquilo que na mística é chamado de “noite dos sentidos” — quer dizer, trevas interiores, a prova mais dura de uma alma superar —, dá-se o encontro iluminador com dois santos, Francisco de Borja e Pedro de Alcântara. Estes a repõem no bom caminho, na via da total confiança em Deus.

Em 1562, ela funda em Ávila o convento reformado sob o patrocínio de são José. Cinco anos depois, um outro decisivo encontro: João da Cruz, o príncipe da teologia mística. Os dois foram feitos para se entenderem. Inicia assim aquele singular conúbio, em meio a ardentíssimos arrebatamentos místicos e ocupações práticas do dia-a-dia, que dela fazem a santa do bom senso, uma contemplativa imersa na realidade.

Ela possui a chave para entrar no Castelo interior da alma, “cuja porta de ingresso é a oração”, mas ao mesmo tempo sabe tratar egregiamente de matérias econômicas. “Teresa”, diz ela argutamente, “sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma força; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência”. Viaja pela Espanha de alto a baixo (era chamada a “freira viajante”) para erigir novos conventos reformados e revela-se uma hábil organizadora.

Escreve a história da própria vida, um livro de confissões extraordinariamente sinceras: “Como me mandaram escrever o meu modo de fazer oração e as graças que o Senhor me fez, eu queria que me tivessem concedido o poder de contar minuciosamente e com clareza os meus grandes pecados”. Morre pronunciando as palavras: “Sou filha da Igreja”. Em 1970, Paulo VI proclamou-a doutora da Igreja.


Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

terça-feira, 14 de outubro de 2014

14 de outubro - Santo do dia

São Calisto I


Romano de Trastevere (está sepultado com efeito na igreja de Santa Maria, em Trastevere, e não nas catacumbas que levam seu nome), filho de escravos, Calisto não teve vida fácil.

O cristão Carpóforo, da família do imperador Cômodo, havia-lhe confiado a administração dos bens da comunidade cristã. Não foi um hábil administrador e, descoberto um grande desfalque, Calisto fugiu.
Capturado em Óstia, a ponto de zarpar, foi condenado a girar a roda de um moinho. Carpóforo mostrou-se generoso, condenando-o a pagar o débito; mas a justiça seguiu seu curso. Foi condenado à flagelação, depois deportado para as minas da Sardenha.

Libertado, o papa Vítor ocupou-se pessoalmente dele — sinal de que Calisto desfrutava certa fama, furto à parte. Para desviá-lo da tentação, fixou-lhe um ordenado. O sucessor Zeferino foi igualmente generoso: ordenou-o diácono e confiou-lhe a guarda do cemitério cristão na via Ápia Antiga (as célebres catacumbas conhecidas em todo o mundo com seu nome).

Numa área de 400 por 300 metros, em quatro pavimentos sobrepostos, com 20 quilômetros de corredores, estão guardados os corpos de numerosos cristãos, de santa Cecília a são Fabiano.


Quando em 217 o diácono Calisto foi eleito papa, explodiu a primeira rebelião aberta de um grupo de cristãos “rigoristas”, por causa não só das precedentes e bem notórias desventuras de Calisto, mas sobretudo em virtude de sua atitude conciliadora para com os pecadores arrependidos — ou melhor, para com aqueles cristãos pouco dispostos ao martírio, que se tinham munido do libellum de fidelidade aos deuses de Roma, e que, uma vez passada a tempestade, pediam para voltar ao redil.


Entre os rigoristas, hostis ao novo papa, destacavam-se Tertuliano, Novaciano e o sanguíneo Hipólito que, com seus Philosophumena, atacou violentamente Calisto, depois conseguiu fazer-se consagrar bispo; posteriormente um grupo de padres romanos dissidentes elegeram-no papa.

Foi o primeiro anti papa da história e é, caso único, também santo, graças a seu arrependimento e ao martírio sofrido em 235 na Sardenha. Também Calisto parece ter sofrido o martírio, não pela mão do imperador romano, mas durante uma convulsão em Todi. Os cristãos, não conseguindo chegar até as catacumbas da Ápia Antiga, sepultaram-no na via Aurélia; desta, Gregório III o transferiu para a basílica de Santa Maria, em Trastevere.


São Calisto I, rogai por nós! 
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Dom Raymundo Damasceno Assis: 'não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio'



Um dos presidentes-delegados do Sínodo, Arcebispo de Aparecida diz que gays têm que mudar comportamento para comungar
Apesar de o Vaticano ter publicado, nesta segunda-feira, um documento dizendo que gays têm "dons e tributos" a oferecer à Igreja, Dom Raymundo Damasceno Assis, um dos três presidentes-delegados do Sínodo sobre a Família, alerta que "não quer dizer que essa publicação foi aprovada pelos padres sinodais, mas apresentada". Em entrevista ao GLOBO pelo telefone, o Arcebispo de Aparecida disse que "não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio" e que os homossexuais têm que mudar seu comportamento para receber sacramentos como a Eucaristia.

