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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Santo do dia - 2 de junho

São Marcelino e São Pedro

Os santos de hoje, pertenceram ao clero romano no século IV e viveram no contexto da grande perseguição contra a Igreja de Cristo, por parte do Imperador Diocleciano. Foram mártires por causa do amor a Jesus. Os santos demonstram com a vida e até com a morte, no caso dos mártires, que o amor precisa ser o mais importante.

Foram presos, e na cadeia souberam que o responsável daquela prisão estava deprimido. E quiseram saber o porquê. E a filha deste, estava sendo oprimida pelo maligno. Eles então, anunciaram Jesus àquele pai, e disseram do poder do Senhor para libertá-la. Conseguiram liberação, foram até a casa desta família, anunciaram Jesus, oraram pela libertação daquela criança e que graça, toda a família se converteu, aceitando o santo Batismo. Este pai de família também foi preso e martirizado.

Pedro e Marcelino foram instrumentos da Divina Providência para que a evangelização chegasse a essa família e a tantas outras pessoas.

Estes santos foram decapitados no ano de 304.

Peçamos a intercessão destes santos para que a nossa evangelização seja centrada no amor de Deus, para que muitas famílias se convertam e se tornem sinais visíveis deste amor que santifica e salva, o amor de Deus.

São Marcelino e São Pedro, rogais por nós!

terça-feira, 1 de junho de 2010

1º de junho - Santo do dia

São Justino

Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.

Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.

No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.

Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na Igreja primitiva.

Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.
Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.

São Justino, rogai por nós

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Papa aceita renúncia de bispo e inspecionará Igreja irlandesa por pedofilia

O Papa Bento XVI aceitou nesta segunda-feira a renúncia do bispo irlandês de Benin City (Nigéria), Richard Anthony Burke, acusado de ter abusado de uma menor, e anunciou que enviará uma comissão para organizar a Igreja da Irlanda envolvida em inúmeros escândalos de pedofilia.

O bispo Burke renunciou depois de ter admitido que manteve relações sexuais com uma moça durante a década de 1980, apesar de assegurar que ela era maior de idade quando os fatos ocorreram, em uma carta enviada à revista Irish Catholic.

Bento XVI iniciou há dois meses a reestruturação da Igreja irlandesa depois dos escândalos que explodiram no início do ano neste país, e que provocaram em março a primeira carta pública de desculpas de um Sumo Pontífice.

As denúncias contra padres pedófilos foram por décadas ocultadas pela hierarquia da Igreja da Irlanda até que dois relatórios oficiais confirmaram os inúmeros abusos sexuais cometidos por padres contra menores de idade. O Papa decidiu enviar quatro 'visitadores apostólicos', ou seja, inspetores, à Irlanda a fim de ajudar a Igreja local, em particular as dioceses mais afetadas pelos escândalos, Armagh, Dublin, Cashel e Emly.

Os inspetores deverão analisar a situação frente aos "trágicos casos de abusos cometidos com menores por sacerdotes e religiosos", enfatiza um comunicado oficial da Santa Sé. Os inspetores, um cardeal britânico e outro americano, e dois arcebispos irlandeses examinarão os casos de abusos, prestarão assistência às vítimas e verificarão a eficácia das medidas de prevenção adotadas, especifica a nota.

A investigação se estenderá para outras dioceses, indicou o Vaticano, que decidiu tal medida a fim de "assistir aos bispos, ao clero, aos religiosos e aos fieis", afirma ainda o comunicado. A "visita apostólica" foi anunciada pelo próprio Papa em 20 de março passado na carta pastoral dirigida aos católicos irlandeses. Até agora, sete bispos e auxiliares irlandeses envolvidos nas investigações apresentaram renúncia a seus cargos, dos quais cinco já foram aceitas pelo Papa.

Outras denúncias foram feitas em vários países da Europa, e também no Brasil, Chile e principalmente Estados Unidos. Os casos chegaram inclusive a atingir o próprio Bento XIV, acusado na Alemanha de ter acobertado esses delitos quando era cardeal.

Nota dos Editores do Blog Catolicismo Brasil: é nosso dever de católicos defender a Igreja Católica Apostólica Romana e estamos desobrigados de promover a defesa de padres pedófilos – entendemos que os mesmos devem ser punidos pelas Leis da Igreja e também pelas leis penais.

Mas, não podemos calar quando se nota a nítida intenção da grande mídia – comprometida com o ateísmo ou com seitas que se intitulam religiões – em confundir os católicos e mesmo os não católicos e enxovalhar a imagem da Santa Madre Igreja.

O bispo errou – é réu confesso pois admitiu ter mantido relações sexuais com uma moça durante a década de oitenta que, segundo o próprio bispo, era maior de idade – e merece ser punido.

