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sexta-feira, 30 de abril de 2021

30 de abril - Santo do Dia

São José Benedito Cotolengo

Sacerdote dos desprotegidos

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.


São José Benedito Cotolengo, rogai por nós!

São Pio V
Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.

A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que  assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não  estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja.

Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712.

Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril. 


São Pio V, rogai por nós!


quinta-feira, 29 de abril de 2021

29 de abril - Santo do Dia

Santa Catarina de Sena


Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas  ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que  muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970. 


Santa Catarina de Sena, rogai por nós!


São Pedro de Verona


Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma  prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por  um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto  com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.

Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.


São Pedro de Verona, rogai  por nós!
 

quarta-feira, 28 de abril de 2021

28 de abril - Santo do Dia

 Santo Agapito I


 O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.

Nesse tão curto período do seu governo, o papa Agapito I elevou as finanças da Igreja; tomou decisões doutrinais importantes para a correta compreensão dos fundamentos do cristianismo e lutou com energia pela defesa da fé e dos bons costumes. Ele mandou queimar as bulas de Bonifácio II, condenatórias das doutrinas de Dióscoro, e negou aos hereges re-convertidos que conservassem seus cargos e benefícios, como pretendia o imperador Justiniano. Enfim, foi um papa zeloso e defensor da tradição católica.

Também proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, até mesmo em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças às intrigas da imperatriz Teodora, e  nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez, desde os tempos apostólicos, que uma Igreja Oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo papa.

Fundou, em Roma, uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e distinguiu-se por sua inesgotável caridade.

Por fim, o papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica  da Itália, estourada em 535. Porém quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma. Ocorreu, entretanto, que o papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca se vira em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de santo Agapito I, papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma.

A santidade do papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de são Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano.


Santo Agapito I, rogai por nós!


Santa Joana (Gianna) Baretta Molla
 
Na família italiana dos Baretta de Milão, os treze filhos foram reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola e por duas mortes ocorridas na primeira infância. Desses oito, saíram uma pianista, dois engenheiros, quatro médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois se fez sacerdote, e dois médicos fizeram-se religiosos missionários: madre Virgínia e padre Alberto.

Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 4 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952. Porém preferiu exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo era dever, tudo era sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia.

Em 1955, ela se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa  familiar: missa, oração e eucaristia, inserida com harmonia na Modernidade. Joana ama esquiar na neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado.

Residem em Magenta mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica.

Nascem os filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade, sempre mais evidente, do caso, a única perspectiva de sobreviver é renunciar à gravidez, para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê.

Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo.

Após sua morte, o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros espirituais, e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a fé inabalável.

Ao proclamar santa Joana Baretta Molla, em 2004, o papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para os casais modernos.

Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião, disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos".


Santa Joana, rogai por nós!

São Luís Maria Grignion de Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673. Descendente  de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e educação. Ainda menino, decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de sacerdote em 1700.

Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, ali mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua  preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes.

A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o papa Clemente XI disse-lhe que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia.

Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural e, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, em vez de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada a Maria Santíssima.

Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e constante a Maria, a Mãe de Deus. Por meio dela é que Jesus fez o seu primeiro milagre nas bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente em todos os seus escritos e exortações, como o tratado da "Verdadeira devoção à Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário. Seus textos foram publicados em 1842 e tornaram-se os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria.

Esses religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam, aos poucos, as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o papa Pio XII proclamou-o santo. 



São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!


São Pedro Chanel
 Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.

Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de  trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.

Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.

Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.

Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.

A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.

E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.


São Pedro Chanel, rogai por nós!

terça-feira, 27 de abril de 2021

Santo do Dia - 27 de abril

São João XXIII e São João Paulo II


São João XXIII
 Angelo Giuseppe Roncalli nasceu na Itália, em 25 de novembro de 1881. Foi eleito Papa em 28 de outubro de 1958, escolhendo o nome de João XXIII. Faleceu em 3 de junho de 1963. Por muitos, foi considerado um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XIII. Foi o responsável pela convocação do Concílio Vaticano II. No curto tempo de papado, João XXIII escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra).

