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sábado, 27 de junho de 2009

Oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-me o seguinte benefício: (faz-se o pedido) e a graça de usar dele para a glória de Deus e a salvação de de minha alma.

Ó glorioso Santo Afonso, que por vossa confiança na bem-aventurada Virgem conseguiste tantos favores e tão perfeitamente provastes, em vossos admiráveis escritos, que todas as graças nos vêm de Deus pela intercessão de Maria, alcançai-me a mais tenra confiança para com nossa Mãe do Perpétuo Socorro e rogai-lhe, com instância, me conceda o favor que reclamo do seu poder e bondade maternal.

Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro e de Santo Afonso. Peço-vos me atendeis para vossa glória e bem de minha alma. Amém

Oração

Deus, nosso Pai, nós vos agradecemos porque nos destes Maria como nossa Mãe e refúgio nas aflições. Socorrei-nos, dia e noite, ó Mãe do Perpétuo Socorro. Ajudai os doentes, e os aflitos vinde consolar! Vosso olhar a nós volvei e vossos filhos protegei. Ó Maria dai saúde ao corpo enfermo, dai coragem na aflição; sede a nossa estrela-guia na escuridão. Socorrei-nos, amparai-nos e dai-nos hoje a graça que vos pedimos. Amém!



Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado pelos milagres atribuídos a Virgem Maria. Um negociante roubou o quadro, pensando no bom preço que receberia por ele, em Roma. Durante a viagem o navio foi atingido por uma tempestade, que ameaçava afundá-lo. Os tripulantes recorreram a Virgem Maria e logo a tormenta parou, permitindo que o navio ancorasse em um porto italiano.


Nesse quadro a Virgem Maria foi representada a meio corpo, segurando o Menino Jesus nos braços. O Menino segura forte a mão da Mãe e observa assustado, dois anjos que lhe mostram os elementos de sua Paixão. São os Arcanjos Gabriel e Miguel que flutuam acima dos ombros de Maria. A belíssima obra é atribuída ao grande artista grego Andréas Ritzos daquele século e pode ter sido uma das cópias do quadro da Virgem pintado por São Lucas, segundo os peritos.

O ladrão faleceu e a Virgem Maria apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ir para uma igreja. O quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma no ano de 1499 e ai permaneceu durante décadas.


Em 1739, eram os agostinianos irlandeses exilados do seu país, os responsáveis dessa igreja e do convento anexo, no qual funcionava o centro de formação da sua Província, em Roma. Ali, todos encontravam paz sob a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Mas foram designados para a igreja de Santa Maria em Posterula, também em Roma, e para lá também seguiu o quadro da "Virgem de São Mateus". Mas ali já se venerava Nossa Senhora da Graça. O ícone foi colocado na capela interna e acabou quase esquecido. Isto só não ocorreu, por causa da devoção de um agostiniano remanescente do antigo convento.


Mais tarde, já idoso ele quis cuidar para a devoção de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, não ser esquecida e contou a história do ícone milagroso à um jovem coroinha. Dois anos depois de sua morte, em 1855 os padres redentoristas compraram uma propriedade em Roma, para estabelecer a Casa Generalícia da Congregação fundada por Santo Afonso de Ligório. Mas não sabiam que aquele terreno era da antiga igreja de São Mateus, escolhida pela própria Virgem para seu santuário. No final desse ano ingressou com a primeira turma do noviciado aquele jovem coroinha.


Em 1863, já padre, ajudou os redentoristas a localizarem o ícone de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, depois da descoberta oficial dessa devoção nos livros antigos da igreja de São Mateus. O quadro entregue pelo próprio Papa Pio I, com a especial recomendação: "Fazei que todo o mundo A conheça", foi entronizado no altar-mor do seu atual santuário, em 1866. Outras cópias seguiram com esses missionários para a divulgação da devoção a partir das novas províncias instaladas por todo o mundo.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi declarada Padroeira dos Redentoristas, sendo celebrada no dia 27 de junho.

História da Imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma.

Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram a Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano.

