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terça-feira, 16 de outubro de 2012

NOVENA DE DEVOÇÃO A SANTA EDWIGES - Padroeira dos Endividados



NOVENA DE DEVOÇÃO A SANTA EDWIGES

Padroeira dos Endividados


Todos os dias
1 – SINAL DA CRUZ
Em nome do Pai, do filho, e do Espírito Santo. Amém.
2 – ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Espírito santo consolador, aperfeiçoe em nós a obra que Jesus começou. Tornai forte e continua a oração que fazemos em nome do mundo inteiro. Apressai para cada um de nós aos tempos de uma profunda vida interior.
Impulsionai o nosso apostolado que deseja atingir todos os homens. Tudo seja grande em nós: a busca e o culto da verdade; a prontidão ao sacrifício até a cruz e a morte; e tudo enfim corresponda à oração sacerdotal de Jesus ao Pai celeste e aquela efusão que de vós, espírito de amor, o Pai e o Filho irradiam sobre a igreja e sobre as suas instituições, sobre cada pessoa e sobre os povos.
Amém, amém. Aleluia, aleluia!
Papa João XXIII
3. ORAÇÃO A SANTA EDWIGES I
Protetora dos Pobres e Endividados Vós, Santa Edwiges, que fostes na terra amparo dos pobres e desvalidos, socorro dos endividados, no Céu, onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vô-lo peço, sêde a minha advogada, para que eu obtenha de Deus a graça _____________ (diz-se a graça que deseja receber) e por fim a graça da Salvação eterna.
Assim seja
1º Dia
4. PALAVRA DE DEUS
Salmo 10
Deus não se esquece dos pobres
Javé, por que ficas longe, e te escondes no tempo da angústia?
A soberba do injusto persegue o infeliz. Foquem presos nas tramas que planejaram!
O injusto se gloria da própria ambição, o avarento maldiz e despreza a Javé!
O injusto é soberbo, jamais investiga,
_ “Deus não existe!” _ é tudo o que pensa.
Suas empresas têm sucesso em todo tempo. Tuas normas estão longe da mente dele, e ele desafia os adversários todos. E pensa: “Eu sou inabalável”.
Fraude e astúcia lhe enchem a boca, sob sua língua existe maldade e opressão. Fica de emboscada entre os juncos e massacra o inocente às escondidas. Com os olhos ele espreita o inocente. De tocaia, bem oculto, como leão no covil, ele se embosca para apanhar o pobre: agarra o pobre e arrasta em sua rede.
Ele espreita, se agacha, se encurva.
E o indefeso cai em seu poder.
E pensa: “Deus se esquece, e cobre a face para não ver até o fim!”
Levanta-te, Javé! Ergue a tua mão!
Não te esqueces dos pobres!
Porque o injusto desprezaria a Deus, pensando que não investigas?
Mas tu vês a fadiga e o sofrimento, e observas para toma-los na mão: a ti se abandona o indefeso para o órfão tu és um socorro.
Quebra o braço do injusto e do malvado e procura sua maldade: não a encontras!
Javé, tu ouves o desejo dos pobres, fortaleces o coração deles e dá-lhes ouvidos, fazendo justiça ao órfão e ao oprimido, para que no homem terreno já não infunda o terror.

5. VOZ DO PAPA
“Assim como o corpo humano tem necessariamente fome de pão e sede de água, para não cair na exaustão, o espírito humano, criado à imagem e semelhança de Deus, tem sede de Deus:” Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo “(SI 41-42,2)”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Natal (RN), no dia 13 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão

Todos os Dias
6. LADAINHA DE SANTA EDWIGES
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus, Pai do Céu, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
Santa mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.

