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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Papa Francisco desperta a ira de grupos ultraconservadores



Ao optar por se distanciar de ortodoxos, Pontífice desperta a revolta de tradicionalistas
A recente viagem para o Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi um grande êxito para o Papa Francisco, avaliam analistas de todo mundo. Quase cinco meses depois de ter sido eleito para o trono de Pedro, o argentino está no pico da sua popularidade graças à proximidade com o povo, sua informalidade, humildade, austeridade, determinação em fazer uma limpeza no poder central da Igreja e, sobretudo, por sua mensagem a favor dos pobres.


Francisco é criticado por grupos minoritários por sua aversão à formalidade e à pompa Fabiano Rocha / Agência O Globo

Mas ele também está sendo atacado duramente por setores tradicionalistas conservadores minoritários. Desde o começo do pontificado, quando se negou a sair na sacada central da Basílica de São Pedro com a mozeta (capa vermelha usada pelos pontífices) e a cruz peitoral de ouro, foi acusado de dessacralizar o papado.

Críticas surgem também por sua aversão à formalidade e à pompa, por não ter ido viver no apartamento pontifício do Palácio Apostólico e por outros gestos pouco ortodoxos. A tudo isso se somou a declaração inédita e conciliadora sobre os gays, pronunciada durante uma entrevista coletiva no avião que o trazia de volta a Roma. - Se uma pessoa é gay, busca o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la? - perguntou Francisco, primeiro pontífice a pronunciar a palavra gay e a defender os homossexuais como irmãos.

A declaração causou tamanho rebuliço em ambientes conservadores que fez Francisco ser vítima de um anátema, ou seja, de uma excomunhão por parte de Elias, líder de um grupo dissidente que se autoproclama o Patriarcado Católico Bizantino, proclamado por sete bispos da Igreja Ortodoxa Grega Católica Ucraniana em 2011. Eles afirmam que Francisco violou as leis de Deus. - Ele promove uma mentalidade imoral da homossexualidade, que é contrária à essência do Evangelho, e destrói todos os valores morais. Francisco Bergoglio está excluído, portanto, do Corpo Místico de Cristo. Cada bispo e sacerdote, como cada católico, está obrigado a se afastar do que ele propôs - disse Elias, num anátema lançado na última segunda-feira.

A excomunhão contra Francisco não é grave. Trata-se do líder de um grupo minúsculo, que já excomungou e lançou anátemas contra Bento XVI; João Paulo II; cardeais e bispos que participaram da reunião entre religiões de Assis de 1986 e 2011; o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I; o patriarca ortodoxo de Moscou, Kiril; entre outros religiosos. - Alguns creem que este grupo se relaciona com os serviços secretos ucranianos. Dificilmente pode ser levado a serio - disse um prelado católico especialista no assunto. O jornal "La Repubblica" destacou a proliferação na internet de blogs conservadores que também não ocultam sua ira contra o papa latino-americano amigo dos gays. "Suas palavras são um sinal tangível de uma desorientação existencial que faz tremer as pernas e o coração dos fiéis", dispara o blog messainlatino.it. Nele, os tradicionalistas se mostram escandalizados com fotos da missa final da JMJ em Copacabana, que mostram sacerdotes dando a comunhão em vasilhas plásticas. As imagens, que deram a volta ao mundo, confirmaram que Francisco é um Papa único, com popularidade altíssima e sem oposição séria e visível no momento.

Nota dos Editores do Blog Catolicismo: 
Manter amizade com gays, ou assemelhados, ou qualquer tipo de relacionamento de amizade é inaceitável para um Papa ou mesmo para qualquer católico.
Mas reconhecer que um gay tem o direito de frequentar uma Igreja Católica e nela ser tratado como qualquer cristão, ou seja, de modo formal é algo inquestionável.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O pecado tem direitos?