Algum tempo depois o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos se dispersaram e a santa caiu no esquecimento.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Em meados do século XIX, o papa Pio IX chamou a Roma os padres Redentoristas, que se estabeleceram no antigo convento dos Agostinianos, no local onde existira a igreja de São Mateus. Foi então que um dos religiosos encontrou documentos relativos a uma imagem da Virgem Maria, famosa pelos grandes milagres que realizava. Após muita procura o quadro foi encontrado por uma revelação especial de Nossa Senhora.

Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, Pio IX, entregou a pintura original à Congregação do Santíssimo Redentor, não como um presente, mas commo uma missão, tedo-lhes dito: "Fazei que Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, seja conhecida e venerada em todo o mundo".

De seu trono no Monte Esquilino a devoção se irradiou por todo o planeta. No Brasil esta invocação de Maria chegou no final do século passado com os padres da Congregação do Santíssimo Redentor que aqui se estabeleceram em 1893.

A ilha de Creta esteve durante muitos séculos dominada pelos muçulmanos, que destruíram muitos documentos cristãos, por isso nada se descobriu sobre a origem do milagroso ícone, nem mesmo na igreja onde ele era venerado antigamente. É uma pintura sobre madeira, em estilo bizantino, onde se enlaçam a arte e a piedade, a elegância e a simplicidade. Dizem os entendidos que deve ser uma das diversas cópias do retrato da Virgem Santíssima feito por São Lucas e que o pintor era grego, porque são helênicas as letras das inscrições.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Quanto ao titulo de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, foi a própria Virgem que o usou, falando à menina a quem apareceu; ou porque fosse esse o título da imagem invocada em Creta, ou porque desejasse ser venerada com este nome daí por diante.

A interessante história da imagem da Senhora do Perpétuo Socorro está magnificamente apresentada no interior da igreja paroquial do bairro do Grajau, no Rio de Janeiro, em pintura do artista Antônio Maria Nardi. Este templo, construído em estilo romano-bizantino para combinar com o famoso quadro, é muito visitado pelos jovens estudantes de arquitetura interessados em apreciá-lo de perto. 0 altar-mor foi executado em um único bloco de mármore de Carrara, sem emendas, e sobre ele pode-se admirar um enorme painel de 100 metros quadrados, representando a Virgem do Perpétuo Socorro.

Também conhecida como Igreja do Cuscuz, pelo seu formato cônico, a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Garanhuns, Pernambuco, foi construída pelos padres redentoristas holandeses na década de 50 e logo transformou-se num dos templos religiosos mais exóticos do interior do Nordeste.

A festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é celebrada no dia 27 de junho.

Comentários sobre o simbolismo existente na imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

O quadro de Nossa Senhora do Pertétuo Socorro resume, em poucos detalhes, um leque enorme de mensagens.

A estampa expressa símbolos altamente significativos da fé: devoção mariana, Nascimento, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A figura do Menino Jesus remonta o seu divino Nascimento.

Ao mesmo tempo, a atitude do Menino diante da visão aterradora, O transporta à mesma sensação que iria sentir no Horto das Oliveiras. Busca Ele, no colo de Maria, Sua Mãe, socorro, proteção, consolo e segurança. Este é o ângulo do espectador em relação ao quadro.

Um segundo ângulo, porém, do quadro para o espectador, ou de Maria para a humanidade, traduz um significado tão profundo quanto o primeiro:

Maria se coloca como referência diante dos nossos pecados, intercedendo por nós junto a Jesus. Diante dos nossos sofrimentos, Ela é o nosso colo, nossa segurança, nosso Perpétuo Socorro. A riqueza de informações atinge extrema magnitude.

