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segunda-feira, 13 de maio de 2013

13 de maio - Santo do dia

Santa Maria Domenica Mazzarello

Maria Domênica Mazzarello nasceu em 9 de maio de 1837, em Mornese, Itália. Filha de camponeses, era a primogênita de dez filhos e aprendera a trabalhar duro, ajudando a mãe, Maria, nos trabalhos de casa e o pai, José, nos vinhedos, até que a irmã Felicina pôde substituí-la em casa.

Os pais eram cristãos fervorosos, muito preocupados com a educação dos filhos, e se dedicaram especialmente à primogênita. Para isso contaram com a ajuda de padre Domingos Pestarino, que teve forte influência na formação espiritual de Maria Domênica.

No dia 9 de dezembro de 1855, nasceu em Mornese a Pia Sociedade das Filhas da Imaculada, composta por moças escolhidas a dedo por dom Pestarino. Maria Domênica, então com dezoito anos, era uma delas. Esse grupo se distinguiu pela dedicação às meninas mais desprotegidas, pela preocupação com a catequese e com o acompanhamento às mães cristãs. Entre elas, Maria Domênica sobressaía, pela alegria e pela liderança que exercia.

Em 1857, durante uma epidemia de tifo, Maria Domênica foi cuidar de parentes que haviam contraído a moléstia. Mas o esforço a debilitou e ela também ficou doente. Com muito custo conseguiu se recuperar, mas a antiga energia nunca mais voltou. Assim, impossibilitada de trabalhar nos campos, convidou Petronila, sua grande amiga e Filha da Imaculada, para freqüentarem aulas de corte e costura com o alfaiate do lugar, para aprenderem a profissão.

Quando estavam aptas, abriram uma salinha de costura no povoado, para ensinar às meninas do povo não apenas a costurar, mas a amar muito Jesus e Nossa Senhora e viver sempre na presença deles: "Cada ponto da agulha seja um ato de amor a Deus".

Dessa salinha de costura nasceu o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora. O número de meninas aumentava e algumas, não tendo para onde ir, permaneciam ali. Vendo o trabalho que faziam, outras moças quiseram juntar-se a elas e, logo, constituíram um grupo de moças, unidas por um mesmo ideal, fortalecidas por uma mesma espiritualidade, vivendo vida comum.

Quando dom João Bosco, hoje santo, as conheceu, no início de outubro de 1864, percebeu que ali estava a resposta de Deus ao seu desejo de fazer pelas meninas o mesmo que ele já vinha fazendo pelos meninos. E assim, depois de longa preparação, em 1872 nasceu o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, as Irmãs Salesianas.

Maria Domênica foi logo eleita superiora e confirmada por dom Bosco. E sob sua direção o Instituto cresce e se expande pela Itália, pela Europa e chega até à América. Quando ela morre, aos quarenta e quatro anos de idade, em 13 de maio de 1881, suas irmãs já eram realidade na Igreja e em dois continentes. Hoje, sua congregação espalha-se por todo o mundo a serviço da juventude pobre e desamparada.

Maria Domênica Mazzarello foi canonizada pelo papa Pio XII em 1951 e sua veneração ocorre no festivo dia da celebração de Nossa Senhora de Fátima, data em que a fundadora foi ao encontro do Pai Eterno.
 

Santa Maria Domenica Mazzarello, rogai por nós?

domingo, 12 de maio de 2013

Domingo da Ascensão do Senhor


“Temos um Sumo Sacerdote que entrou nos céus” (Heb 4, 14).
Para compreender melhor o significado espiritual do Mistério da Ascensão é necessário recordar e sua íntima ligação com o Mistério de Pentecostes. Foi o próprio Jesus quem esclareceu esta ligação quando disse:

“Convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei” (Jo 16, 7).


Após a ressurreição, Jesus apareceu durante quarenta dias para suscitar a fé em seus apóstolos e discípulos. Uma vez que esta fé teve início, Jesus encerra o seu tempo aqui na terra e sobe aos céus para de lá enviar o Espírito Santo.



