Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
terça-feira, 24 de novembro de 2009
24 de novembro - Santo do dia
Neste dia comemoramos a santidade dos 117 mártires vietnamitas que testemunharam seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, canonizou na verdade alguns, dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
23 de novembro - Santo do dia
São Clemente I
Governou a Igreja por longo período, de 88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja. Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja.
Restabeleceu o uso do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão "amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar, converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de conforto e solidariedade.
Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura, assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros pagãos.
A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa, mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano.
O corpo do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.
São Clemente I, rogai por nós
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domingo, 22 de novembro de 2009
Testemunho de Consagração
Fui visitar uma jovem vocacionada da Arquidiocese do Rio de Janeiro que se preparava para ingressar na vida religiosa, mas que se encontrava internada num hospital, por motivo de uma grave doença.
Após meses de grandes sofrimentos, no leito hospitalar, na presença do Bispo responsável pelo setor das vocações, Dom Karl Joseph Romer, ela realizou seu grande desejo de se consagrar a Deus em suas mãos, durante uma Santa Missa celebrada em seu quarto de hospital. Dias depois veio a falecer. Era o ano de 1981.
A mais velha dos 15 irmãos, dos quais 11 estão vivos, Ângela Maria Bravin, participante do 4º Retiro de “Discernimento Vocacional”, achava-se muito doente, desde setembro de l979. O último encontro de acompanhamento do qual participou foi em outubro, do mesmo ano, no Colégio Sion, Cosme Velho, Rio de Janeiro.
Ângela nos deixou neste 30 de dezembro, após 15 meses de terrível sofrimento, aceito de modo admirável, plenamente consciente de seu fim próximo.
Muitos de vocês a puderam visitar. Como dezenas de pessoas desfilavam, cada dia, diante de seu leito, o médico achou por bem restringir as visitas. Todos guardamos lembrança de sua total, alegre e confiante entrega nas mãos do Pai.
Ângela não realizou o seu ideal de vida religiosa, mas consagrou-se a Deus, no mês de novembro. Para esta grande festa, início de nova caminhada em sua total doação, fez questão da presença de seus pais que, muito emocionados, participaram conosco da cerimônia.
Na véspera desta data fui ter com ela, sugerindo-lhe que redigisse seu ato de consagração. Como havia sido operada e não pudesse escrever, foi falando pausadamente, enquanto eu, em silêncio, de modo discreto anotava o que dizia, com fidelidade, registrando, inclusive as reflexões intercaladas. Ela não percebeu que eu escrevia.
Ângela encarou com muita seriedade o ideal de vida religiosa e foi se preparando para vivê-lo de modo generoso e exigente.
Agora, passo a vocês essas linhas, certa de que ficarão felizes de guardá-las como lembrança dessa companheira da pastoral vocacional que hoje, no céu, por todos nós intercede.
- ÂNGELA , o que você espera dessa Consagração ?
“Que Deus me dê paciência e coragem para viver, como doente, uma consagração a Ele, que não pude levar a frente numa vida ativa”.
“Quero uma consagração que seja só a Deus, para a glória d’Ele e o bem da humanidade… não procurando só a mim, mas que abranja a todos, não importa quem”.
“Sempre procurei rezar e pedir pelas vocações e o Santíssimo Sacramento…”
“(Irmã, agora não sei mais…)”.
“Puxa, eu quero uma entrega total a Deus. Saber o que se passa no mundo, mas, como Santa Teresinha que amou a todos, sem nada querer para si. Como Nossa Senhora que disse o “SIM” dela.”
“(…Estou tão enrolada!…)”
“Quero que, com a minha consagração, minha família seja sempre honesta e direita; que em mim, Deus possa mostrar a meus irmãos um caminho reto para Ele”.
- Você falou de vocações. O que você pediria a Deus por elas, nesta sua consagração?