Mesmo que a moça fosse maior de idade na época dos fatos (o que eliminaria o ilícito contra as leis penais) o bispo infringiu as leis da Igreja e deve ser severamente punido.

Mas em momento algum ele cometeu o crime de pedofilia.

Pedofilia é quando o ato obsceno ou similar é praticado contra menores impúberes – idade no máximo de 14 anos. A prática de ato obsceno contra menores de idade mas que já atingiram os 14 anos não caracteriza a pedofilia.

O exame dos casos ocorridos no seio da Igreja Católica Apostólica Romana mostra de forma inequívoca que a quase totalidade dos mesmos ocorreram com maiores de 14 anos – descaracterizando a pedofilia – e se tratando de relações homossexuais, sendo raros os casos em que houve relacionamento heterossexual.

Assim, o homossexualismo é a grande causa dos inúmeros desvios cometidos por sacerdotes – o que torna a falta mais grave sob o ponto de vista religioso pois a prática do homossexualismo além de pecado grave contraria a própria natureza humana.

31 de maio - Santo do dia

Visitação de Nossa Senhora

Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também a comunicou que sua parenta Santa Isabel já estava grávida.
Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, quando depois de andar cerca de 100km ela se encontrou com Isabel.

Nesta festa também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat, glorifcando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e o porquê deveríamos ter essa devoção, que passa de século a século.

“Porque olhou para sua pobre serva, por isso desde agora me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” São Lucas 1, 48

A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.

Quem será que precisa de nós?

Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus para que sejamos cada vez mais sensíveis á dor do outro, mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se opere na caridade.

Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

domingo, 30 de maio de 2010

DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Neste domingo celebramos o mistério da nossa fé, que nos distingue de todas as expressões de fé não cristãs do mundo. Quando afirmamos o mistério da Santíssima Trindade, tratamos da nossa própria identidade. Em nenhuma outra religião, Deus é entendido como Pai, Filho e Espírito Santo. É bem verdade, que todos os que vivem suas religiões expressam fé, devoção, amor e desejo de conversão do mundo, mas não a partir da revelação em Jesus Cristo, que é a revelação absoluta de Deus, e é Cabeça da fé revelada por vontade do Pai no Espírito Santo. Esta é a fé da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, a qual professamos no mundo e para salvação de todos.

As leituras de hoje nos colocam no contexto histórico da revelação trinitária de Deus. A primeira leitura diz-nos que Deus criou a sabedoria e, na presença dela, também criou o universo. A sabedoria era o seu encanto, era amável e sublime; diante dele, ela brincava e se deleitava e, ainda, manifestava seu desejo de permanecer junto aos filhos dos homens, participando de sua história. O texto quer nos dizer que Deus criou todas as coisas por meio de sua sabedoria e que tudo tem uma finalidade, um sentido e uma ordem.
Diante dessa realidade, olhando para o mundo, percebemos uma tremenda diferença com relação ao plano de Deus. O mundo se encontra dividido, sem horizonte, envolvido em guerras e atrocidades. O mundo está banhado de soberba e individualismo; não valoriza mais o ser humano como tal, mas o interpreta como coisa e, portanto, algo descartável. Estamos numa época tremendamente relativista! O hedonismo e o consumismo dominam muitos homens e mulheres. O resultado de tudo isso é percebido na sombra de morte que cobre a humanidade, na dor estampada nas lágrimas de tantos, nos desequilíbrios naturais e pessoais. O mundo parece não entender a sabedoria de Deus, a única que pode tornar o homem conhecedor de sua própria realidade última e lançá-lo no horizonte de sua edificação.
A sabedoria não faz parte do caos. Ela nos faz perceber que o mundo é obra de Deus e que, por Ele, tudo pode ser transformado. Daí ser necessário o uso de duas importantes faculdades, que nos possibilitam enxergar a presença de Deus na criação: admiração e contemplação (cf. GS 56-59) e, ao lado delas, cultivarmos o senso religioso. Se bem que essa sabedoria é ainda uma figura, um sinal do Verbo feito carne, único capaz de nos conceder a plenitude de vida. É o Verbo feito carne a única condição de salvação para o homem; a Sabedoria do Pai por excelência.

O Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos de 456-460, diz-nos que a Palavra de Deus se fez carne "por causa de nós homens e para nossa salvação; para nos fazer conhecer o seu amor infinito; para ser nosso modelo de santidade; e para nos tornar 'participantes da natureza divina' (2Pd 1,4)". Assim, por meio do seu Filho feito carne, o Pai nos justifica, nos liberta, nos restaura e nos redime. A ação de Deus a nosso favor e para o bem de todo o cosmo se completa com o envio do Espírito Santo, que é Espírito do Pai e do Filho; Ele é "Senhor que dá vida; e procede do Pai e do Filho e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, Ele que falou pelos profetas" (Credo Niceno-Constantinopolitano).

No Evangelho (Jô 16,12-15), o Espírito Santo é aquele que vem do Pai e do Filho como verdadeiro intérprete dos ensinamentos de Jesus Cristo. Certamente não ensinará outra verdade, não vem com outra revelação. É sabido que somente Jesus Cristo é a Verdade (cf. Jô 14,6) e a revelação única do Pai (cf. Jô 14,6; At 4,12; Gl 4,4). A missão do Espírito não é outra senão iluminar os discípulos de Jesus Cristo na compreensão da fé, do amor e da verdade; edificá-los, animá-los e santificá-los. É o Espírito de Jesus Cristo que gera a unidade do Corpo Místico, que é a Igreja; que age em cada sacramento, configurando cada fiel a Cristo; que nos faz conquistar a semelhança com Deus, perdida com o pecado; e que lança a Igreja na novidade da história, a fim de que ela brilhe como instrumento de salvação. O Espírito Santo nos ajuda a entender a nossa vida na terra à semelhança da realidade de Deus, na comunhão das três Pessoas divinas.

O mistério da Santíssima Trindade é absoluto em nossa fé. Nele encontramos os ensinamentos legítimos para nossa vida na Igreja, na comunidade e na sociedade. Ele é o fundamento da nossa vida espiritual e familiar, vocacional, profissional e dialogal. A realidade de uma única natureza em três pessoas já nos chama a atenção para o fato da unidade e da comunhão. Ora, se somos o povo do Deus Trindade, não podemos agir de outra forma senão como sinais autênticos de unidade, que deve se manifestar na liturgia, na fé que professamos, na comunhão entre si e com os demais cristãos, na busca pela justiça e pela paz e no exercício do amor a todos, sem acepção de pessoas, raças ou nações, pois todos, mesmo que alguns desconheçam, pertencemos ao mesmo Criador. Nós cristãos, batizados em nome da Trindade (cf. MT 28,19), somos os verdadeiros responsáveis, no Espírito Santo, a manifestar ao mundo o amor de Deus e a beleza da salvação por meio de Jesus Cristo Nosso Senhor.

Glória ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo / Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo. Amém.

30 de maio - Santo do dia

Santa Joana d'Arc

Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.

Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.

A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.

Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.

E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.

Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.

A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.

Santa Joana d'Arc, rogai por nós !

30 de maio - Santo do dia

Solenidade da Santíssima Trindade

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Domingo da Santíssima Trindade

Evangelho segundo S. João 16,12-15.

«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora. Quando Ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir. Ele há-de manifestar a minha glória, porque receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer. Tudo o que o Pai tem é meu; por isso é que Eu disse: 'Receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer'.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João da Cruz

«Um só Deus, um só Senhor, não na unidade de uma só pessoa, mas na trindade de uma só natureza» (Prefácio) .


Que bem sei eu a fonte que mana e corre
Mesmo sendo noite!

Aquela eterna fonte está escondida.
Bem eu sei onde tem sua guarida,
Mesmo sendo noite!

Sei que não pode haver coisa tão bela
E sei que os céus e a terra bebem dela,
Mesmo sendo noite!

Sua origem não a sei, pois não a tem,
Mas sei que toda a origem dela vem
Mesmo sendo noite!

O fundo dela, sei, não pode achar-se;
Jamais por ela a vau pode passar-se,
Mesmo sendo noite!

É claridade nunca escurecida
E sei que toda a luz dela é nascida,
Mesmo sendo noite!

Tão caudalosas são as suas correntes
Que céus e infernos regam, mais as gentes,
Mesmo sendo noite!

Nascida de tal fonte, esta corrente
Bem sei que é mui capaz e omnipotente,
Mesmo sendo noite!

Das duas a corrente que procede
Sei que nenhuma delas antecede,
Mesmo sendo noite!

Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida,
Mesmo sendo noite!

Aqui está chamando as criaturas:
Desta água se saciem, e ás escuras,
Porque é de noite!

É esta a viva fonte que desejo
E neste pão de vida é que eu a vejo,
Mesmo sendo noite!

sábado, 29 de maio de 2010

Santo do dia - 29 de maio

Santa Úrsula Ledochowska

Júlia Ledochowska pertencia a uma família especialmente abençoada. A sua irmã mais velha, Maria Teresa, era religiosa, fundou uma congregação e foi inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre Vladimiro foi o vigésimo sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria.

Até o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.

Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.

A sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial , tanto que em 1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu convento na Polônia.

Atendendo um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças.

Na Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em 1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula, morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês.

Madre Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em 1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte.

Santa Úrsula Ledochowska, rogai por nós!