Dom Damasceno ressalta que muitas observações foram feitas ao documento, e nenhuma decisão foi tomada. Segundo o cardeal, as temáticas serão aprofundadas nas dioceses depois o que encontro de 200 bispos terminar neste domingo. Apenas após a segunda etapa do Sínodo, no ano que vem, serão votadas proposições elaboradas pelos padres sinodais, que serão entregues ao Papa Francisco para decidir o que fazer em relação às orientações pastorais. Confira, abaixo, a entrevista.

O GLOBO - Reconhecer a união homoafetiva como matrimônio está fora de cogitação?
Dom Raymundo Damasceno Assis - Claro, evidentemente. Acolher essas pessoas é um dever nosso enquanto seres humanos, criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus. Temos que acolher toda pessoa, sempre, em qualquer condição em que ela se encontre. Ao acolher não significa aprovar o que muitas pessoas fazem. É claro que essas uniões para a Igreja não podem ser equiparadas ao matrimônio que, para nós, é sempre a união fundada no amor, indissolúvel, entre um homem e uma mulher em vista de uma comunhão total de vida e da formação de uma família. No Novo Testamento, Cristo elevou essa união à condição de um sacramento, sinal do amor de Deus pela humanidade. Portanto, não se pode equiparar a união do mesmo sexo ao matrimônio e não significa aprovar essa união nem reconhecer os mesmos direitos que se dão a uma família.

Os homossexuais teriam direito a receber sacramentos como a Eucaristia e a Reconciliação?
Estamos falando de pessoas cristãs, que pertencem à Igreja pelo batismo. Elas têm que ser orientadas de como proceder no sentido de crescer humana e espiritualmente. A Igreja não aprova essas uniões. Respeita. É diferente.

Mas o que seria orientar a crescer humana e espiritualmente? Eles têm direito a receber a comunhão?
Na medida em que vivem de acordo com a doutrina da Igreja. Não está mudando sua doutrina moral, seus ensinamentos sobre a família e sobre o matrimônio. Isso permanece. Uma pessoa num estado como esse (homossexual), terá que buscar orientação da Igreja para ver se está em condição de receber os demais sacramentos se o desejar.http://ads.globo.com/RealMedia/ads/adstream_lx.ads/ogcoglobo8/sociedade/religiao/materia/L37/1478434715/x21/ocg/adnetwork_globo_rein/teste_x21.html/735573426f6c5137374767414467307a?_RM_EMPTY_&idArtigo=14232069

A Igreja fala em acolher, mas o ato homossexual em si é considerado um pecado?
Não se aprova. Acolher as pessoas não significa aprovar o que elas fazem. Não discriminamos as pessoas seja em que situação se encontrarem. Mas a Igreja quer ajudá-las a crescer, a progredir em todas as dimensões da vida, inclusive espiritualmente. Muitas vezes uma pessoa que vive essa situação procura uma orientação na Igreja. Como disse o Papa, se a pessoa acredita em Deus e quer progredir na vivência cristã, é um processo que se dá nessa conversa da confissão com o padre no seu foro íntimo.

Mas essa orientação e esse crescimento espiritual seriam uma "conversão", a pessoa se tornar heterossexual?
Os sacramentos alimentam, fortificam e ao mesmo tempo celebram a nossa fé. Portanto, quem vai se aproximar de um sacramento supõe-se que sua vida seja coerente com a sua fé. Isso é fundamental para a participação nos sacramentos.

Como a homossexualidade é contrária à doutrina da Igreja, o homossexual não estaria apto a receber os sacramentos?
Claro, a não ser que ele começasse um caminho diferente de crescimento.

E esse caminho pressupõe abrir mão dessas relações homossexuais?
Certamente, é claro... assim como você exige para o casal uma vivência no matrimônio segundo os mandamentos, as leis de Deus, a moral cristã para ele poder se aproximar dos sacramentos. Não basta ser casado para comungar. É preciso que ele também procure levar sua cristã para poder se aproximar da Eucaristia.

No caso dos homossexuais mudar de vida seria mudar a orientação sexual?
É, seria. Teria que caminhar na vida segundo os ensinamentos da Igreja. Isso se dá numa orientação pessoal caso ele procure um padre numa direção espiritual.

Incluindo a mudança da orientação sexual...
É, pelo menos a forma de vida teria que mudar. Uma pessoa pode ter tendências, e outra coisa é viver de maneira correta sua vida cristã.

Nossa Senhora de Fátima

Sexta Aparição de Nossa Senhora de Fátima - 13 de outubro

Uma grande multidão rezava o Terço na Cova da Iria. Os três pastorinhos notaram
o reflexo de uma luz e, em seguida, viram Nossa Senhora sobre a azinheira.

Lúcia: “Que É que Vossemecê me quer?
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E, tomando um aspecto mais triste, disse:
Nossa Senhora: “Não ofendam mais a DEUS Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.
Em seguida, Nossa Senhora abrindo as mãos fez que elas se refletissem no sol, e começou a se elevar para o Céu.
Nesse momento, Lúcia apontou para o céu e gritou:
Lúcia: “Olhem para o sol!”