Foi declarado beato pelo Papa João Paulo II, em 3 de setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios. Foi canonizado pelo Papa Francisco,  em 27 abril 2014, no Vaticano. 


São João XXIII, rogai por nós!



São João Paulo II
 
Karol Józef Wotjtyla nasceu na Polônia, em 18 de maio de 1920. Foi eleito Papa em 16 de outubro de 1978, escolhendo o nome de João Paulo II, e teve o terceiro maior pontificado da história da Igreja Católica. Faleceu, em Roma, em 2 de abril de 2005.


Durante o Pontificado, visitou 129 países, em viagens apostólicas. Sabia se expressar em italiano, francês, alemão, inglês, espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego clássico e latim, além do polaco. João Paulo II beatificou 1.340 pessoas e canonizou 483 santos.


Foi proclamado beato, pelo Papa Bento XVI, em primeiro de maio de 2011.


Foi canonizado pelo Papa Francisco,  em 27 abril 2014, no Vaticano. 


São João Paulo II, rogai por nós!



Santa Zita
 Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.

Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.

Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito,  principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.

Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieri a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas. 


Santa Zita, rogai por nós!

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Santo do Dia - 26 de abril

Santo Anacleto


Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.

Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.

O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.

Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.

Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.


Santo Anacleto, rogai por nós!

São Pascásio

Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para “esclarecer” o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.

Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.

Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie. Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia. 

Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: “Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!”

Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.

São Pascásio, rogai por nós!

 

domingo, 25 de abril de 2021

Evangelho do Dia

Evangelho Cotidiano 

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

4º Domingo da Páscoa

Anúncio do Evangelho (Jo 10, 11-18)
 
— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a Vós, Senhor
 
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Naquele tempo, disse Jesus: 11 “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. 12 O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13 Pois ele é apenas um mercenário que não se importa com as ovelhas.

14 Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15 assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas.16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

17 É por isso que meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. 18 Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; essa é a ordem que recebi de meu Pai”.

Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo do Dia - 25 de abril

São Marcos


O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão

toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.

Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e  reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.

Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.

Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.

Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.

Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.

Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto  celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.


São Marcos, rogai por nós!


sábado, 24 de abril de 2021

HORA DA MISERICÓRDIA - Virgem Dolorosíssima

Em 2021, celebrado em 11 de abril 2021 - Domingo da Misericórdia

HORA DA MISERICÓRDIA

 

Jesus, eu confio em Vós!

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“Brasil, aqui é o Santuário da Minha Misericórdia, porque os brasileiros acreditam na Hora da Misericórdia e Me atendem com adorações nesta hora”. (Jesus / 09.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“A adoração é o ápice do Meu Amor. Na adoração atingis o ponto máximo da Minha Misericórdia.

Se fizerdes a Hora da Misericórdia e a adoração juntas, ultrapassais todas as barreiras do mal.

E atenderei a todos os pedidos que nesta Hora colocardes aos Meus pés”. (Jesus / 04.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“Na Hora da Misericórdia, às três horas da tarde, rezar 3x a seguinte oração: Os Anjos do Senhor acampam aqui neste lugar e anunciam a Vinda Gloriosa de Jesus entre nós”.  (23.04.2001)

TERÇO DA MISERICÓRDIA

- ORIGEM -

                Em 22 de fevereiro de 1931, em Cracóvia, Polônia, Nosso Senhor Jesus Cristo se manifestou em locuções e visões a uma religiosa, hoje canonizada, chamada Faustina Kowalska. Nosso Senhor ditou a ela um terço, denominado Terço da Misericórdia, que, conforme palavras do próprio Senhor, tem grande poder junto à Santíssima Trindade, principalmente quando recitado às 15h (hora da Paixão do Senhor) e junto a Jesus Eucarístico, no Sacrário.

Irmã Faustina nos conta em seu diário:

               “À noite, quando eu estava em minha cela, percebi a presença do Senhor vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica, no peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio, eu olhei intensamente para o Senhor, minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por grande alegria. Depois de um tempo, Jesus me disse: "Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição ‘Jesus, eu confio em Vós’. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá”.