“Que a cada ano que passe as vocações aumentem. Mas, vocações com ideal de seguir realmente o caminho de Cristo. Que sejam jovens autênticos, que digam “aqui é que eu quero ir, aqui é que eu quero ficar,” e ponham a cabeça no lugar. E quando eles estiverem em apuros, que recorram ao SANTÍSSIMO SACRAMENTO…”
(“Não sei se estou dizendo muita coisa infantil…”)
(“A gente quer dizer muita coisa a Ele… mas não precisa dizer nada; é um problema, não?”).
- O que representa para você esta Consagração?
“Para mim é uma entrega de amor total a Deus, sem querer saber das vaidades do mundo, das paixões que cercam a gente. Amar o mundo, mas procurando mais a Deus”.
(“Irmã, se eu soubesse que tinha de escrever tanto, teria começado ontem!”)
“No momento não me lembro de mais nada… Sempre tive uma vida simples. Tinha gente que julgava a minha vida monótona, boba, mas eu não achava assim. Aprendi a viver uma vida simples. Sempre passeei muito… mas procurava fazer de meus passeios uma oração. Desta forma eu consegui ficar na cama. Se eu não tivesse procurado me educar desse jeito, não o conseguiria agora. Enquanto os outros namoravam, eu também dava uma de romântica, mas, diferente… ficava contemplando… Deus me preparou para o que ia acontecer”.
“Mas, na hora de rezar é um desastre! Sempre foi! Parece que o diabinho vem dar umas voltas…”
“Para mim, é uma doação que eu quero, que sempre pedi a Deus, desde criança… e que faço por livre e espontânea vontade. Poderia estar casada, com filhos, mas não quis, por causa da vocação!…”
No dia seguinte as religiosas do hospital colocaram Ângela num quarto grande, pois que além da família e amigos, muitos enfermeiros, médicos e atendentes desejavam participar da Santa Missa de Consagração que seria ali celebrada por Dom Romer, Bispo responsável pelo setor das Vocações e Vida Religiosa na Arquidiocese.
E Deus não tardou em vir buscar esta jovem, que partiu na alegria de só a Ele pertencer…
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Sagrado Coração de Jesus
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus uma das expressões mais difundidas da piedade eclesial, tal como refere recentemente o “Directório sobre a Piedade Popular e a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os Pontífices romanos têm salientado constantemente o sólido fundamento na Sagrada Escritura desta maravilhosa devoção. Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta.
Entre os documentos mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, Haurietis aquas, de 15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:
“Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30) Não é por acaso que as aparições a Santa Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da sociedade moderna.
Aparição de Jesus a Santa Margarida Maria
AS 12 PROMESSAS DE JESUS AOS DEVOTOS DO SEU CORAÇÃO:
1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna
Santo do dia - 22 de novembro
Santa Cecília
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em seu nome.
Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda.
A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres.
Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos.
O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia. Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça.
Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos.
Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!
Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no século V uma Basílica foi construída em seu nome.
Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda.
A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas. No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres.
Segundo o relato da sua Paixão Cecília tinha sido uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido, com transparência, o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um Anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o Anjo. Desse desafio Cecília conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o Anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos.
O Anjo colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia. Colocada perante a alternativa de sacrificar aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que lembrava Cecília que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou cortar-lhe a cabeça.
Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro esposo". Estas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos.
Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!
sábado, 21 de novembro de 2009
21 de novembro - Santo do dia
Apresentação de Nossa Senhora no Templo
Os manuscritos não canônicos, contam que Joaquim e Ana, por muito tempo não tinham filhos, até que nasceu Maria, cuja infância se dedicou totalmente, e livremente a Deus, impelida pelo Espírito Santo desde sua concepção imaculada. Tanto no Oriente, quanto no Ocidente observamos esta celebração mariana nascendo do meio do povo e com muita sabedoria sendo acolhida pela Liturgia Católica, por isso esta festa aparece no Missal Romano a partir de 1505, onde busca exaltar a Jesus através daquela muito bem soube isto fazer com a vida, como partilha Santo Agostinho, em um dos seus Sermões:
"Acaso não fez a vontade do Pai a Virgem Maria, que creu pela fé, pela fé concebeu, foi escolhida dentre os homens para que dela nos nascesse a salvação; criada por Cristo antes que Cristo nela fosse criado? Fez Maria totalmente a vontade do Pai e por isto mais valeu para ela ser discípula de Cristo do que mãe de Cristo; maior felicidade gozou em ser discípula do que mãe de Cristo. E assim Maria era feliz porque já antes de dar à luz o Mestre, trazia-o na mente".