Ascensão e Pentecostes inauguram a ação de Deus pelos sacramentos. Nosso Senhor “ingressa de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna” (Hb 9, 12). É o exercício o seu poder sacerdotal! Por isto não é difícil perceber uma certa tonalidade litúrgica na narrativa evangélica que relata a subida de Jesus aos céus.
Como Sumo Sacerdote que entra no Santuário do céu, ele intercede por nós e envia o Espírito Santo, "a força do alto".

É próprio do sacerdote ser uma ponte (pontífice) entre Deus e os homens. Assim, compreende-se que, com sua a Ascensão, Jesus possibilita:
  • - a presença do redimido no céu (face a face);
  • - a presença do redentor na terra (sacramentos).
Esta nova presença de Jesus entre nós (a presença sacramental) se dá sobretudo na Eucaristia, onde a Igreja através de seus ministros, exerce o sacerdócio celeste de Cristo com a força do Espírito Santo.

 Ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando os em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo que eu vos ordenei! Eis que eu estarei convosco até o fim do mundo. (Mt 28,19-20)

“Depois de dizer isso, Jesus foi elevado aos céus, a vista deles. Uma nuvem os encobriu, de forma que seus olhos não podiam mais vê-lo. Os apóstolos continuavam olhando para o céu, enquanto Jesus subia” (At 1,9-10)

O texto dos Atos dos Apóstolos descreve o centro do mistério que se celebra na Solenidade da Ascensão do Senhor: Jesus sobe aos céus e, a partir daquele momento, sua presença entre nós manifesta-se de outros modos: nos sacramentos, na Palavra, na pessoa do outro e pela vida de união íntima ao Mestre, como um ramo de videira unido ao seu tronco (Jo 15,1-8). Uma presença que se caracteriza pela atividade da Igreja através dos discípulos do Senhor. É nesse sentido que a Ascensão do Senhor conclui, de modo glorioso, a vida pública de Jesus e delega compromissos missionários e  organizacionais à comunidade, aos discípulos e discípulas.

A história
A origem da Solenidade da Ascensão do Senhor inspira-se nos textos bíblicos que relatam a subida de Jesus aos céus, 40 depois de sua Ressurreição. Os relatos Sagrados relacionam a Ascensão do Senhor com a vinda do Espírito Santo. Jesus sobe aos céus prometendo que enviará o Espírito Santo para sustentar os discípulos na tarefa evangelizadora (At 1,6-8). Este é um dos motivos pelos quais, em algumas Igrejas, era comum celebrar a Ascensão e Pentecostes numa única Liturgia. A separação entre as duas festas, contudo, já é mencionada a partir do século IV, como consta em um Lecionário Armeno e em dois sermões feitos pelo Papa Leão Magno.

Os textos das missas que descrevem a teologia das antigas celebrações celebram a Ascensão como glorificação de Jesus em vista de confirmar a fé dos discípulos, enviados a evangelizar o mundo. Outro texto diz que a encarnação de Jesus não lhe tirou a glória divina, prova disso é que Jesus subiu aos céus levando consigo a natureza humana. Nesse mesmo tom, uma oração depois da comunhão, do século VIII, proclama a Ascensão do Senhor como promessa que os discípulos de Cristo viverão com Ele na Pátria eterna, pois pela Ascensão, o Senhor abriu as portas para entrar na casa do Pai, canta um longo prefácio do século VIII.
Um rito que era realizado nesta solenidade era o apagamento do Círio Pascal, depois da proclamação do Evangelho. Com a reforma Litúrgica do Vaticano II, em 1963, esse rito passou a ser realizado na Solenidade de Pentecostes. O Círio é apagado, no Domingo de Pentecostes, durante a Liturgia das Horas (Oração da tarde), após o cântico evangélico.

Evangelho do dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

Ascensão do Senhor

Evangelho segundo S. Lucas 24,46-53.
E disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia;
que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.
E Eu vou mandar sobre vós o que meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força do Alto.»

Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os.
Enquanto os abençoava, separou-se deles e elevava-se ao Céu.
E eles, depois de se terem prostrado diante dele, voltaram para Jerusalém com grande alegria.
E estavam continuamente no templo a bendizer a Deus.

Comentário do dia: Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra


«Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos»
 
O regresso de Cristo a Seu Pai é ao mesmo tempo fonte de pesar, por ser sinónimo da Sua ausência, e fonte de alegria, por significar a Sua presença. Brotam da doutrina da Ressurreição e da Ascensão estes paradoxos cristãos, mencionados com frequência nas Escrituras, a saber, que nos afligimos sem por isso pararmos de rejubilar, como «nada tendo e, no entanto, tudo possuindo»(2Cor 6,10).

Na verdade, é esta a nossa condição presente: perdemos a Cristo, e encontramo-Lo; não O vemos e, apesar disso, podemos discerni-Lo; estreitamos-Lhe os pés (Mt 28,9) e Ele diz-nos «Não Me detenhas» (Jo 20,17). Mas como? Acontece que, tendo perdido a percepção sensível e consciente da Sua pessoa, já não nos é possível vê-Lo, ouvi-Lo, falar-Lhe, segui-Lo de terra em terra; no entanto, usufruimos espiritual, imaterial, interior, mental e realmente da Sua visão e da Sua posse, uma posse envolvida por maior realidade e por maior presença do que alguma vez na vida tiveram os Apóstolos, precisamente por ser espiritual e invisível.

Todos nós sabemos que, neste mundo, quanto mais um objeto está perto de nós, tanto menos conseguimos aperceber-nos dele e compreendê-lo. Cristo está tão perto de nós, na Igreja, que não somos sequer capazes de O fixar com o olhar, ou até de O distinguir; apesar disso, Ele instala-Se em nós e assim toma posse da herança por Ele adquirida; não Se nos apresenta, e todavia atrai-nos a Si e faz de nós Seus correligionários. [...] Não O vemos sequer, mas no entanto, pela fé, sentimos a Sua presença, porque Ele está ao mesmo tempo acima de nós e em nós. Por conseguinte, sentimos pesar, porque não temos consciência dessa presença, e ao mesmo tempo alegria, porque sabemos a Quem possuímos: «Sem O terdes visto, vós O amais; sem o ver ainda, credes Nele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das [vossas] almas» (1Pe 1,8-9).


 

DIA DAS MÃES

Uma singela, porém, sincera homenagem as MÃES neste dia especialmente dedicado a elas

Não podemos homenagear as MÃES, sem começar homenageando a MÃE DE DEUS





12 de maio - Santo do dia


Santos Aquiles e Nereu

 

 Celebramos a santidade de vida de três mártires da fé, que causaram grande impacto no Cristianismo, já que deram sua vida por amor ao Cristo: Nereu, Aquiles e Pancrácio.

Nereu e Aquiles viveram no século III. Foram severamente torturados e morreram durante a perseguição militar, com a qual deu início a era de Diocleciano. Uma das marcantes representações de martírio, é a gravura de Santo Aquiles atingido pelo verdugo.

Sobre Pancrácio, sabemos que herdou dos pais a fé, coragem e admiração pelo imperador. Agora, ao tornar-se órfão, teve que morar com um santo tio chamado Dionísio, que morreu mártir antes do sobrinho. Diante da perseguição promovida pelo imperador, Pancrácio, que era muito jovem, começou a ver pessoas testemunhando Jesus até o sangue, como o seu tio e amigo.

Persuadido pelo próprio imperador, que recordava o amor aos pais, São Pancrácio manteve-se fiel a Jesus, mesmo diante das promessas e ameaças de morte.

Portanto, com apenas 15 anos, São Pancrácio soube dizer ‘não’ ao poder opressor e ‘sim’ à Vida Eterna, na qual entrou depois de ser decapitado, ou seja, martirizado com Nereu e Aquiles.