Santa Edwiges, rogai por nós.Exemplo de vida cristã, rogai por nós.
Fiel discípula do Crucificado, rogai por nós
Particular serva da Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Edwiges, abrasada do amor divino, rogai por nós.
Santa Edwiges, modelo de oração confiante, rogai por nós.
Santa Edwiges, abençoada por cristo, da cruz, rogai por nós.
Santa Edwiges, transbordante de amor pela santa missa, rogai por nós.
Santa Edwiges, diligente leitora da sagrada escritura, rogai por nós.
Santa Edwiges, dedicada à santa vontade de deus, rogai por nós.
Santa Edwiges, purificada por provação e tentação, rogai por nós.
Santa Edwiges, forte na tristeza e na opressão, rogai por nós.
Santa Edwiges, sempre cheia de gratidão para com Deus, rogai por nós.
Santa Edwiges, penitente estrênua, rogai por nós.
Santa Edwiges, pobre de espírito no meio do fausto e esplendor, rogai por nós.
Santa Edwiges, devotada a Deus na morte do vosso filho, rogai por nós.
Santa Edwiges, modelo de esposa cristã, rogai por nós.
Santa Edwiges, mão e mestra piedosa da vossa prole, rogai por nós.
Santa Edwiges, modelo e proteção dos noivos, rogai por nós.
Santa Edwiges, protetora da família cristã, rogai por nós.
Santa Edwiges, mãe dos pobres, rogai por nós.
Santa Edwiges, irmã dos humildes e simples, rogai por nós.
Santa Edwiges, auxiliadora da viúvas e órfãos, rogai por nós.
Santa Edwiges, serva dos doentes e leprosos, rogai por nós.
Santa Edwiges, libertadora dos prisioneiros, rogai por nós.
Santa Edwiges, auxílio dos endividados, rogai por nós.
Santa Edwiges, intercessora da paz entre os homens, rogai por nós.
Santa Edwiges, gloria da santa Igreja, rogai por nós.
Santa Edwiges, agraciada com a morte celestial, rogai por nós.
Santa Edwiges, glorificada com inúmeros milagres, rogai por nós.
Santa Edwiges, proclamada no número dos eleitos, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Senhor!
-Rogai por nós, Santa Edwiges.
-Para quem sejamos dignos, das promessas de Cristo

7 . ORAÇÃO DA LADAINHA
Deus, que nos presenteias tanto com a graça como com a glória, mostrai-nos a força da vossa bondade. Nós não temos, aqui, morada permanente, por isso buscamos a mansão futura. Concedei-nos alcançar as alturas celestiais, onde santa Edwiges intercede por nós. Nós vo-lo pedimos por Jesus Cristo, nosso senhor, que convosco vive e reina por todos os séculos. Amém.

8. ORAÇÃO DE SANTA EDWIGES II

Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e socorro dos endividados, e no céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticaste, suplicante vos peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso FAÇA SEU PEDIDO. Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém.

9. ORAÇÃO A SANTA EDWIGES III

Ó grande Santa Edwiges, passastes a vida ajudando e amparando os pobres. Agora, no céu, intercedei pelos abandonados, socorrei os endividados que não sabem como saldar seus compromissos. Sois a minha advogada junto a Deus: rogai por mim. Eu preciso tanto desta graça FAÇA SEU PEDIDO. Acima de tudo, eu vos peço: rogai a Deus por mim, para que eu saiba perdoar a quem me ofendeu, e que eu só espalhe, por onde passar, o profundo sentimento cristão de saber perdoar. 

10. ORAÇÃO CONCLUSIVA
Nós vos pedimos, ó Deus onipotente, que a intercessão de Santa Edwiges nos obtenha a graça de imitar o que nela admiramos, pois a humildade da sua vida serve de exemplo para todos. Por nosso senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do espírito Santo Amém.
Rezar 1 Pai Nosso, 10 Ave-marias, 1 Glória ao Pai
Terminar com o Sinal da Cruz 

2º Dia
3. PALAVRA DE DEUS
Salmo 13
Até quando Javé?
Javé, até quando me esquecerás? Para sempre?
Até quando esconderás de mim a tua face?
Até quando terei sofrimento dentro de mim, e tristeza no coração, dia e noite?
Até quando meu inimigo vai triunfar?
Atenção, Javé, meu Deus!
Responde-me!
Ilumina meus olhos, para que eu não adormeça na morte.
Que meu inimigo não diga: “Eu venci!” e meus opressores não exultem com meu fracasso.
Quanto a mim, eu confio no teu amor!
Meu coração exulta com a tua salvação.
Vou cantar a Javé por todo bem que ele me fez!

4 – A VOZ DO PAPA
“O sacerdote, para exercer com fruto seu ministério, tem necessidade de permanecer unido à videira de onde brota a vida (CF.Jô 15,5). Tem necessidade vital de se unir a Cristo mediante uma intensa vida eucarística; de se renovar interiormente, numa contínua conversão, pela freqüência recepção pessoal do sacramento da reconciliação; de se entregar, mesmo que sejam múltiplas as suas atividades, ao silêncio da adoração, da meditação, da oração”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Natal (RN), no dia 31 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão

3º Dia
3 – PALAVRA DE DEUS
Salmo 121
Deus é o guarda do seu povo
Ergo os olhos para os montes: de onde virá o meu socorro?
O meu socorro vem de javé, que fez o céu e a terra.
Ele não deixará que o seu pé tropece, o seu guarda jamais dormirá!
Sim, não dorme nem cochila o guarda de Israel.
Javé guarda você sob a sua sombra, ele está à sua direita.
De dia o sol não ferirá você, nem a lua de noite.
Javé guarda você de todo o mal, ele guarda a sua vida.
Javé guarda suas entradas e saídas, desde agora e para sempre.
4. A VOZ DO PAPA
“Quando o homem se deixa arrastar pelas próprias paixões, para sustentar sua anciã de prazer, de posse, de dominação e de bem-estar _ movido por desenfreado egoísmo _, compreende-se o alcance das palavras do profeta:” Ai de vós que ajuntais casa a casa, que acrescentais campo a campo, até que não haja mais lugar e que sejais os únicos proprietários da terra “(Is 5,8). E quando tem tudo isto, não pensa mais a não ser no próprio descanso, no conforto, esquecendo-se de que nada disto aproveita, pois _ como diz Jesus _” não é rico para Deus “(Lc 12,21). Torna-se, assim, injusto desrespeitando aqueles que têm iguais direitos, tanto da propriedade como dos frutos da terra”.
JOÃO PAULO II, na cidade de são Luís (MA), no dia 14 de outubro de 1991.
                                                                 Momento de silêncio e reflexão

4º Dia
3. PALAVRA DE DEUS
Salmo 123
Tem compaixão de nós!
Para ti eu levanto os meus olhos, para ti, que habitas no céu. Como os olhos dos escravos, fixos nas mãos da sua senhora, assim estão os nossos olhos fixos em Javé, nosso Deus, até que se compadeça de nós.
Compaixão, Javé! Tem compaixão de nós porque estamos fartos de desprezo! Nossa vida esta farta por demais do sarcasmo dos satisfeitos e do desprezo dos soberbos.
4. A VOZ DO PAPA
“A Igreja vê e verá sempre o diálogo entre os homens, como instrumento indispensável, para que se possam reconhecer a verdade que , iluminada pela mensagem de Cristo, tornou-os capazes de descobrir no próximo, não só u irmão, mas um filho de deus. Por isso, não deixará ela de conclamar sempre as nações mais desenvolvidas a um maior compreensão, para que não se eximam da sua responsabilidade de ajudar aqueles países que, por si sós, não alcançariam um grau de desenvolvimento justo e razoável, a níveis condizentes com a dignidade humana”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Brasília (DF), no dia 14 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão
5º Dia
3. PALAVRA DE DEUS
Salmo 130
O perdão que liberta
Das profundezas eu clamo para ti, Javé: Senhor, ouve o meu grito!
Que os teus ouvidos estejam atentos ao meu pedido por graça!
Javé, se levas em conta as culpas, quem poderá resistir?
Mas de ti vem o perdão, e assim infundes respeito.
Minha alma espera em Javé, espera em sua palavra.

Minha alma aguarda o senhor, mais que os guardas pela aurora.


Mas que os guardas pela aurora, aguarde Israel e Javé.


Pois de Javé vêm a graça e a redenção em abundância. Ele vai redimir Israel de todas as suas culpas.
4. A VOZ DO PAPA
“Sem a fé é impossível agradar a Deus . Sem a fé não é possível que a vida humana seja semelhante à de Deus. No entanto, está é a vocação do homem. Disto depende seu bem a sua felicidade, não só temporal, mas eterna.
Deus, que criou o homem à sua imagem e semelhança, dele espera que seja realmente semelhante a ele. Deus que ele, como Abel, lhe ofereça o sacrifício dos frutos da fé e das boas obras. Deus espera que o homem se torne herdeiro daquela justiça que o evangelho lhe ensina, justiça merecida por cristo Crucificado, por Cristo Ressuscitado, para a redenção dos pecados. Ao homem é concedida a justiça de Cristo, o primogênito de toda criatura (Cl 1,15), através da fé peregrina em direção à terra prometida, a vida eterna em união com Deus
Maria, a primeira que acreditou, a estrela da nova evangelização, invocada em todo o Brasil como Nossa Senhora da conceição Aparecida, Maria seja o modelo, seja a educadora da fé para os brasileiros, para os cristãos comprometidos na construção da nova sociedade. Seja o modelo e a educadora da fé. Nossa senhora Aparecida, padroeira do Brasil “.
JOÃO PAULO II, na cidade de Brasília (DF), no dia 15 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão
6º Dia
3. PALAVRA DE DEUS
Salmo 138
Deus olha o humilde
Eu te agradeço, Javé de todo o meu coração. Na presença dos anjos eu canto para ti. Eu me prostro em direção ao teu santuário, e agradeço ao teu nome, por teu amor e fidelidade, pois a tua promessa supera a tua fama.
Quando eu gritei, tu me ouviste, e aumentaste a força em minha alma. Todos os reis da terra te agradeçam, Javé, pois eles ouvem as promessas de tua boca. Cantem os caminhos de Javé, porque a glória de javé é grande!
Javé é sublime, mas olha para o humilde, e conhece de longe o soberbo.
Quando eu caminho entre perigos, tu me conservas a vida.
Estendes o braço contra a ira do meu inimigo, e a tua direita me salva. Javé fará tudo por mim. Javé, o teu amor é para sempre!
Não abandones a obra de tuas mãos! 