Deve ser mesmo reprodução de um quadro de São Lucas, pois quase não dá para conceber como tantas informações possam caber em tão pouco espaço:

1) Parte superior - iniciais em grego para "Mãe de Deus";

2) Auréola - colocada em 1867 a pedido do Vaticano pelos milagres atribuídos a Ela;

3) Estrela no Véu - Ela, a Estrela do Mar, que traz a Luz ao mundo e a Luz que nos conduz ao porto Seguro da Eternidade;

4) Inicial em grego sobre o arcanjo Miguel - que apresenta a lança, a esponja e o cálice da Paixão;

5) Inicial em grego sobre o arcanjo Gabriel - que apresenta a Cruz e os cravos, instrumentos da morte de Jesus; 6) Os olhos de Maria - grandes e voltados para nossas necessidades;

7) A boca pequena de Maria - recolhimento e o silêncio;

8) Iniciais gregas acima do Menino, que significa "Jesus Cristo".

9) Túnica Vermelha - distintivo das virgens no tempo de Nossa Senhora;

10) De mão dada com o Menino - Mão de consolo de Maria, significando também sua intercessão em favor dos homens;

11) Manto azul escuro - Maternidade e Virgindade de Maria;

12) Mão esquerda de Maria - apoio e sustento à humanidade;

13) Fundo Amarelo - representa o ouro, simbolizando a glória do Paraíso;

14) Sandália caída - nosso consolo ante as dificuldades e atropelos da vida.

27 de junho - Santo do dia - NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana..

Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a Senhora da morte e a Rainha da Vida, o Auxílio dos cristãos, o Socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

26 de junho - Santo do dia

São José Maria Robles Hurtado
São José Maria Robles Hurtado
1888-1927

Fundou a Congregação Religiosa das Irmãs do Coração de Jesus Sacramentado

A condição da Igreja no México foi muito difícil desde que entrou em vigor, em 5 de fevereiro de 1917, a nova Constituição anticlerical e anti-religiosa, depois do longo período de ditadura que a antecedeu.


O clero católico foi objeto de perseguições, ora mais ora menos intensas, com muitos religiosos, leigos e sacerdotes sendo brutalmente assassinados, exclusivamente por serem cristãos. Diga-se, mesmo, que não existia processo, o julgamento era instantâneo e a sentença sumária.

Dentre esses mártires encontramos padre José Maria Robles Hurtado. Ele nasceu em Mascota, Jalisco, na diocese de Tepic, no dia 3 de maio de 1888. Foi pároco de Tecolotlán, em Jalisco, onde difundia a fervorosa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Tamanho era seu entusiasmo que escrevia pequenas orações e poesias, que distribuía entre os fiéis para enriquecer ainda mais o culto e louvar o Senhor.

Amado e querido pelo seu rebanho, constituído de camponeses pobres e muito carentes. Para melhor atendê-los, fundou a Congregação das "Irmãs do Coração de Jesus Sacramentado".

Porém, no mês consagrado ao culto do Sagrado Coração de Jesus, em junho de 1927, a horrenda perseguição atingiu a sua paróquia em Tecolotlán, e ele foi levado e encarcerado.

Alguns dias, ou horas antes de ser morto, padre José Maria escreveu uma poesia, na qual expressou seus últimos desejos: "Desejo amar o teu Coração, Jesus meu, com participação total, desejo amá-lo com paixão, desejo amá-lo até o martírio. Com minh'alma te bendigo, meu Sagrado Coração; diga-me: aproxima-se o instante da feliz e eterna união?"

No dia 26 de junho de 1927, o padre José Maria, exatamente pelo grande amor à Cristo, foi amarrado numa árvore, na serra da Quila, em Jalisco, diocese de Autlan, e mantido assim até morrer. Dessa maneira, seguiu para a feliz e eterna união no Sagrado Coração de Jesus, coroado com seu martírio final.

O grupo de vinte e cinco mártires mexicanos no qual estava incluso foi beatificado, em 1992, pelo papa João Paulo II. Mais tarde, o mesmo pontífice, no ano de 2000, canonizou todos eles. A festa de são José Maria Robles Hurtado foi designada para o dia 26 de junho.

São José Maria Robles Hurtado, rogai por nós

quinta-feira, 25 de junho de 2009

25 de junho - Santo do dia

São Guilherme

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasc
eu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.

Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de São Tiago Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada
espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali se retirou em silêncio, penitência e oração.

São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.

Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.

