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quarta-feira, 12 de maio de 2010

12 de Maio - Santo do dia

São Pancrácio

As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.

A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.

São Pancrácio, rogai por nós !

terça-feira, 11 de maio de 2010

Santa Maria Bertilla Boscardin

Hoje, lembramos a vida de santidade de Santa Maria Bertilla, que nasceu em Vicenza, na Itália, em 1888, numa família de camponeses. Quando jovem serviu a Igreja como catequista de crianças. Chamada por Deus, entrou para as Irmãs Dorotéias dos Sagrados Corações.

Na sua comunidade ocupou trabalhos de limpeza, lavanderia, cozinha e outros, que foram instrumentos de santidade para si e aos outros, já que assumiu tudo com amor.
Formada como enfermeira, pôde colocar em ação a sua caridade, uma vez que teve que enfrentar a Primeira Guerra Mundial.

Transferida para perto de Milão, Santa Maria voltou para seus trabalhos em Vêneto, onde viveu para os outros e glorificando a Deus, até pegar uma doença e da misericórdia do Senhor recebeu a recompensa da Glória, isto com apenas 34 anos.


Santa Maria Bertilla Boscardin, rogai por nós!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

EUCARISTIA OU NADA

Uma afirmação destas só tem sentido para os crentes, que não são, nem os ateus que não crêem em Deus, nem os Hebreus e os Muçulmanos, que não crêem em Cristo, nem os Protestantes, que não crêem na Igreja Católica, Apostólica, Romana.

Dirijo-me, pois, aos membros desta, eclesiásticos e leigos, para concluir, com uma série de considerações radicais, próprias para fazer pensar a sério, para decidir de uma vez para sempre, qual deve ser o comportamento de cada um nos seus confrontos com o Cristianismo, de adesão ou de rejeição.

O dogma eucarístico, tal como é proposto, explicado, definido e vivido na Igreja, desde a sua origem, implica a fé na verdadeira, real e substancial PRESENÇA DE CRISTO.

É este o ponto de que parto. Trata-se do dogma mais conhecido e discutido, tendo empenhado a reflexão teológica há mais de um milênio... Para o mesmo convergem todos os atos de culto. Verdade é que ele é o fundamento insuprimível da vida espiritual dos fiéis, o Centro de que irradiam todas as iniciativas e formas do dinamismo eclesial.

E então: se a presença de Cristo nos nossos sacrifícios não é real, no sentido defendido pelo Magistério contra o Protestantismo, A Igreja Católica não tem nenhuma razão de existir. Nas hipóteses, esta seria o produto da mais colossal impostura.

- Aludindo à presença real, derivada unicamente da transubstanciação, o pão consagrado reduzir-se-ia a um símbolo de Cristo e o pão ficaria apenas pão, mesmo que as palavras da consagração lhe tivessem conferido um significado e uma virtude que ele antes não tinha.

- Negada a transubstanciação, não se daria a real presença de Cristo, COMO PRINCIPAL SACERDOTE OFERENTE A PRINCIPAL VÍTIMA OFERCIDA. A Missa, por isso, não seria a celebração sacramental do único, perfeito e irrepetível Sacrifício da Cruz. Através do simbolismo do pão consagrado, a Missa não seria senão a memória daquilo que aconteceu no Calvário. O rito, nessa hipótese, não seria celebrado por Cristo-Cabeça; mas pela Igreja-Corpo, que se limita a recordar aquilo que fez Cristo-Cabeça.

- A Missa, se não é idêntico Sacrifício da Cruz, sacramentalmente oferecido, não exige nenhum sacerdote que a celebre na Pessoa de Cristo... concluir-se-ia que todos os fiéis seriam ou estariam autorizados a reevocá-lo, mesmo que sob a direção de alguém, digno e capaz de fazer as funções de presidente da assembléia.

- Na Igreja Católica, a Hierarquia é fundada no Sacerdócio Ministerial. Todos os seus poderes, de fato brotam daquilo que, em virtude do Sacramento da Ordem, torna o presbítero capaz de realizar ou atualizar a obra expiadora e redentora realizada por Cristo com o Sacrifício da Cruz, suprema fonte de todo o bem, ou seja, de toda a luz da verdade e de toda a graça necessária para viver santamente e salvar-se: a faculdade de ensinar e de governar não tende para outra coisa.

