Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Menino brasileiro foi salvo por milagre de Fátima, contam seus pais

Vaticano aponta cura como evidência para canonização de pastores Francisco e Jacinta

Os pais do garoto brasileiro cuja recuperação de uma lesão cerebral grave é apontada pelo Vaticano como o milagre operado pelas crianças pastorinhas de Fátima quebraram o silêncio. Os responsáveis pela criança disseram que têm certeza que a graça dos pastores curou o filho. Os pastores Francisco e Jacinta devem ser canonizados pelo Papa Francisco neste sábado.
Francisco Marto
* 11/06/1908
+ 04/04/1919
Filho mais velho de Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos, Francisco trabalhava pastoreando o rebanho da família na região da Cova da Iria, local das aparições da Nossa Senhora. Segundo a crença católica, quando a Virgem aparecia, ele apenas podia ver o fenômeno, sem falar ou ouvir. Em outubro de 1918, pouco mais de um ano após a última aparição, ele adoeceu pela gripe espanhola, vindo a falecer no dia 4 de abril do ano seguinte.

Jacinta Marto
* 11/03/1910
+ 20/02/1920
Irmã mais nova de Francisco, Jacinta também trabalhava no pastoreio dos animais da família. Segundo biografia do Santuário de Fátima, a menina era “tímida, mas serena”. Nas aparições, ela conseguia ver e ouvir, mas não falar com a Virgem Maria. Como o irmão, adoeceu pela gripe espanhola e morreu no dia 20 de fevereiro de 1920, num hospital de Lisboa. Após longo processo, se tornou beata em 13 de maio de 2000, ao lado do irmão, em cerimônia com o Papa João Paulo II.

Lúcia dos Santos
* 28/03/1907
+ 13/02/2005
Filha de António dos Santos e Maria Rosa Ferreira, Lúcia era prima dos irmãos Marto, e a única das crianças pastoras de Fátima a alcançar a idade adulta. Segundo a tradição, só ela conseguia falar com a Virgem. Dedicou a vida à Igreja Católica, ingressando como freira carmelita no Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, em 1946. Foi ela quem revelou os segredos de Fátima. Morreu em 2005, e seu processo de beatificação está em andamento.

 João Batista Yurie, pai de Lucas, contou que o filho, que na época tinha 5 anos, caiu de uma janela a 6,5 metros de altura, em 2013 e ficou em estado grave. Segundo ele, os médicos que atenderam Lucas afirmaram que dificilmente a criança conseguiria sobreviver. Os médicos disseram ainda que, caso sobrevivesse, a criança ficaria com graves sequelas ou, até mesmo, em estado vegetativo.

"Damos graças a Deus pela cura do Lucas e sabemos com toda a fé do nosso coração que foi obtido este milagre pelos pastorinhos Francisco e Jacinta. Sentimos uma imensa alegria por ser este o milagre que levou à canonização, mas sobretudo sentimos a benção a amizade dessas duas crianças que ajudaram o nosso menino e agora ajudam a nossa família", disse João Batista. 

Quando foi internado, o quadro de Lucas era tão grave que o menino chegou a ter duas paradas cardíacas. No Santuário de Fátima, João Batista e sua mulher Lucila Yurie, que são da cidade de Juranda, no Paraná, disseram que realizaram correntes de oração em conjunto com freiras brasileiras pedindo aos pastores que curassem seu filho. Ele afirma que ligou para um convento para pedir ajuda das freiras e uma delas teve o ímpeto de fazer o pedido aos pastores de Fátima.

"Uma irmã correu para as relíquias dos Beatos Francisco e Jacinta, que estavam junto do Sacrário e sentiu esse impulso de oração: 'Pastorinhos, salvem este menino, que é uma criança como vocês' ", narrou João Batista, acrescentando: "Da mesma forma todos nós, na família, começamos a rezar aos Pastorinhos e, dois dias depois, no dia 9 de março o Lucas acordou, bem, e começou a falar, perguntado pela sua irmãzinha. No dia 11 saiu da UTI e, no dia 15, teve alta".

Os pais de Lucas afirmaram que atualmente a criança está totalmente recuperada e em perfeito estado de saúde.

VEJA A ÍNTEGRA DO TESTEMUNHO DE JOÃO BATISTA:
"Boa tarde.

Meu nome é João Batista. Esta é a minha esposa, Lucila Yurie.

No dia 3 de março de 2013, pelas 20.00 horas, o nosso filho Lucas, que estava a brincar com a sua irmãzinha Eduarda, caiu de uma janela, de uma altura de 6.50 metros. Tinha 5 anos.

