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domingo, 14 de janeiro de 2024

Santo do Dia - 14 de janeiro

Santa Elisabete Ana Bayley Seton


Fazia parte da Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica



Primeira norte-americana a ser canonizada. Em 1975, sob o pontificado do papa Paulo VI, nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774 dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.

Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo tornou-se católica ali na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos, foi acolhida pela Igreja Católica, mas pelos familiares que eram cristãos não-católicos não foi bem acolhida; foi até perseguida.

De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete Ana Bayley teve uma dificuldade (como uma minoria católica nos Estados Unidos) de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos, que inspiradamente começou uma obra que chegou a ser uma Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.

Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu; mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.

Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!

 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Santo do Dia - 25 de outubro

 Santo Antônio de Sant'Anna Galvão


Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades

Religioso franciscano (1739-1822)

O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve 11 filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha 13 anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos 21 anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou a irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil, devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena, e os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os 14 anos seguintes foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu 11 meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.


As Pílulas de Frei Galvão: inúmeras graças alcançadas 

 Certa ocasião, Frei Galvão foi à Guaratinguetá para pedir recursos para a construção do Mosteiro da Luz. Terminada sua missão, tinha que regressar por causa de compromissos no convento. Nisso, alguns homens vieram pedir que ele fosse até uma fazenda distante rezar por um amigo deles que estava padecendo com uma pedra no rim há dias. O homem estava quase morrendo. Impossibilitado de ir até lá, Frei Galvão teve uma inspiração: escreveu num pedacinho de papel uma frase do ofício de Nossa Senhora: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Frei Galvão embrulhou o papelzinho em forma de pílula e deu aos amigos do doente dizendo que ele tomasse aquilo em clima de oração, rezando o terço de Nossa Senhora.

Mais tarde, espalhou-se a notícia da cura daquele doente. Tempos depois, o Frei foi procurado por um homem aflito. Sua esposa estava em trabalho de parto há quase um dia e corria risco de morte. O religioso fez três pílulas e deu ao homem com as mesmas recomendações. O homem levou as pílulas para a esposa, que as tomou e conseguiu dar à luz um filho com saúde. Daí em diante, a fama das pílulas de Frei Galvão se espalhou. O povo começou a procurá-las de tal maneira, que ele teve que pedir às irmãs do Recolhimento que produzissem as pílulas. Depois, ele as abençoava e as irmãs distribuíam para o povo. Desde esse tempo, há inúmeros relatos de graças alcançadas através das Pílulas de Frei Galvão.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

Oração:

Deus, pai de misericórdia, que fizeste  do bem-aventurado Frei Antônio de Sant’Anna Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia. Por Nosso Senhor Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 Referência:
Devocionário a Santo Frei Galvão – Editora Canção Nova. 


São Crispim e São Crispiniano
 Mártires (+285)

Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam às portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la, fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho. 

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias de seus corpos estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na  igreja de São Lourenço da via Sperniandi.

A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.


São Crispim e São Crispiniano, rogai por nós!


São Gaudêncio

Bispo (+410)

Gaudêncio pode bem enumerar-se entre os grandes personagens do século IV, ao lado de santo Ambrósio, são Jerônimo e santo Agostinho.


“Tu tens um talento tão vivo”, escreve-lhe Rufino de Aquiléia, “e uma tal gentileza de espírito, que é necessário colocar por escrito e publicar tudo o que dizes nas conversas normais ou na pregação na igreja”. Todavia, Gaudêncio não se considerava um escritor, tampouco teria empunhado a pena, não fosse instado pelo amigo Benévolo, que — impedido por uma doença e não podendo dirigir-se à igreja para escutar suas lições sobre as Sagradas Escrituras — pediu-lhe uma cópia dos dez sermões. Gaudêncio o satisfez e, dado que o escrito era estritamente reservado ao amigo enfermo, aproveitou para redigir um longo prefácio. Nele, discorreu sobre o providencial desígnio divino que, a partir da dor física ou moral, sabe tirar um grande bem espiritual.

Benévolo não se contentou em ler e guardar os sermões para si. Mandou tirar cópias deles, enviando-os a alguns amigos. E um dos novos destinatários dirigiu-se ao bispo para pedir alguns esclarecimentos.

Assim Gaudêncio se tornou um escritor contra sua vontade, como contra sua vontade foi eleito bispo de Bréscia e retirado de sua solidão do cenóbio de Cesaréia da Capadócia.
Ao que parece, santo Ambrósio precisou recorrer a um subterfúgio para fazê-lo aceitar suceder ao bispo Filástrio, morto em 387. Foi o próprio Ambrósio que o consagrou bispo em Bréscia e depois o levou consigo a Milão para que houvesse um ciclo de homilias em sua igreja.

Em 405, Gaudêncio foi enviado pelo papa Inocêncio I a Constantinopla, para defender a causa do patriarca João Crisóstomo, mandado ao exílio pela intrigante imperatriz Eudóxia. Mal acolhida a delegação, Gaudêncio foi direto para o cárcere. São Crisóstomo, em tal ocasião, escreveu-lhe uma bela carta de consolação. 

Gaudêncio morreu em Bréscia, em 410, data infausta para a sorte do Império Romano.

São Gaudêncio, rogai por nós!


sábado, 15 de abril de 2023

Santo do Dia - 15 de abril

São Crescente

São Crescente, foi martirizado por não negar a Jesus Cristo e chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

 

São Damião de Veuster

 

 

Sacerdote [1840 – 1889]

São Damião de Veuster, patrono espiritual dos leprosos e marginalizados

Berço agrícola
Josef de Veuster-Wouters nasceu no dia 3 de janeiro de 1840, numa pequena cidade da Bélgica, num lar católico de pequenos proprietários agrícolas, foi o mais novo entre sete irmãos. Ele viu duas irmãs e seu irmão mais velhos tornarem-se religiosos, esse último da Congregação dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. 