4. A VOZ DO PAPA
“Quem nos separará do amor de Cristo? (Rm 8,35)”.
São Paulo faz esta pergunta aos primeiros cristãos, a homens que com freqüência padeciam tribulações em meio aos mais diversos perigos e perseguições, chegando até mesmo a perder a própria vida.
No entanto, responde o apóstolo, nada disso é capaz de nos separar do amor de Cristo. Ao contrário: em todas as estas coisas saímos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou (RM 8,37).
Eis realmente uma Boa Nova, também para os homens de hoje que padecem injustiças, enganos e ameaças de morte por defenderem causas nobres.
O que nos pode separar do amor de Deus?
Somente nossa falta de amor é que poderá separar-nos, o egoísmo, a indiferença, a falta de sensibilidade, a cobiça. Esses são os inimigos de nossa salvação. São eles que nos julgarão diante do tribunal do filho do Homem, e pronunciarão contra nós a sentença. Talvez agora a estejam pronunciando na voz interior da consciência. Que fazer no caso da consciência surda e insensível?
Dia virá em que ele se fará ouvir, quando não mais poderá calar-se, quando se encontrar face a face com a majestade do filho do homem, do redentor do mundo crucificado e ressuscitado.
Que o amor vença em nós. Que vença na nossa vida social em todas as suas dimensões. Possa cada um de nós, ao menos uma vez, ouvir estas palavras do Filho do Homem: Na verdade vos digo: todas as vezes que fizestes isto a um desses meus irmãos mais pequenino, a mim o fizestes ““.
JOÃO PAULO II, na cidade de Cuiabá (MT), no dia 16 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão
7º Dia
3 – PALAVRA DE DEUS
Salmo 140
Tu és o meu Deus!
Javé, salva-me do homem perverso, defenda-me do homem violento. Eles planejam o mal em seu coração e a cada dia provocam brigas. Afiam a língua como serpentes, e sob seus lábios existe veneno de víbora. Javé, defende-me das mãos do injusto, guarda-me do homem violento. Eles planejam tropeços para os meus passos. Os soberbos me preparam armadilhas, os perversos me estendem uma rede e me colocam ciladas no caminho.
Mas eu digo a Javé: “Tu és meu Deus”. Javé, ouve a minha voz suplicante! Senhor Javé, meu forte salvador, tu me cobres a cabeça no dia da batalha! Javé, não aproves os desejos dos injustos, não favoreças os planos deles!
Que os que me cercam não levantem a cabeça. Que a maldade de seus próprios lábios os recubra!
Chovam sobre eles brasas acesas. Caiam em abismos e não consigam levantar-se!
Ouve o caluniador não se afirme sobre a terra, e que o mal persiga o violento até a morte!
Eu sei que Javé faz justiça ao pobre e defende o direito dos indigentes. Os justos louvarão o teu nome, e os retos viverão na tua presença.

4. A VOZ DO PAPA
“Deus é o Deus da vida. Só ele é o senhor da vida e da morte. É preciso agradecer vida como um dom divino, e lutar para que não haja nunca, por motivo algum, ações que signifiquem um desrespeito à vida própria ou à de outros, sejam eles homens ou mulheres, adultos ou crianças. Nenhum ser humano tem o direito de atentar contra a própria vida ou a de seu irmão. A vida é um dom de Deus!”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Cuiabá (MT), no dia 16 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão
8º Dia
3. PALAVRA DE DEUS