- Por conseguinte, se não se desse O SACERDÓCIO MINISTERIAL, não se daria sequer Hierarquia: aquela que, na Igreja, para além de dirigir, resolve infalivelmente, em nome de Cristo, todos os fundamentais problemas da fé e da moral.

- Em tal hipótese, à supressão do sacerdócio e da hierarquia, seguir-se-ia o toldar ou apagar-se a luz da Revelação positiva, desde sempre interpretada e proposta pelo magistério infalível da Igreja, assistida pelo Espírito de Sua Cabeça invisível, Cristo, Sacerdote e Vítima, Pastor e Mestre da Verdade.

- Faltando o magistério da Igreja, termos o verdadeiro ocaso da civilização cristã, pelo que o mundo voltaria à condição espiritual em que vivia antes de Cristo, e na qual, depois, se veio a encontrar, sempre que tem rejeitado a Sua mediação redentora, contando apenas consigo, ou seja, esbracejando na escuridão, na ignorância e na angústia da dúvida, que têm gerado interpretações, as mais contraditórias e absurdas, dos máximos problemas da existência... Ficando inteiramente subjugado ou esmagado sob a tempestade de paixões que o aviltam, até ao próximo embrutecimento, o exaltam até a loucura e à violência, que tudo desagrega e aniquila.

Estas reflexões são destinadas a todos os fiéis, mas, sobretudo ao Clero: aquilo que costuma fazer boa figura na teologia protestante, que invade os centros católicos de estudo, propaga-se através de revistas e jornais, incarna-se numa prática litúrgica que insensivelmente, por culpa de pastores desprevenidos, vai cada vez mais escurecendo a consciência do povo, ao redor do mais sublime de todos os mistérios cristãos. Escrevi, não tanto como crente e teólogo, mas como historiador devidamente informado de dados absolutamente certos e definidos pela lógica que os coordena de um modo irrefutável.

Dirijo-me, repito, sobretudo aos sacerdotes:

- Que tratam Cristo-Eucarístico como um objeto, reduzindo-lhe a realidade substancial e pessoal a um vazio “símbolo”;

- Que rejeitam o caráter sacrificial da Missa, para celebrar triunfalisticamente uma Ressurreição de Cristo que é apenas efeito da Sua morte;

- Que jamais compreenderam nem apreciaram o seu próprio sacerdócio, cuja dignidade os faz salientar-se ou elevar-se acima de todos os fiéis, com os quais, pelo contrário, demagogicamente, se comprazem em apresentar-se como sendo do mesmo nível; não aceitam a Hierarquia Eclesiástica, fundada na Ordem sagrada, pela qual os seus membros são autorizados a representar, como Seus ministros, Cristo-Cabeça do Corpo Místico e continuar assim a Sua obra redentora, ensinado, santificando e governando.

A todos estes, digo:

“Vós, não acreditando no vosso sacerdócio, não tendes autoridade alguma sobre os fiéis, pelo que deveis renunciar ao vosso ministério e deixar assim de enganar o povo que vos segue, apenas porque vos considera ministros de Cristo, membros da Hierarquia. Se, não acreditando no vosso sacerdócio, vos pondes ao nível de todos os comuns crentes e por isso mesmo não podeis constituir uma categoria de pessoas de respeito, com privilégios e isenções perante o Estado, sem que vos distingas dos outros cidadãos, ou de seguidores ou sequazes de outras confissões religiosas...”.

Se não estais conscientes, nem ciosos do vosso sacerdócio ministerial, o estudo da teologia como ciência de Deus que é, não é um dever para vós; pelo que podeis e deveis procurar uma outra via de cultura, pelo menos para salvar o vosso decoro pessoal e assim encontrardes com que descortinardes um outro meio de subsistência, como todos os honestos e honrados cidadãos.