Santos Aquiles e Nereu, rogai por nós! 



São Pancrácio


As catacumbas romanas atraem devotos e turistas de todo o mundo. Ali estão enterrados os santos dos primeiros anos do catolicismo. Entre eles, do adolescente Pancrácio, com as inscrições confirmando o seu martírio.

Pancrácio nasceu em Roma, filho de pais cristãos, nobres, ricos e amigos do imperador Diocleciano. Órfão, ainda muito criança foi morar com um tio chamado Dionísio. Com o seu apoio conseguiu estudar em Roma, indo morar na mesma casa onde fazia seu retiro o papa Marcelino, que respeitava Pancrácio por sua modéstia, doçura, piedade e profunda fé.

Mas como a perseguição de Diocleciano não dava tréguas a cristão nenhum, Pancrácio, então com catorze anos de idade, e seu tio Dionísio foram denunciados e levados a júri.

O tio foi imediatamente morto. Pancrácio ainda mereceu uma certa consideração do imperador. Afinal, estava na flor da idade e era filho de alguém que havia sido seu amigo. Diocleciano tentou envolver Pancrácio com promessas, astúcias e, finalmente, ameaças. Nada deu resultado. Como o adolescente respondia a tudo afirmando que não temia a morte, pois a levaria direto a Deus, o imperador perdeu a paciência e mandou logo decapitá-lo. Era o dia 12 de maio de 304.

O seu túmulo se encontra numa das estradas mais famosas de Roma, a Via Aurélia, no cemitério de Ottavilla, onde, no século VI, o papa Símaco mandou erguer uma igreja em sua homenagem, existente até hoje. Há muitas outras igrejas em louvor a são Pancrácio na Itália, França, Inglaterra e Espanha, onde seu culto se difundiu. A ele também foram dedicados os mosteiros de Roma, fundado por são Gregório Magno, e o de Londres, fundado por santo Agostinho de Canterbury.

A fama de santidade de são Pancrácio se espalhou e sua devoção é muito intensa até hoje. Ele é o padroeiro dos enfermos na Itália, padroeiro dos trabalhadores na Espanha e padroeiro da Juventude da Ação Católica na América Latina.

São Pancrácio, rogai por nós!

sábado, 11 de maio de 2013

BRASIL SEM ABORTO - 6ª Marcha da Cidadania pela Vida

BRASIL SEM ABORTO
Clique aqui e assista ao vídeo "CRIANÇA AGONIZA EM ABORTO"

Criança agoniza em aborto. A partir de 5 semanas a criança tem o seu próprio sangue e a apartir de 6 semanas já é possível medir as ondas cerebrais. Muitos já entendem que ela já tem uma alma (sangue=vida; cérebro=psiquê).

Querem a legalização do aborto, que ao invés de proteger as genitoras, com um maior número de aborto, leva a mais problemas de saúde da mulher (sem falar na criança).

Pela castidade, pela proteção às famílias na adoção, pela priorização por parte de quem entrega a criança para adoção (entregar para a adoção não significa falta de cuidado ou preocupação para com a criança)

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11 de maio - Santo do dia

Santo Inácio de Lácomi


Francisco Inácio Vincenzo Peis, o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.

Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nessa ocasião, decidiu que seguiria os passos de são Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Cagliari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido à sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e, após quinze anos, retornou ao Convento do Bom Caminho em Cagliari, onde permaneceu em definitivo. Ali, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte, a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo santo padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio.

Santo Inácio de Lácomi, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

10 de maio - Santo do dia

Santo Antonino de Florença

Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana.

Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse a Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o Código de Direito Canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.

Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote, ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais do que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter de assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve, por força, de aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal, todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos santos da Igreja. Antonino resistiu até os setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 2 de maio de 1459.

O papa Adriano VI canonizou santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na basílica dominicana de São Marco, em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.

Santo Antonino de Florença, rogai por nós!