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sexta-feira, 28 de maio de 2010

28 de maio - Santo do dia

São Germano de Paris

Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.

Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.

Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.

Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Freqüentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

São Germano de Paris, rogai por nós!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

As visões sobrenaturais do Padre Reus

As visões Sobrenaturais

reveladas ao Padre Reus e

que acontece em cada Santa Missa

(Retiradas do seu diário.)


2484 – 4º dia. 12 de janeiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo do dia 1.1. Circuncisão.


O santo nome de Jesus é minha felicidade, minha alegria e minha salvação. No ano passado e já antes, sofri muito com o imenso calor do verão, devido às erupções dolorosas da pele, causadas pelo suor. Foram tão intensas que tive de recorrer ao médico. Como naquela ocasião, ao consultar o médico, não sofria disso, respondeu que esperasse até sentir novamente.


Havia diversas espécies. Este ano, o amado Salvador tomou em suas mãos este problema de saúde. Spera in eo, et Ipse faciet – espera nele e Ele providenciará. Apesar do calor e do suor, não sofri deste mal. Qual será a sua origem? Indaguei se não havia comigo algo fora do comum. Constatei que deviam ser as uvas. Este ano comecei a comer uvas por causa da saúde. Havia anos que as evitava por amor à penitência. Fiz a prova. Pequeninos sinais de vermelhão desapareceram numa noite, depois de ter comido um pouco de uvas. Aí, veio-me a idéia: a devoção ao Coração de Jesus, principalmente a Comunhão, é um meio tão simples para tirar os males da alma e para livrar-nos de más inclinações.


Na santa Missa, tive três ou quatro êxtases de amor. Logo no começo da santa Missa, ao rezar o Salmo de Entrada do pé do altar, vi, ao pronunciar as palavras Emmitte lucem tuam – envia a tua luz, repentina e rapidamente, um raio de luz, vindo do altar sobre mim. Sem dúvida, estas palavras da Luz Eterna são dadas ao coração do sacerdote para trazer luz. Ele deve pedir, logo no início da santa Missa, a luz divina para que, em espírito de fé, realize sua tarefa divina.


Na Consagração, êxtases de amor, como também na Comunhão. Novamente senti, primeiro, o doloroso fogo de amor, que passou para um calmo ardor de amor. Cobri o cálice e, no momento em que dobrava o corporal, repentinamente senti o ardor de amor. O coração queimava tanto, que eu pressionava a mão esquerda no peito e, devido ao ardor, me inclinava para trás, com a mão direita na testa. Nesta posição, vi o amado Salvador junto de mim e como Ele me abraçava com seu braço esquerdo. Isso durou bastante tempo.


Hoje, Laeva eius sub capite meoa mão esquerda sobre a minha cabeça; uns dias antes na cruz, Dextera eius amplexabitur me O braço direito me abraçava.


Completei a purificação do cálice e veio, tanto quanto posso lembrar-me, um novo êxtase de amor. Este amor ilimitado do Sagrado Coração de Jesus me causa uma forte impressão. Logo no início da ação de graças, eu disse: O que vou oferecer em troca deste amor?


Nisso, vieram as lágrimas, como sempre quando estou desamparado e sem saber o que fazer. Repetia: Eu não tenho nada, nada, nada, nada. O desenho corresponde à realidade. Somente, nesta posição, eu estive um pouco mais virado para o altar. Eu tive que fazer o desenho. O amado Salvador deve ter seus santos motivos. Que eu ilimitado amor se evidencie em tudo.


2496 – 7º dia – Última Ceia. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo do dia 1.1. Fazei isto em memória de mim.


Faço isso todos os dias, revestido com poderes divinos para a oblação celeste. Celeste, porque é de lá o Cordeiro do Sacrifício; celeste, porque é de lá o sacerdote do Sacrifício; celeste, porque do véu vem sua própria força, a Glória de Deus; celeste, porque o efeito é para o céu pela absolvição; celeste, porque foi profetizado com palavras do céu; celeste, porque os profetas eram escolhidos e prefigurados pelo céu; celeste, porque pela presença do Santíssimo Sacramento converte a terra em céu; celeste, porque enche o coração humano com felicidade do céu; celeste, pela finalidade que tem em conduzir os homens para o céu. Quod perfectius esse cognovero, faciam – Farei o que for o mais perfeito.


Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão. Servem, principalmente nos últimos três dias, indiretamente, como confirmação da veracidade das visões. Apresentaram-se as mesmas circunstâncias sempre. Não obstante, nada de visões. Contudo, manifestou-se grande ardor de amor. Também senti mais os estigmas, aliás como em muitas ocasiões. Não estou mais anotando isso.


2514 – 21 de janeiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Na santa Missa, dois êxtases de amor: na Consagração e na Comunhão.


Hoje fui ao hospital. Apesar de o Pe. Ministro ter oferecido o carro para esse fim, renunciei a ele, por amor à pobreza. No caminho, encontrei um menino que conduzia uma mula pelo cabresto. Falou comigo de modo muito confiante. Disse: “O senhor não quer segurar um pouco a mula, para que eu possa montar nela? Porque ela morde”. Por um instante, fiquei em dúvida, pois não sabia se a mula não morderia o cavaleiro, ou se não era traiçoeira.


Segurei, o cabresto que o pequeno, com jeito, colocou na posição certa. Eu estava assim protegido. Mais um instante, e o menino havia montado. Pronto, disse ele, e saiu cavalgando. Sozinho não teria conseguido.


Assim acontece na oração: Se nós apresentamos um pedido, Deus nos ajuda imediatamente e tudo vai bem. Se omitimos a oração, Deus nos deixa sozinhos, do mesmo modo como eu teria passado por este menino, caso ele não tivesse pedido o favor, a minha ajuda. Fui ao hospital para ouvir a confissão de um irmão em Cristo. Fui somente para isso.


Amor à Santíssima Trindade


2516 – 23 de janeiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. Como no dia 1.1. Rezei a santa Missa do Sagrado Coração de Jesus. Os êxtases de amor multiplicaram-se.


Já durante a primeira oração, veio o primeiro êxtase de amor. Durante a leitura da Epístola, vieram outros dois, um próximo do outro. Na Consagração, tive um êxtase. Na recepção da Comunhão, vi repentinamente um imenso incêndio no coração. Não era fantasia. Pois esta age de modo diferente.


Vi como este ardor de fogo se elevou para o alto, e suas extremidades chegaram até a Santíssima Trindade. Transformaram-se, então, numa coroa de fogo ao redor da Santíssima Trindade. Assim terminou o último, o quinto êxtase de amor. O amor à Santíssima Trindade é o fim e a consumação do amor ao Sagrado Coração de Jesus. “Ninguém chega ao Pai senão por mim. Esta é a vida eterna, para que te conheçam e conheçam aquele que Tu enviaste”. Eu devo fazer o desenho e a descrição. O amado Salvador assim o quer.


2541 – 9 de fevereiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 1.1. Na santa Missa, três êxtases de amor: na Consagração, no Memento dos falecidos e na Comunhão.


Ontem, li um artigo sobre as revelações particulares, referentes à condenada devoção à cabeça de Jesus Cristo. De novo, propus-me, firmemente a não envolver-me no assunto. Cheguei, então, ao Memento dos mortos. De súbito, vi por sobre a santa Hóstia a coroa, que ontem me fora colocada sobre a cabeça. Fechei os olhos, de modo que não mais vi a santa Hóstia. Abri os olhos, procurei resistir, mas nada adiantou. A coroa ali estava. Minha resistência até deu ensejo a um breve e autêntico êxtase de amor.


Passando este, vi, em vez da santa Hóstia coroada, a face coroada do próprio amado Salvador, em tamanho mais ou menos natural. Nada pude fazer para evitar isso. É claro que se trata duma confirmação da visão de ontem. A coroa ainda estava sobre a minha cabeça, embora menos nítida. Assim, o Divino Sumo Sacerdote parece querer indicar que confere aos seus sacerdotes a sua própria coroa, a atual coroa do sacerdócio e a futura coroa da glória aos que perseverarem no seu amor.