Devoção à Divina Misericórdia: Origem e Promessas – Site Católico

            Algum tempo depois, Nosso Senhor lhe explicou o significado dos dois raios em destaque na Imagem: “Os dois raios representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da Minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança... Estes raios defendem as almas da ira de meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus.”

Irmã Faustina escreve em seu diário, sobre uma visão em 13 de setembro de 1935: “Eu vi um anjo, o executor da Cólera de Deus, a ponto de atingir a terra. Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição...” No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário: “Primeiro reze um PAI NOSSO, uma AVE MARIA, e o CREDO. Então, nas contas maiores diga as seguintes palavras: ‘ETERNO PAI, EU VOS OFEREÇO O CORPO E O SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE VOSSO DILETÍSSIMO FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, EM EXPIAÇÃO DOS NOSSOS PECADOS E DO MUNDO INTEIRO’. Nas contas menores, diga as seguintes palavras: PELA SUA DOLOROSA PAIXÃO, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO. Conclua dizendo estas palavras três vezes: DEUS SANTO, DEUS FORTE, DEUS IMORTAL, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO.”

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina: “Pela recitação desse Terço agrada-Me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. 

                Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.

             Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame"...

Outras passagens importantes contidas no diário da Apóstola da Misericórdia: “Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão”. (Diário nº 1320)

           “Lembra-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha Misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a Minha onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça”.

              Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento”.  

             “São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão”. (Diário nº 737)

                “As almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e, na hora da morte não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso. Nessa última hora a alma nada tem para sua defesa além da Minha Misericórdia, Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da Misericórdia, porque não será atingida pela justiça”. (Diário nº 1075)

         “As almas se perdem, apesar da minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia(*). Se não a venerarem perecerão por toda a eternidade”. (Diário nº 965)

(*) Sobre a Festa da Misericórdia, Jesus pede: “Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha Misericórdia”. (Diário nº 699)

Vós falecestes ó Jesus, mas a fonte da vida brotou para as Almas

e abriu-se o Oceano da Misericórdia para todo mundo.

Ó Fonte da Vida, Misericórdia insondável de Deus,

abraçai todo mundo e derramai-Vos sobre nós.

 

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

 

*No início: Pai Nosso... Ave Maria...  Creio...

 

*Nas 3 primeiras contas do Rosário:   Ó Sangue e água que brotaste do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós.

 

*Nas contas grandes:  Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro.

 

*Nas contas pequenas:  Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

 

*No final do terço: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3x)

Oração Final: Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável e o tesouro da Compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não nos desesperemos nos momentos difíceis e nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia.

 ORAÇÃO À MISERICÓRDIA DIVINA

                Ó  Deus  de  grande  Misericórdia,  Bondade  infinita,  eis  que  hoje  a  humanidade  toda  clama  do  abismo  da  sua  miséria  a  Vossa Misericórdia, a Vossa compaixão, e clama com sua potente voz de miséria. Deus Clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta terra. Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que com nossas próprias forças não temos condições de nos elevarmos até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com Vossa Graça e multiplicai em nós sem cessar Vossa Misericórdia, para que possamos cumprir a Vossa Santa Vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da Vossa Misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa vinda última, dia que somente a Vós é conhecido e esperamos alcançar tudo que nos foi prometido por Cristo, apesar de toda a nossa miséria, porque Cristo é a nossa confiança; pelo Seu Coração Misericordioso, como por uma porta aberta, entramos no Céu.

 ORAÇÃO À JESUS MISERICORDIOSO

                 Ó meu Jesus, que, para remir o mundo, quiseste nascer em Belém, - ser crucificado,- rejeitado pelos judeus, - atraiçoado por Judas com um ósculo, - atado com duras cordas, arrastado como inocente cordeiro para morte, - apresentado no meio dos desprezos, aos Tribunais de Anãs, Caifás, Pilatos e Heródes, - acusado por falsas testemunhas, - dilacerado pelos açoites, - coroado de espinhos, - cuspido e esbofeteado, - ferido com a cana e vendado por escárnio, - despido das vestes, - pregado no patíbulo da cruz no meio de dois malfeitores, - amargurado com o fel e vinagre, - ferido pela lança...

