Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

quinta-feira, 5 de maio de 2011

5 de maio - Santo do dia

Santo Ângelo

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.

Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.

Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.

Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.

Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.

No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.

Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.

Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.

Santo Ângelo, rogai por nós!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Santo do dia - 4 de maio

São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Esse hebreu se converteu e se tornou um sacerdote, tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", nome comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe, chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Essa seria a história de são Ciríaco, que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápolis. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas as cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para exilar-se na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando, arduamente, para difundir o cristianismo, pois o Edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso, fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém, onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363.

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada, no dia 4 de maio, na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade, as relíquias de são Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395, graças à sua filha, Gala Plácida, que interveio favoravelmente junto às autoridades, conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo a são Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem, em toda a cidade, com a imagem do santo. Aliás, são Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada a ele, mudando até o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos os que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à são Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal.

São Ciríaco, rogai por nós!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Santo do dia - 3 de maio

São Filipe e São Tiago

Ambos nasceram na Galileia e foram discípulos e apóstolos de Jesus Cristo, e por Ele deram a vida. Filipe nasceu em Betsaida, e o Evangelho de São João é que nos apresenta dados a respeito de seu santo testemunho. Jesus passou, chamou-o e ele disse 'sim' com a vida.

Ele foi 'canal' para que São Bartolomeu também se tornasse discípulo de Cristo. Durante o acontecimento da multiplicação dos pães, Filipe também participou deste milagre (foi para Filipe que Jesus perguntou como se faria para alimentar aquela multidão). Na Santa Ceia, o apóstolo Filipe é quem pede a Jesus: 'Mostra-nos o Pai e isso nos basta' (Jo 14,8).

Filipe estava em Pentecostes com a Virgem Maria e os outros apóstolos. São Clemente de Alexandria nos diz que ele foi crucificado. Que honra para os apóstolos morrerem como o seu Senhor! São Tiago também foi martirizado, por volta do ano 62. Ele que nasceu em Caná, filho de Alfeu, familiar de Nosso Senhor Jesus Cristo. E foi um dos doze apóstolos.

Nos Atos dos Apóstolos encontramos ele como o primeiro bispo de Jerusalém. Tiago recebeu mais de uma visita de São Paulo e foi reconhecido como uma das colunas principais da Igreja, ao lado de São Pedro e São João.

Uma das cartas do Novo Testamento é atribuída a ele. E, nela, o apóstolo nos ensina que a fé sem obras é morta e que é preciso deixarmos que o Espírito Santo governe a nossa língua. O martírio não está centrado no sofrimento, mas no amor a Jesus Cristo que supera essa vida.

São Filipe e São Tiago, rogai por nós!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Santo do dia - 2 de maio

Santo Atanasio

Atanásio nasceu em Alexandria, no Egito, em 296. No ano de 325, deu-se o I Concílio Ecumênico, em Niceia, para definir a doutrina autêntica contra a heresia tão capciosa dos arianos, a qual fazia de Jesus uma criatura inferior a Deus Pai. Atanásio participou do Concílio na qualidade de assessor do seu bispo, embora fosse somente diácono na época.

O Arianismo foi condenado e deu-se a definição solene do Credo, o qual nós rezamos até hoje. A atuação de Atanásio foi primorosa tanto pela lucidez de sua doutrina quanto pela argumentação bíblica apresentada. Os erros dos arianos foram por ele refutados com tanto brilho, clareza e evidência, que causou admiração a todos.

Atanásio foi o sucessor do bispo de Alexandria, embora tivesse apenas 31 anos, e dirigiu a Igreja de Alexandria por 46 anos, período de muito sofrimento e perseguição. Os arianos não lhe deram descanso e, com o apoio do imperador, espalharam muitas calúnias contra Atanásio, que por cinco vezes teve de fugir de sua sede episcopal.

Refugiava-se no deserto onde conheceu e conviveu com o grande Santo Antão. Durante cinco anos ficou lá escondido, saindo somente à noite para dirigir sua igreja e consolar seus fiéis. Atanásio foi firme e inquebrantável com seus numerosos escritos. Manteve viva a fé no Verbo Encarnado.