Pouco antes das 12h, quando me dirigia ao outro prédio para almoçar, precisamente ao atravessar a rua, vi o amado Salvador em mim, ornado daquela mesma coroa. Isto me livra duma dúvida, que tive há pouco; já há tempo vira a sagrada face de Jesus sobre o meu peito. Fiquei em dúvida se aquela visão não seria uma ilusão. Mas a de hoje mostrou-me claramente que a dúvida não era justificada. Naquele tempo, pus, levianamente, por escrito, que não reconhecia isso como verdadeiro.


Dou graças ao Sagrado Coração de Jesus. Tive que fazer os três desenhos, porque assim o quis o amado Salvador.


2542 – 10 de fevereiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 1.1. Na Santa Missa, quatro êxtases de amor: na Consagração, no Agnus Dei, na Comunhão e ao cobrir o cálice.


Após a Consagração, vi em mim, quando me lembro, a Sagrada Face do amado Salvador num grande brilho, que se estendia além da minha pessoa. Nisso, eu vi de súbito no interior de um sol. Tive que desenhar isso. O amado Salvador assim o quer.


O Cristo vivo em nosso interior: O sacerdote dentro do Sol, sendo um sol ele próprio! Que realidade! Ele há de ser um templo de sol para si mesmo pela pureza do coração. Ele deve ser um templo brilhante como o sol, em que Jesus Cristo, sol dos espíritos e sol da justiça, estabelece sua morada. Ele é um sol para a Santíssima Trindade, pelo ardor de sua caridade para com Deus, por meio da oferta brilhante como sol.


Na Missa, o glorioso Sol Divino é chamado a ofertar o Filho glorificado de Deus. Toda a simbologia da luz é aplicável ao sacerdote.


2550 – 20 de fevereiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 1.1. Na santa Missa, três êxtases de amor: na Comunhão, na Consagração e quando proferi as palavras Memento Domine... dormiunt it sommo pacis Lembrais-vos, Senhor, dos que dormem no sono da paz, vi-me todo em chamas.


Outra flama subia das sagradas espécies, e ambas se uniam numa só. O provável significado disso é que o pedido do sacerdote pelo descanso das pobres almas torna-se também o pedido do Sagrado Coração de Jesus. Deste modo, sobe ao trono da Santíssima Trindade um único ardente pedido pela libertação imediata das pobres almas aprisionadas. Tenho que escrever isso.


2553 – 23 de fevereiro de 1939. Dulcíssimo Coração de Jesus. O mesmo que no dia 1.1. Na santa Missa, três êxtases de amor: na Consagração, na Comunhão e depois de coberto o cálice.


Hoje, no dia do aniversário da morte de meu pai, que com tão generosa renúncia consentiu a minha entrada na Companhia de Jesus, rezei a santa Missa por ele.


Na oração do Ofertório, ao rezar Domine Jesu Cbriste, Rex gloriaeSenhor Jesus Cristo, Rei da Glória, vi, de súbito, o Divino Salvador diante de mim, em grande esplendor, como Rei da Glória, com o cetro e a coroa. Permaneceu assim durante toda a celebração e após a Consagração, também com o Sagrado Coração visível, e até depois. Ainda ali estava, quando saí da pequena capela. Quando já estava na capela maior, em ação de graças, continuei a vê-lo à distância, em imagem clara, no mesmo ponto da capela pequena.


Há cerca de 25 anos, não vivenciara coisa semelhante. Por esta razão, começara, nos últimos tempos, a duvidar de que uma visão semelhante, que tivera em Porto Alegre, seria genuína. O amável Salvador, ao que parece, quis dirimir esta dúvida, concedendo novamente a mesma graça. Somente as pessoas são diferentes. Naquela ocasião, se bem me lembro, foi a querida Mãe de Deus que permaneceu no meu aposento. Tive que desenhá-lo.


Certamente o amável Salvador quis mostrar que as palavras ditas pelo sacerdote, na santa Missa, sempre correspondem a uma realidade, ainda que não a percebemos com os sentidos. Neste ponto, é preciso ativar a fé.