“Vós, se presumis ensinar em nome da Igreja Católica, ficai sabendo que as vossas convicções podem apenas arruína-la ou destruí-la, fazendo-a atacar como a mais iníqua sociedade humana, que há milênios, abusando da ignorância e da boa fé de milhões de criaturas, teria humilhado a todos, a ponto de impor que se preste um culto de latria a humildes alimentos da mesa humana.

Foi por isso que a Igreja, por culpa vossa, sofreu, no decurso dos séculos, a repressão dos Governos, decididos a atingir-vos principalmente a vós, como os mais ignóbeis charlatães e parasitas da sociedade civil. Se vós disserdes, ou fizerdes compreender, ao público, que no Sacramento do altar, não está ninguém, todos ficarão autorizados a condenar-vos como os mais ímpios mistificadores da história.

DESPEDIDA

Termino um livro de estudo, não de caráter devocional, mesmo que o assunto me tenha obrigado às vezes a deter-me para refletir e adorar.

Mas isso foi deveras provocado pela persistente ação agressiva atirada contra o Ministério Eucarístico, por alguns pretensos teólogos e liturgistas católicos, seguidos por uma corrente do Clero que contagia fiéis menos avisados ou informados e feverosos, defendendo a pior interpretação e aplicação da reforma litúrgica.

O tom francamente decidido do escrito, corresponde à sua obra subversiva, o mais possível insidiosa ou astuta, insinuante e gradual, aparentemente respeitadora e delicada.

Para torná-la mais eficaz junto da opinião pública, costumam ou escolheram eles mesmos classificar de tendências direitistas, tradicionalistas e lefebristas, todos quantos os contestam, presumindo ser apenas eles os únicos sábios, moderados, abertos ao espírito do Vaticano II, informados do seu ecumenismo.

Mesmo que o Concílio, de índole prevalentemente pastoral, se tenha limitado a confirmar a anterior magistério solene e ordinário da Igreja, os novos profetas mostram não saber que, na área da única verdade autêntica, não se dá, nem direita nem esquerda... Mas sim que a Tradição por nós invocada é fonte da Palavra de Deus... Que verdadeiro ecumenismo é apenas abertura aos não crentes orientada no sentido de propagar a fé sempre propagada pela Igreja Católica..., e que a pessoa e obra de Mons. Lefebre não tem nada senão a ver com uma exposição doutrinal empenhada unicamente a defender a Verdade e a sintonizar com a Tradição.

De todos aceito e agradeço apenas a indicação de algum involuntário desvio da via indicada pelo Magistério, à luz de uma documentação de tal modo conhecida, que me pareceu até supérfluo citar uma vez ou outra.

E não menos agradecerei algum revelo crítico a respeito da elaboração especulativa do dogma. Não me bastou acreditar, tendo também querido compreender, pelo menos quanto basta para não embater ou chocar contra evidentes princípios da razão.

É precisamente a “fides quaerenes intelectun”, em que Santo Agostinho me precedeu (Sermão 43,c.7,n.9 PL38,258). O seu mesmo ardor na procura da verdade me estimulou a enfrentar problemas particularmente árduos: “Rapinur amoe indagandar veritatis” (De Trinit. I c.5, n.8, PL42, 825).

E na fadiga, ás vezes duríssima, ajudaram-me as grandes asas da autoridade e da razão: “Nulli autem dubium est gemino pondere nos impelli ad discendum, AUCTORITATIS ATQUERATIONIS”. (Contra Academ. III c. 20, PL 32 957).

Finalmente, não hesito em declarar que, para conduzir a investigação com a devida seriedade no sulco da tradição patrística, preferi manter-me fiel ao mais genuíno tomismo, segundo a recomendação do Vaticano II.

A falta de citações de São Tomás, em preciosos textos que lhe são bem próprios, mas que teriam alongado e sobrecarregado a exposição, é substituída pelas notas acrescentadas a este texto, que seguidamente publico a jeito de apêndice, oferecendo aos mais motivados e empenhados a possibilidade de ampliar e aprofundar a investigação.