O chamado é mais forte
Contrariando a expectativa do pai, que queria que ele se tornasse seu sucessor nos negócios familiares, Josef sentiu o chamado à vida religiosa. Sonhava ser missionário em terras longínquas, como São Francisco Xavier, por quem nutria grande devoção. Tendo ingressado na mesma congregação de seu irmão, recebeu o nome religioso de Damião.

Ide
Com 21 anos, Damião estava em Paris, terminando seus estudos teológicos, quando ouviu a palestra de um bispo do Havaí, em que ele falava dos problemas da região e tentava conseguir missionários para ir até o local. Uma epidemia de febre tifoide atingiu o colégio. E seu irmão, que se candidatara para ir em missão, adoeceu e não pôde ir. Damião, que ainda nem havia sido ordenado sacerdote, pediu insistentemente que fosse enviado para o Havaí, chegando ao ponto de escrever uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que permitiu sua partida.

Ordenação e missão
Foi ordenado sacerdote e partiu numa viagem complicada, que durou quase cinco meses, um prenúncio do calvário que seria a sua vida a partir de então. Após oito anos de uma experiência desafiadora, mas fecunda entre os nativos do Havaí, algo de novo mudaria sua vida completamente.

Por amor às almas, enfrentou a lepra
Naquela época, havia uma grande disseminação de lepra no arquipélago do Havaí, possivelmente oriundo dos imigrantes chineses que chegavam à região. Os nativos polinésios não tinham nenhuma resistência à bactéria que causa a lepra, doença considerada incurável na época e normalmente associada – de maneira completamente equivocada – à pobreza e aos hábitos morais reprováveis. Temendo uma proliferação em todo o território, o governo local tomou uma decisão duríssima: os leprosos do Havaí seriam todos confinados à força numa ilha à qual somente seria possível chegar ou sair de navio. Preocupado com as almas daqueles doentes, o bispo local sondou os sacerdotes para saber se alguém se voluntariava para ir à ilha Molokai, sabendo que quem se dispusesse estava assinando uma sentença de morte, já que o contágio era inevitável.

Cenário infernal
Quatro sacerdotes se apresentaram, dentre eles, Damião, que foi escolhido para ir primeiro. Uma vez lá, ele se deparou com um cenário verdadeiramente infernal. Abandonados à própria sorte, quase mil leprosos – esse número variou muito ao longo dos anos – viviam na completa pobreza material e moral, entregues à devassidão, às drogas e ao crime. O primeiro ato do padre Damião foi celebrar uma Missa, numa capela ainda inacabada, com a participação de apenas dois leprosos. À medida que o tempo foi passando, o padre Damião foi tomando consciência do imenso desafio que tinha pela frente. Movido pelo amor a Deus e pelo desejo de salvação das almas, ele foi, para aqueles leprosos, médico, carpinteiro, pedreiro, cozinheiro, professor e, principalmente, sacerdote, pai, pastor de almas.

Sepultou milhares
Quando chegou à Molokai, a situação era tão calamitosa que os mortos sequer eram enterrados. O padre Damião cavou e sepultou mais de dois mil leprosos ao longo dos quinze anos que permaneceu na ilha. Construiu trezentas cabanas, fez cerca de dois mil caixões, organizou o cemitério, construiu uma igrejinha de alvenaria, um pequeno hospital, um pequeno canal para fazer chegar água potável para o povoado. Mais do que as obras, ele devolveu àquele povo o sentido de viver, tratando os leprosos sempre com amor e carinho. 

Frase do santo
“O corpo corrompe-se rapidamente. Só a alma é importante.”

Vítima da lepra
Após dez anos de apostolado em Molokai, certa vez, ele derramou água quente no pé e não sentiu nada: era a comprovação de que havia contraído a lepra. Na homilia do domingo seguinte, deu a notícia aos seus fiéis leprosos da seguinte forma:

“Nossa verdadeira pátria é o Céu, para onde nós, os leprosos, estamos certos de ir muito em breve […]. Lá não haverá mais nem lepra nem feiura, e seremos transfigurados.”

Clareira no coração da história
São Damião de Veuster ou São Damião de Molokai é “uma clareira no coração da história”, e nos ensina que “nenhum sacrifício é grande demais, se feito por amor a Jesus Cristo”. Seu exemplo comoveu o mundo, a ponto de membros das mais diversas denominações religiosas admirarem sua determinação e seu amor pelos leprosos. A respeito dele, Mahatma Ghandi disse: “É preciso saber de onde tirou este homem a força para tal heroísmo”. Nós sabemos de onde ele tirou esta força: da Eucaristia, centro da sua vida, alimento diário, pão dos fortes e sustento dos fracos.

Canonização
Na homilia de sua canonização, ocorrida no dia 11 de outubro de 2009, o Papa Bento XVI diz que São Damião de Veuster, “o servidor da Palavra que se tornou assim um servo sofredor, leproso com os leprosos”, “convida-nos a abrir os olhos sobre as lepras que desfiguram a humanidade dos nossos irmãos e interpelam ainda hoje, mais do que a nossa generosidade, a caridade da nossa presença servidora”.

A minha oração
São Damião de Veuster, seu exemplo me ensina que é possível sair de mim mesmo e ir ao encontro dos leprosos de nosso tempo, dos marginalizados, daqueles com quem ninguém se importa. Inspirai-me a doar a minha vida, a ser tudo para todos por amor a Jesus Cristo.

Ajudai-me a perseverar no serviço e na oração, rogai por mim, para que eu tenha tal amor a Cristo que me desapegue inclusive da minha própria vida.

Ajudai-me a perceber que não há sacrifício grande demais se eu o fizer por amor a Nosso Senhor.

Ajudai-me a nunca parar nas aparências, nunca nutrir preconceitos com quem quer que seja, mas ser sempre o rosto e as mãos amorosas de Cristo para todos aqueles que precisam ser amados e cuidados neste mundo.”