Bateu com a cabeça no chão e fez um traumatismo craniano muito grave, com perda de tecido cerebral. Foi assistido na nossa cidade, em Juranda, e dada a gravidade do seu quadro clínico, foi transferido para o hospital de Campo Mourão, no Paraná.

O percurso demorou quase uma hora. Chegou em coma muito grave. Teve duas paragens cardíacas e foi operado de urgência. Os médicos diziam que tinha poucas probabilidades de sobreviver.

Começamos a rezar a Jesus e a Nossa Senhora de Fátima, a quem temos muita devoção.

No dia seguinte ligamos para o Carmelo de Campo Mourão, pedindo às irmãs que rezassem pelo menino. A irmã que recebeu o telefonema não passou o recado para a comunidade. Estavam na hora do silêncio e ela pensou: “O menino vai morrer. Vou rezar pela família”.

Os dias passavam e o Lucas estava piorando. No dia 6 de março os médicos pensaram na transferência para outro hospital, uma vez que nem havia os cuidados necessários para a sua idade.


Disseram-nos que as possibilidades de o menino sobreviver eram baixas e que se sobrevivesse teria uma recuperação muito demorada ficando certamente com graves deficiências cognitivas ou mesmo em estado vegetativo.
No dia 7 voltamos a telefonar ao Carmelo. Nesse dia, a irmã transmitiu o recado à comunidade. Uma irmã correu para as relíquias dos Beatos Francisco e Jacinta, que estavam junto do Sacrário e sentiu esse impulso de oração: “Pastorinhos, salvem este menino, que é uma criança como vocês”. Conseguiu convencer toda a comunidade a rezar apenas com a intercessão dos Pastorinhos.

Assim fizeram. Da mesma forma todos nós, na família, começamos a rezar aos Pastorinhos e, dois dias depois, no dia 9 de março o Lucas acordou, bem, e começou a falar, perguntado pela sua irmãzinha. No dia 11 saiu da UTI e dia 15 teve alta.

Está completamente bem, sem nenhum sintoma ou sequela. O que o Lucas era antes do acidente ele o é agora: sua inteligência, seu caráter, é tudo igual. Os médicos, incluindo alguns não crentes, disseram não ter explicação para esta recuperação.

Queremos agradecer aos profissionais de saúde que acompanharam o Lucas, bem como à Postulação do Francisco e Jacinta Marto na pessoa da Irmã Ângela, por todo o cuidado prestado durante todo este processo até canonização."


Fonte: O Globo

Santo do dia - 11 de maio

Santo Inácio de Láconi


Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio. 


Santo Inácio de Láconi, rogai por nós!

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Santo do dia - 10 de maio

Santo Antonino de Florença


Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana.

Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse a Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o Código de Direito Canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.

Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote, ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais do que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter de assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve, por força, de aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal, todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos santos da Igreja. Antonino resistiu até os setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 2 de maio de 1459.

O papa Adriano VI canonizou santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na basílica dominicana de São Marco, em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.


Santo Antonino de Florença, rogai por nós!


São Damião de Molokai

Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade, entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra, que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nessa ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península, chamada Kalauapa, tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e matavam-se por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração.

Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüência ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Nesse meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouviu falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria, onde passou a celebrar as missas. Também construiu um pequeno hospital, onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra, pois não sentiu dor alguma. Havia passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo, a doença o tomou por inteiro.

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos, quando, em 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica, onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo papa João Paulo II e sua festa, designada para o dia 10 de maio. O Papa Bento XVI o canonizou em 11 de outubro de 2009. 


São Damião de Molokai, rogai por nós!


 
Santo Isidoro Lavrador
 
Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no ano de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri.

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri. 


Santo Isidoro Lavrador,  rogai por nós!

 

terça-feira, 9 de maio de 2017

Santo do dia - 9 de maio

São Máximo

Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350.

Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu “máximo” para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina.

São Máximo, rogai por nós!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Santo do dia - 8 de maio

São Pedro de Tarantásia

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus. Com vinte anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo num convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia. Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente às regras, fundou obras sociais.

Ganhou simpatia e conquistou o coração das autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, quem era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador. Peçamos a intercessão do santo de hoje para que, onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.


São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!
 

São Vítor
 Vítor, o Mouro, era africano natural da Mauritânia. Cristão desde criança, quando adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. Quando este desejou sufocar uma rebelião na Gália, atual França, recrutou, então, um grande contingente de homens do Oriente e do norte da África.

O destacamento em que veio Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do Império. Os que se recusavam eram condenados à morte.

Pois Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã a cada ordem recebida nesse sentido. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou novamente sua doutrina, entretanto, renovando sua lealdade ao imperador, quanto às ordens militares. O soldado Vítor, mesmo assim, foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água.

Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo, Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade até o hipódromo do Circo, situado junto à atual Porta Ticinense, onde, interrogado novamente pelo próprio imperador, se negou a abandonar sua religião. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo.

Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia, refugiando-se numa estrebaria junto a um teatro, onde hoje se encontra a Porta Vercelina. Acabou descoberto, levado a uma floresta próxima e decapitado. Era o dia 8 de maio de 303.

Conta a tradição milanesa que seu corpo permaneceu sem sepultura por uma semana, quando o bispo são Materno o encontrou intacto e vigiado por duas feras. Ali mesmo foi construída uma imensa igreja, a ele dedicada. Aliás, não é a única. Há, em Milão, várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem, mas o mais significativo, sem dúvida, é o seu cárcere.


Vítor é um dos santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. Tendo sido martirizado naquela cidade, sua prisão e seu martírio permanecem vivos na memória do povo, que sabe contar até hoje, detalhadamente, seu sofrimento, apontando com precisão os locais onde as tristes e sangrentas cenas aconteceram no início do século IV.

O culto ao mártir são Vítor, o Mouro, se espalhou pelo mundo católico do Ocidente e do Oriente, sendo invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados.


São Vítor, rogai por nós!

domingo, 7 de maio de 2017

Evangelho do dia



EVANGELHO COTIDIANO



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

4º Domingo da Páscoa

Evangelho segundo S. João 10,1-10.
Naquele tempo, disse Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas entra por outro lado, é ladrão e salteador.
Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.  O porteiro abre-lhe a porta e as ovelhas conhecem a sua voz. Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora.
Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem, caminha à sua frente; e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz.
Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos». 
Jesus apresentou-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que queria dizer.  Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.  Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os escutaram. 
Eu sou a porta. Quem entrar por Mim será salvo: é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida e a tenham em abundância».


Comentário do dia:

Beato Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978
Mensagem do Papa Paulo VI para o 8.º Dia Mundial das Vocações
«Ele chama cada uma delas pelo seu nome»

Quando Jesus Se apresentava como o Bom Pastor, relacionava-Se com uma longa tradição bíblica, já familiar aos seus discípulos e aos outros ouvintes. Com efeito, o Deus de Israel tinha-Se manifestado sempre como o Bom Pastor do seu povo: tinha ouvido os seus lamentos (cf Ex 3,7); tinha-o libertado da terra da escravidão (cf Dt 5,6); «o Senhor é quem dirige as batalhas» (Ex 15,3) durante o fatigante caminho no deserto para a pátria prometida (cf Sl 78, 52s). [...] Século após século, o Senhor tinha continuado a guiá-lo, ou melhor, a levá-lo nos braços, como o pastor leva os cordeiros (cf Is 40,11). Tinha-o levado mesmo depois da punição do exílio, chamando novamente e reunindo as ovelhas dispersas para as reconduzir à terra dos seus pais (cf Is 49,8s).

Era por este motivo que os antigos crentes se dirigiam filialmente a Deus chamando-Lhe o seu Pastor: «O Senhor é o meu pastor, nada me falta; em verdes prados me apascenta; conduz-me junto das águas refrescantes para repousar; reconforta a minha alma e guia-me pelos caminhos retos» (Sl 23,1s). Eles sabiam que o Senhor era um Pastor bom, paciente, às vezes severo, mas sempre misericordioso com o seu povo, ou melhor, com todos os homens. [...]

Quando, na plenitude dos tempos, chegou Jesus, encontrou o seu povo «como ovelhas sem pastor» (Mt 9,36) e encheu-Se de compaixão. Nele, as profecias realizavam-se e terminavam os tempos da expectativa. Com as mesmas palavras da tradição bíblica (cf Ez 34,11-16), Jesus apresentou-Se como o Bom Pastor que conhece as suas ovelhas, as chama pelo nome e dá a vida por elas (cf Jo 10,11s). E assim «haverá um só rebanho e um só Pastor» (Jo 10,16). 


Santo do dia - 7 de maio

Santo Agostinho Roscelli

Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.

Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.

É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.

Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.

Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.

Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.

Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.

Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.

A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costumam chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.


Santo Agostinho Roscelli, rogai por nós!

Santa Flávia Domitila

Há muito mais tradições envolvendo a existência de Flávia Domitila do que documentos históricos comprovados. Seu nome e santidade tanto se espalharam, nos primeiros tempos do cristianismo, que sua vida se mesclou a essas tradições pela transmissão dos próprios fiéis que fixaram o seu culto.

