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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Santo do dia - 20 de junho


São Silvério

Nasceu em 480 em Frosinone, moderna Itália. Filho do Papa Hormisdas que entrou na vida religiosa viúvo e com família. Eleito papa em 8 de junho de 536 pela insistência do Rei Thodaha, o Ostrogoto.

Ajudou na formulação do fim do monofisismo de Acacius. Era um homem humilde envolvido no meio de uma luta política de Virgilius com a Imperatriz Theodora para alcançar o pontificado. Seqüestrado, condenado por traição e exilado na ilha de Ponza, Itália.

Morreu de fome em 2 de dezembro de 537, por isto é considerado um mártir. São Silverio é geralmente mostrado na arte litúrgica da Igreja, como:

1)Um papa peregrino com pedaços de pão em um prato;

ou 2)em uma mesa com um pergaminho;

ou 3) segurando uma igreja.

São Silvério, rogai por nós!

terça-feira, 19 de junho de 2012

EUCARISTIA OU NADA. "A IGREJA FAZ A EUCARISTIA E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA" - Parte 5


EUCARISTIA OU NADA.

"A IGREJA FAZ A EUCARISTIA
E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA"

A FÉ NÃO BASTA

Embora acreditando – não posso renunciar a pensar, porque só pensando, posso na realidade acreditar. E digo isto, não porque o pensamento seja capaz de compreender tudo, mas unicamente porque também o mistério está contido no horizonte irradiado da luz do ser, que torna inteligível, a totalidade do real. Aludo a essa margem de inteligibilidade que torna aceitáveis também as verdades da fé, justificando-lhes a revelação. De fato, para que fim serviria esta, se não revelasse nada ao pensamento humano? Por conseguinte, o dogma eucarístico é compreensível: se os seus elementos se perdem no mistério, contudo, este não foge aos princípios do ser; neste caso, que nos restaria pretender?

Ouso acrescentar que resta muito pretender de um Mistério que os resume a todos, mesmo que justamente por isto levante problemas enormes, que têm empenhado as mais acutilantes e robustas inteligências do passado. Como é possível que um minúsculo fragmento de pão contenha o Imenso?... Que Jesus esteja presente numa hóstia inteira e em cada uma das suas partes?... Que a Sua presença – agora, há já milhares de anos – se realize, sem multiplicar-se em mais lugares e tempos, contemporânea e sucessivamente, mantendo-Se ELE sempre idêntico a Si Mesmo em toda a parte: adorado e ofendido, celebrado e feito objeto de profanações turpidíssimas, e mesmo indescritíveis?

A primeira luz começa a brilhar na Idade Média, pela adoção de um termo que o Magistério não tardou a fazer seu: a transubstanciação. A qual porém, não tendo algum verificação na natureza, representa um fato, não apenas estranho à investigação cientifica, mas também superior a toda a possível confirmação filosófica.Com efeito, as transformações do mundo físico são um dado de primeira experiência: basta pensar naquelas que condicionam a conservação dos organismos, desde o nascimento até à morte... Transformações consentidas pela matéria-prima, sujeito potencial que passa de um modo de ser para um outro, resultando a corrupção do primeiro e a geração do segundo. Na transubstanciação, pelo contrário, também a matéria-prima do pão consagrado se converte na do Corpo de Cristo, pelo que a mudança ou mutação é total e, por conseguinte, naturalmente impossível.

Portanto, a elaboração teológica do dogma, embora formando um termo altamente expressivo do processo, não apenas o não explica, como também lhe faz realçar o caráter prodigioso, levantando deste modo os problemas que lhe são conseqüentes e que, como veremos, acabariam por ser inteiramente insolúveis, se tivesse de renunciar à metafísica do ser... Mas os problemas não existem para aqueles que reduzem “a presença real de Cristo na Eucaristia a um simbolismo, pelo que as espécies consagradas não seriam senão sinais eficazes da presença de Cristo e da sua íntima união, no Corpo Místico, com os membros fiéis” (Pio XII, Humani generis, 16).

