30º Domingo do Tempo Comum
Anúncio do Evangelho (Mc 10,46-52)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus
saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O
filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do
caminho. Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”
O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
— Glória a vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho por Santa Gertrudes de Helfta,
monja beneditina
Exercícios, n.° 6, SC 127
Exercícios, n.° 6, SC 127
«Mestre, que eu veja»
Em Ti, ó Deus vivente, o meu coração e a minha carne
estremeceram, e a minha alma se alegrou em Ti, minha salvação verdadeira (Sl
83,3). Quando Te verão os meus olhos, Deus dos deuses, Deus meu? Deus do meu
coração, quando me alegrarás com a visão da doçura da tua face? Quando
preencherás o desejo da minha alma com a manifestação da tua glória? Meu Deus,
Tu és a minha herança, escolhida entre todos, a minha força e a minha glória!
Quando entrarei no teu poder para ver a tua força e a tua glória? Quando então,
em vez do espírito de tristeza, me revestirás do manto de louvor (Is 61,10),
para que, unida aos anjos, todos os meus membros Te ofereçam um sacrifício de
aclamação (Sl 26,6)?
Deus da minha vida, quando entrarei no tabernáculo da tua
glória, a fim de cantar em presença de todos os santos e proclamar de alma e
coração que as tuas misericórdias por mim foram magníficas (Sl 70,16)? Quando
se quebrará o fio desta morte, para que a minha alma possa ver-Te sem
intermediários (Gn 19,19)? [...] Quem se saciará à vista da tua claridade? Como
poderá o olho bastar para ver e o ouvido para ouvir na admiração da glória da
tua face?
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