São Damião de Veuster, patrono espiritual dos leprosos e marginalizados, rogai por nós!


sábado, 14 de janeiro de 2023

Santo do Dia - 14 de janeiro

Santa Elisabete Ana Bayley Seton


Fazia parte da Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica



Primeira norte-americana a ser canonizada. Em 1975, sob o pontificado do papa Paulo VI, nasceu nos Estados Unidos, no ano de 1774 dentro de uma família cuja mãe era uma cristã não católica e o pai, conhecido como médico muito atarefado e famoso. A mãe faleceu e, infelizmente, a madrasta fazia sofrer Santa Elisabete. Seu refúgio era a oração e a Palavra de Deus. Era alguém que buscava cumprir os mandamentos do Senhor, responder como Cristo respondeu aos sofrimentos do seu tempo.

Santa Elisabete Ana Bayley Seton chegou a casar-se, teve vários filhos, mas, por falência de seu esposo, tiveram que entrar no ritmo da migração dos Estados Unidos para a Itália. Com as dificuldades da viagem e a fragilidade de seu esposo, ele faleceu. Ela continuou até chegar à Itália e ser acolhida por uma família amiga. Era uma família feliz porque seguiam a Cristo como católicos praticantes. Tudo aquilo foi mexendo com o coração de Santa Elisabete e ela quis se tornar católica. Não se sabe ao certo tornou-se católica ali na Itália ou nos Estados Unidos, mas o fato é que retornou para os Estados Unidos, foi acolhida pela Igreja Católica, mas pelos familiares que eram cristãos não-católicos não foi bem acolhida; foi até perseguida.

De fato, o ecumenismo é uma conquista de cada dia e em todos os tempos. Santa Elisabete Ana Bayley teve uma dificuldade (como uma minoria católica nos Estados Unidos) de tal forma, pois não encontrava espaço para a educação dos filhos, que inspiradamente começou uma obra que chegou a ser uma Congregação das Irmãs de São José, com o objetivo de formar as crianças numa fé cristã e católica.

Santa Elisabete, com apenas 47 anos, faleceu; mas deixou para todos os cristãos católicos do mundo inteiro o testemunho de um coração que buscou, em tudo, a obediência ao Senhor.

Santa Elisabete Ana Bayley, rogai por nós!
 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Santo do Dia - 25 de outubro

 Santo Antônio de Sant'Anna Galvão


Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades

Religioso franciscano (1739-1822)

O brasileiro Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve 11 filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho.

Quando tinha 13 anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos 21 anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida.

Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou a irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior.

Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas, Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil, devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.

No ano seguinte, morreu irmã Helena, e os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os 14 anos seguintes foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um "patrimônio cultural da humanidade", por decisão da UNESCO.

Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu 11 meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo.

Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra.


As Pílulas de Frei Galvão: inúmeras graças alcançadas 

 Certa ocasião, Frei Galvão foi à Guaratinguetá para pedir recursos para a construção do Mosteiro da Luz. Terminada sua missão, tinha que regressar por causa de compromissos no convento. Nisso, alguns homens vieram pedir que ele fosse até uma fazenda distante rezar por um amigo deles que estava padecendo com uma pedra no rim há dias. O homem estava quase morrendo. Impossibilitado de ir até lá, Frei Galvão teve uma inspiração: escreveu num pedacinho de papel uma frase do ofício de Nossa Senhora: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Frei Galvão embrulhou o papelzinho em forma de pílula e deu aos amigos do doente dizendo que ele tomasse aquilo em clima de oração, rezando o terço de Nossa Senhora.

Mais tarde, espalhou-se a notícia da cura daquele doente. Tempos depois, o Frei foi procurado por um homem aflito. Sua esposa estava em trabalho de parto há quase um dia e corria risco de morte. O religioso fez três pílulas e deu ao homem com as mesmas recomendações. O homem levou as pílulas para a esposa, que as tomou e conseguiu dar à luz um filho com saúde. Daí em diante, a fama das pílulas de Frei Galvão se espalhou. O povo começou a procurá-las de tal maneira, que ele teve que pedir às irmãs do Recolhimento que produzissem as pílulas. Depois, ele as abençoava e as irmãs distribuíam para o povo. Desde esse tempo, há inúmeros relatos de graças alcançadas através das Pílulas de Frei Galvão.

Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

Oração:

Deus, pai de misericórdia, que fizeste  do bem-aventurado Frei Antônio de Sant’Anna Galvão um instrumento de caridade e de paz no meio dos irmãos, concedei-nos, por sua intercessão, favorecer sempre a verdadeira concórdia. Por Nosso Senhor Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 Referência:
Devocionário a Santo Frei Galvão – Editora Canção Nova. 


São Crispim e São Crispiniano
 Mártires (+285)

Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam às portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la, fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho. 

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias de seus corpos estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na  igreja de São Lourenço da via Sperniandi.

A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.


São Crispim e São Crispiniano, rogai por nós!


São Gaudêncio

Bispo (+410)

Gaudêncio pode bem enumerar-se entre os grandes personagens do século IV, ao lado de santo Ambrósio, são Jerônimo e santo Agostinho.


“Tu tens um talento tão vivo”, escreve-lhe Rufino de Aquiléia, “e uma tal gentileza de espírito, que é necessário colocar por escrito e publicar tudo o que dizes nas conversas normais ou na pregação na igreja”. Todavia, Gaudêncio não se considerava um escritor, tampouco teria empunhado a pena, não fosse instado pelo amigo Benévolo, que — impedido por uma doença e não podendo dirigir-se à igreja para escutar suas lições sobre as Sagradas Escrituras — pediu-lhe uma cópia dos dez sermões. Gaudêncio o satisfez e, dado que o escrito era estritamente reservado ao amigo enfermo, aproveitou para redigir um longo prefácio. Nele, discorreu sobre o providencial desígnio divino que, a partir da dor física ou moral, sabe tirar um grande bem espiritual.

Benévolo não se contentou em ler e guardar os sermões para si. Mandou tirar cópias deles, enviando-os a alguns amigos. E um dos novos destinatários dirigiu-se ao bispo para pedir alguns esclarecimentos.