São Guilherme, rogai por nós!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A Estrada Real - Imitação de Cristo

A Estrada Real.

Amados de DEUS, em uma época na qual a humanidade passou a ignorar a verdade de nossa fé e existência, cumpre-nos mais uma vez fazer ecoar nos corações de nossos irmãos o chamado para trilharmos o reto caminho que nos leva a salvação de nossas almas.

Atualmente, segundo consenso mundial, o autor da importantíssima obra “Imitação de CRISTO”, foi o Frei alemão Tomás de Kempis, nascido em 1380, na aldeia de Kempen, próxima a Colônia. Esse abençoado Frei foi monge agostiniano, sendo ordenado sacerdote em 1412. Durante seus 91 anos de vida, viveu no Mosteiro de Santa Ana, onde foi responsável pela condução das almas daqueles que chegavam para se entregar a CRISTO, ou seja, mestre de noviços.

IMITAÇÃO DE CRISTO.

Tomás de Kempis entregou sua bendita alma a nosso SENHOR em 1471, na cidade de Zwolle, distrito de Utreque. É importante ainda que se registre, que o referido Frei além de ser inspirado por DEUS em seus diversos escritos (livros), também foi agraciado com Locuções interiores de nosso SENHOR JESUS CRISTO; como fica muito claro em diversas páginas da abençoada Obra “Imitação de CRISTO”.

Desse referido livro, transcrevemos o seguinte texto:

“A Estrada Real da Santa Cruz”

A muitos parece dura esta linguagem: “Renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz e segue a JESUS CRISTO”. (MT. 25, 41)

Pois os que agora ouvem e seguem, docilmente, a palavra da Cruz, não recearão a sentença da eterna condenação.

Este sinal da Cruz estará no Céu, quando o SENHOR vier para julgar.

Então, todos os servos da cruz, que em vida se conformam com CRISTO crucificado, com grande confiança chegar-se-ão a CRISTO Juiz.

Por que temes, pois, tomar a Cruz, pela qual se caminha ao reino do Céu?

Na Cruz está a salvação; na Cruz a vida; na Cruz amparo contra os inimigos; na Cruz a abundância da suavidade Divina; na Cruz a fortaleza do coração; na Cruz o compêndio das virtudes; na Cruz a perfeição da santidade.

Não há salvação da alma, nem esperança de vida, senão na Cruz.

Toma, pois, a tua cruz, segue JESUS e entrarás na vida eterna.

O SENHOR foi adiante, com a Cruz às costas, e NELA morreu por teu amor, para que tu também leves a tua cruz e nela desejes morrer.

Porquanto, se com ELE morreres, também com ELE viverás.

E, se fores seu companheiro na pena, também o serás na Glória.

Verdadeiramente, da Cruz tudo depende e em morrer para si mesmo está tudo; não há outro caminho para a vida e para a verdadeira paz interior, senão o caminho da Santa Cruz e da Continua mortificação.

Vai para onde quiseres, procura o quanto quiseres e não acharás caminho mais sublime em Cima, nem mais seguro embaixo, do que o caminho da Santa Cruz.

Dispõe de ordena tudo conforme teu desejo e parecer, e verás que sempre, hás de sofrer alguma coisa, de bom ou mau grado teu; o que quer dizer que sempre haverás de encontrar a cruz... Ou sentirás dores no corpo, ou tribulações no espírito. Ora serás desamparado de DEUS, ora perseguido pelo próximo, e, o que é pior, não raro serás molesto a ti mesmo.

E não haverá remédio, nem conforto que te possa livrar ou aliviar. Cumpre que sofras quanto tempo DEUS quiser. Pois DEUS quer ensinar-te a sofrer a tribulação sem alivio, para que de todo te submetas a ELE, e mais humilde te faças pela tribulação.

Ninguém sente tão vivamente a Paixão de CRISTO como quem passou por semelhantes sofrimentos.

A cruz, pois, está sempre preparada, e em qualquer lugar te espera. Não lhe podes fugir, para onde quer que te voltes, pois em qualquer lugar a que fores, a levarás contigo, e sempre a encontrarás em ti mesmo.