A Beata Maria do Divino Coração dedicava devoção especial à festa da Apresentação de Nossa Senhora, de modo que quis que os atos mais importantes da sua vida se realizassem neste dia.
Foi no dia 21 de novembro de 1964 que o Papa Paulo VI, na clausura da 3ª Sessão do Concílio Vaticano II, consagrou o mundo ao Coração de Maria e declarou Nossa Senhora Mãe da Igreja.
Nossa Senhora da Apresentação, rogai por nós
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Igreja Universal comete mais fraudes nos EUA
Mais fraudes praticadas pela Igreja Universal, desta vez desviando dinheiro de fiéis
Logo que ele foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, ao lado de mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, como responsável por um esquema de desvio de dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal e compra de empresas, o bispo Edir Macedo disse ser vítima de perseguição. Se quiser manter a mesma linha de defesa, terá de alegar agora que é vítima de um complô internacional. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na semana passada que investigará o bispo Macedo e os nove acusados por suspeita de estelionato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro em território americano. O motivo, segundo as denúncias, é que eles teriam usado, para lavar o dinheiro dos fiéis, pelo menos 15 contas abertas em bancos nos Estados Unidos, nas cidades de Miami, Nova York e Farmville.
A investigação será comandada por promotores de Nova York, chefiados por Adam Kaufmann, um nome conhecido na apuração de delitos cometidos por brasileiros em território americano. Foi Kaufmann quem investigou o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) por desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. A Justiça americana decretou a prisão de Maluf, e hoje ele é considerado fugitivo no país. No caso da Universal, o primeiro passo dos promotores será quebrar o sigilo das contas bancárias ligadas à Universal. Serão analisadas as movimentações financeiras de cinco empresas, entre elas a Rede Record de Televisão, que tem escritório também em Nova York. O bispo Macedo, que declara legalmente morar nos Estados Unidos, pode ser convocado a depor.
A participação americana é um pedido dos promotores paulistas, com base no acordo de cooperação internacional entre os dois países. Documentos enviados aos americanos descrevem a engenharia financeira que permitia o desvio ilegal do dinheiro. Segundo a legislação, o dinheiro doado às igrejas por fiéis só pode ser usado na manutenção de suas atividades ou em obras sociais. As denúncias revelam, porém, que as doações feitas de boa-fé tiveram destino diferente.
Os investigadores vão quebrar o sigilo das contas
de empresas e pessoas ligadas à Universal
de empresas e pessoas ligadas à Universal
Segundo a investigação, os bispos e os pastores arrecadavam doações, a maior parte em dinheiro vivo. Dados da Receita Federal anexados ao processo somam pelo menos R$ 1,4 bilhão por ano, doados pelos fiéis da Universal. Parte desse dinheiro era, de acordo com as denúncias, destinada a empresas de fachada ligadas à Universal no Brasil e depois enviada a duas empresas ligadas ao grupo, sediadas em paraísos fiscais: Cableinvest e Investholding. Ambas movimentaram valores em contas de bancos nos Estados Unidos. A lavagem se completava, dizem as investigações, quando as duas empresas traziam o dinheiro de volta ao Brasil na forma de empréstimos de fachada, para que integrantes da Universal comprassem bens particulares ou investissem em empresas, como redes de rádio ou TV.