                Ó Jesus, Redentor meu, pelas Vossas acerbíssimas penas, que eu indigno pecador vou meditando... pela Vossa dolorosíssima Paixão, Agonia e Morte na Cruz, livrai-me das penas do inferno, e dignai-Vos conduzir-me ao Paraíso (para onde levastes o facínora crucificado convosco): Vós, que, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

LOUVORES À MISERICÓRDIA DEUS

 

O Amor de Deus é a flor – e a Misericórdia o fruto
Que a alma que desconfia leia antes louvores da Misericórdia
e torne-se confiante

Misericórdia Divina, que brota do Seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte que brota do Mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode perscrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da Chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, imperscrutável na Instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no Sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os Anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, insondável em todos os Mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as Obras das Suas Mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.

Oremos: "Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém."

 

ATO DE CONSAGRAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA

           Ó Misericordiosíssimo Jesus, infinita é a Vossa Bondade e inesgotáveis os Tesouros da Vossa Graça. Confio inteiramente na Vossa Misericórdia, que está acima de todas as Vossas Obras. Consagro-me a viver inteiramente no Brilho Esplendoroso de Graça e Amor que brotaram do Vosso Sagrado Coração na Cruz. Desejo imitar a Vossa Misericórdia, praticando as obras de misericórdia espirituais e corporais, particularmente na conversão dos pecadores, e dando auxilio. coragem e consolação a todos os pobres, infelizes e doentes. Tende cuidado de mim, doravante. como coisa Vossa e Vossa própria Glória. Tudo receio da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa Misericórdia. Fazei que toda a Humanidade conheça o abismo insondável da Vossa Misericórdia e que ponha toda a sua confiança em Vós e Vos adore para sempre. Amém.

 ATO DE CONSAGRAÇÃO DO DESIGNO DO MUNDO Á DIVINA MISERICÓRDIA

 Papa João Paulo II

              Deus,  Pai  Misericordioso  que  revelaste  o  Vosso  Amor  no  Vosso  Filho  Jesus  Cristo  e o derramaste sobre nós no Espírito Santo Consolador, confiamos-Vos hoje o destino do mundo e de cada homem.

                Inclinai-Vos sobre nós pecadores, curai a nossa debilidade, vencei o mal, fazei com que todos os habitantes da terra conheçam a Vossa Misericórdia para que em Vós, Deus Uno e Trino encontrem sempre a esperança.

Pai eterno pela dolorosa Paixão e Ressurreição do teu Filho tem misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém!

 

“Jesus, eu confio em Vós”

“Ó Sangue e Água que brotastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós” (D. 187).

 

A IMAGEM: “JESUS, EU CONFIO EM VÓS!”

              A primeira aparição de Jesus Misericordioso a Santa Faustina foi no dia 22 de Fevereiro de 1931 em Plock (Polônia). Lemos no seu" Diário": “Quando estava na cela, já de noite, vi Jesus vestido com uma túnica branca. Tinha a Mão direta erguida para abençoar e com a outra tocava na túnica junto ao Peito. Da abertura da túnica saiam dois Raios luminosos, um Vermelho e outro Branco. Contemplava a Nosso Senhor em silêncio, a minha alma estava temente, mas também em grande alegria. Passado um instante, Jesus disse-me: "Pinta uma Imagem conforme a visão que te aparece, com a inscrição - JESUS EU CONFIO EM VÓS! É Meu desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente na vossa Capela, e depois em todo Mundo. Eu prometo que a Alma que venerar esta Imagem não se perderá. Prometo ainda mais, a vitória sobre os inimigos já aqui na Terra, e especialmente à hora da morte. Eu mesmo defenderei essa Alma como a Minha própria Glória" (Diário, I).

 

Algum tempo depois, o próprio Jesus lhe explicou o simbolismo dos Raios da Imagem:

 

               "O Raio Branco significa a Água que justifica as Almas; o Raio Vermelho significa o Sangue que é a Vida das Almas ... Estes dois Raios brotaram das entranhas da Minha Misericórdia, quando o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança na Cruz ... Feliz aquele que viver sob a sua proteção, porque a Justa Mão de Deus não o atingirá". (Diário, I).