Volta-te para cima ou para baixo, volta-te para fora ou para dentro, em toda a parte acharás a cruz; e é necessário que sempre tenhas paciência, se queres alcançar a paz da alma e merecer a coroa eterna.

Se levares a cruz de boa vontade, ela te há de levar e conduzir ao termo desejado, onde acaba os sofrimentos, posto que não seja neste mundo. Se a levares de má vontade, aumenta-lhe o peso e fardo maior te impões; contudo é forçosa que a leves.

Se rejeitares uma Cruz, sem dúvida acharás outra, talvez mais pesada.

Pensas escapar aquilo de que nenhum mortal pode eximir-se?

Que santo houve no mundo sem tribulação?

Nem JESUS CRISTO, SENHOR nosso, esteve uma hora, em que toda a SUA Vida, sem dor e sofrimento. “Convinha – disse ELE – que CRISTO sofresse e ressurgisse dos mortos, e assim entrasse na SUA Glória.” ( Lc. 24, 26).

Como, pois, buscas outro caminho que não seja o caminho real da Santa Cruz? Toda a vida de CRISTO foi Cruz e Martírio; e tu procuras só descanso e gozo? Andas errado, e muito errado, se outra coisa procuras, e não sofrimentos e tribulações, pois toda esta vida mortal está cheia de misérias e assinalada de cruzes.

E quanto mais uma pessoa faz progressos na vida espiritual, tanto maiores cruzes encontra; muitas vezes porque o amor lhe torna o exílio mais doloroso. Mas, apesar de tantas aflições, o homem não está sem o alívio da consolação, porque sente o grande fruto que lhe advém à alma pelo sofrimento da cruz.

Pois, quando de bom grado a toma às costas, todo o peso da tribulação se lhe converte em confiança na Divina consolação. E quanto mais a carne é cruciada pela aflição, tanto mais se fortalece o espírito pela graça interior.

E, às vezes, tanto se fortalece pelo amor das penas e tribulações que, para conformar-se com a Cruz de CRISTO, não quisera estar sem dores e sofrimentos, pois julga ser tanto mais aceito a DEUS, quantos mais e maiores males sofre por SEU Amor.

Não é isto virtude humana, mas Graça de CRISTO, que tanto pode e realiza na carne frágil, que o espírito com ardor abraça e ama o que a natureza aborrece e de que foge.

Não é conforme a inclinação humana levar a cruz, amar a cruz, castigar o corpo e impor-lhe sujeição, fugir às honras, aceitar as injúrias, desprezar-se a si mesmo e desejar ser desprezado, suportar as aflições, desgraças e não almejar prosperidade alguma neste mundo.

Se olhares somente a ti, reconheces que de nada disso és capaz. Mas se confiares em DEUS, o Céu te concederá a fortaleza e sujeitar-se-ão teu mando o mundo e a carne. Nem o infernal inimigo temerás, se andares escudado na fé e armado com a Cruz de CRISTO.

Portanto, como bom e fiel servo de CRISTO, dispõe-te a levar a Cruz do teu SENHOR, por teu amor crucificado.

Prepara-te a sofrer muitos contratempos e incômodos nesta vida miserável, pois em toda a parte, onde quer que estiveres, ou te esconderes, os encontrarás. Convém que assim seja e não há outro remédio contra a tribulação da dor e dos males, senão sofrê-los com paciência.

Bebe, generoso, o cálice do SENHOR, se queres ser seu amigo e ter parte com ELE.

Entrega a DEUS as consolações, para ELE dispor delas como LHE aprouver.

Tu, porém, dispõe-te a suportar as tribulações, e considera-as como as consolações mais preciosas, porquanto “não tem proporção as penas do tempo com a Glória futura” (Rom. 8, 18) que havemos de merecer, ainda que tu só as devesses sofrer todas.

Quando chegares a tal ponto em que a tribulação te seja doce e amável por amor de CRISTO, deves dar-te por feliz, pois achaste o Paraíso na terra.