De vez em quando, Ele nos concede a grande graça de tirar um pouco o véu, ou cortina, para que nos demos conta de quanto são grandes os mistérios, ocultos sob as insignificantes formas externas. A nós cabe aprender a crer.

Papa diz que Igreja não esconde o pecado de alguns de seus membros

A ação evangelizadora da Igreja "não esconde os ferimentos que marcaram à comunidade eclesiástica pela fraqueza e o pecado de alguns de seus membros", disse hoje o papa. Bento XVI recebeu os bispos italianos em audiência devido a 61ª assembleia geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI).

"Esta humilde e dolorosa admissão (do pecado) - disse - não deve fazer esquecer o serviço gratuito e apaixonado de tantos crentes, começando pelos sacerdotes". O papa lembrou que o ano de 2010, dedicado aos sacerdotes, é uma oportunidade para promover "a renovação interior" dos mesmos.

"O que é motivo de escândalo - acrescentou o pontífice - deve traduzir-se para nós em uma necessidade profunda de reaprender a penitência, de aceitar a purificação, de aprender de uma parte o perdão e de outra, a necessidade de justiça".

Bento XVI também fez uma chamada "aos responsáveis pela coisa pública e aos empresários para que façam todo o possível para atenuar os efeitos do desemprego".

Fonte: Agência EFE

27 de maio - Santo do dia

Santo Agostinho da Cantuária

Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.

Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.

A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.

No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.

Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

Santo Agostinho da Cantuária, rogai por nós !

quarta-feira, 26 de maio de 2010

26 de maio - Santo do dia

São Filipe Néri
"Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais.

Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo. Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja.

Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral.

Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes. Três anos depois, aos trinta e seis anos de idade, ele se consagrou sacerdote, sendo designado para a igreja de São Jerônimo da Caridade.

Tão grande era a sua consciência dos problemas da comunidade que formou um grupo de religiosos e leigos para discutir os problemas, rezar, cantar e estudar o Evangelho. A iniciativa deu tão certo que depois o grupo, de tão numeroso, passou à Congregação de Padres do Oratório, uma ordem secular sem vínculos de votos.

Filipe se preocupou somente com a integração das minorias e a educação dos meninos de rua. Tudo o que fez no seu apostolado foi nessa direção, até mesmo utilizar sua vasta e sólida cultura para promover o estudo eclesiástico. Com seu exemplo e orientação, encaminhou e orientou vários sacerdotes que se destacaram na história da Igreja e depois foram inscritos no livro dos santos.

Mas somente quando completou setenta e cinco anos passou a dedicar-se totalmente ao ministério do confessionário e à direção espiritual. Viveu assim até morrer, no dia 26 de maio de 1595. São Filipe Néri é chamado, até hoje, de "santo da alegria e da caridade".

São Filipe Néri, rogai por nós !

terça-feira, 25 de maio de 2010

25 de maio - Santo do dia

Santa Maria Madalena de Pazzi

Nasceu no ano de 1566 em Florença, na Italia, e pertenceu a uma nobre família.

Ela muito cedo se viu chamada a vida religiosa e queria se consagrar totalmente. Abandonou tudo: os bens e os projetos.

Entrou para a ordem Carmelita e ali vivenciou 25 anos. Uma aventura espiritual mística que resultou em uma grande obra com suas experiências carismáticas.

Todos os santos foram carismáticos. E a nossa Igreja é carismática, pois ela é marcada pelas manifestações do Espírito Santo. Precisamos aprender com os santos e sermos dóceis ao Espírito Santo.

Ela sofreu muito. Amou a cruz de cada dia.

Santa Maria sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu com 41 anos, seu lema foi: "Padecer Senhor e não morrer".


Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Igrejas com alta tecnologia

Igrejas hi-tech

Velários eletrônicos, água-benta automática e oratórios digitais. Os católicos abrem as portas de seus templos para a tecnologia

FACILIDADE
Na igreja de Santa Rita, a oração aos pés da cruz é recitada eletronicamente

O costume católico de acender uma vela na igreja pode estar com osdias contados. Mergulhar a mão na água-benta ao entrar num santuário também. Esperar o padre para a oração junto a uma imagem, nem se fala. É que hábitos tradicionais como esses vêm ganhando ares modernos. Os velários clássicos, de parafina, têm sido substituídos pelos digitais. As pias de água-benta agora dão lugar aos dispensadores eletrônicos com o líquido já benzido. Já a voz do padre ecoa cada vez menos na sacristia e no confessionário, mas se multiplica em orações digitais reproduzidas diante de imagens e quadros de santos com o simples apertar de um botão. “A ideia é modernizar a igreja”, afirma João Barassal Neto, um grande entusiasta da tecnologia na igreja e dono de uma empresa que fabrica soluções para esse mercado.

Os velários hi-tech têm duas versões disponíveis no mercado: a clássica, que requer uma instalação mais trabalhosa por depender de fios para controlar o acionamento das velas, e a versão bluetooth, que aciona as velas a partir de uma base sem fio móvel, que pode ser instalada em qualquer lugar da igreja. Ambas com tecnologia LED – sigla para diodo emissor de luz, muito mais potente e resistente que uma lâmpada comum. Ao fiel cabe apenas a missão de depositar uma quantia em moeda ou papel dinheiro equivalente ao número de velas que quer acender e ao tempo que espera vê-las “queimar”. Acesa, ela pisca três vezes para que o devoto a identifique e, só então, flameja. Sem emissão de carbono, sem parafina derretida e sem riscos para as igrejas, argumentam os fabricantes. Estima-se que, só com a queima das velas, as igrejas brasileiras emitam 36 toneladas de dióxido de carbono todos os anos. Na contramão da prática ecologicamente reprovável, os velários eletrônicos têm selo de sustentabilidade do Green Building Council, que certifica produtos com baixa emissão de gases de efeito estufa.

NOVOS TEMPOS
O velário digital polui e suja menos e o dosador de água-benta evita contaminações


Mas a novidade não tem só aprovação ecológica. A Igreja Católica também gostou da ideia e está admitindo a tecnologia em seus templos. Para dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão para Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tudo que aproxima o fiel da igreja sem explorá-lo é positivo. E as novidades eletrônicas podem ser um caminho. “Em situações de devoção, a vela eletrônica pode ser usada tranquilamente”, explica o arcebispo. “Mas em ritos sacramentais, como a missa, a vela de parafina ainda é regra”, ressalva, explicando que, nesses momentos solenes, tudo deve ser o mais natural possível – como flores frescas e altar de madeira.

Dispensadores eletrônicos de águabenta, criados para substituir as tradicionais pias, também são tidos, oficialmente, como adaptações positivas pela Igreja. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu as bacias durante o surto da gripe suína, para evitar o contágio. Como os dosadores funcionam sem contato direto com as mãos, a contaminação fica mais difícil. Abastecidos com apenas um litro de água-benta, eles servem até duas mil doses de água. Para santuários cujos padroeiros são santos de grande devoção, que atraem milhares de fiéis todos os meses, trata-se de uma praticidade e tanto. São eles, aliás, os maiores clientes de novidades como essas. Com infraestrutura proporcional ao número de devotos que lotam suas naves, muitos já utilizam outros produtos, como os sinos eletrônicos que tocam automaticamente nas horas certas. “Os velários eletrônicos são bem mais higiênicos, não exigem tanta limpeza”, explica o cônego Celso Pedro de Lima, responsável pela Paróquia Santa Rita de Cássia, no Pari, em São Paulo, que também adotou os dispensadores de água- benta e as orações eletrônicas. “Acho as orações um pouco impessoais”, ressalva. “Mas os fiéis gostam.” E a voz do povo...

Fonte: Revista ISTOÉ


24 de maio - Santo do dia

São Vicente de Lérins

Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins, viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar.

Vicente ao encontrar-se com Deus e se converter, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.

Entrou para a vida monástica, tornando-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico.

Combateu muitas heresias no século V.

Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.

São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!