A multidão assistiu, então, ao grande milagre do sol. Enquanto isso, os pastorinhos viram São José com o Menino Jesus, e Nossa Senhora do Rosário.
Era a Sagrada Família. A Virgem estava vestida de branco, com um manto azul. São José também estava vestido de branco, e o Menino Jesus de vermelho claro. São José abençoou a multidão, traçando três vezes o Sinal da Cruz. O Menino Jesus fez o mesmo. 

Lúcia então, teve a visão de Nossa Senhora das Dores, e de Nosso Senhor, acabrunhado de dor, no caminho do Calvário. Nosso Senhor traçou um Sinal da Cruz para abençoar o povo. Finalmente apareceu, numa visão gloriosa, Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e da Terra, com o Menino Jesus ao colo.
Enquanto os pastorinhos tinham essa visão, a grande multidão de quase 70 mil pessoas, assistiu ao milagre do sol.
Tinha chovido durante toda a aparição. Mas, no momento em que a Santíssima Virgem desaparecia, e que Lúcia gritou “olhem para o sol!”, as nuvens se entreabriram, deixando ver o sol como um imenso disco de prata. 

Brilhava com intensidade jamais vista, mas não cegava. A imensa bola começou a “bailar”. Como uma gigantesca roda de fogo, girava rapidamente.
Parou por um certo tempo, mas, em seguida, começou a girar sobre si mesmo, vertiginosamente. Depois, seus bordos tornaram-se vermelhos, e deslizou no céu, como um redemoinho, espargindo chamas de fogo.

Essa luz refletia-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades brilhantes e diferentes cores.
Em seguida, por três vezes ficou animado de um movimento rápido. O globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a multidão aterrorizada.
Durou tudo uns dez minutos. Finalmente o sol voltou em ziguezague para o ponto de onde se tinha precipitado, e ficou novamente tranquilo e brilhante, com o mesmo brilho de todos os dias.

Muitas pessoas notaram que suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado subitamente.
O milagre do sol foi visto, também, por numerosas testemunhas que estavam fora do local das aparições, até a 40 quilômetros de distância.
O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.

 Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

 

Santo do dia - 13 de outubro

São Daniel e companheiros
 Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são devidos a duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.

O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.

O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.

Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.

Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.

Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.

Todavia os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália.

O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro, três dias após suas mortes. 


São Daniel e companheiros, rogai por nós!



Santo Eduardo, o confessor
O “bom rei Eduardo”, como o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, antes de tudo por haver abolido algumas leis injustas. A seguir, por causa do temperamento suave e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.

Por amor à paz desposou a culta Edite Golwin, filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à oração e à ascese cristã.

O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, Eduardo, o Mártir, assassinado por ordem de sua madrasta.

Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher, chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história das casas reinantes da Europa.

Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.

Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual foi depois sepultado.

Morreu a 5 de janeiro e seu corpo, encontrado ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja abacial a 13 de outubro de 1162, o ano seguinte ao de sua canonização.


Santo Eduardo, o confessor, rogai por nós!

domingo, 12 de outubro de 2014

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68



28º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.
Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes:
«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho.
Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer.
De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.’
Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio.
Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos.
O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade.
Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos.
Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.’
Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados.
Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial.
E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’ Mas ele emudeceu.
O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.’
Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»

Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja
Vestir o traje nupcial

O que é o traje nupcial de que fala o Evangelho? Este traje é, certamente, algo que apenas os bons possuem, aqueles que vão participar no banquete. […] Serão os sacramentos? O batismo? Sem o batismo ninguém chega a Deus, mas há quem receba o batismo e não chegue a Deus. […] Será talvez o altar ou o que se recebe no altar? Mas, ao receber o Corpo do Senhor, há quem coma e beba a sua própria condenação (1Cor 11,29). O que será, então? O jejum ? Os maus também jejuam. Frequentar a igreja ? Os maus vão à igreja como os outros. […]

O que é, então, este traje nupcial? O apóstolo Paulo diz-nos: «Esta recomendação só pretende estabelecer a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera» (1Tim 1,5). Eis aqui o traje nupcial: não se trata de um amor qualquer, porque muitas vezes vemos homens desonestos amar outros […]; mas não vemos neles esta caridade «nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera»; ora, é essa caridade que é o traje nupcial.

«Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos», diz o apóstolo Paulo, «se não tiver caridade sou como bronze que ressoa, ou como címbalo que tine. […] Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que possua a fé em plenitude ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade nada sou» (1Cor 13,1-2). […] Ainda que tenha tudo isto, diz ele, sem Cristo «nada sou». […] Como são inúteis todos os bens, se um só deles vier a faltar! Se não tiver caridade, ainda que distribua todos os meus bens em esmola e entregue o meu corpo a fim de ser queimado (v.3), de nada me aproveita, uma vez que posso agir deste modo por amor da glória. […] «Se não tiver caridade, de nada me aproveita». Eis o traje nupcial. Examinai-vos e, se o tiverdes, aproximai-vos com confiança do banquete do Senhor. 


 

12 de outubro - Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil 

Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da

Protetora da Igreja e das famílias brasileiras:

Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).

Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.


Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.

A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.

O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.

Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o “maior Santuário Mariano do mundo”.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!