Enquanto o padecer te é molesto e procuras fugir-lhe, andas mal, e em toda parte te persegue o medo da tribulação. Se te resolveres ao que deves, isto é, a padecer e morrer, logo te sentirás melhor e acharás paz. Ainda que fosses arrebatado, como São Paulo, nem por isso estarias livre de sofrer alguma contrariedade.

“EU – diz JESUS – mostrar-lhes-ei o quanto terão de sofrer por Meu Nome.” (At. 9, 16).

Não te resta, pois, senão sofrer, se pretendes amar e servir a JESUS para sempre.

Oxalá fosses digno de sofrer alguma coisa pelo Nome de JESUS!

Que grande glória resultaria para ti, que alegria para os santos de DEUS e que edificação para o próximo!

Pois todos recomendam a paciência, ainda que poucos queiram praticá-la.

Com razão devia padecer, de bom grado, este pouco por amor de CRISTO, quando muitos sofrem pelo mundo coisas incomparavelmente maiores.

Fica sabendo, e tem por certo, que tua vida deve ser uma morte continua, e quanto mais cada um morre a si mesmo, tanto mais começa a viver para DEUS.

Só é capaz de compreender as coisas do Céu, quem por CRISTO se resolve a sofrer toda adversidade.

Nada neste mundo é mais agradável a DEUS, nem mais proveitoso a ti, que o sofrer, de bom grado, por CRISTO. E se te dessem a escolher, antes deverias desejar sofrer adversidade por amor de CRISTO, do que receber muitas consolações, porque assim serias mais conforme a CRISTO e mais semelhante a todos os santos.

Porquanto não consiste nosso merecimento e progresso espiritual em ter muitas doçuras e consolações, mas em sofrer grandes angústias e tribulações.

Se houvera coisa melhor e mais proveitosa para a salvação dos homens do que o padecer, CRISTO, de certo, o teria ensinado com palavras e exemplos.

Pois claramente exorta Seus discípulos e quantos o desejam seguir, a que levem a cruz, dizendo: “Quem quiser vir após MIM, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, e siga-ME.” (Lc. 9, 23)

Seja, pois, de todas as lições e estudos este o resultado final:

“Cumpre-nos passar por muitas tribulações, para entrar no Reino de DEUS.” (At 14, 21).

Ao encerrarmos a transcrição dessas inspiradas palavras do Frei Tomás de Kempis, deixamos um breve apelo:

- Este texto necessita ser muitas vezes lido, e profundamente meditado; frase por frase...

“Louvado seja nosso SENHOR JESUS CRISTO e Sua Santíssima MÃE!”

Qualidades necessárias as Orações

As Cinco qualidades requeridas de todas as ORAÇÕES.

(SERMÕES DE S. TOMÁS DE AQUINO)

PRÓLOGO

AS CINCO QUALIDADES REQUERIDAS PARA TODAS AS ORAÇÕES

“O PAI NOSSO E A AVE MARIA”

1. — A Oração Dominical, entre todas, é a oração por excelência, pois possui as cinco qualidades requeridas para qualquer oração. A oração deve ser: confiante, reta, ordenada, devota e humilde.

2. — A oração deve ser confiante, como São Paulo escreve aos Hebreus (4, 16): Aproximemo-nos com confiança do trono da graça, a fim de alcançar a misericórdia e achar a graça para sermos socorridos no tempo oportuno.

A oração deve ser feita com fé e sem hesitação, segundo São Tiago. (Tg 1,6): Se algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus... Mas peça-a com fé e sem hesitação.

Por diversas razões, o Pai Nosso é a mais segura e confiante das orações. A Oração Dominical é obra de nosso advogado, do mais sábio dos pedintes, do possuidor de todos os tesouros de sabedoria (cf. Cl 2, 3), daquele de quem diz São João (I, 2, 1): Temos um advogado junto ao pai: Jesus Cristo, o Justo. São Cipriano escreveu em seu Tratado da oração dominical: «Já que temos o Cristo como advogado junto ao Pai, por nossos pecados, em nossos pedidos de perdão, por nossas faltas, apresentemos em nosso favor, as palavras de nosso advogado».