Assim Gaudêncio se tornou um escritor contra sua vontade, como contra sua vontade foi eleito bispo de Bréscia e retirado de sua solidão do cenóbio de Cesaréia da Capadócia.
Ao que parece, santo Ambrósio precisou recorrer a um subterfúgio para fazê-lo aceitar suceder ao bispo Filástrio, morto em 387. Foi o próprio Ambrósio que o consagrou bispo em Bréscia e depois o levou consigo a Milão para que houvesse um ciclo de homilias em sua igreja.

Em 405, Gaudêncio foi enviado pelo papa Inocêncio I a Constantinopla, para defender a causa do patriarca João Crisóstomo, mandado ao exílio pela intrigante imperatriz Eudóxia. Mal acolhida a delegação, Gaudêncio foi direto para o cárcere. São Crisóstomo, em tal ocasião, escreveu-lhe uma bela carta de consolação. 

Gaudêncio morreu em Bréscia, em 410, data infausta para a sorte do Império Romano.

São Gaudêncio, rogai por nós!


sexta-feira, 27 de maio de 2022

Perseguição a cristãos - Cristã é apedrejada até a morte na Nigéria

Sean Nelson



Na semana passada, em Sokoto, Nigéria, uma jovem estudante universitária cristã foi apedrejada, espancada e queimada até a morte por uma multidão. Deborah Samuel Yakubu foi acusada de blasfêmia por, segundo os agressores, insultar o profeta Maomé em um grupo de discussão do WhatsApp. Alguns colegas da faculdade ficaram indignados por Yakubu agradecer a Jesus por ajudá-la em um exame. Para a multidão, a acusação de blasfêmia justificava matá-la.

Rapidamente, vídeos do ataque começaram a circular nas mídias sociais na Nigéria e em todo o mundo. Diante do atual cenário nacional, com uma eleição conflituosa que acontece no país em 2023 e sequestros generalizados, além de ataques terroristas no norte da Nigéria, o cruel assassinato de Yakubu gera comoção.

Infelizmente, ainda existem defensores dos ataques. Manifestantes violentos em Sokoto vandalizaram e incendiaram igrejas católicas no último sábado, enquanto pediam a libertação dos suspeitos do ataque a Yakubu. Em Maiduguri, no Nordeste do país, outra jovem cristã está enfrentando ameaças depois de ser acusada de postar blasfêmia nas redes sociais.

O mundo precisa conhecer e lembrar o nome de Deborah Yakubu. Ela era uma jovem que tentava obter uma boa formação acadêmica, brutalmente assassinada porque uma multidão não gostou do que ela disse. “Que Deus lhe conceda o descanso eterno e console sua família”, disse o bispo Matthew Hassan Kukah, da Diocese Católica de Sokoto.

Mas Deborah é apenas mais uma vítima das leis de blasfêmia que existem em todo o Norte da Nigéria, aplicadas pelos tribunais da sharia, a lei islâmica. Eles violam os direitos humanos à liberdade de expressão e religião garantidos pelo direito internacional e incentivam a terrível violência da multidão contra as minorias religiosas. Como no Paquistão, por exemplo, a violência na Nigéria é frequentemente coordenada rapidamente por meio das redes sociais para atingir indivíduos acusados ​​de blasfêmia.

O grupo terrorista que atormenta o Nordeste da Nigéria há mais de uma década é o Boko Haram. Junto com sua ramificação, o Estado Islâmico na África Ocidental, são responsáveis ​​pelo sequestro de meninas. Uma delas foi Leah Sharibu, sequestrada em 2018, que nunca foi libertada porque se recusa a negar a fé cristã. Sharibu completou 19 anos no sábado, 14 de maio, ainda em cativeiro.

A organização para a qual trabalho, a ADF International, apoia advogados nigerianos que lutam incansavelmente para livrar os cristãos do sistema judicial da sharia. É uma questão de vida ou morte. Sob a lei islâmica, os cristãos na Nigéria podem enfrentar a pena de morte por qualquer motivo, desde blasfêmia e apostasia até por se recusarem a aceitar casamentos forçados.

No Norte da Nigéria, os cristãos são uma minoria. Outras minorias religiosas também estão severamente ameaçadas. Mubarak Bala, um humanista, foi recentemente condenado a 24 anos de prisão pelo Tribunal Superior do Estado de Kano, por supostamente postar blasfêmias no Facebook, em 2020. Igualmente, Yahaya Sharif-Aminu, cantor sufi, foi condenado à morte por enforcamento, pelo mesmo motivo. Citando irregularidades processuais, a Suprema Corte reteve e anulou a condenação em janeiro de 2021, mas ele ainda luta contra um novo julgamento.

Assassinatos com base em alegações de blasfêmia ocorrem há décadas na Nigéria. No ano passado, Talle Mai Ruwa, um vendedor de água no estado de Bauchi, foi espancado até a morte e queimado.

As leis permitem e incentivam uma cultura de violência em um país cada vez mais dilacerado por tantas tensões. Enquanto a maioria dos muçulmanos, cristãos e outras minorias religiosas simplesmente desejam viver em paz, uma minoria de extremistas encontra cobertura das leis. A ação irregular do governo contra os agressores agrava a crise.

Embora os casos às vezes chamem a atenção do mundo, muitas vezes o Ocidente tende a ignorar as graves violações da liberdade religiosa que são uma característica regular da vida na Nigéria. O Tribunal Penal Internacional tem se arrastado nas investigações e nos processos de atrocidades cometidas no país. O promotor do tribunal foi fortemente criticado depois de se aproximar do governo nigeriano em uma visita ao país africano no mês passado.

Para piorar a situação, o Departamento de Estado dos EUA, sem nenhuma explicação, removeu a Nigéria da lista de países “preocupação especial” no ano passado, apesar das contínuas violações da liberdade religiosa.