Flávia Domitila teria sido convertida ao cristianismo por dois eunucos. Enquanto ela se preparava para o casamento com o filho de um cônsul, Nereu e Aquiles lhe falaram sobre Cristo e a beleza da virgindade, "irmã dos Anjos". Ela teria abandonado o casamento e se convertido imediatamente.

Contudo o próprio imperador, inconformado, tentou vencer a recusa pelo compromisso da jovem com uma tarde dançante em sua homenagem. A morte repentina do próprio noivo aconteceu em meio às danças. Segundo a tradição, Flávia Domitila morreu queimada num incêndio criminoso que destruiu sua casa, sendo provocado por um irmão do noivo.

Mas o que existe de real sobre a vida de santa Flávia Domitila é que ela era uma nobre dama romana, esposa do cônsul Flávio Clemente e sobrinha do imperador Vespasiano, pai de Domiciano. Esses dados foram encontrados em uma inscrição da época, conservada na basílica dos santos Nereu e Aquiles, que também morreram decapitados pelo testemunho em Cristo.

No primeiro século, ela enfrentou a ira da corte por não esconder sua fé em Cristo. Banida do convívio social, foi depois julgada e condenada ao exílio, sendo deportada para a ilha de Ponza.

Sua morte aconteceu de forma lenta, cruel e dolorosa, numa ilha abandonada, sem as menores condições de sobrevivência, conforme escreveu sobre ela são Jerônimo. 

Santa Flávia Domitila, rogai por nós!

Santa Rosa Venerini
Nascida em Viterbo, Itália, no dia 9 de fevereiro de 1656, Rosa Venerini viveu um conflito. Um jovem apaixonado queria desposá-la, mas o seu desejo era consagrar-se a Deus. Sua vida muda radicalmente quando uma série de acontecimentos culmina com a morte do pretendente e, mais tarde, de seus pais. Rosa assume, então, a educação dos dois irmãos. Mesmo com essa responsabilidade ela não abandona seu desejo de consagrar-se a Deus. Passa a convidar as jovens da vizinhança para rezar o Rosário.

Foi convivendo com essas pessoas que Rosa descobriu o grave estado de ignorância religiosa e intelectual que atingia a juventude da época. Decidiu, então, que seria seu dever combatê-la. Um padre jesuíta, Ventura Bandinelli, percebendo a sua vocação natural para a religiosidade e para o ensino, abre-lhe as portas da vida religiosa. Rosa não perdeu a oportunidade e deu o primeiro passo, indo viver em comunidade. Junto de mais duas amigas, cria a primeira escola primária para crianças em 1685. Estava iniciada a sua grande obra.

Porém as oposições não tardaram a aparecer. Alguns padres acharam que a obra de Rosa agredia a sua autoridade no ensino religioso. Os nobres se posicionavam contra o ensino gratuito para os pobres. Rosa enfrentava uma batalha em nome de Deus e de um ideal. Felizmente, o bispo de Montefiascone intervém e a convida para fundar em sua diocese uma nova escola. Para lá Rosa Venerini se dirige, junto de uma colaboradora muito especial: a futura santa Lúcia Filippini.

As escolas, então, se expandem e chegam a muitas cidades, inclusive a Roma. Mas os problemas apareceriam novamente. Rosa tem de enfrentar discussões dolorosas, ambições e divisões dentro de sua instituição, problemas provocados pela inveja e ganância das pessoas.

Em 1716, uma visita do papa Clemente XI foi o reconhecimento do valor de sua obra. O apoio do papa foi um fator importante para o desenvolvimento de sua instituição, que não era uma congregação, e agora é chamada "Mestras Pias Venerini".

O fim de sua vida foi marcado por uma doença que a consumiu por quatro anos. Rosa veio a falecer no dia 7 de maio de 1728. Em 1909, é fundada a primeira Casa nos Estados Unidos. O reconhecimento canônico para essas professoras chegou apenas em 1941, quando, finalmente, se tornam uma congregação.

O papa Pio XII proclama bem-aventurada Rosa Venerini em 1952, quando a congregação já operava em muitos países do mundo todo. Suas relíquias estão guardadas na capela da Casa mãe da congregação em Roma.

Em 15 de outubro de 2006 o papa Bento XVI, na praça de São Pedro, proclama Rosa Venerini, santa.

Santa Rosa Venerini, rogai por nós! 


 


sábado, 6 de maio de 2017

Santo do dia - 6 de maio

São Domingos Sávio

Padroeiro dos acólitos


Este jovem santo ofereceu a sua juventude por amor a Deus e Maria Santíssima

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral – onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.
 

São Leonardo Murialdo

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado ‘A voz dos operários’. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!



São Lúcio de Cirene
 
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1).

Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia.

Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.

No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações.


São Lúcio de Cirene, rogai por nós!