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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

1º de dezembro - Santo do Dia

 

São Carlos de Foucauld, o exemplo de conversão
 
Pintura de São Carlos de Foucauld

Sacerdote e Soldado

Origens
Charles, conhecido como Carlos de Jesus, nasceu em Estrasburgo, na França, em 15 de setembro de 1858. Aos 6 anos, ficou órfão após perder seus pais. Foi criado pela irmã Marie, sob os cuidados do avô. A formação cristã recebida na infância permitiu-lhe fazer sua Primeira Comunhão em 1870.

 

A Entrada no Exército
Distante da fé, São Carlos de Foucauld, era conhecido como amante do prazer e da vida fácil. Jovem, entrou para o exército, mas foi despedido por indisciplina. A partir de então, começou a viajar pelo norte da África como explorador. Descrente de tudo, acabou encontrando a fé no confessionário.

Exploração em Marrocos
Entre os anos de 1883 e 1884, empreendeu uma viagem de exploração para o Marrocos. O testemunho de fé dos muçulmanos despertou nele um interrogativo: “Mas Deus existe?”, “Meu Deus, se existe, deixe-me conhecê-lo”.

“Eu gostaria de ser bom para que possamos dizer: Se tal é o servo, como será o Mestre?” – São Carlos de Foucauld

A Conversão
Regressando à França, foi surpreendido pelo acolhimento de sua família, que era profundamente cristã. Inicia então seus estudos, e pede o auxílio de um sacerdote para o instruir. Guiado por padre Huvelin, encontra Deus em outubro de 1886, quando tinha 28 anos. “Quando acreditei que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão viver somente para Ele.”

A Vocação
Em peregrinação à Terra Santa, Deus revela a sua vocação: seguir e imitar Jesus numa vida silenciosa e retirada. Viveu sozinho, na oração, na adoração, numa grande pobreza, junto das Clarissas de Nazaré.

Ordenação
Em 1901, aos 43 anos de idade, foi ordenado sacerdote na Diocese de Viviers, na França. Em seguida, transferiu-se para o deserto argelino do Saara, inicialmente em Beni Abbès, vivendo entre os mais pobres; depois, foi para o sul em Tamanrasset com os Tuaregues do Hoggar. Levando uma vida de oração e meditando continuamente as Sagradas Escrituras, depositava sua adoração no desejo de ser para cada pessoa o “irmão universal”, imagem viva do amor de Jesus.

Da conversão a exemplo para comunidades religiosas

Páscoa
Na noite do dia 1 de novembro de 1916, foi assassinado por assaltantes que queriam descobrir o tesouro do qual ele tanto falava. Não compreenderam que o tesouro estava no sacrário: era Jesus na Eucaristia, o centro de sua vida.

Legado
Seu maior desejo sempre foi compartilhar a sua vocação com o próximo. Após ter escrito regras de vida religiosa, pensou que esta “Vida de Nazaré” poderia ser vivida por todos. Hoje, a família espiritual de São Carlos de Foucauld possui várias associações de fiéis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou sacerdotes pelo mundo todo.

Via de Santificação
Em 24 de abril de 2001, Carlos foi declarado venerável por São João Paulo II. Foi beatificado em 13 de novembro de 2005 por Bento XVI. Em maio de 2021, Papa Francisco presidiu no Vaticano a celebração do Consistório público ordinário para a votação das causas de canonização de sete beatos, dentre eles está o testemunho de Carlos de Foucauld. A canonização ocorreu em 15 de maio de 2022. 

Minha oração

“ Homem dedicado ao silêncio e oração, tendo sua vocação construída aos moldes de Nazaré, lhe rogamos que nos dê a graça de não perder a fé mas vivê-la, permitindo que cresça cada dia mais e com ela encontremos o Cristo Nosso Senhor. Amém.

São Carlos de Foucauld, rogai por nós!