                 Outras palavras de Jesus sobre a Imagem: "O Meu Olhar desta Imagem é como (foi) o olhar da Cruz. Dou aos Homens um Vaso, com o qual devem vir bus­car Graças à Fonte da Misericórdia. Esse Vaso é esta Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!" ( Diário, I).

                "A grandeza dessa Imagem não está na beleza da tinta nem do pincel, mas está na Minha Graça". ( Diário, I).

                "Por essa Imagem concederei muitas Graças às Almas; ela deve lembrar as exigências da Minha Misericórdia, porque mesmo a fé mais forte nada vale sem as obras." (Diário, II)

 DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

Nosso Senhor deseja atrair à Sua Misericórdia a todos os Homens, sem exceção. E para isso proporciona outro meio: a instituição de uma Festa. Ele mesmo indica o dia e liga a esta Festa grandes Graças e Promessas. No "Diário" da Serva de Deus lemos: "Desejo que a Festa da Misericórdia seja um Refúgio e Abrigo para todas as Almas, especialmente para os pobres pecadores. Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Aquela Alma que for a Confissão e à Sagrada Comunhão ( neste dia) obterá a remissão da culpa e do castigo; neste dia estão abertas todas as Comportas Divinas, através das quais se derramam as Graças. Que nenhuma Alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam como escarlate ... A Festa da Misericórdia brota das Minhas entranhas. Desejo que seja solenemente celebrada, no primeiro Domingo depois da Páscoa. A Humanidade não encontrará a Paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha Misericórdia" ( Diário ,II)

NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

PRIMEIRO DIA: Oremos por toda a humanidade, especialmente pelos pecadores

 

            Palavras de Jesus à Santa Faustina: "Hoje Traz-Me toda a Humanidade, mas especialmente todos os pecadores, e mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia. Deste modo Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das Almas".

                Misericordiosíssimo Jesus, de Quem é próprio ter compaixão de nós e de nos perdoar, não olheis para os nossos pecados, mas para a confiança que temos na Vossa Bondade infinita, e recebei-nos a todos na Mansão do Vosso Compassivo Coração e nunca nos deixeis afastar d'Ele. Nós vo-Lo pedimos pela Amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para toda a Humanidade, encerrada no Coração Compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua Dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a Onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SEGUNDO DIA: Oremos pelos Sacerdotes e Religiosos

 

            Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina:  "Hoje traz-Me as Almas dos Sacerdotes e Religiosos e mergulha-as na Minha Insondável Misericórdia. Elas deram-Me força para suportar a amarga Paixão; por elas corre, como por canais, a Minha Misericórdia para toda a Humanidade".

            Misericordiosíssimo Jesus, de Quem procede todo o Bem, aumentai em nós a graça, para que possamos praticar dignas obras de misericórdias e para que todos os que nos vêem louvem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

                Eterno  Pai,  olhai  com  a  Vossa  Misericórdia  para  a  porção  eleita  da  Vossa  Vinha,  para  as  Almas dos Sacerdotes e Religiosos. Presenteai-os com a Força da Vossa Benção e pelos sentimentos do Coração do Vosso Filho, no qual eles estão encerrados, concedei-Ihes o Poder da Vossa Luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e cantar juntamente com eles, a Glória da Vossa insondável Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 TERCEIRO DIA: Oremos pelas Almas piedosas e fiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me todas as Almas piedosas e fiéis e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia; estas Almas consolaram-Me na Via-Sacra, foram uma gota de consolação no meio do mar da amargura".

                 Misericordiosíssimo  Jesus,  que  dos  Tesouros da Vossa Misericórdia derramais as Vossas Graças sobre todos com tanta abundância na Mansão do Vosso tão Compassivo Coração e não nos deixeis afastar d'Ele, por toda a Eternidade. Nós vo-Lo pedimos pelo Vosso admirável Amor ao Pai Celeste em que arde o Vosso Coração.

               Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para as Almas Fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua Dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa Bênção e rodeai-as da Vossa incessante Proteção, para que não percam o amor e o tesouro da Santa Fé, mas com toda Corte dos Anjos e dos Santos, glorifiquem a Vossa infinita Misericórdia, por toda Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

QUARTO DIA: Oremos pelos pagãos e infiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me os pagãos e os que ainda não Me conhecem. Eu pensei neles também durante a Minha Paixão. Seu zelo futuro consolou o Meu Coração. Mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia".

               Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a Luz do Mundo inteiro, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Possam os Raios da Vossa Graça iluminá-Ios, para que também eles, juntamente conosco, venham a glorificar as Maravilhas da Vossa Misericórdia. Não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração.

                 Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas dos pagãos e dos que ainda não Vos conhecem, mas já estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Atrai-as à Luz do Evangelho. Estas Almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei que também elas glorifiquem a liberdade da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 QUINTO DIA: Oremos pelos cristãos separados da unidade da Igreja

                Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas dos cristãos separados da Igreja e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia. Durante a Minha amarga Paixão elas dilaceraram o Meu Corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando regressam à Unidade da Igreja, as Minhas Chagas curam-se e, deste modo, elas aliviarão a Minha Paixão".

             Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a própria Bondade e não recusais a Luz àqueles que a imploram, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela Vossa Luz a União com a Igreja e não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração, mas fazei que também eles adorem a liberdade da Vossa Misericórdia.

              Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia para as Almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos Bens e abusaram das Vossas Graças persistindo obstinadamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas antes para o Amor do Vosso Filho e para Sua amarga Paixão, que Ele suportou por eles; porque também eles estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Fazei que eles glorifiquem a Vossa grande Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

SEXTO DIA: Oremos pelos crianças e por todos os que se fizerem como elas

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas mansas e humildes, assim como as Almas dos pequeninos e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas são as semelhantes ao Meu Coração, elas confortaram-Me na amarga Paixão da Agonia. Eu vi-as como Anjos da Terra, que vigiarão junto dos Meus Altares e sobre elas derramo enormes torrentes de Graças. Só a Alma humilde é capaz de receber a Minha Graça; Eu favoreço as Almas Humildes com a Minha Confiança".

            Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que Sou manso e humilde de Coração", recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas mansas e humildes assim como as Almas dos pequeninos. Estas Almas põem em êxtase todo o Céu e são a especial delicia do Pai Celeste. Diante do Trono de Deus, são como um ramalhete, cujo perfume é delicioso para o mesmo Deus. Estas Almas têm a Mansão permanente no Coração Compassivo de Jesus e estão continuamente a cantar o Hino do Amor e da Misericórdia por toda a Eternidade.

                 Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  mansas  e  humildes  assim  como  para  as  Almas  dos  pequeninos  que estão encerradas na Mansão Compassiva do Coração de Jesus. Essas Almas tomaram-se as mais semelhantes ao Vosso Filho; o aroma destas Almas sobe da terra até o Vosso Trono. Ó Pai de Misericórdia e de toda Bondade, eu Vos imploro, pelo Amor e pela Complacência que tendes nestas Almas, que abençoeis todo o Mundo. para que todas as Almas cantem juntamente o Louvor da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SÉTIMO DIA: Oremos pelos Apóstolos da Misericórdia de Deus

 

             Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que veneram e louvam a Minha Misericórdia de maneira especial e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas sofreram muito, por causa da Minha Paixão e entraram mais profundamente no Meu Espirito. Elas são imagens vivas do Meu Compassivo Coração. Estas Almas brilharão com especial intensidade na Vida Futura. Nenhuma delas irá para o fogo do inferno; Eu defenderei cada uma delas de maneira particular na hora da morte".

              Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração e o próprio Amor, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração aquelas Almas que de maneira especial veneram e louvam a grandeza da Vossa Misericórdia. Estas Almas poderosas pela Força do próprio Deus, avançam por entre tribulações e adversidades, confiando na Vossa Misericórdia. Estas Almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os ombros toda a Humanidade. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

             Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  que glorificam e honram o Vosso maior Atributo, isto é, a Vossa insondável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Estas Almas são o Evangelho Vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdias; o seu espírito, cheio de alegria cantam o Hino da Misericórdia ao Altíssimo. Eu Vos imploro, Ó Deus, que lhes mostreis a Vossa Misericórdia, na medida da esperança e da confiança que em Vós puseram. Que se cumpra nelas a Promessa de Jesus, que disse: "As Almas que veneram a Minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei, como a Minha própria Glória, durante a sua vida e de maneira especial, na hora da morte. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