Faleceu reconhecido por toda a Igreja, com 77 anos. E como reconhecimento de seu trabalho, fidelidade e fundamentais obras escritas para a Santa Igreja foi declarado Doutor da Igreja.

Santo Atanásio, rogai por nós!

domingo, 1 de maio de 2011

São Peregrino Laziosi

São Peregrino Laziosi

Padroeiro dos doentes cancerosos


Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade de Forli, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu em meio a uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furacão".

Certa ocasião, ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade recebeu um interdito do papa Martino IV, como castigo pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos, o papa pediu ao superior geral dos servitas, futuro santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis.

Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja, fez um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao sumo pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a dar-lhe um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois, Peregrino, mobilizando a população com gritos, fez com que fosse expulso da cidade.

Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece. Peregrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso. Ficou tão angustiado que, dias depois, foi procurar Filipe, para, prostrando-se a seus pés, pedir perdão.

Naquele instante, Peregrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi o próprio Filipe que entregou o hábito a Peregrino. Mas o certo foi que ele enviou o arrependido agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forli, onde, no mosteiro, exerceu o apostolado do bem semeando a paz.

Peregrino distinguiu-se pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta a si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido a isso, tinha uma ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes.

Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua vida. Porém, na véspera da operação, Peregrino acordou, subitamente, no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus Crucificado. Assim fez: com muito esforço para caminhar, ajoelhou-se e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo tão profundo que viu Jesus descer da cruz e tocar sua ferida. Uma vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte, o médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma ferida, Jesus o havia curado.

O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe dedicavam. Peregrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais, dois milagres ocorreram e foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo rapidamente, pois os fiéis recorrem a ele como padroeiro dos doentes cancerosos.

Em 1726, foi canonizado pelo papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora são José, Operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de Maria. A relíquia do manto de são Peregrino Laziosi é conservada à veneração dos fiéis brasileiros na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

São Peregrino Laziosi, rogai por nós!

Papa João Paulo 2o é beatificado diante de multidão

O falecido papa João Paulo 2o deu um grande passo para a santidade no domingo, em cerimônia que atraiu cerca de 1,5 milhão de pessoas - a maior multidão reunida em Roma desde seu funeral, seis anos atrás.

"De agora em diante o papa João Paulo será chamado beato", proclamou em latim o papa Bento 16, trajando vestes brancas e douradas e determinando que o dia dedicado a seu predecessor será o 22 de outubro, data da inauguração do pontificado de João Paulo, em 1978.

Depois da leitura da proclamação por Bento, em meio aos aplausos da multidão, foi apresentada uma tapeçaria que mostra o rosto sorridente do beato.

A praça São Pedro estava lotada, e a multidão chegou até o rio Tibre, a mais de meio quilômetro de distância. Os fiéis, muitos deles cantando e carregando suas bandeiras nacionais, avançaram em direção ao Vaticano ainda antes do amanhecer, vindos de todas as direções, para se assegurarem de uma boa posição para acompanhar a missa.

A polícia estimou a multidão na área do Vaticano em cerca de 1,5 milhão de pessoas. Muitos fiéis passaram a noite na praça, enfeitada com cartazes do falecido papa e com um de seus dizeres mais famosos: "Não tenham medo!".

Em sua homilia, Bento 16 louvou João Paulo 2o dizendo que ele tinha "a força de um titã", e afirmou também que ele deu a milhões de pessoas "a força necessária para ter fé".

"Abençoe-nos agora", pediu o papa.

Muitos dos fiéis presentes vieram da Polônia, o país de origem de João Paulo. Dezenas de bandeiras polonesas vermelhas e brancas eram agitadas no meio da multidão, e muitos aplausos foram ouvidos quando um grupo de poloneses soltou uma grande faixa dizendo "Obrigado, Deus", segurada ao alto por balões.