A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA disse estar “chocada” com a decisão do Departamento de Estado e reiterou as críticas quando, em abril, divulgou o relatório anual sobre os piores violadores da liberdade religiosa.

A África Subsaariana é responsável por quase metade de todas as mortes por terrorismo. Apenas nos primeiros três meses deste ano, quase 900 cristãos já foram mortos em ataques violentos.

É hora de prestar atenção ao imenso sofrimento do povo da Nigéria. Quantos mais vão definhar na prisão, ser queimados até a morte ou decapitados antes que a comunidade internacional se levante em defesa da grande maioria dos nigerianos que querem a paz?

Os nigerianos que conheço, incluindo líderes religiosos e sociais, ainda têm esperança e passam seus dias trabalhando pela paz. É fundamental que a comunidade internacional forneça o apoio de que eles precisam para chegar lá.

Tradução de Mariana Braga
    National Review

 

segunda-feira, 15 de abril de 2019

São Crescente - 15 de abril

São Crescente

São Crescente, foi martirizado por não negar a Jesus Cristo e chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

domingo, 15 de abril de 2018

Santo do dia - 15 de abril

São Crescente

São Crescente, foi martirizado por não negar a Jesus Cristo e chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

sábado, 15 de abril de 2017

Santo do dia - 15 de abril

São Crescente

São Crescente, foi martirizado por não negar a Jesus Cristo e chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebeu pessoas que se entregando a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!

 

domingo, 23 de novembro de 2014

Santo do dia - 23 de novembro

São Clemente I

Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I. Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas perseguições aos seguidores de Cristo.

Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.

Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.

Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.

A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.

O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.


São Clemente I, rogai por nós!


São Columbano
Catequizada por são Patrício no século V, a Irlanda deu à Europa medieval inúmeros monges missionários que espalharam e fizeram crescer a Igreja cristã. Da "ilha dos santos" para a Europa, eles vieram, austeros, retos e amorosamente motivados, dar origem à chamada "peregrinação pelo Senhor". Além de expandir muito as regiões de fé cristã, colaboraram para a renovação cultural do velho continente. Um de grande relevância foi o monge Columbano, nascido por volta do ano 540 na cidade de Leinster.

Esse irlandês era um nobre rico, culto e dotado de inteligência incomum. Ele próprio se iniciou no estudo das Sagradas Escrituras. Depois, estudou as ciências humanas e a teologia em um mosteiro da Irlanda do Norte, em Bangor, considerado o de regras mais rígidas de todo país. Teve como orientador espiritual o próprio abade, santo Comgall. Passou décadas e mais décadas de ilha em ilha, onde os mosteiros floresciam. Ele mesmo fundou um em Bangor, que se tornou célebre também, e onde, por uma década, foi professor dos noviços.

Contemporâneo dos mais destacados religiosos de sua época, estudou ao lado de muitos deles, alguns dos quais se tornaram santos. Aos cinqüenta anos, deixou seu país para atuar como missionário, acompanhado de outros doze monges. E passou para a história da Igreja por sua presença de visionário reformador e fundador de mosteiros, dono de uma singular personalidade que unia vigor e poesia, determinação férrea e descuidada improvisação. Mas também, e principalmente, pela rigidez das regras de disciplina imposta aos monges dos seus mosteiros.

Chegou, em 590, na Europa decadente daqueles tempos medievais, entrando pela França, onde fundou o primeiro mosteiro em Luxeuil, a seguir outros dois na região da Borgonha. Assim, atraiu centenas de seguidores, reavivando a fé cristã. Depois, foi a vez da Suíça, onde deixou o discípulo Gallo, agora santo, o qual fundaria, mais tarde, um célebre mosteiro que perpetua o seu nome.

Finalmente, chegou na Itália, onde a fama de sua sabedoria e santidade já era conhecida. Atuou como conselheiro do rei dos longobardos, mas indispôs-se com ele por causa da sua oposição aos hereges arianos. Foi para as montanhas da Ligúria, entre Gênova e Pávia, onde ergueu a igreja e o Mosteiro de Bobbio, que tantos frutos daria ao catolicismo no futuro. Nele, o abade Columbano morreu no dia 23 de novembro de 615. E essa é a data da festa para a sua celebração.
 
São Columbano, rogai por nós!


Santa Felicidade e sete irmãos

Não há muitas informações sobre a vida anterior ao martírio de Felicidade e dos sete irmãos. Eles viveram nos tempos do imperador Antonino e foram presos e mortos todos juntos no ano 165, em Roma.

Há dúvidas, até, de se os sete jovens seriam realmente todos irmãos e ainda, em sendo irmãos, se a mulher presa e morta ao lado deles seria mesmo a mãe deles. Entretanto são os dados registrados nas "Atas" sobre este martírio coletivo.

Também este não teria sido o único caso de uma mãe que recebeu a pena capital juntamente com os filhos. Há, por exemplo, o caso dos "sete irmãos Macabeus", de que fala a Sagrada Escritura no capítulo sete do segundo livro dos Macabeus.

Além disso, quanto a esta mártir, consta que o próprio papa são Gregório Magno teria encontrado uma gravura mural que representava esta mãe, de nome Felicidade, rodeada por sete jovens, numa das catacumbas de Roma.

A tradição diz que Felicidade era uma rica viúva que foi acusada de ser cristã pelos sacerdotes pagãos ao imperador. Públio, prefeito de Roma, ficou encarregado do seu julgamento. Começou o interrogatório somente com ela, todavia não obteve resultado algum. No dia seguinte, mandou conduzir a mãe e os sete filhos para adorarem os deuses. Mas Felicidade exortou os filhos a que não fraquejassem na fé. O juiz, então, condenou mãe e filhos à morte.

Através das "Atas" podemos saber todos os seus nomes e a forma de martírio de cada um. Nela, eles estão citados como "os sete irmãos mártires": Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial.