Salmo 145

Deus merece o louvor
Eu te exalto, meu Deus, meu rei, e bendigo o teu nome para sempre e eternamente. Vou te bendizer todos os dias e louvar o teu nome para sempre e eternamente.
Grande é Javé! Ele merece todo o louvor. É incalculável a sua grandeza. Uma geração apregoa tuas obras para a outra, proclamando as tuas façanhas.
Tua fama é esplendor de glória: eu cantarei o relato das tuas maravilhas. Falarão do poder dos teus terrores, e eu cantarei a tua grandeza. Difundirão a lembrança da tua bondade imensa, e aclamarão a tua justiça.
Javé é piedade e compaixão, lento para a cólera e cheio de amor. Javé é bom para todos, compassivo com todas as suas obras. Que tuas obras todas te agradeçam, Javé, e teus fiéis te bendigam. Proclamem a glória do teu reino e falem das tuas façanhas, para anunciar tuas façanhas aos homens, e majestade gloriosa do teu reino.
Teu reino é reino para os séculos todos, e teu governo para gerações e gerações. Javé é fiel às suas palavras, amoroso em todas as suas obras. Javé ampara todos os que caem em endireita todos os encurvados. Em ti esperam os olhos de todos, e no tempo certo tu lhes dás o alimento. Abres a mão, e sacias a vontade todo ser vivo. Javé é justo em seus caminhos todos, e fiel em todas as suas obras.
Ele está perto de todos aqueles que o invocam, de todos os que o invocam sinceramente. Ele realiza o desejo dos que o temem, ouve o grito deles e os salva.
Javé guarda todos os que o amam, mas vai destruir todos os injustos. Minha boca pronuncie o louvor de Javé, e todo ser vivo bendiga seu nome santo, para sempre e eternamente!
4 A VOZ DO PAPA
“Temos que descobrir a Cristo que vai ao encontro dos nossos irmãos e irmãs. Nenhuma vida humana é uma vida isolada, mas entrelaça-se com as outras vidas nenhuma pessoa é um verso solto. Fazemos parte do mesmo poema divino, que Deus escreveu com o concurso da nossa liberdade”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Campo Grande (MS), no dia 17 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão

9º Dia
3. PALAVRA DE DEUS
Salmo 147
É bom louvar a Deus
Aleluia!
Louvem a Javé, pois é bom cantar.
O nosso Deus merece harmonioso louvor.
Javé reconstrói Jerusalém, reúnem os exilados de Israel. Cura os corações despedaçados e cuida dos seus ferimentos.
Ele conta o número das estrelas, e chama cada uma pelo nome. Nosso Senhor é grande e poderoso, e a sua sabedoria é sem medida. Javé sustenta os pobres e rebaixa os injustos até o chão. Entoem o agradecimento a Javé, cantem ao nosso Deus com a Harpa.
Ele cobre o céu com nuvens, preparando a chuva para a terra. Faz brotar erva sobre os montes e plantas úteis ao homem. Fornece alimento para o rebanho, e aos filhotes do corvo, que grasnam.
Ele não se compraz com o vigor do cavalo, nem aprecia os músculos do homem. Javé aprecia aqueles que o temem, aqueles que esperam por seu amor. Glorifique a Javé, Jerusalém, louve o seu Deus, ó Sião.
Ele reforçou as trancas de sua porta, abençoou os filhos de vocês em seu seio. Colocou paz em suas fronteiras, saciou você com a flor do trigo.
Ele envia suas ordens a terra, e sua palavra corre velozmente. Faz cair à neve como lã, e espalha a geada com cinza.
Ele atira seu gelo em migalhas e congela as águas com o frio. Ele envia sua palavra a Jacó, seus estatutos e normas a Israel. Com nação nenhuma agiu desse modo, e nenhuma conheceu as normas dele.
Aleluia!

4 A VOZ DO PAPA

“O que é bonito em vocês, crianças, é que cada um olha as outras crianças e dá as mãos, sem fazer diferença de cor, de condição social, de religião”.
Vocês dão as mãos umas às outras.
Tomara que os grandes fizessem também como vocês e acabassem com toda discriminação.
Só assim o mundo poderia encontrar a paz.
Vocês querem a paz no mundo?
Vocês querem um mundo em paz?
Não pode nem deve haver crianças abandonadas. Nem crianças sem lar. Nem meninos e meninas de rua. Não pode nem deve haver crianças usadas pelos adultos para a imoralidade, para o tráfico de drogas, para as pequenas e grandes infrações, pra a prática do vício. Não pode nem deve haver crianças amontoadas em centros de triagem e casas de correção, onde não conseguem receber uma verdadeira educação. Não pode nem deve haver _ é o Papa quem pede e exige em nome de Deus e de seu Filho Jesus, que foi criança também _ não pode nem deve haver crianças assassinadas, eliminadas sob pretexto de prevenção ao crime, marcadas para morrer! ”.
JOÃO PAULO II, na cidade de Salvador (BA), no dia 20 de outubro de 1991.
Momento de silêncio e reflexão
 