A Oração Dominical parece-nos também que deve ser a mais ouvida porque aquele que, com o Pai, a escuta é o mesmo que no-la ensinou; como afirma o Salmo 90 (15): Ele clamará por mim e eu o escutarei. «É rezar uma prece amiga, familiar e piedosa dirigir-se ao Senhor com suas próprias palavras» diz São Cipriano. Nunca se deixa de tirar algum fruto desta oração que, segundo santo Agostinho, apaga os pecados veniais.

3. — Nossa oração deve, em segundo lugar, ser reta, quer dizer, devemos pedir a Deus os bens que nos sejam convenientes. «A oração, diz São João Damasceno, é o pedido a Deus dos dons que convém pedir».

Muitas vezes, a oração não é ouvida por termos implorado bens que verdadeiramente não nos convêm. «Pediste e não recebeste, porque pediste mal», diz São Tiago. (4,3).

É tão difícil saber com certeza o que devemos pedir, como saber o que devemos desejar. O Apóstolo reconhece, quando escreve aos Romanos (8, 26): Não sabemos pedir como convém, mas (acrescenta), o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.

Mas não é o Cristo que é nosso doutor? Não foi ele que nos ensinou o que devemos pedir, quando seus discípulos disseram: Senhor, ensinai-nos a rezar? (Lc 11, 1).

Os bens que ele nos ensina a pedir, na oração, são os mais convenientes. «Se rezamos de maneira conveniente e justa, diz Santo Agostinho, quaisquer que sejam os termos que empregamos, não diremos nada mais do que o que está contido na Oração Dominical».

4. — Em terceiro lugar, a oração deve ser ordenada, como o próprio desejo que a prece interpreta.

A ordem conveniente consiste em preferirmos, em nossos desejos e preces, os bens espirituais aos bens materiais, as realidades celestes às realidades terrenas, de acordo com a recomendação do Senhor (Mt, 6,33): Procurai primeiro o reino de Deus e sua justiça e o resto — o comer, o beber e o vestir — ser-vos-á dado por acréscimo.

Na Oração Dominical, o Senhor nos ensina a observar esta ordem: primeiro pedimos as realidades celestes e em seguida os bens terrestres.

5. — Em quarto lugar, a oração deve ser devota.

A excelência da devoção torna o sacrifício da oração agradável a Deus. Em vosso nome, Senhor, elevarei minhas mãos, diz o Salmista, e minha alma é saciada como de fino manjar.

A prolixidade da oração, no mais das vezes, enfraquece a devoção; também o Senhor nos ensina a evitar essa prolixidade supérflua: Em vossas orações não multipliqueis as palavras; como fazem os pagãos, (Mt 6,7). S. Agostinho recomenda, escrevendo a Proba: «Tirai da oração a abundância de palavras; no entanto não deixeis de suplicar, se vossa atenção continua fervorosa».

Esta é a razão pela qual o Senhor instituiu a breve oração do Pai Nosso.

6. — A devoção provém da caridade, que é o amor de Deus e do próximo. O Pai Nosso é uma manifestação destes dois amores.

Para mostrar nosso amor a Deus, o chamamos «Pai» e para mostrar nosso amor ao próximo, pedimos por todos os homens justos, dizendo: «Pai nosso», e empurrados pelo mesmo amor, acrescentamos: «perdoai as nossas dívidas»

7. — Em quinto lugar, nossa oração deve ser humilde, segundo o que diz o Salmista (Sl. 101, 18): Deus olhou para a prece dos humildes.

Uma oração humilde é uma oração que certamente será ouvida, como nos mostra o Senhor, no evangelho do Fariseu e do Publicano (Lc 18, 9-15) e Judite, rogando ao Senhor, dizia: Vós sempre tivestes por agradável a súplica dos humildes dos mansos.

Esta humildade está presente na Oração Dominical, pois a verdadeira humildade está naquele que não confia em suas próprias forças, mas tudo espera do poder divino.

Santo do dia - 24 de junho

Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

São João Batista, rogai por nós