 Santo Elói ou Elígio

Bispo (588-660)
Bispo, escultor, modelista, marceneiro e ourives, Elói ou Elígio foi um artista e religioso completo. Nasceu na cidade de Chaptelat, perto de Limoges, em 588, na França. Seus pais, de origem franco-italiana, eram modestos camponeses cristãos com princípios rígidos de honestidade e lealdade, transmitidos com eficiência ao filho. Com sabedoria e muito sacrifício, fizeram questão que ele estudasse, pois sua única herança seria uma profissão.


Assim foi que, na juventude, Elói ingressou na escola de ourives de Limoges, a mais conceituada da Europa da época e respeitada ainda hoje. Ao se formar mestre da profissão, já era afamado pela competência, integridade e honestidade. Tinha alma de monge e de artista, fugia dos gastos com jogos e diversões. Tudo dispendia com os pobres. Levava uma vida austera e de oração meditativa, ganhando o apelido de "o Monge". Conta-se que sua fama chegou à Corte e aos ouvidos do rei Clotário II, em Paris. Ele decidiu contratar Elói para fazer um trono de ouro e lhe deu a quantidade do metal que julgava ser suficiente. Mas, com aquela quantidade, Elói fez dois tronos e entregou ambos ao rei. Admirado com a honestidade do artista, ele o convidou para ser guardião e administrador do tesouro real. Assim, foi residir na Corte, em Paris.


Elói assumiu o cargo e também o de mestre dos ourives do rei. E assim se manteve mesmo depois da morte do soberano. Quando o herdeiro real assumiu o trono, como Dagoberto II, quis manter Elói na corte como seu colaborador, pois lhe tinha grande estima. Logo o nomeou um de seus conselheiros e embaixador, devido à confiança em suas virtudes.


Elói também realizou obras de arte importantes, como o túmulo de são Martinho de Tours, o mausoléu de são Dionísio em Paris, o cálice de Cheles e outros trabalhos artísticos de cunho religioso. Além disso, e acima de tudo, Elói era um homem religioso, não lhe faltou inspiração para grandes obras beneméritas e na arte de dedicar-se ao próximo, em especial aos pobres e abandonados. O dinheiro que recebia pelos trabalhos na Corte, usava-o todo para resgatar prisioneiros de guerra, fundar e reconstruir mosteiros masculinos e femininos, igrejas e para contribuir com outras tantas obras para o bem estar espiritual e material dos mais necessitados. Em 639, o rei Dagoberto II morreu. Elói, então, ingressou para a vida religiosa.


Dois anos depois, era consagrado bispo de Noyon, na região de Flandres. Foi uma existência totalmente empenhada na campanha da evangelização e reevangelização, no norte da França, Holanda e Alemanha, onde se tornou um dos principais protagonistas e se revelou um grande e zeloso pastor a serviço da Igreja de Cristo.


Durante os últimos dezenove anos de sua vida, Elói evitou o luxo e viveu na pobreza e na piedade. Foi um incansável exemplo de humildade, caridade e mortificação. A região de sua diocese estava entregue ao paganismo e à idolatria. Com as pregações de Elói e suas visitas a todas as paróquias, o povo foi se convertendo até que, um dia, todos estavam batizados.


Morreu no dia 1º de dezembro de 660, na Holanda, durante uma missão evangelizadora. A história da sua vida e santidade se espalhou rapidamente por toda a França, Itália, Holanda e Alemanha, graças ao seu amigo bispo Aldoeno que escreveu sua biografia.

A Igreja o canonizou e autorizou o seu culto, um dos mais antigos da cristandade. A festa de santo Elói ou Elígio, padroeiro dos joalheiros e ourives, ocorre na data de sua morte. Entretanto ele é celebrado também como padroeiro dos cuteleiros, ferreiros, ferramenteiros, celeiros, comerciantes de cavalos, carreteiros, cocheiros, garagistas e metalúrgicos.

 

Santo Eloi, rogai por nós

 

 

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