Santa Edwiges



 
Oração a Santa Edwiges

Padroeira dos Endividados e protetora das famílias
Oh! DEUS que ensinastes a Bem-aventurada Santa Edwirges a passar de todo o coração das pompas do século para o caminho humilde de Vossa Cruz, concedei-nos pelos seus méritos e exemplos que aprendamos calcar aos pés as delícias efêmeras do mundo e abraçados a Vossa Cruz vencermos as adversidades que nos sobrevierem, Vós que viveis e reinais com Deus Pai em unidade com o Espírito Santo. Amém

SÚPLICA
Santa Edwiges, vinde em nosso auxílio;
Santa Edwiges, farol da fé cristã, rochedo da santidade, espelho do amor divino, vinde em nosso auxílio;
Santa Edwiges, ardente discípula de Cristo, humilde serva de nosso Senhor, modelo do amor a cruz, vinde em nosso auxílio;
Santa Edwiges, modelo das mães cristãs, guarda do sagrado matrimônio, flor da Santa Igreja, vinde em nosso auxílio;
Santa Edwiges, bondosa mãe dos pobres, auxílio dos doentes, refúgio dos oprimidos, vinde em nosso auxílio.
Santa Edwiges, Vós que fostes na terra amparo dos pobres e desvalidos, socorro dos endividados, no céu onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticaste, confiante Vos peço sede minha advogada para que de DEUS eu obtenha a graça (pedir a graça)Amém. 

Reza-se um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória.
 

Sobre Santa Edwiges

Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha. Filha de nobres, foi criada em ambiente de luxo e riqueza, o que não a impediu de ser simples e viver com humildade. O seu bem maior era o amor total a Deus e ao próximo.

Aos 12 anos ela se casou com Henrique, príncipe da Silésia (atual região da Polônia), com quem teve seis filhos, sendo que dois deles morreram precocemente. Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.

Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o Senhor. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários, limitando-se a comer alguns legumes secos nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado. Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água. Isto sempre em quantidade limitada, somente para atender as necessidades do corpo.

No tempo do Advento e da Quaresma, Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos. O esposo não aceitava aquela austeridade. Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça, cujo líquido se apresentou como vinho. Foi um dos muitos sinais ou milagres que ela realizou.

Algum tempo depois Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade. Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena, representante do Papa para aquelas regiões, exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum. A Santa dizia que isto era mais mortificante do que a sua própria doença.

Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus. Exerceu fortes influências nas decisões políticas tomadas pelo marido, interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo. Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas. Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.

Aos 32 anos, fez votos de castidade, o que foi respeitado pelo marido. Quando ficou viúva, foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, onde sua filha Gertrudes era superiora. Foi lá que Edwiges deu largos passos rumo à santidade. Vivia com o mínimo de sua renda, para dispor o restante em socorro dos necessitados. Ela tinha um carinho especial pelas mulheres e crianças abandonadas. Encaminhava as viúvas para os conventos onde estariam abrigadas em casos de guerra e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício. Era misericordiosa e socorria também os endividados. Em certa ocasião, quando visitava um presídio, ela descobriu que muitos ali se encontravam porque não tinham como pagar as suas dívidas.

Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos e devolvia-lhes a liberdade. Procurava também para eles um emprego. Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade, evitando a destruição as famílias em uma época tão difícil como era aquela do século 13. E ainda mantinha as famílias unidas.

Assim, Santa Edwiges, é considerada a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias.

Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243. E foi canonizada no dia 26 de março de 1267, pelo papa Clemente 4º.

Como no dia 15 de Outubro celebra-se Santa Tereza de Ávila, a comemoração de Santa Edwiges passou para o dia 16 de Outubro.

Modelo de esposa, celibatária e viúva, a Santa não faltava à Missa aos Domingos, e isto ela pede aos seus devotos: mais amor a Jesus na Eucaristia e auxílio aos necessitados.






16 de outubro - Santo do dia

Santa Margarida Maria Alacoque

Na bonita região francesa de Borgonha, Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve uma juventude difícil, ao lado dos pais, que, pelo excesso de afeto, traçaram a meta de vida da filha, calcada sobre as próprias ambições mundanas.

Recebeu toda formação cultural e religiosa, desde a infância, das monjas clarissas. Depois vieram as dificuldades: primeiro, o pai faleceu. Logo em seguida, contraiu uma doença não identificada, que a manteve na cama por um longo período. Como nada na medicina curava o seu mal, Margarida, então, prometeu a Nossa Senhora entregar todos os seus dias a serviço de Deus caso recuperasse a saúde. Para sua própria surpresa, logo retornou à sua vida normal. Convencida da intervenção da Providência Divina em favor de sua vida terrena, aos vinte e quatro anos de idade entrou para a Ordem da Visitação, fundada por são Francisco de Sales.