A investigação ganhou consistência com a descoberta de que uma casa de câmbio e corretora paulista, a Diskline, suspeita de participar de um esquema de remessas ilegais ao exterior, tinha entre seus clientes a Igreja Universal. A Diskline abastecia contas de brasileiros lá fora por meio de um sistema que escapava da fiscalização do Banco Central, conhecido como dólar-cabo. Os promotores paulistas e os investigadores federais analisam agora documentos relativos a essas transferências para reunir novas provas da lavagem de dinheiro pelos bispos da Universal.
Os documentos apreendidos na Diskline, produto de investigações da PF e da CPI do Banestado, ficaram quatro anos na Assessoria de Análise e Pesquisa da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. Na sede da empresa, foi apreendida uma tabela que descreve 24 remessas feitas entre agosto de 1995 e fevereiro de 1996, no total de R$ 7,5 milhões (ou R$ 17,9 milhões, em valores atualizados). Segundo os registros, duas pessoas eram as responsáveis por levar o dinheiro da Universal para os doleiros. Elas eram identificadas pelos codinomes Ildinha/Fé e Fifo.
De acordo com uma das testemunhas do Ministério Público ouvida por ÉPOCA, o nome verdadeiro de Ildinha é Izilda Santa Fé. Ela é mulher de um ex-pastor da Universal. Izilda, segundo a testemunha, era quem levava o dinheiro dos fiéis às empresas do grupo e aos doleiros. “Ela era pessoa de confiança da Alba”, diz a testemunha. “A Alba decidia para onde ia o dinheiro, e a Izilda carregava a mala.” Alba Maria Silva Costa está entre os dez denunciados pelo MP de São Paulo por supostos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ela estaria à frente da área financeira do grupo.
Os investigadores procuram agora a outra encarregada de transportar o dinheiro dos fiéis, uma ex-pastora da Universal que mora no Rio de Janeiro e hoje comanda outra igreja evangélica. Segundo testemunhas, ela também era encarregada de levar o dinheiro a doleiros e empresas ligadas ao grupo. ÉPOCA procurou os advogados da Universal para ouvi-los a respeito das denúncias, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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20 de novembro - Santo do dia
Santo Edmundo
Edmundo, segundo os seus historiadores, foi coroado no dia de Natal de 885. Suas qualidades morais tornaram-no modelo dos bons reis. Tinha grande aversão aos lisonjeiros; toda a sua ambição era manter a paz e assegurar a felicidade dos súditos. Daí o grande zêlo na administração da justiça e na implantação dos bons costumes nos seus Estados. Foi o pai dos súditos, sobretudo dos pobres, protetor das viúvas e dos órfãos, sustento e apoio dos fracos. O fervor no serviço de Deus realçava o brilho das suas outras virtudes. A exemplo dos monges e de várias outras pessoas piedosas, aprendeu o saltério de cor.
No décimo quinto ano do seu reinado, foi atacado pelos Dinamarqueses Hínguar e Hubla, príncipes desta nação, verdadeiros piratas, que foram desembarcar na Inglaterra. Edmundo, a princípio, manteve-se sereno, confiando num tratado que tinha feito com os bárbaros logo que vieram para o seu país. Mas quando viu que não respeitaram o tratado, reuniu o seu exército. Mas os infiéis receberam auxílios. Perante este reforço do inimigo, Edmundo sentia-se impotente para o combater.
Então os bárbaros fizeram-lhe várias propostas que recusou, por serem contrárias à religião e à justiça que devia aos súditos. Preferiu expor-se à morte a trair sua consciência. Carregaram-no de pesadas cadeias e levaram Edmundo à tenda do general inimigo. Fizeram-lhe novas propostas. Respondeu com firmeza que a religião lhe era mais cara do que a vida, e que nunca consentiria em ofender a Deus, que adorava. Hínguar, enfurecido com esta resposta, mandou açoitá-lo cruelmente.
O santo sofreu todos os maus tratos com paciência invencível, invocando o Sagrado Nome de Jesus. Por fim, foi condenado a ser decapitado, recebendo a palma do martírio a 20 de novembro de 870.
Os ingleses consideraram-no mártir e dedicaram-lhe numerosas igrejas.
Santo Edmundo, rogai por nós!
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