O PLC 122/2006 pretende dar direitos ao pecado do homossexualismo.
Se o PLC 122/2006 for aprovado, ocorrerá no Brasil o que já está ocorrendo em outros países que fizeram leis semelhantes: uma perseguição aos cristãos e a instauração da tirania homossexual.
No dia 06/12/2011, o jornal O Globo publicou “CNBB e Marta fazem acordo sobre projeto que criminaliza homofobia” . A notícia causou perplexidade na comunidade católica. Como poderia uma Conferência Episcopal fazer algum acordo sobre um projeto que pretende exaltar o homossexualismo e punir como criminosos os que se opõem a ele? Rapidamente a CNBB publicou uma nota oficial desmentindo o suposto “acordo”. Eis o seu inteiro teor:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Brasília, 07 de dezembro de 2011

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por fidelidade a Cristo e à Igreja, no firme propósito de ser instrumento da verdade, vem esclarecer que, atendendo à solicitação da senadora Marta Suplicy, a recebeu em audiência, no dia 1º de dezembro de 2011, e ouviu sua apresentação sobre o texto substitutivo para o PL 122/2006.

A presidência da CNBB não fez acordo com a senadora, conforme noticiou parte da imprensa. Na ocasião, fez observações, deu sugestões e se comprometeu com a senadora a continuar acompanhando o desenrolar da discussão sobre o projeto. Reiterou, ainda, a posição da Igreja de combater todo tipo de discriminação e manifestou, por fim, sua fraterna e permanente disposição para o diálogo e colaboração em tudo o que diz respeito ao bem da pessoa humana.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

A nota gerou alívio e apreensão. Alívio por esclarecer que não houve acordo. Apreensão porque a CNBB não disse que repudiava o projeto. Ao contrário, segundo a nota, a CNBB recebeu a senadora, “fez recomendações” e “deu sugestões”, dando a entender que o projeto em si poderia ser aproveitado com emendas. Por fim, afirmou que a Igreja está disposta a “combater todo tipo de discriminação”, sem distinguir a discriminação justa da injusta.
Parece, portanto, haver um perigo real de o projeto anti-“homofobia” ser aprovado com a complacência ou ao menos com a tolerância de nosso episcopado.

Existem discriminações justas
A nota de esclarecimento da presidência da CNBB diz que a Igreja combate “todo tipo de discriminação”. Supõe, portanto, que uma “discriminação” seja sempre injusta. Mas, objetivamente, não é assim. Na verdade, existem discriminações justas e até mesmo necessárias. A discriminação é, de fato, uma das práticas mais normais da vida social. Todos nós a praticamos dia a dia. Ao aplicar uma prova, o professor discrimina os alunos que tiraram notas altas daqueles que tiraram notas baixas. Aqueles são aprovados. Estes são reprovados. Ao escolher o futuro cônjuge, as pessoas geralmente fazem uma discriminação rigorosa, baseadas em diversos critérios: qualidades morais, inteligência, aparência física, timbre de voz, formação religiosa etc.
Entre centenas ou milhares de candidatos, somente um é escolhido. Os outros são discriminados. Ao selecionar seus empregados, as empresas fazem uma série de exigências, que podem incluir: sexo, escolaridade, experiência profissional, conhecimentos específicos, capacidade de relacionar-se com o público etc. Certos concursos para policiais ou bombeiros exigem, entre outras coisas, que os candidatos tenham uma determinada altura mínima, que não ultrapassem uma certa idade e que gozem de boa saúde. Todos esses são exemplos de discriminações justas e necessárias.

Outros poderiam ser dados. O ladrão que é apanhado em flagrante é preso. A ele, como punição pelo furto ou roubo, é negada a liberdade de locomoção, que é concedida aos demais cidadãos. A prisão é um lugar onde, por algum tempo, são discriminados (com justiça) aqueles que praticaram atos dignos de discriminação.

Existem discriminações injustas
Se é justo privar da liberdade um criminoso (que perdeu o direito a ela pela prática de seu crime), não é justo negar a liberdade a alguém em virtude de sua cor. A escravidão dos negros, abolida no Brasil em 1888, é um exemplo de discriminação injusta. Também não é justo privar uma criança do direito à vida por causa de uma doença incurável, como querem os defensores do aborto eugênico. Um bebê deficiente tem o mesmo direito de nascer que um bebê sadio. Lamentavelmente, a senadora Marta Suplicy (PT/SP), quando era deputada federal, em 1996, foi autora de um projeto de lei (o PL 1956/96) que pretendia legalizar tal discriminação injusta.