Tomou o nome de Margarida Maria e fez o seu noviciado, um tempo de iluminação e sofrimento. Rezando e contemplando Jesus eucarístico passou a dialogar com o próprio Cristo, que lhe expôs o coração dilacerado e fez revelações sobre a necessidade de mais amor e devoção à eucaristia.

Essas experiências místicas foram severamente contestadas pelos religiosos e religiosas da sua época. A pobre monja foi testada e provada de todas as maneiras possíveis, várias vezes, para comprovar suas narrativas. A humanidade, na época, estava assolada pela peste e tremia diante da eminência da morte. O coração do povo era levado a um "Deus duro do castigo". Mas as visões e mensagens de Margarida Maria não, pois apontavam para o "Deus do amor e da salvação", o que gerava uma forte oposição.

O padre jesuíta Cláudio de la Colombière, porém, respeitado estudioso das manifestações dos sinais de Deus, verificou que a mensagem que ela transmitia era verdadeira. Com o seu apoio e orientação espiritual, as experiências místicas de Margarida Maria começaram a ser vistas de outra maneira. Aos poucos, essa mensagem era assimilada por todos os conventos da Visitação, assim como pelo clero. O culto ao Sagrado Coração de Jesus começou a ser difundido também entre os fiéis. Até que ela própria, antes de morrer, pôde ver muitos de seus críticos cultuando e propagando a devoção do Sagrado Coração. E foi assim que, depois de algum tempo, a mensagem estava espalhada por todo o mundo católico.

Faleceu com apenas quarenta e três anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-le-Monial, na sua França. Foi canonizada, em 1920, pelo papa Bento XV. Santa Margarida Maria Alacoque teve a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de santo Inácio de Antioquia.


Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!


Santa Edwiges



"[...] e quanto mais alta for a posição social, tanto mais obrigação se tem de edificar o próximo com o bom exemplo." São palavras de uma duquesa cuja única riqueza, maior que suas posses, era o espírito religioso e solidário, Edwiges, soberana da Silésia e da Polônia.

Virtude foi o que ela mais exibiu e vivenciou em todas as fases da sua existência, primeiro como donzela, depois como esposa e, finalmente, como viúva. Nobre, Edwiges nasceu em 1174, na Bavária, Alemanha. Ainda criança, já mostrava mais apego às coisas espirituais do que às materiais, apesar de dispor de tudo o que quisesse comprar ou possuir. Em vez de divertir-se em festas da Corte, preferia manter-se recolhida para rezar.

Aos doze anos, como era convencionado nas casas reais, foi dada em casamento a Henrique I, duque da Silésia e da Polônia. Ela obedeceu aos pais e teve com o marido sete filhos. Quando completou vinte anos, e ele trinta e quatro, sentiu o chamado definitivo ao seguimento de Jesus. Então, conversou com o marido e decidiram manter dentro do casamento o voto de abstinência sexual.

Edwiges entregou-se, então, à piedade e caridade. Guardava uma pequena parte de seus ganhos para si e o resto empregava em auxílio ao próximo. Quando descobriu que muitas pessoas eram presas porque não tinham como saldar suas dívidas, passou a ir pessoalmente aos presídios para libertar tais encarcerados, pagando-lhes as dívidas com seu próprio dinheiro. Depois, ela também lhes conseguia um emprego, de modo que pudessem manter-se com dignidade.

Construiu o Mosteiro de Trebnitz, na Polônia, ajudou a restaurar os outros e mandou erguer inúmeras igrejas. Desse modo, organizou uma grande rede de obras de caridade e assistência aos pobres. Além disso, visitava os hospitais constantemente, para, pessoalmente, cuidar e limpar as feridas dos mais contaminados e leprosos. Mas Edwiges tinha um especial carinho pelas viúvas e órfãos.

Veio, então, um período de sucessivas desventuras familiares. Num curto espaço de tempo, assistiu à morte, um a um, dos seus seis filhos, ficando viva apenas a filha Gertrudes. Em seguida, foi a vez do marido. Henrique I fora preso pelos inimigos num combate de guerra e, mesmo depois de libertado, acabou morrendo, vitimado por uma doença contraída na prisão.