"Estivemos no funeral dele e não podíamos deixar de estar aqui para vê-lo beatificado", falou Janusc Skibinski, 40 anos, que fez uma viagem de carro de 29 horas com sua família, vindo de sua casa perto da fronteira da Polônia com Belarus.

Um lugar de honra foi reservado para a irmã Marie Simon-Pierre Normand, freira francesa que sofria da doença de Parkinson e cuja cura inexplicável foi atribuída à intercessão de João Paulo 2o junto a Deus para fazer um milagre, fato que forneceu a justificativa para sua beatificação.

Depois da proclamação, a freira segurou ao alto um relicário de prata com um frasco de sangue tirado do papa nos últimos dias de sua vida para o caso de ser necessário uma transfusão.

Para que João Paulo 2o possa ser canonizado, o Vaticano terá que atribuir outro milagre à intercessão dele, depois de sua beatificação.

João Paulo foi beatificado no dia em que a Igreja celebra o Dia da Divina Misericórdia, que este ano caiu no 1 de maio, coincidindo com o mais importante feriado de trabalhadores no mundo comunista.

O timing foi irônico, em vista do papel exercido pelo papa polonês na queda do comunismo em seu país de origem e em toda a Europa do leste.

O ex-presidente polonês Lech Walesa, líder do sindicado Solidariedade, também estava na igreja.

A cerimônia de beatificação teve a presença de cerca de 90 delegações oficiais de várias partes do mundo, incluindo membros de cinco famílias reais europeias e 16 chefes de Estado.

Clique aqui para ver o INFOGRÁFICO com a vida do Beato João Paulo II

O toque da Misericórdia de Jesus

Jesus pediu que o domingo da Sua misericórdia fosse justamente o segundo domingo depois da Páscoa.

O centro de tudo é a Misericórdia Divina.


Atos dos Apóstolos 2,47 está escrito: "E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros, que estavam a caminho da salvação".

Os que se refugiam no Coração Misericordioso de Jesus estão guardados para a salvação que deve se revelar nos últimos tempos. Deus Pai enviou Seu Filho ao mundo para perdoar os pecados, para tirar a ruptura que havia entre Ele e os homens e nos abrir de novo o caminho para a eternidade, para o céu. Jesus veio para perdoar todo o pecado.

O Senhor quer que nós toquemos na Sua Misericórdia expressa nas Suas chagas. Jesus quer que entremos em Seu Coração ressuscitado para experimentarmos também a ressurreição.

A máxima expressão de Jesus na Sua vida foi a convivência com Maria, Marta e Lázaro, porque Lázaro era leproso, eles viviam em uma cidade separada, onde viviam os leprosos. Jesus convivia com eles, comia com eles, todos tinham pavor dos leprosos, especialmente naquele tempo, mas aquela casa era a preferida de Jesus Cristo.

Depois de Lázaro aparece aquela mulher que lava os pés de Jesus, inclusive no jantar de festa pela ressurreição dele [Lázaro]. Essa mulher era uma pecadora e Cristo deixou que ela Lhe lavasse os pés. Porque ela muito amou, Jesus perdoou seus pecados. Quem demonstra muito amor é porque foi muito perdoado. Os três Evangelhos de Mateus, Marcos e João mostram esse fato, que aconteceu depois da ressurreição de Lázaro. Jesus convivia com leprosos e pecadores. Isso mostra o excesso da Divina Misericordia. Jesus Nazareno não tem medo de nada, nem da lepra nem do pecado. O Senhor não é leproso, não cometeu pecado, pelo contrário, Ele não quer a lepra nem o pecado. Mas Jesus se coloca lado a lado, até se une a leprosos e pecadores para que eles experimentem a ressurreição.

Ouça esta pregação

Que beleza a ressurreição de Lázaro! Jesus mandou tirar a pedra do seu sepulcro. Ele não tem medo de nada, nem do cheiro da morte e do pecado. O que andava o matando e o fazendo cheirar mal? A morte traz mau cheiro e Cristo, sem dó e sem se preocupar com nada, manda tirar a pedra. Você não precisa esconder aquilo que fazia você cheirar mal porque Jesus não tem medo, muito pelo contrário, Ele o manda vir para fora.