O sóbrio e límpido estilo de São Tomás consentirá a todos a surpresa de descer ao próprio CORAÇÃO do Corpo Místico, e perder-se na dimensão infinita do seu amor:

“Ó pastor e pastagem,

Sacerdote e Sacrifício,

Alimento e Bebida dos eleitos,

Pão e Vinho, alimento do espírito,

Remédio na Enfermidade quotidiana,

Mesa suavíssima!...”. (Sermão da festa do Corpo de Cristo)

Não surpreende que os adversários do dogma eucarístico sejam ainda, na pista de Lutero, sobretudo os teólogos mais irredutivelmente hostis a São Tomás

10 de maio - Santo do dia

Santo Antonino de Florença

Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana.

Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse a Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o Código de Direito Canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.

Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote, ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais do que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter de assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve, por força, de aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal, todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos santos da Igreja. Antonino resistiu até os setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 2 de maio de 1459.

O papa Adriano VI canonizou santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na basílica dominicana de São Marco, em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.

Santo Antonino de Florença, rogai por nós

domingo, 9 de maio de 2010

Santo do dia - 9 de maio

São Pacômio

Pacômio nasceu no Egito, em 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida.

À noite, na prisão, recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que, escondidos, conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: "Deus que está no céu". Nessa noite, Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo.

Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio, o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar.

Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro.

Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Até seu irmão João, que distribuiu toda a sua riqueza entre os pobres, uniu-se a ele.

Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica, no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, a exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus.

Pacômio ainda abriu mais oito mosteiros masculinos e um feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e pela Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito na época. Até o século XII, havia, ainda, cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio.

São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 9 de maio.

São Pacômio, rogai por nós !

FELIZ DIA DAS MÃES


Evangelho do dia

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Evangelho do 6º Domingo da Páscoa


Sexto Domingo do Tempo Pascal

Evangelho segundo S. João 14,23-29.

Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada. Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou». «Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.» «Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde. Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu. Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer.

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja



«Se alguém Me tem amor, [...] viremos a ele e nele faremos morada.»


Usufruía certo dia, estando recolhida, desta companhia que tenho sempre na alma; e pareceu-me que Deus aí Se encontrava, de tal maneira que me recordei daquelas palavras de São Pedro: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16, 16), porque Deus estava realmente vivo em mim. Esta tomada de consciência não se assemelhava às outras, pois elevava o poder da fé; não se pode duvidar de que a Trindade está na nossa alma com uma presença especial, com o Seu poder e a Sua essência. Espantada por ver tão alta Majestade em criatura tão vil como a minha alma, ouvi estas palavras: «A tua alma não é vil, minha filha, porque foi feita à Minha imagem» (cf. Gn 1, 27).

Noutro dia, meditava nesta presença das três Pessoas divinas em mim, e a luz era de tal maneira viva, que não havia dúvida de que ali estava o Deus vivo, o Deus verdadeiro. [...] Pensei na amargura desta vida, que nos impede de estar sempre em tão admirável companhia e [...] o Senhor disse-me: «Minha filha, depois desta vida não poderás servir-Me como agora. Por isso, quer comas, quer durmas, quer faças outra coisa qualquer, faz tudo por Mim, como se já não te tivesses a ti, mas só a Mim em ti, como proclamou São Paulo (cf. Gal 2, 20).»

sábado, 8 de maio de 2010

8 de maio - Santo do dia

São Pedro de Tarantásia

Nasceu no ano de 1102 perto de Viena, numa família que buscava a Deus.
Com 20 anos ele entrou para a vida religiosa. E mais tarde, seus pais e sua única irmã, também ingressaram na Ordem da qual fazia parte. Todos se tornaram religiosos.

Ele viveu um longo tempo em um convento, depois transferido para outro, como superior, nas montanhas de Tarantásia.
Ali, na sua vida religiosa, eucarística, mariana e obediente as regras, fundou obras sociais. Ganhou simpatia e conquistou o coração de autoridades para Cristo. Assim, somando a caridade que reinava em seu coração e a ajuda material de muitos outros, que era beneficiado era o pobre. Chegou a criar um grande hospital.

São Pedro foi um homem pacificador.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que onde quer que estejamos, sejamos sinais de paz.

São Pedro de Tarantásia, rogai por nós!