Precisamente a tese protestante, que nega o Sacrifício Eucarístico e por conseguinte o sacerdócio ministerial, a Igreja como sociedade visível, capaz de um magistério infalível, sem o qual seria absurdo pretender conhecer a única Verdade verdadeira e certa, que salva do desespero.



“MEU SENHOR E MEU DEUS!”

Se Jesus mo diz e a Igreja mo confirma com cada vez mais vigor, creio na Sua Presença. Bem diversa daquela que devo atribuir-Lhe porque imenso, igual ao Pai.... Por que, como Verbo, vive no “templo” de cada alma em graça; porque, como Mediador, entre o Céu e a Terra, enche de Si Mesmo o Universo e a História...; porque, Cabeça do Corpo Místico, vivifica, com o Seu Espírito, todos os seus membros, inspira as Escrituras, fala e opera nos Seus ministros.

Todas as formas de uma presença indiscutível e indiscutida, como infelizmente não é a eucarística, pela qual o verbo Incarnado permanece conosco, não menos realmente de como quando vivia na Palestina: os Protestantes recusam-se a acreditá-lo.Para disso estar certo, basta-me aderir ao Magistério, que fala de transubstanciação, prodígio que exclui o absurdo em que cairíamos, se acabasse por supor que pão e vinho passam a ser o próprio Deus.

A Igreja não afirma sequer que passem a ser a Pessoa do Verbo e tão pouco a Sua alma, componente essencial da natureza humana por Ele assumida: a matéria não poderá nunca sublimar-se, a ponto de transformar-se no espírito. Com efeito, a transubstanciação verifica-se ao nível de duas substâncias materiais: o pão e o Corpo de Cristo; pelo que, o prodígio está contido na área do mundo físico, excluindo o salto entre categorias de gênero diverso.

Isto demonstra a necessidade da Incarnação que, salva a união hipostática, é humanização e mesmo materialização de uma Pessoa Divina. Por conseguinte, pela transubstanciação, parece que Jesus tenha querido de certo modo continuar a viver no espaço e no tempo, homem no meio dos homens, satisfazendo, acima de tudo, a mais fundamental função biológica do alimento dos corpos, entendida como símbolo da bem mais vital necessidade das almas, abertas à comunhão de amor com Deus. Por conseguinte, não se realiza a Eucaristia sem a Incarnação: o pão consagrado pode passar a ser o Corpo de Cristo, apenas porque “o verbo Se fez carne”.

Mas não basta comunicar com o Corpo de Cristo; quem ama deseja comunicar com Ele, Pessoa Divina, a quem pertence o corpo. Corpo vivificado por uma alma...; alma e corpo, componentes da Sua natureza humana...; contudo, natureza humana que não é Ele. Mas no entanto, não sendo o próprio Verbo (com o qual se quer encontrar e dialogar)¸esta natureza é Sua e, por ela, atinge-se esse mesmo Verbo sem nenhuma outra mediação criada. Se, portanto, o pão se torna o Corpo de Cristo, e se Cristo é o Verbo, certamente eu comungo, com o Corpo do Verbo, com o Corpo de Deus, ou seja, com o próprio Deus, que torna adorável a carne concebida no seio da Virgem Maria e sofreu Paixão e Morte.

Sei que posso comunicar com Deus, adorando-O em espírito e verdade, e isso, não tanto valendo-me da abstração metafísica, quanto supondo a graça e o exercício da fé, como foi o possível aos Patriarcas, aos Profetas, aos Justos da antiga Lei. Mas tratou-se então de relações com Deus inteiramente privilegiadas, superiores à psicologia humana, condicionada ao sensível em todas as conquistas que transcendiam o nível da experiência. Ora, o vértice mais sublime de todo o sensível criado e susceptível de se criar é a humanidade de Cristo, substancialmente unida à Pessoa do Verbo, única Via que, iniciando pela Sua componente corpórea, atinge imediatamente o Seio do Pai.