OITAVO DIA: Oremos pelas Almas do Purgatório

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que se encontram na Prisão do Purgatório e mergulhe-As no Abismo da Minha Misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas Almas Me são muito queridas, pagam as dívidas à Minha Justiça. Está ao teu alcance levar-lhes alívio. Tira do Tesouro da Minha Igreja todas as Indulgências e oferece-as por Elas... Oh, se soubésseis o Seus sofrimentos, continuamente oferecerias por Elas, esmolas espirituais e pagarias as Suas Dívidas à Minha Justiça".

                 Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes Vós próprio que quereis a Misericórdia. Eis que levo à Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas do Purgatório. Estas Almas são Vos muito queridas, mas têm que pagar as Dívidas a Vossa Justiça. Que as torrentes do Sangue e da Agua que brotaram do Vosso Coração extingam as Chamas do Fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificada a Onipotência da Vossa Misericórdia.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Pela Dolorosa Paixão de Vosso Filho Jesus Cristo e por toda amargura que encheu a Sua Santíssima Alma, eu Vos peço que mostreis a Vossa Misericórdia às Almas que se encontram sob o Olhar da Vossa Justiça. Não olheis para elas senão através das Chagas do Vosso muito Amado Filho, porque nós acreditamos que a Vossa Bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

NONO DIA: Oremos pelos almas tíbias

 

              Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as almas tíbias e mergulhe-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. A maior repugnância que senti no Horto das Oliveiras foi por causa das almas tíbias. Elas levaram-Me a dizer: "Pai, afasta este Cálice, se for esta a Tua Vontade". Para essas almas a última Tábua de Salvação é recorrer à Minha Misericórdia".

                Ó Compassivo  Jesus, que Sois a própria Compaixão. Trago à Mansão do Vosso Compassivo Coração as almas tíbias. Que neste Fogo do Vosso puro Amor se aqueçam estas Almas geladas, que semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tal repugnância. Ó Jesus, muito Compassivo, usai da Onipotência da Vossa Misericórdia e atrai-as ao Fogo ardente do Vosso Amor e presenteia-as com o Santo Amor, porque Vós tudo podeis.

             Eterno  Pai,  Olhai  com  Misericórdia  para  as  almas  tíbias  que  estão  encerradas  no  Coração Compassivo de Jesus. Ó Pai de Misericórdia, eu Vos imploro, pela amargura da Paixão do Vosso Filho e pela Sua Agonia de Três Horas na Cruz, deixai que também elas glorifiquem o abismo da Vossa Misericórdia... Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

ORAÇÃO PEDINDO A PROTEÇÃO E A INTERCESSÃO

DA MÃE DE MISERICÓRDIA

 

                 Ó Senhora minha, Santa Maria! À Vossa Graça, à Vossa especial vigilância e Misericórdia hoje, todos os dias e na hora da minha morte recomendo o meu corpo e a minha alma. Todas as minhas esperanças e os meus consolos, todas as aflições e sofrimentos, a vida e o fim da minha vida confio a Vós, para que pelos Vossos Méritos todos os meus atos sejam praticados e guiados segundo a Vontade Vossa e de Vosso  Filho. Amém.

Oração para pedir graças pela intercessão

de SANTA FAUSTINA KOWALSKA

 

               Ó Jesus, que fizestes de Santa Faustina uma grande devota da Vossa imensurável Misericórdia, dignai-Vos, por intermédio dela, caso isso esteja de acordo com a Vossa Santíssima Vontade, conceder-me a graça (pedir a graça) que Vos peço.

               Eu,  pecador,  não  sou  digno  da  Vossa  Misericórdia,  mas  olhai  para  o  espírito  de  sacrifício  e devotamento da Irmã Faustina e recompensai a sua virtude atendendo aos pedidos que por sua intercessão com confiança Vos apresento.

Pai nosso...  Ave Maria... Glória ao Pai...

Santa Faustina, orai por nós.