Januário, após ser açoitado com varas e ter padecido no cárcere, foi morto com flagelos chumbados. Félix e Filipe foram espancados e mortos a cacetadas. Silvano foi jogado num precipício. Alexandre, Vidal e Marcial foram decapitados.

Apesar de saberem que sofreriam muito antes de morrer, todos mantiveram a firmeza na fé e não renegaram o Cristo. A última a morrer, por decapitação foi Felicidade, que sofreu muitas torturas até a execução no dia 23 de novembro. A tradição cristã reverência todos estes santos mártires na mesma data. 


Santa Felicidade e sete irmãos, rogai por nós!

domingo, 9 de novembro de 2014

Santo do dia - 9 de novembro

Santo Orestes

Orestes é um nome de origem rude, de trágica lembrança, e muito divulgado no mundo cristão. Rude porque significa "homem da montanha". De lembrança trágica porque, segundo a literatura grega, era filho de Agamênon, a quem vingou a morte ao matar a esposa adúltera, a própria mãe. E divulgado entre os cristãos porque é o nome de um mártir da fé.

No livro dos santos da Igreja, só encontramos um com este nome. Dele sabemos, com certeza, que no final da Antiguidade era venerado como um mártir no dia de sua morte: 9 de novembro. E que alguns mosteiros importantes foram dedicados a ele, como o da Capadócia, no século IV.

Mais tarde, soube-se da participação de um monge do mosteiro de santo Orestes no segundo Concílio de Nicéia, onde saíram condenados os hereges iconoclastas, isto é, os cristãos que destruíam as pinturas e objetos sagrados.

Provavelmente, esse monge era do Mosteiro da Capadócia, onde as relíquias mortais do mártir Orestes estavam guardadas. Como a sepultura estava sob a construção, os dados de santo Orestes nunca foram encontrados e ninguém soube ao certo a sua origem.

A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada, ao longo dos séculos, pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morrendo na última perseguição aos cristãos decretada pelos romanos.

Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um médico acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode exercer muita influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda material, mas que também precisam de conforto espiritual. Denunciado como cristão e pregador da nova fé, Orestes não negou.

Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do cristianismo. Imediatamente, foi atendido. Orestes, apenas com um sopro, fez as estátuas dos ídolos voarem como folhas mortas e as colunas do templo caírem, como se fossem de fios de palha. Foi condenado à morte.

Mas antes foi torturado com pregos e arrastado por um cavalo. No final, com o cadáver desfigurado, foi atirado num rio, que devolveu seu corpo refeito e coberto com uma magnífica túnica. Foi assim que as relíquias do mártir chegaram naquele antigo local, onde existiu o famoso mosteiro de santo Orestes, na Capadócia, atual Turquia. 


Santo Orestes, rogai por nós!


São Teodoro

O santo de hoje, São Teodoro, foi um soldado que acabou sendo decapitado na Província do Ponto por confessar a fé cristã.

Era já venerado no século IV. Achaita (Tchorum, Turquia), onde se encontra o seu túmulo, atraiu durante muito tempo os peregrinos.
A lenda depressa lhe embelezou a memória, atribuindo-lhe toda a espécie de aventuras, em particular, como a São Jorge, ter matado um dragão.

Com São Jorge e São Demétrio, é um dos “três grandes soldados mártires”, para os Orientais.

São Teodoro, rogai por nós!

 

 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

26 de junho - Santo do dia

São João e São Paulo

João e Paulo eram nobres, de família enraizada no poder do Império Romano e viveram no século IV. Possuíam uma casa no Monte Célio, dentro da cidade de Roma, tudo indicando que essa seria a cidade de suas origens.

Ambos ocupavam cargos importantes no governo de Constâncio, filho do imperador Constantino. Como bons cristãos, usavam a fortuna e a influência que possuíam para beneficiar os pobres da cidade. Por esse motivo tornaram-se conhecidos dos marginalizados, abandonados e desvalidos.

Tal fama, no entanto, acabou por prejudicá-los, pois, quando assumiu o imperador Juliano, apóstata convicto e ferrenho, os dois tiveram de abandonar a vida pública por pressão do monarca. Mas o que o imperador queria mesmo é que João e Paulo, abandonassem a fé cristã e adorassem os deuses romanos. Afinal, dois cristãos tão populares como eles certamente eram exemplos a serem seguidos pelos habitantes em geral.

Juliano fez tudo o que pôde para conseguir seu intento, só não esperava encontrar tanta coragem e perseverança. O imperador tentou atraí-los novamente para altos postos da corte, mas os irmãos recusaram. Diante das investidas de Juliano, venderam todas as propriedades que tinham e repartiram o dinheiro com os pobres. O fato causou a ira de Juliano e eles acabaram sendo presos e processados.

Todavia o imperador deu-lhes mais uma semana para que renunciassem à fé. Quando o prazo venceu, deu mais dez dias e de nada adiantou. Tentou obrigá-los a adorar uma estátua de Júpiter, o que somente possibilitou que fizessem um eloquente discurso a favor do seguimento de Jesus. Como não se dobraram de maneira alguma, foram, finalmente, decapitados.

Segundo consta nos registros da Igreja, João e Paulo foram secretamente sepultados na casa do Monte Célio, na noite do dia 26 de junho de 362. Eles foram os primeiros mártires da perseguição decretada por Juliano, o Apóstata. Esses dados tão precisos estavam pintados nas paredes das ruínas da residência quando, anos mais tarde, as relíquias dos dois mártires foram localizadas, durante o governo do papa Dâmaso.

Esse pontífice mandou erguer uma igreja no local, dedicada a são João e a são Paulo, que foram mais do que irmãos de sangue. Foram também irmãos de alma e de fé no testemunho de Cristo. Mais tarde, o papa Leão Magno levantou em honra dos dois uma basílica e, no Vaticano, um mosteiro. 


São João e São Paulo, rogai por nós!


São José Maria Robles Hurtado

A condição da Igreja no México foi muito difícil desde que entrou em vigor, em 5 de fevereiro de 1917, a nova Constituição anticlerical e antirreligiosa, depois do longo período de ditadura que a antecedeu.