Não é justo que a Igreja prive alguém da Santa Missa ou dos sacramentos por causa de sua pobreza ou condição social. Mas é justo (e necessário) que aqueles que estão em pecado grave abstenham-se da Comunhão Eucarística, sob pena de cometerem um sacrilégio.

Por isso, o Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles [os homossexuais] todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas.

Os homossexuais têm direitos?
Na sua primeira carta aos coríntios, São Paulo enumera alguns dos que não herdarão o Reino de Deus: “Não vos iludais! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus” (1COR 6,9-10). Nesta passagem o Apóstolo usa duas palavras para designar os homossexuais: malakói (efeminados) e arsenokóitai (sodomitas).

Será que nenhum dos que foram enumerados acima têm direitos? Certamente que têm. O empregado que trabalhou para mim durante um mês tem direito a receber seu salário, mesmo que lamentavelmente se tenha embriagado. O ladrão que furtou meu dinheiro conserva seu direito à vida (e por isso eu não posso matá-lo).

Mas o ladrão não tem direito à vida como ladrão, e sim como pessoa. Da mesma forma, o bêbado não tem direito ao salário como bêbado, e sim como pessoa que trabalhou.

Assim, se o homossexual tem algum direito – e o tem de fato –, não o tem como homossexual, mas como pessoa. E assim como não faz sentido elaborar uma Carta dos Direitos dos Ladrões ou uma Declaração dos Direitos dos Bêbados, é absurdo uma lei que defenda os “Direitos dos Homossexuais”.

Sendo um pecado (e um pecado contra a natureza!), o homossexualismo não acrescenta direitos à pessoa. Ao contrário, priva-a de direitos, a começar pelo direito ao Reino de Deus.

O que pretende o PLC 122/2006?
Os defensores dos supostos direitos dos homossexuais apregoam que estes são continuamente vítimas de violência. Segundo os homossexualistas, haveria até mesmo “esquadrões da morte” para exterminar homossexuais.

Ora, os que investem contra a família não têm compromisso com a verdade. Vamos, porém, apenas por hipótese, supor que haja muitos homicídios contra pederastas e lésbicas. Esse crime já está enquadrado no artigo 121 do Código Penal: “matar alguém”. Pena: “reclusão, de seis a vinte anos”. Note-se que o homossexual não pode ser morto porque ele é alguém, ou seja, uma pessoa humana, não porque ele é praticante do homossexualismo.

Imaginemos agora que um homossexual seja assassinado por um suposto “esquadrão da morte”. Esse delito está previsto na Lei 8072/80, que considera crime hediondo “o homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio” (art. 1º, I).

Que pretende então a senadora Marta Suplicy, relatora do PLC 122/2006? Que nos casos acima, o autor do crime receba um aumento de pena pelo fato de a vítima ser homossexual. Ora, isso é um absurdo! Significa acrescentar direitos a alguém pelo fato de este alguém ter cometido um pecado. Esta é a essência do projeto anti-“homofobia”: dar direitos ao pecado.

Por ser essencialmente mau, o PLC 122/2006 não pode ser “emendado”. Não adianta, como tentou fazer a senadora, acrescentar um artigo tolerando a “manifestação pacífica de pensamento” contra o homossexualismo.

É verdade que se o PLC 122/2006 for aprovado, ocorrerá no Brasil o que já está ocorrendo em outros países que fizeram leis semelhantes: uma perseguição aos cristãos e a instauração da tirania homossexual.

Mas ainda que, por hipótese, esses nefastos efeitos não ocorressem, o projeto seria inaceitável. O motivo é simples: a pessoa não tem direitos especiais pelo fato de cometer uma determinada falta moral. É isso que se espera que os Bispos expliquem aos fiéis.

Anápolis, 8 de janeiro de 2012.

Por: Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis