Santa Adelaide
Origens
Santa Adelaide nasceu em Borgonha,
no ano 931. Seu pai era Rodolfo II, rei da Borgonha. Aos 16 anos, foi
dada em casamento ao rei da Itália, Lotário II. Esse a fez infeliz, mas
faleceu três anos após o casamento (em 950); após ser envenenado pelo
duque Berengário de Ivreia, que queria tomar para si o reino de Lotário.
O Cárcere
Duque Berengário quis obrigar
Adelaide a se casar com seu filho, mas ela recusou firmemente. Sendo
assim, foi encarcerada, a mando de Berengário, em um castelo, onde mais
tarde conseguiu fugir. Viajou para a Alemanha para pedir o auxílio de
Otão I, rei da Alemanha.
Casamento com Otão
No Natal de 951, Otão casou-se com
Adelaide, sendo em seguida proclamado rei da Itália. Otão reapareceu na
Itália dez anos depois, chamado pelo Papa João XII, após os Estados
terem sido invadidos. Otão expulsou os invasores e, como recompensa pelo
bem feito, recebeu a coroa imperial que tinha usado Carlos Magno, desse
modo nasceu o Sacro Império romano-germânico, que durou mais de oito
séculos.
Santa Adelaide: a Imperatriz dos mais necessitados
Imperatriz
Adelaide mais uma vez ficou viúva,
após a morte de Otão I. Exerceu o poder em nome do filho Otão II, que,
neste período, ainda era muito novo para assumir o trono (973-978).
Adelaide governou novamente o Império entre os anos 991 a 996, até o
neto Otão III assumir o trono. Consagrou os três últimos anos de sua
vida promovendo o bem da Igreja e auxiliando os pobres e necessitados.
O Mosteiro de São Martinho de Tours
Refugiada na Borgonha, após Otão
revoltar-se com Adelaide, conheceu Santo Odilo, com quem espalhou
grandes benefícios pelos mosteiros franceses das regiões vizinhas. Uma
das principais construções feitas por eles foi o Mosteiro de São
Martinho de Tours, que acabou sendo destruído após um incêndio.
Páscoa
Sentindo o fim de sua vida,
Adelaide pediu que a transportasse para o mosteiro de Selz, onde faleceu
no dia 16 de dezembro de 999. Entre as “Grandes mulheres na História do
mundo”, no primeiro milênio, está Santa Adelaide. Exemplo de mãe,
princesa, imperatriz, rainha e cristã.
Minha oração
“Mesmo tão nobre soube se igualar aos mais fracos e necessitados, colocou toda a tua realeza em função daqueles que são os mais nobres para Cristo, ajudai a crescer em nossos corações o dom da caridade e da generosidade para que a sociedade cresça em solidariedade. Amém ”
São José Moscati
Foi na prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua grandeza, ao ponto de receber o título de “Médico e Pai dos pobres”
O nosso Papa João Paulo II apresentou para nossa devoção São José
Moscati, que muito bem soube viver a fé, a caridade e a ciência. Nasceu
na Itália em 1880 no seio de uma família cristã. Com apenas 17 anos
obrigou-se particularmente ao voto de castidade perpétua.
Inclinado aos estudos, José Moscati cursou a faculdade de medicina na
Universidade de Nápoles e chegou, com 23 anos, ao doutorado e nesta
área pôde ocupar altos cargos, além de representar a Itália nos
Congressos Médicos Internacionais. Com competência profissional, Moscati
curou com particular eficiência e caridade milhares e milhares de
doentes.
Em Nápoles, embora procurado por toda classe de doentes, dava,
contudo, preferência aos mais pobres e indigentes. Sem dúvida, foi na
prática da caridade para com os pobres que se manifestou toda sua
grandeza, ao ponto de receber o título de “Médico e Pai dos pobres”,
isto num tempo em que a cultura se afastava da fé.
José Moscati viveu corajosamente até 1927 e testemunhou a Verdade, tanto assim que encontramos em seus escritos: “Ama
a Verdade, mostra-te como és, sem fingimentos, sem receios, sem
respeito humano. Se a Verdade te custa a perseguição, aceita-a; se te
custa o tormento, suporta-o. E se, pela Verdade, tivesses que
sacrificar-te a ti mesmo e a tua vida, sê forte no sacrifício”.
São José Moscati, rogai por nós!
Nenhum comentário:
Postar um comentário