O clero católico foi objeto de perseguições, ora mais ora menos intensas, com muitos religiosos, leigos e sacerdotes sendo brutalmente assassinados, exclusivamente por serem cristãos. Diga-se, mesmo, que não existia processo, o julgamento era instantâneo e a sentença sumária.

Dentre esses mártires encontramos padre José Maria Robles Hurtado. Ele nasceu em Mascota, Jalisco, na diocese de Tepic, no dia 3 de maio de 1888. Foi pároco de Tecolotlán, em Jalisco, onde difundia a fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Tamanho era seu entusiasmo que escrevia pequenas orações e poesias, que distribuía entre os fiéis para enriquecer ainda mais o culto e louvar o Senhor.

Amado e querido pelo seu rebanho, constituído de camponeses pobres e muito carentes. Para melhor atendê-los, fundou a Congregação das "Irmãs do Coração de Jesus Sacramentado".

Porém, no mês consagrado ao culto do Sagrado Coração de Jesus, em junho de 1927, a horrenda perseguição atingiu a sua paróquia em Tecolotlán, e ele foi levado e encarcerado.

Alguns dias, ou horas antes de ser morto, padre José Maria escreveu uma poesia, na qual expressou seus últimos desejos: "Desejo amar o teu Coração, Jesus meu, com participação total, desejo amá-lo com paixão, desejo amá-lo até o martírio. Com minh'alma te bendigo, meu Sagrado Coração; diga-me: aproxima-se o instante da feliz e eterna união?"

No dia 26 de junho de 1927, o padre José Maria, exatamente pelo grande amor à Cristo, foi amarrado numa árvore, na serra da Quila, em Jalisco, diocese de Autlan, e mantido assim até morrer. Dessa maneira, seguiu para a feliz e eterna união no Sagrado Coração de Jesus, coroado com seu martírio final.

O grupo de vinte e cinco mártires mexicanos no qual estava incluso foi beatificado, em 1992, pelo papa João Paulo II. Mais tarde, o mesmo pontífice, no ano de 2000, canonizou todos eles. A festa de são José Maria Robles Hurtado foi designada para o dia 26 de junho. 


São José Maria Robles Hurtado, rogai por nós!


São Sigismundo (Zygmunt) Gorazdowski
 Sigismundo Gorazdowski nasceu em 1º de novembro de 1845, em Sanok, Polônia, numa família muito religiosa, tendo saúde frágil desde a infância.

Após concluir o segundo grau, entrou na faculdade de direito da Universidade de Lwow. No segundo ano de faculdade, descobriu a vocação para o sacerdócio, interrompeu o curso de direito e entrou para o Seminário Maior em Lwow. A sua ordenação sacerdotal foi suspensa por causa do seu grave estado de saúde. Os seus amigos escreveram em suas memórias: "A não admissão à ordenação sacerdotal foi para Sigismundo um golpe muito doloroso, sofreu moral e fisicamente, mas não perdeu a confiança no Senhor Deus". Dois anos depois, o seu estado de saúde melhorou tanto que pôde receber o sacramento da Ordem na catedral de Lwow, no dia 25 de julho de 1871. Seu lema: "Ser tudo para todos, para salvar pelo menos um".

Seu trabalho pastoral foi reconhecido pelo carisma excepcional de unir o trabalho sacerdotal com o trabalho caritativo. Descobrindo a grande pobreza espiritual de seus fiéis e várias dificuldades no anúncio da mensagem evangélica, elaborou e editou "Catecismo", que teve a tiragem de mais de cinqüenta mil exemplares.

Para os jovens, preparou e editou "Conselhos e admoestações". Valorizando muito os sacramentos, especialmente o da Eucaristia, iniciou na arquidiocese de Lwow a prática da primeira comunhão comunitária para as crianças. Foi também o grande propagador de lembranças da primeira comunhão e do sacramento da crisma. Padre Sigismundo nunca excluiu ninguém de sua ação de caridade, dedicando-se, especialmente, aos marginalizados pela sociedade e aos doentes vítimas de cólera.

Em 1877, padre Sigismundo iniciou suas atividades sacerdotais e beneficentes em Lwow, e como vigário assumiu o trabalho de catequista em várias escolas, continuando, sempre, o seu trabalho de editor e redator. Preparou e editou "Princípios e normas de boa educação" para os pais e educadores. Publicou, também, muitos artigos, principalmente pastorais, sociais e pedagógicos. Criou a "Sociedade Bom Pastor", para auxiliar os sacerdotes, e fundou a Casa de Trabalho Benévolo, para os mendigos. Como consta nos relatórios dessa Casa, "muitos pobres abandonaram a mendicância e, recuperando a sua dignidade, voltaram à vida decente".

O abrigo para incuráveis e convalescentes foi uma obra de misericórdia cristã em resposta às necessidades de pessoas sofredoras e doentes, vítimas de uma lei do governo que obrigava os enfermos a abandonarem o hospital após seis semanas de internação, independentemente do estado de saúde. Escreveram na época: "Quando ninguém soube acolher os infelizes e doentes desenganados... ele pensou em construir um abrigo aos infelizes".

Não se pode esquecer do "Instituto Menino Jesus" para as mães solteiras e as crianças abandonadas. Atuou, ainda, na Sociedade de Santa Salomé, auxiliando as viúvas pobres com seus filhos, e também na Sociedade das Costureiras Pobres. Foi co-fundador da Associação das Sociedades Beneficentes na Galícia, que coordenava e dirigia todas as obras cristãs de misericórdia.

A fundação da escola e publicação do jornal enfrentaram grande oposição dos inimigos da Igreja, o que proporcionou muitas aflições, sofrimentos, incompreensões e humilhações ao padre Sigismundo, praticamente até a sua morte.
Em 17 de fevereiro de 1884, fundou a Congregação das Irmãs de São José - Irmãs Josefinas para dirigir as suas obras beneficentes. A Congregação das Irmãs de São José, fiel ao carisma de seu fundador, dirige institutos educacionais, engaja-se no trabalho catequético, serve aos doentes, sofredores e vítimas de todo tipo de pobreza. A congregação atua na Polônia, Alemanha, França, Itália, Ucrânia e nas missões da África e da América do Sul.