Agora viúva, e apesar da dura provação, Edwiges continuou a viver na virtude. Retirou-se do mundo, ingressou no convento que ela própria construíra, do qual a filha Gertrudes se tornara abadessa. Fez os votos de castidade e pobreza, a ponto de andar descalça sobre a neve quando atendia suas obras de caridade. Foi nessa época que recebeu o dom da cura, e operou muitos milagres, em cegos e outros enfermos, com o toque da mão e o sinal da cruz.

Com fama de santidade, Edwiges morreu no dia 15 de outubro de 1243, no Mosteiro de Trebnitz, Polônia. Logo passou a ser cultuada como santa e o local de sua sepultura tornou-se centro de peregrinação para os fiéis cristãos. Em 1266, o papa Clemente IV canonizou-a oficialmente. A Igreja designou o dia 16 de outubro para a celebração da sua festa litúrgica. O culto a santa Edwiges, padroeira dos pobres e endividados, é muito expressivo ainda hoje em todo o mundo católico e um dos mais difundidos do Brasil.

Santa Edwiges, rogai por nós!
 

São Geraldo Majela

Filho da modesta e pobre família do alfaiate Majela, Geraldo nasceu no dia 6 de abril de 1726, numa pequena cidade chamada Muro Lucano, no sul da Itália. De constituição física muito frágil, cresceu sempre adoentado, aprendendo o ofício com seu querido pai.

Aos quatorze anos de idade ficou órfão de pai e, com a aprovação da mãe, Benedita, quis tornar-se um frade capuchinho. Mas foi recusado por ter pouca resistência física. Entretanto o jovem Geraldo Majela não era de desistir das coisas facilmente. Arrimo de família, foi trabalhar numa alfaiataria da cidade. Mais tarde, colocou-se a serviço do bispo de Lacedônia, conhecido pelos modos rudes e severos, suportando aquele serviço por vários anos, até a morte do bispo.

A forte vocação religiosa sempre teve de ser sufocada, porque não o aceitavam. Com dezenove anos de idade, voltou para Muro Lucano, onde montou uma alfaiataria. Recebia um bom dinheiro. Dava tudo de necessário para sua mãe e suas irmãs, com o restante ajudava os pobres. Na cidade todos sabiam que Geraldo dava o dote necessário às moças pobres que desejavam ingressar na vida religiosa. E se preciso, conseguia a vaga de noviça.

Só em 1749, quando uma missão de padres redentoristas esteve em Muro Lucano, Geraldo conseguiu ingressar na vida religiosa. Tanto importunou o superior, padre Cafaro, que este acabou cedendo e o enviou para o convento de Deliceto, em Foggia.

Enquanto era postulante, passou por muitas tentações e aflições, mas resistiu e venceu todos os obstáculos. Professou os primeiros votos, aos vinte e seis anos de idade, naquele convento. E surpreendeu a todos com seu excelente trabalho de apostolado, simples, humilde, obediente, de oração e penitência. Chegou a ser encarregado das obras da nova Casa de Caposele; depois, como escultor, começou a fazer crucifixos. Possuindo os dons da cura e do conselho, converteu inúmeras pessoas, sendo muito querido no convento e na cidade.

Mas mesmo assim viu-se envolvido num escândalo provocado por uma jovem que ele ajudara. Foi em 1754, quando Néria Caggiano, não se adaptando à vida religiosa, voltou para casa. Para explicar sua atitude, espalhou mentiras e calúnias. Para isso escreveu uma carta ao superior, na época o próprio fundador, santo Afonso, acusando Geraldo de pecados de impureza com uma outra jovem.

Chamado para defender-se, Geraldo preferiu manter o silêncio. O castigo foi ficar sem receber a santa comunhão e sem ter contato com outras pessoas de fora do convento. Ele sofreu muito. Somente depois que a calúnia foi desmentida pela própria Néria, em uma outra carta, é que Geraldo pôde voltar a receber a eucaristia e a trabalhar com o afinco de sempre na defesa da fé e na assistência aos pobres. O povo só o chamava de "pai dos pobres".

Mas a fama de sua santidade, curiosamente, vinha das jovens mães. É que as socorridas por ele durante as aflições do parto contavam, depois, que só tinham conseguido sobreviver graças às orações que ele rezava junto delas, tendo o filho nascido sadio.

De saúde sempre frágil, Geraldo Majela morreu no dia 16 de outubro de 1755, no Convento de Caposele, com vinte e nove anos de idade. Após a sua morte, começaram a ser relatados milagres atribuídos à sua intercessão, especialmente em partos difíceis. Em 1893, ele foi beatificado, sendo declarado o padroeiro dos partos felizes. Em 1904, o papa Pio X canonizou-o e sua festa litúrgica ocorre no dia de sua morte.

São Geraldo Majela, rogai por nós!