Quando apontamos para Jesus, sem medo, Ele destrói o pecado. É como a luz que entra e ilumina o escuro. São raios de Misericórdia que saem do Coração de Nosso Senhor Jesus e atingem o seu pecado para acabar com ele. Você não precisa esconder o que lhe causava morte e cheirava mal, porque o Senhor não tem nenhuma repugnância disso, muito pelo contrário, Ele manda tirar a pedra, colocar tudo às claras. Sem medo nem receio, com Jesus é preciso revelar, mostrar, apontar sem medo para Ele, pois quando fazemos isso é como a luz que entra.

Eu mergulho e jogo minhas misérias na fornalha da Divina Misericórdia para que sejam incineradas! É isso que Jesus quer de você. Tire a pedra. Cristo disse para Lázaro: “Vem para fora!”, houve minutos de silêncio de expectativa. Naquele momento a vida voltou a Lázaro, mas ele estava todo amarrado, cheio de faixas, imagine-o no chão mexendo-se o que podia e como podia para vir para fora. Lázaro literalmente vem rastejando no chão. Era a força da vida, mas muito limitada, imagine a dificuldade para vir amarrado como estava.

Hoje, o Dia da Misericórdia Jesus Cristo mostra o que ninguém pode fazer, só Ele pode fazer: que é nos ressuscitar sempre. O Senhor é disposto e suficientemente poderoso para ressuscitar todo aquele que se joga na Sua infinita Misericordia e se arrepende, quer perdão e quer vida nova. Jesus tem o poder de ressuscitá-lo e Ele é a ressurreição. Ele o tira do que quer que seja e o levanta.

Entre Jesus nos ressuscitar e ficarmos de pé existe toda nossa luta. Somos ressuscitados, mas ainda estamos enfaixados, aí existe todo nosso esforço, pois "o teu Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti" (Santo Agostinho). É preciso esforço, luta, seja qual foi sua situação. Para ficar em pé é preciso heroísmo e sem sua luta e esforço de nada vai adiantar Cristo tê-lo ressuscitado. Cada um de nós poderia morrer de novo depois de ressuscitados se não houver nosso esforço. O que nós podemos fazer Jesus não o faz por nós, o Senhor só faz aquilo que só Ele pode fazer.

Claro que também nessa luta a graça está presente porque a ressurreição já aconteceu e a vida leva para a vida. É por graça que nos movemos, nos arrastamos, nos levantamos, mas é preciso esforço e luta. Para os moles não há possibilidade, mas para os que enfrentam o duro tudo se torna mole. Sem o seu heroísmo não haverá a sua salvação, a sua ressurreição. Cristo precisa ver sua lágrima, seu suor, o seu sangue, sua luta. Lute, a misericórdia do Senhor está aí, mas isso não quer dizer cruzarmos os braços e deslizarmos nessa graça [misericórdia]. Não! A misericórdia faz o que não podemos fazer. Ela nos dá vida e força, mas quem imprime a força e vida é você, quem se levanta é você. Do contrário você nunca sairá da sua situação.

É preciso luta e heroísmo, aguente firme porque não é Jesus quem o faz se sentir assim, mas a própria situação na qual você estava, mas Ele o ressuscitou! Hoje é o dia da sua ressurreição! Oito dias depois da ressurreição de Jesus Cristo acontece o dia da sua ressurreição.

Atá se arrastar e sair do sepulcro Lázaro conseguiu, mas quando chegou do lado de fora precisou de outros para tirarem as faixas. Até ali precisou do próprio esforço, mas chegou a hora em que precisou dos outros. Talvez você tenha alguém na sua casa que também precisa de você. Corra para o "Lázaro" que está perto de você e retire as faixas dele. Se você não fizer isso ele não irá conseguir, pois Jesus precisa de você como auxiliar na Misericórdia d'Ele.

A Misericórdia d'Ele ressuscita, nenhum de nós é capaz de ressuscitar. E o que você não pode fazer, Ele o faz, mas o restante exige de nós. A coisa mais importante é a confianca, confiar n'Aquele que recebeu a graça da ressurreição. A confiança que colocamos em Nosso Senhor Jesus Cristo e a miséricordia que colocamos n'Ele precisam ser refletidas na confiança e misericórdia para com nossos irmãos.

Hoje Jesus ressuscita o seu coração duro que não tinha a "confiança de confiar". Receba o Espírito Santo de Deus e ressuscite agora! Saia dessa vida e deixe o passado na Misericórdia de Deus.

Jesus da Misericórdia, tende misericórdia de nós!

Papa João Paulo II é beatificado diante de mais de um milhão de fiéis

Mais de um milhão de fiéis e peregrinos acompanharam, na manhã deste domingo, a cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro, na Praça São Pedro, no Vaticano, segundo informações da polícia de Roma, na Itália. As cancelas que dão acesso à praça foram abertas pela polícia italiana cerca de quatro horas antes do previsto, devido ao grande número de fiéis, que superou a previsão do Vaticano.

A cerimônia teve início às 10 horas na Itália (5h de Brasília), com a presença do Papa Bento XVI e outros 800 sacerdotes. Com um cálice e mitra que foram usados nos últimos anos de pontificado de João Paulo II e com uma vestimenta que também pertenceu a seu antecessor, Bento XVI abriu a cerimônia com uma saudação em latim, que foi traduzida simultaneamente em espanhol, francês, português, francês, inglês, alemão e polonês pela Rádio Vaticano.

O clima era de muita comoção entre os presentes. Durante a cerimônia, um cardeal leu um texto sobre a vida do pontífice, morto em 2005, após 27 anos de papado. Após a leitura, ocorreu o principal momento da cerimônia, em que um grande retrato de João Paulo II foi exposto na fachada da Basílica, sob os aplausos da multidão, a partir de então denominado beato.

- Concedemos que o venerado servo de Deus João Paulo II, Papa, seja de agora em diante chamado beato - proclamou Bento XVI, que recebeu a relíquia que contém o sangue de Karol Wojtyla e a beijou.

A relíquia foi entregue ao papa pela religiosa francesa Marie Simon Pierre Normand, que havia sido curada por intercessão de João Paulo II do mal de Parkinson, a mesma doença que afligia o pontífice polonês por 12 anos de sua vida. No sábado, a religiosa deu seu depoimento sobre a cura durante a vigília realizada no Vaticano:

- Fui curada na noite do dia 2 para 3 de junho de 2005, disse a religiosa que explicou que irmãs de sua congregação rezaram pelo Papa já morto, para a recuperação de sua doença - disse.

O milagre foi decisivo para a conclusão do processo de beatificação. Bento XVI explicou ainda que o motivo pelo qual decidiu acelerar o processo de beatificação - último estágio antes da santidade - de seu predecessor foi a grande veneração popular por João Paulo II.

- Passaram-se seis anos desde o dia em que nos encontrávamos nesta praça para celebrar o funeral do papa João Paulo II. Já naquele dia sentíamos pairar o perfume de sua santidade, tendo o povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele - disse.

Antes da cerimônia, mais de 200 mil pessoas de todo o mundo fizeram uma vigília em Roma à espera da beatificação. Grupos de peregrinos, muitos vindos da Polônia, terra natal do Papa, lotaram a Praça de São Pedro levando bandeiras nacionais e cantando. A praça onde aconteceu a cerimônia foi enfeitada com retratos de João Paulo II e 27 bandeiras com fotos que mostram um evento em cada ano do seu pontificado.

O caixão do Papa João Paulo II foi retirado na sexta-feira da cripta abaixo da Basílica de São Pedro e foi colocado em frente ao altar principal. Depois da missa de beatificação, o caixão continuará na Basílica, que ficará aberta até ser visto por todos os interessados.

Clique aqui para ver imagens da cerimônia de Beatificação