Sigismundo Gorazdowski morreu no dia 1o de janeiro de 1920, em Lwow. Na época, dizia-se que ele era "o olho do cego, a perna do coxo e o pai dos pobres". Seu processo de beatificação foi iniciado em 1989. No dia 26 de junho de 2001, o santo padre João Paulo II beatificou esse apóstolo da misericórdia divina, cuja memória é celebrada no dia 26 de junho. No dia 23 de outubro de 2005, foi declarado santo pelo papa Bento XVI. 


São Sigismundo Gorazdowski, rogai por nós!


São Vigílio
Vigílio nasceu em Roma e vivia com a família na belíssima região montanhosa trentina. Ele foi consagrado bispo de Trento por Ambrósio, que era bispo de Milão e tinha autoridade por todo o norte da Itália.

Quando de sua consagração, o papa era Sirício, um enérgico defensor do primado romano por toda a comunidade cristã. Vigílio já havia declarado em diversas correspondências que "o apóstolo Pedro em pessoa sobrevive no bispo de Roma". Mas mesmo assim o papa permitia que Ambrósio tivesse total autonomia de poder pelo norte da Itália, pois ali a estrutura cristã não estava muito bem consolidada. Ambrósio era o terceiro bispo de Trento e parte importante desse território ainda não estava evangelizada.

Vigílio engajou-se de corpo e alma, sob tutela de Ambrósio, a combater e erradicar o paganismo de sua região. Para auxiliá-lo, recebeu mais três sacerdotes missionários, Sisínio, Martiro e Alessandro, todos vindos do Oriente. Assim, os trabalhos avançavam, pois percorriam todas as localidades pregando e catequizando a população.

Ele se tornou respeitado pelo seu estilo humilde e servil, pelo caráter reto e justo, e por sua amizade e caridade sem distinção. Dessa forma, Vigílio conseguiu a conversão de muitas aldeias e cidades pagãs, fazendo, por outro lado, muitos inimigos também.

Depois de dez anos de trabalho missionário, uma tragédia ocorreu. Uma discórdia em Sanzeno, entre os seguidores dos antigos cultos pagãos e um cristão que se negava a venerar Saturno, acabou colocando parte da população contra os três missionários, auxiliares de Vigílio. Eles foram mortos e queimados.

Mesmo diante dessa fatalidade, Vigílio não mudou seu comportamento. Humildemente, perdoou as pessoas que cometeram tais atrocidades e recolheu as relíquias dos mártires missionários, enviando-as para Constantinopla e Milão. O seu lema sempre fora "vencer sucumbindo", por isso não esmoreceu, aplicando-o durante toda a sua vida sacerdotal.

O bispo Vigílio morreu no dia 26 de junho de 405. Segundo uma antiga tradição sobre seu martírio, ele teria sucumbido após ter recebido alguns coices de cavalo, no Vale Rendena. Como não foi socorrido, agonizou até a morte. Suas relíquias mortais estão sob a guarda da catedral da diocese de Trento, onde são veneradas no dia do seu trânsito.
 
São Vigílio, rogai por nós!
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Desespero por holofotes enlouquecem ateus, agnósticos = a toa




Grupo faz 'desbatismo' contra chegada do papa
‘Desbatismo' contra chegada do papa tem influência até de Harry Potter
Grupo pretende realizar ato 'para romper laços com a Igreja' em pelo menos cinco cidades brasileiras nesta segunda
Mesmo após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) rejeitar o pedido de liminar para impedir que ateus e agnósticos sejam presos durante a visita do papa Francisco ao Rio, um grupo pretende realizar nesta segunda-feira, 22, um ato em pelo menos cinco cidades do Brasil. O evento está marcado para as 17h, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Ribeirão Preto.

Em São Paulo, o "desbatismo" - ritual para romper os laços com a Igreja Católica - deverá ocorrer na região da Praça da Sé. O ato simbólico tem três opções de dizeres cerimoniais a serem lidos ao descrente. Um deles faz claramente alusão ao feitiço "expecto patronum" do personagem Harry Potter e ao filme de terror Bruxa de Blair. Outra opção é um texto em latim, que termina com "amém", no idioma. Os organizadores vão emitir certificados de "desbatismo" após o rito de renúncia da fé cristã.

"Esse protesto é contra o uso de dinheiro público na vinda do papa e na Jornada da Juventude", disse o presidente Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea), Deniel Sottomaior."Estamos ainda no aguardo de uma decisão que nos beneficie". O TJ-RJ negou no sábado, 20, um habeas corpus da Atea, que pediu um salvo-conduto para todos que não acreditam em Deus na Jornada Mundial da Juventude.

Segundo associação, a decisão do TJ-RJ já foi recorrida dentro do próprio tribunal. Em nota, a Atea diz que "não é correto utilizar R$ 850 mil de dinheiro público para a recepção do papa". A associação também considera incorreto "usar aviões da FAB para trazer os veículos papais ao Brasil e transportar os ícones religiosos católicos".
 
Nota dos Editores do Blog Catolicismo: o Sacramento do Batismo é irremovível por qualquer força ou procedimento humano.
Quanto ao tratamento especial que está sendo dado a Sua Santidade, Papa Francisco, ele está vindo ao Brasil na condição de chefe de Estado – quando o presidente dos Estados Unidos vem ao Brasil, ou de qualquer outra potência, o Brasil é responsável por prover a segurança e toda a logística.
Os carros blindados utilizados na comitiva presidencial dos EUA e outros países que adotam precauções excessivas de segurança, só não são transportados por aviões da FAB devido a que o próprio país do visitante prefere se incumbir de tal tarefa.

Fonte: Estadão.com