Precisamente a componente corpórea que, pelo Pão Eucarístico, nos faz ter acesso ao Deus vivo.

continua...

Santo do dia - 19 de junho

Santa Ema de Gurk

A vida de Ema de Gurk teve de ser rastreada pela história com o raciocínio de um pesquisador: contando com poucos traços seguros e interpretando as mais diversas e seculares tradições austríacas. Os registros afirmam que seus pais eram nobres cristãos e que ela nasceu em 980, na cidade de Karnten, Áustria. Depois, só encontraremos informações de Ema quando já casada, na época do imperador Henrique II.

Ela era esposa do conde de Sann, que pertencia à mais rica nobreza do ducado de Carantania, uma belíssima região das montanhas austríacas, e que tinha um filho chamado Guilherme. Era uma senhora refinada, discreta, generosa e muito religiosa. O marido faleceu em 1016. Vinte anos depois, seu filho também morreu.

Assim, Ema viu-se sozinha com o imponente patrimônio de uma família que não existia mais. Com a orientação espiritual do bispo de sua cidade, direcionou sua vida para auxiliar os pobres e fundar mosteiros, que colocou sob as regras dos beneditinos. Primeiro fundou o Mosteiro feminino de Gurk e, mais tarde, o Mosteiro masculino de Admont. Feito isto, em 1043 ingressou para a vida religiosa em Gurk.

Entretanto não existem informações precisas se ela se tornou abadessa como outras fundadoras, ou se permaneceu uma simples beneditina. Entrou em tal reclusão que se tornou impossível pesquisar sobre ela sem usar os textos da tradição cristã. Alguns deles contam que ela teria morrido em 27 de junho de 1045 Entretanto, em 1200, alguns registros foram descobertos indicando que Ema faleceu, bem idosa, em 1070, no Mosteiro de Gurk.

Ela foi sepultada na igreja de Gurk, cuja construção havia patrocinado com a herança do marido. Depois de mais de um século, sempre nessa igreja, seu corpo foi transferido para o interior de uma cripta ladeada por imponentes colunas romanas. O calendário daquela diocese mostra que era venerada no dia 19 de junho.

O fervor dos devotos pelas graças e prodígios alcançados por sua intercessão propagaram a divulgação de sua santidade. Assim, os bispos e os mosteiros iniciaram as providências para oficializar o seu culto. De fato, em 1287, a Igreja beatificou santa Ema de Gurk.

A devoção a ela só aumento ao longo dos tempos, até que, cinco séculos depois, em 1938, o papa Pio XI decretou sua canonização. O culto foi mantido no dia 19 de junho, como os fiéis continuavam tributando-lhe, e esse pontífice também a proclamou Padroeira de Gurk.

A generosidade de santa Ema de Gurk ainda continua viva e presente, por meio do vigor das obras assistenciais desenvolvidas pelos monges beneditinos daqueles mosteiros, e todos os outros espalhados nos cinco continentes que difundem seu exemplo de santidade cristã.

Santa Ema de Gurk, rogai por nós!

Veja também:

Santos Gervásio e Protásio

Santa Juliana Falconieri

São Romualdo

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Santo do dia - 18 de junho

São Gregório João Barbarigo

Gregório João Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625, numa família rica da aristocracia italiana. Aos quatro anos de idade ficou órfão de mãe, sendo educado pelo pai, que encaminhou os filhos no seguimento de Cristo. Foi tão bem sucedido que Gregório, aos dezoito anos de idade, era secretário do embaixador de Veneza.

Em 1648, acompanhou o embaixador à Alemanha para as negociações do Tratado de Vestefália, referente à Guerra dos Trinta Anos. Na ocasião, conheceu Fábio Chigi, o núncio apostólico, que o orientou nos estudos e o encaminhou para o sacerdócio.

Quando o núncio foi eleito papa, com o nome de Alexandre VII, nomeou Gregório Barbarigo cônego de Pádua; em 1655, prelado da Casa pontifícia e dois anos mais tarde foi consagrado bispo de Bérgamo. Finalmente, em 1660, tornou-se cardeal.

O papa sabia o que estava fazendo, pois as atividades apostólicas de Gregório Barbarigo marcaram profundamente a sua época. Dotou o seminário de Pádua com professores notáveis, provenientes não só da Itália, mas também de outros países da Europa, aparelhando a instituição para o estudo das línguas orientais. E fundou uma imprensa poliglota, uma das melhores que a Itália já teve.

Pôde desenvolver plenamente seu trabalho pastoral, fundando escolas populares e instituições para o ensino da religião, para orientação de pais e educadores. Num período de peste, fez o máximo na dedicação ao próximo. Cuidou para estender a assistência à saúde para mais de treze mil pessoas.

Gregório Barbarigo fundou, ainda, inúmeros seminários, que colocou sob as regras de são Carlos Borromeu, e constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e Antônio. Foi um dos grandes pacificadores do seu tempo, intervindo, pessoalmente, nas graves disputas políticas de modo que permanecessem apenas no campo das idéias.

Depois de executar tão exuberante obra reformista, morreu em Pádua no dia 18 de junho de 1697. Foi canonizado por seu conterrâneo, o papa João XXIII, em 1960, que, como afirmou no seu discurso na solenidade, elevou são Gregório João Barbarigo ao posto que ele merecia ocupar na Igreja.

São Gregório João Barbarigo, rogai por nós!

domingo, 17 de junho de 2012

EVANGELHO DO DIA

Evangelho Cotidiano

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

11º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Marcos 4,26-34.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O Reino de Deus é como um homem que lançou asemente à terra.
Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como.
A terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo perfeito na espiga.
E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice, porque chegou o tempo da ceifa.»

Dizia também: «Com que havemos de comparar o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos?
É como um grão de mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que existem;
mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar à sua sombra.»
Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra, conforme eram capazes de compreender.

Não lhes falava senão em parábolas; mas explicava tudo aos discípulos, em particular.


Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Pedro Crisólogo

«Mas, uma vez semeado, cresce e ultrapassa todas as plantas do horto»

Irmãos, ouvistes que o Reino dos céus, em toda a sua grandeza, é parecido a um grão de mostarda. [...] É apenas isto que os crentes esperam? É isto que os fiéis aguardam? [...] É isto «o que o olho não viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais veio ao coração do homem»? É isto que o apóstolo Paulo promete, e que está reservado no mistério inexprimível da salvação àqueles que amam? (1Cor2,9) Não nos deixemos desconcertar pelas palavras do Senhor. Se, de facto, «a fraqueza de Deus é mais forte do que o homem, e a loucura de Deus é mais sábiado que o homem» (1 Cor 1,25), essa pequena coisa que é o bem de Deus é maisesplêndida do que a imensidão do mundo.

Possamos nós semear no nosso coração esta semente de mostarda, de modo que ela venha a ser a grande árvore do conhecimento (Gn 2,9), elevando-se em toda a sua altura para elevar os nossos pensamentos para o céu, e desenvolvendo todosos ramos da inteligência. [...]

Cristo é o Reino. Como se fosse um grão de mostarda, ele foi lançado num jardim, o corpo da Virgem. Cresceu e tornou-Se a árvore da cruz que cobre a terra inteira. Depois de ter sido esmagado pela Paixão, o Seu fruto produziu sabor suficiente para dar o Seu bom gosto e o Seu aroma a todos os seres vivos que n'Ele tocam. Pois, enquanto a semente de mostarda está intacta, as suas virtudes permanecem ocultas, mas desenvolvem toda a sua pujança quando a semente é esmagada. Da mesma forma, Cristo quis que o Seu corpo fosse esmagado para que a sua força não ficasse oculta. [...] Cristo é Rei, porque é a fonte de toda a autoridade. Cristo é o Reino, pois n'Ele está toda a glória do Seu reino.