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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aborto x infanticídio. O infanticida dos EUA foi condenado à prisão perpétua. E os de Cuba, quando serão?



Em Cuba, os bebês que nascem com alguma patologia grave, que requer cuidados especiais neonatais, são deixados ao relento para MORRER e não constar da estatística como “mortalidade infantil”. São os chamados “fetos inviáveis”.
O mundo acompanha estarrecido o julgamento do médico norte-americano Kermit Gosnell, acusado de ter assassinado três bebês e uma mulher em uma clínica na Pensilvânia. Hoje, ele foi condenado a prisão perpétua sem direito de pedir liberdade condicional. Gosnell, de 72 anos, foi julgado culpado de assassinato em primeiro grau pela morte dos três bebês que ele matou utilizando tesoura para cortar suas espinhas dorsais. Alguns desses bebês nasceram vivos depois dos seis, sete e até oito meses. A mulher, da qual ele também é acusado de assassinato, morreu por excesso de anestesia quando ele lhe fazia um aborto. 

A notícia é chocante, asquerosa, desumana, digna de horror e perplexidade. 

Entretanto, na Cuba dos Castro essa é uma prática corriqueira. Na edição de hoje, tentando esclarecer aos leitores do Notalatina o que há por trás da grande farsa propagada sobre a “excelência” da medicina cubana, apresento um vídeo que não requer maiores esclarecimentos porque as denúncias feitas por um médico cubano - cujo nome não é citado -  na entrevista concedida a María Elvira, no programa María Elvira Live em 2009, fazem os crimes do médico norte-americano parecerem coisas de aprendiz.


MARIA ELVIRA LIVE 10 07 2009 MORTALIDAD EN CUBA 

 


Nessa entrevista o médico explica porquê Cuba aparece perante os organismos mundiais, como OMS, ONU, UNICEF, como um país onde o índice de mortalidade infantil é um dos mais baixos do mundo, apresentando um percentual de 4,7%, igualando-se ao Canadá, Luxemburgo e Países Baixos. No estado de Las Tunas, este índice alcança a irrisória cifra de 2,7% de mortalidade infantil. O que o mundo não sabe é que este índice é tão baixo porque os bebês nati-mortos não contam para a estatística e que os bebês que nascem com alguma patologia grave, que requer cuidados especiais neonatais, são deixados ao relento para MORRER e não constar da estatística como “mortalidade infantil”. São os chamados “fetos inviáveis”.

Ele conta que existe um programa chamado “Programa de Atenção Materno-Infantil” (PAMI) onde se registra os nascimentos de onde se fazem as estatísticas. Os dados registrados nesses livros são deliberadamente falsificados para baixar as estatísticas de mortalidade infantil e são esses os dados que o governo ditatorial envia para os organismos internacionais. Recomendo que se preste bastante atenção a partir do minuto 5:58, onde ele conta o caso de um bebê que nasceu e foi dado como morto, enrolado em um jornal para ser cremado e que foi salvo porque se mexeu e o faxineiro chamou um médico que lhe salvou a vida.

Ele conta ainda que há aproximadamente 10 anos aconteceu um caso desses, onde o bebê foi morto, mas a mãe descobriu e denunciou. Para parecer que o regime não tolerava o desrespeito à vida humana, o médico que praticou o crime - que é rotineiro em todas as maternidades por ordem da ditadura - que era vice-diretor do Hospital Che Guevara em Las Tunas, foi condenado a 30 anos de prisão, juntamente com outro médico e dois enfermeiros. Foram os bodes expiatórios para encobrir os verdadeiros autores de tanta criminalidade.

A respeito desse genocídio contra a vida de bebês indefesos - afora os milhares de mulheres, homens, crianças, idosos e doentes mentais -, recomendo, mais uma vez, a leitura do artigo Substância negrafetal e a Drª Hilda Molina”. É esta a farsa grotesca da “excelência” da medicina cubana e do baixo índice de mortalidade infantil na Ilha dos ditadores Castro. É através da eliminação física, do assassinato de bebês nascidos vivos mas considerados “inviáveis” que essas estatísticas vendem seu peixe podre.  

O Dr. Josef Mengele não teria feito melhor. Estes crimes clamam aos céus e não podemos ficar calados sabendo que são monstros abjetos como os assassinos ditadores Castro que o governo brasileiro teima em manter às custas do dinheiro dos nossos impostos, sem nos consultar! Não se resolve esse problema “revalidando” os diplomas dos “comissários políticos” da ditadura cubana, mas NÃO ACEITANDO, POR NENHUMA HIPÓTESE QUE O NOSSO DINHEIRO SIRVA PARA PERPETUAR ESTE GENOCÍDIO!
 
Fiquem com Deus e até a próxima!

Por: Graça Salgueiro – Nota Latina
 

17 de maio - Santo do dia

São Pascoal Baylon


Pascoal Baylon nasceu na cidade de Torre Hermosa, na Espanha, em 16 de maio de 1540. Filho de uma família humilde, foi pastor de ovelhas desde muito jovem e, aos dezoito anos, seguindo sua vocação, tentou ser admitido no convento franciscano de Santa Maria de Loreto. Sua primeira tentativa foi frustrada, mas, em 1564, após recusar uma grande herança de um rico senhor que havia sido curado por ele e por causa dos seus dons carismáticos, ele pôde ingressar na Ordem.

Pascoal, por humildade, permaneceu um simples irmão leigo, exercendo as funções de porteiro e ajudante dos serviços gerais. Bom, caridoso e obediente às regras da Ordem, fazia penitência constante, alimentando-se muito pouco e mantendo-se em constante oração. Por causa de sua origem pobre, não possuía nenhuma formação intelectual, porém era rico em dons transmitidos pelo Espírito Santo, possuindo uma sabedoria inata.

Era tão carismático que a ele recorriam ilustres personalidades para aconselhamento, até mesmo o seu provincial, que lhe confiou a tarefa perigosa de levar documentos importantes para Paris. Essa viagem Pascoal fez a pé, descalço e com o hábito de franciscano, arriscando ser morto pelos calvinistas.

Defensor extremado de sua fé, travou grande luta contra os calvinistas franceses, que negavam a eucaristia. Apesar da sua simplicidade, Pascoal era muito determinado quando se tratava de dissertar sobre sua espiritualidade e conhecimentos eucarísticos.

Foi autor de um pequeno livro de sentenças que comprovam a real presença de Cristo na eucaristia e o poder sagrado transmitido ao sumo pontífice. Por isso foi considerado um dos primeiros e mais importantes teólogos da eucaristia.

Ele morreu no dia 17 de maio de 1592, aos cinquenta e dois anos, em Villa Real, Valência. Em 1690, foi canonizado. O papa Leão XIII nomeou são Pascoal Baylon patrono das obras e dos congressos eucarísticos.

São Pascoal Baylon, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

16 de maio - Santo do dia

Santo André Bobola


Filho de pais nobres, cristãos e poloneses, André nasceu no dia 30 de novembro de 1591, na cidade de Sandomir. Aos vinte anos, ingressou no seminário dos jesuítas de Vilna, atual Vilnius, Lituânia. Lá se ordenou sacerdote em 1622, com o desejo único de evangelizar, mas acabou se tornando enfermeiro durante uma epidemia de cólera, dando prioridade a esse trabalho.

Depois foi eleito superior em Bobruik, percorrendo a região por vinte anos, com seu apostolado de pregação e evangelização. O sacerdócio era um risco contínuo nesse território devastado pelas freqüentes guerras entre poloneses, lituanos, russos "brancos" e "moscovis", suecos e cossacos. Esses nômades foram também para a Polônia, que tentava controlar o ingresso com normas rígidas de permissão, sem interromper, contudo, os confrontos sangrentos.

Além do conflito político, havia o religioso entre os católicos romanos; os cristãos orientais, divididos entre si; e os grupos da Reforma. É nesse cenário que padre Bobola marcou sua presença de fé tranqüila e pacífica, alicerçada pelo estudo e pelo gosto pessoal pelos diálogos e debates vigorosos com as demais pessoas.

Ele não vivia sem a pregação. Todos, católicos ou não, admiravam sua coragem. Os inimigos o chamavam de "caçador de almas", com uma aversão que era mais um reconhecimento ao seu valor e a sua coragem diante de tudo e de todos.

Uma revolta dos cossacos, a serviço do Império Russo, inimigo da Polônia, desencadeou uma perseguição político-religiosa sem precedentes. As igrejas, conventos e seminários foram incendiados e os católicos, torturados e martirizados. Todavia padre André Bobola não desistiu do apostolado, nem diminuiu sua pregação. No dia 16 de maio de 1657, os cossacos o capturaram e, após muito suplício e tortura, foi cruelmente assassinado.

Os católicos levaram seu corpo para Pinsk, onde todos foram venerá-lo, mesmo os ortodoxos e os dissidentes. Ali suas relíquias repousaram até o ano de 1808, quando foi trasladado para Polock, na Rússia Branca, antiga União Soviética.

Em 1922, depois da revolução bolchevista, seu corpo foi levado para um museu médico em Moscou. Mas no ano seguinte o entregaram a uma comissão de jesuítas, depois de acertos oficiais entre o papa Pio XI e as autoridades do governo russo.

Assim, a urna do jesuíta mártir foi conduzida a Roma, em 1924, e depositada na igreja de Jesus. Em 1938, o papa Pio XI o proclamou santo e suas relíquias seguiram, numa última viagem, a Varsóvia, Polônia. Santo André Bobola viveu apenas sessenta e seis anos, mas seu corpo viajou por toda a Europa ao longo de três séculos. Ele foi declarado padroeiro da Polônia, junto com Nossa Senhora de Czestochowa, e apóstolo da Lituânia.

 Santo André Bobola, rogai por nós!


São João Nepomuceno


João nasceu em 1330, em Nepomuk, na Boêmia, atual República Checa. Apesar de os pais serem pobres e ter idade avançada, João conseguiu formar-se doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga, uma das mais modernas e avançadas da época, fundada pelo rei Carlos IV. Mas desde muito cedo João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação.

Quando, finalmente, recebeu a unção sacerdotal, pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro, e o fez de forma tão brilhante que foi convidado a ser capelão e confessor na corte, onde teve muito trabalho, pois o rei Venceslau IV era uma pessoa difícil e de mau-caráter. Mas a rainha e imperatriz Joana da Baviera era muito pia, bondosa e caridosa, e o tomou para diretor espiritual e confessor particular.

Não se sabe exatamente como foi seu martírio e como tudo ocorreu, mas o rei Venceslau, que desejava controlar a Igreja, não estava satisfeito com a possível chegada de um novo bispo, enviado por Roma a pedido da rainha.

A tradição lembra, porém, que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. Depois, às escondidas, seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia, em 16 de maio de 1383.

No dia seguinte, a população percebeu um cadáver boiando no rio, circundado por uma luz misteriosa com cinco estrelas. Ao recolhê-lo, reconheceram que se tratava do capelão João. A cidade toda, então, ficou sabendo o que acontecera com ele e reconheceu no rei Venceslau o autor daquela crueldade. Assim, em procissão, o corpo foi levado e enterrado na igreja da Santa Cruz, onde permanece até hoje.

Em 1729, ele foi canonizado. Hoje são João Nepomuceno é celebrado como o mártir da confissão e venerado por todos os habitantes da cidade de Praga. 


São João Nepomuceno, rogai por nós!


São Simão Stock

Simão nasceu em 1165, no castelo da família em Kent, Inglaterra. O seu pai era governador local, e tinha parentesco com a casa real do seu país.

A família, cristã e pia, proporcionou-lhe uma formação intelectual e religiosa aprimorada. Aluno aplicado e inteligente, freqüentou o colégio de Oxford desde os sete anos de idade. Mesmo sendo conduzido para uma carreira que trouxesse glórias terrenas, o que Simão desejava era poder seguir a vida religiosa: para servir a Deus, para a glória de Deus.

Aos doze anos, deixou o castelo paterno para viver como eremita. Retirou-se para o interior da floresta perto de Oxford, e nela viveu sua existência consagrada ao Senhor. A morada escolhida era o velho tronco oco de um carvalho. Logo essa notícia se empalhou e o estranho monge passou a ser chamado de Simão "Stock". Assim ele viveu por vinte anos, empenhado na contemplação, na oração e penitência.

Certa noite, sonhou com Nossa Senhora, que lhe dizia para juntar-se aos monges vindos do mosteiro de Monte Carmelo. A Ordem dos Carmelitas é uma das mais antigas e a primeira criada em homenagem a Maria naquele mosteiro na Palestina. Mesmo não entendendo direito o sonho, Simão obedeceu a Maria. Voltou para o castelo e aos estudos, formou-se em teologia e recebeu as sagradas ordens. Enquanto aguardava a chegada dos monges, percorria as aldeias visitando pobres e doentes, e evangelizando. Em 1213, os carmelitas chegaram à Inglaterra. Simão pôde, finalmente, receber o hábito da Ordem.

Após dois anos, por seu mérito e virtudes, foi nomeado coadjutor na direção da Ordem. E finalmente, em 1216, ocupou o cargo de vigário-geral de todas as províncias européias.

Era o período dos mais delicados para esses monges, pois eram perseguidos por outras ordens, e a dos carmelitas quase foi extinta. Diante das circunstâncias, Simão Stock, então prior-geral, enviou delegados ao papa Honório III para informá-lo da situação crucial, e pedir sua proteção. Ao mesmo tempo, convidou todos os carmelitas a rezarem pedindo ajuda a Maria para a Ordem que lhe foi dedicada, até que viesse a resposta de Roma.

Primeiro veio a resposta da Santíssima Virgem. Simão estava em profunda oração contemplativa quando viu aparecer a Mãe de Deus, cercada de anjos, que lhe mostrou o santo escapulário da Ordem, dizendo-lhe: "Este será o privilégio para ti e todos os carmelitas; quem morrer vestindo-o, se salvará". Mandou distribuí-lo aos monges da Ordem para tranqüilizá-los. Segundo a tradição, a aparição ocorreu no dia 16 de julho de 1251.

Depois chegou a decisão do papa Inocêncio, por meio de uma mensagem datada de 13 de janeiro de 1252, entregue a ele pelos representantes que voltaram. Nela, o sumo pontífice informava que declarava a existência legal da Ordem dos Carmelitas e autorizava a continuar a criação dos seus mosteiros na Europa. Foi assim que Simão agiu, inclusive promovendo a mudança estrutural da Ordem, que passou da vida monástica eremítica oriental, para aquela seguida no Ocidente, dos mendicantes ou apostólicos.

A devoção ao escapulário se difundiu rapidamente à cristandade toda, do Ocidente ao Oriente, como um sinal da proteção maternal de Maria e do próprio empenho de seguir Jesus como sua Santíssima Mãe. Simão morreu, com quase cem anos, em 16 de maio de 1265, no mosteiro de Bordeaux, na França, onde foi enterrado. A festa a são Simão Stock é celebrada, no dia 16 de maio, desde 1524, culto que a Igreja depois confirmou e incluiu no seu calendário litúrgico.
São Simão Stock, rogai por nós!



Santo Ubaldo


Ubaldo nasceu de nobre família alemã em 1085, na cidade de Gúbio, Itália. Entretanto foi criado por um tio, porque ficou órfão ainda muito criança. Aos quinze anos de idade, resolveu que seria monge ermitão, para estar longe do burburinho e das ilusões da cidade. Seu tio não permitiu, preferindo que ele fosse conviver com os cônegos de São Segundo, para completar os estudos. Com eles Ubaldo ficou até ser chamado pelo bispo João, que o ordenou sacerdote em 1114 e o manteve como auxiliar incansável na reforma eclesiástica que promovia naquela diocese.

Mas neste mesmo ano foi eleito prior da comunidade religiosa de São Mariano, nos arredores de Gúbio, e titular da catedral. À pequena comunidade ele deu um novo desenvolvimento ascético, nos moldes de são Pedro Damião, que tinha transformado o mosteiro de Fonte Avelana em um centro exemplar de vida religiosa. E para lá se dirigiu também Ubaldo, depois do incêndio de 1126, que destruiu a catedral e a comunidade, com os religiosos tendo de se dispersarem.

Acontece que Ubaldo teve atuação tão exemplar nesse período, que em 1129 foi nomeado bispo de Gúbio pelo papa Honório II, que o consagrou pessoalmente. Assim ele voltou para sua cidade, agora também sua sede episcopal. Além de ganhar a confiança do povo quase de imediato, por causa da defesa intransigente dos fracos e oprimidos pelos senhores feudais, Ubaldo passou a ser considerado herói por ter evitado a invasão da cidade pelo terrível Frederico Barba-Roxa, em 1155. Para isso usou suas armas mais eficazes: persuasão, caridade e doçura.

Ubaldo era um pacificador. Diz a tradição que, certa vez, ele se colocou literalmente entre dois grupos adversários que brigavam no centro de Gúbio. Somente ao ver seu amado bispo no chão, ferido pelos participantes de ambos os lados, é que o povo percebeu a violência descabida praticada, a luta cessou e a paz passou a reinar na cidade.

Ele morreu no dia 16 de maio de 1160, tendo sido proclamado padroeiro de Gúbio imediatamente após o falecimento. Com isso a sua canonização foi rápida, ocorrida pouco mais de trinta anos depois. Em 1192, foi proclamado santo Ubaldo, sendo celebrado no dia de sua morte.
Santo Ubaldo, rogai por nós!
  

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Aborto – uma indústria da tirania castrista, que não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também embriões humanos




Substância negra fetal e a Drª Hilda Molina
São muitos os que suspeitam de que a tirania castrista não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também os embriões humanos que obtém, graças aos cem mil abortos que se praticam em Cuba todos os anos”

Foi sempre um bom negócio traficar com propriedades roubadas. Segundo o último número da revista Forbes, a fortuna pessoal de Fidel Castro alcança os 550 milhões de dólares, pelo qual é cinco vezes mais rico do que há dois anos. O líder de ‘roubolução’ obteve grande parte de seu capital das lojas de recuperação de divisas, onde 50% dos cubanos gastam os poucos dólares que recebem de seus familiares no estrangeiro. Um dos maiores êxitos de Fidel Castro é haver conseguido - graças a seus reféns - que os que fugiram dele, continuem trabalhando para ele.

Atenção: matéria chocante, forte e que mostra a covardia e a maldade dos seres humanos, especialmente quando há por trás dos mesmos a maldita ideologia comunista

O verdugo de várias gerações de cubanos e de seus filhos, também enriqueceu com a venda de vacinas e outros fármacos que a empresa Medicuba exporta. Os cubanos têm que levar os remédios, a comida, os lençóis e as toalhas aos hospitais, entretanto, seus verdugos são multimilionários em dólares graças à exportação de medicamentos. Além disso, são muitos os que suspeitam de que a tirania castrista não trafica só drogas, prostitutas e escravos, mas também os embriões humanos que obtém, graças aos cem mil abortos que se praticam em Cuba todos os anos. Por seu interesse, reproduzimos as passagens mais significativas de um artigo de Óscar Taffetani que Nuevo Siglo publicou: 

Cientistas cubanos do CIREN - Centro Internacional de Restauração Neurológica - descobriram, empiricamente, o que chamam “substância negra fetal”, constituídas por células raquidianas e pelo tecido neuronal de um ser humano nonato (vulgarmente, “embrião”). Os cientistas cubanos descobriram também que a substância negra fetal, transplantada a um indivíduo adulto, ajuda notavelmente à regeneração do tecido nervoso. ‘Graças à substância negra fetal - um de seus descobrimentos - o CIREN ganhou fama no mundo inteiro, por conseguir a reabilitação cerebral de muitos pacientes. Claro que para que a substância negra fetal possa ser transplantada, o embrião - o ser humano nonato - deve estar inteiro e latente, quer dizer, vivo”.

Horrores como os que Taffetani relata serviram para Fidel Castro quintuplicar sua fortuna em só dois anos. Em Cuba não morrem crianças; matam-nas dentro das entranhas de suas mães. Talvez algum dia conheçamos até onde chegou a barbárie. O que ocorre nas penitenciárias castristas pode não ser nada comparado com o que sucede nas “maternidades”. O regime não pode oferecer remédios nem lençóis aos cubanos, entretanto, desde há muitos anos lhe sobra substância negra fetal para pôr a serviço de milionários que necessitam regenerar seu tecido nervoso.

Os herdeiros de Fidel Castro farão tudo o que estiver a seu alcance para apagar tanta monstruosidade. Já o fazem. A tirania castrista não permite que Hilda Molina - neuro-cirurgiã e ex-diretora do CIREN - abandone a Ilha dos cem mil abortos anuais. Longe dos que tem hoje por carcereiros, a muito inquietante doutora Molina poderia nos explicar o que é que no país das duzentas penitenciárias e dos cem mil presos chamam de “interrupção da gravidez”, não é outra coisa que o mais sinistro dos negócios do Vampiro de Birán.

Desde há anos que há muito material na Internet sobre este caso sórdido. É para se perguntar: o governo argentino não sabia? Seu Serviço de “Inteligência” está tão enrolado em descobrir inimigos políticos internos que não olha para fora das fronteiras? Ou pretendiam explorar o caso “humanitário” da Drª Molina para apoiar sua mencionada “defesa dos direitos humanos”? E o que dizer dos “Dejetos Humanos”? Talvez dejetos humanos sejam os embriões usados por Mengele Molina e as jovens cubanas que foram convencidas de que sua vida perigava para extrair-lhes seus embriões. Ou, talvez, logo seremos todos os que acreditamos no começo que a “pobre doutora” era uma vítima inocente do regime de Fidel Castro.

CIREN, A DOUTORA MOLINA E O REGIME CUBANO - UM SEGREDO DE ESTADO

Por que não permitem a Doutora Hilda Molina sair de Cuba? 
Em meio do debate pela atitude do governo cubano que nega a uma reconhecida médica local a possibilidade de visitar sua família na Argentina, o diário Nuevo Siglo On Line publicou um artigo segundo o qual, as verdadeiras causas da retenção têm como ponto central o arbitrário negócio do aborto promovido pelo Estado.

O artigo afirma que a afetada, Drª Hilda Molina, pertence ao Centro Internacional de Restauração Neurológica (CIREN), uma instituição patrocinada pelo Estado cubano que descobriu a chamada “substância negra fetal”, constituída por células espinais e tecido neuronal de embriões humanos. Esta substância, para conseguir efeitos regenerativos no tecido nervoso de adultos, deve ser transplantada de um embrião humano VIVO. Realmente, se deveria falar de células T Embrionárias.

Respostas: 
Às perguntas que qualquer interessado nos serviços do CIREN poderiam se fazer, o próprio diretor da instituição, o doutor Julián Álvarez, responde em um livro promocional intitulado “Artesanos de la Vida” (Cooperativa Cinco Continentes, 1995, que pode-se conseguir em qualquer Consulado Cubano).

Por exemplo, à pergunta sobre o “doador” da substância negra fetal (que viria a ser a mãe do ser humano nonato, já que este não está em condições de decidir), e a possibilidade de encontrá-lo justo no momento em que o paciente a ser transplantado está internado no CIREN, Álvaro responde:  
“Atualmente, se realizam umas 100 MIL interrupções (abortos) anuais. Por isso o CIREN encontra-se em capacidade de obter o tecido embrionário com relativa facilidade, para seu emprego nestes tratamentos”. De passagem, o governo cubano, utiliza estes 100.000 abortos para suas estatísticas de “baixa mortalidade infantil” em Cuba.

À pergunta sobre a operação neste tipo de transplantes, Álvaro responde: “No dia programado para realizar um neuro-transplante, uma equipe de especialistas de nosso centro se desloca a uma maternidade da Cidade de Havana, onde a cada dia se realizam dezenas de interrupções. Assim se obtém um tecido embrionário [2], sempre depois da aprovação da doadora, que se transporta de imediato e nas condições requeridas por nossa instituição”.

Todos os que conhecem as interioridades da vida em Cuba sabem que as “pacientes” não podem decidir nada a respeito. Muitos dos abortos ou “interrupções” se fazem de acordo com as necessidades do CIREN. Se alguém pusesse reparos de ordem moral ou pensasse - com o senso comum - que uma alta taxa de abortos em Cuba é conveniente às necessidades do CIREN, então se encontrará com essa mesma argumentação que ouvimos cada vez que se estabelece o debate em nossas terras:  “Antes de 1959 o aborto era ilegal, o que gerava inúmeras mortes, sobretudo em mulheres de pouco poder aquisitivo. (...). O triunfo revolucionário abriu as portas para o estabelecimento do pleno direito ao planejamento familiar. Daí que se autorizou gratuitamente a interrupção da gravidez em centros hospitalares, a fim de oferecer solução aos fracassos gerados pelos meios contraceptivos...”.

Aos que vemos com temor certos publicitados avanços” científicos como a clonagem humana e a possibilidade de desenvolver seres humanos de reposição”, argumentações como a do doutor Álvarez simplesmente nos produzem terror.

TERROR
 Os que estudamos um pouco os excessos “positivistas” da ciência do século XIX, assim como as terríveis deformações que se produziram durante o nazismo (recordar o Dr Joseff Mengele) e durante o stalinismo (que para “refutar” Freud e Darwin decidiu entronizar Pavlov e Lisenko), exposições amenas como a do doutor Álvarez nos produzem terror.

Também nos produzem terror, fatos como o comércio ilegal de órgãos (órgãos que se extraem com ou sem o consentimento, das mais desvalidas criaturas de nossos pobres países), fatos como o roubo e a venda organizada de bebês e tantos outros crimes que às vezes a crônica diária nem sequer registra, e que quando são muitos se transformam em fria estatística. (Os casos de assassinatos de mulheres em Tijuana parecem estar ligados a negócios deste tipo e outros muitos países da América Latina sofrem deste indigno e brutal “comércio”).

Porém, estes últimos - cabe ressaltar a diferença - são ilícitos. Estão penalizados pela lei. E se a lei não se cumpre, resta-nos a esperança de conseguir que um dia seja cumprida.  As “interrupções” cubanas que abastecem diariamente o CIREN de “substância negra fetal”, ao contrário, são legais e patrocinadas pelo Estado. Um Estado ao qual - digamos sem rodeios - um planejamento familiar que fosse muito, muito exitoso (no qual cada mulher cubana tivesse fácil acesso a um dispositivo intra-uterino, por exemplo), seria inconveniente...

O que faria um centro de excelência como o CIREN, que representa tantos Euros e Dólares ao erário cubano, se baixasse a taxa de “interrupções”? Teria que se associar com a clandestina seita dos Raelianos para produzir substância negra fetal de outro modo? São só conjeturas...

A reflexão sobre o CIREN e seus métodos vem à baila, como é óbvio, pelo caso de Hilda Molina que tantas dúvidas, retrocessos e renúncias estão custando ao governo. Talvez na Casa Rosada - como se difundiu - tenha caído mal o categórico “não” de Fidel Castro ao pedido humanitário de nosso presidente (Néstor Kirchner), em relação ao compromisso para que a doutora Molina pudesse vir ver seus netos em Buenos Aires.

SEGREDO DE ESTADO
Porém, a doutora Molina é o CIREN. E dizer CIREN em Cuba é dizer um bem estratégico. E um segredo de Estado. O que aconteceria se a doutora Molina, uma vez fora da ilha, decidisse ficar para viver com seu filho e seus netos em outro país? O que aconteceria se decidisse escrever suas memórias, ou por acaso revelar algum de seus “segredos de Estado”? Essa é a parte de baixo do iceberg. A que não se vê.

Porque o que a diplomacia cubana não se anima a dizer - já que seria muito difícil de dizer em linguagem diplomática -, é que a doutora Molina, com seus conhecimentos, sua memória e seus segredos, pertence ao Estado, “pertence à Revolução”. O mesmo que com milhões de cubanas. O mesmo que com centenas de milhares de cubanos neonatos.



Notas da tradutora: 
* Este artigo foi publicado em 28 de março de 2005, mas permanece absolutamente atual, uma vez que - sobretudo - na América Latina a campanha pró-aborto segue de vento em popa.

[1] Nesse artigo, de setembro de 2012, já se afirmava que a fortuna de Fidel era maior do que a de algumas realezas, chegando a 900 milhões de dólares. Com tudo o que vem recebendo da Venezuela, e proximamente com o convênio dos 6 mil médicos cubanos para o Brasil, certamente essa cifra já duplicou.

[2] Para se obter a “substância negra fetal” adota-se este processo: seda-se a mãe, extrai-se o feto vivo com fórceps especiais que o machuquem o mínimo possível. Introduz-se pela base do crânio (acima da nuca) uma cânula (agulha pontiaguda) - o feto ainda está vivo - e extrai-se o líquido cefaloraquídeo. Até este momento o feto ESTÁ VIVO. Dependendo do uso que se vá dar ao corpinho, se lhe injeta conservante ou formol (aí ele já estará morto).

Tradução: Graça Salgueiro

15 de maio - Santo do dia

Santo Isidoro Lavrador

Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no dia 15 de maio de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri.

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.

Santo Isidoro Lavrador,  rogai por nós!

terça-feira, 14 de maio de 2013

14 de maio - Santo do dia

São Matias
 
Matias, o apóstolo "póstumo". É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.

A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: "Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo". O salmo 109 ordena "Que outro receba seu cargo".

'Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus'". (At 1, 21-26)

As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos.

Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.

Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiqüíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.

São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

São Matias, rogai por nós!
 

São Miguel Garicoits

Miguel Garicoits nasceu em 15 de abril de 1797, em Ibarre, França. Seus pais, apesar de humildes, socorriam padres fugitivos do terror da Revolução Francesa.

O pároco da vizinhança se encarregou da educação de Miguel e depois o recomendou ao bispo de Baiona. Dedicado e inteligente, foi estudar no Seminário de Dax, ordenando-se sacerdote em 1823, e dois anos depois se tornou professor de Filosofia no Seminário Maior de Bétharram, nos Baixos Pirineus.

Miguel se tornou formador de novos padres. Preocupava-se com o clero, que se mostrava despreparado e desorientado. Para mudar tal quadro, teve a idéia de fundar um instituto de sacerdotes que atuariam como colaboradores nas paróquias, nos colégios e nos seminários, dando suporte intelectual.

O bispo não ficou muito animado com essa idéia, porém o autorizou a tentar. Assim, Miguel iniciou o seu projeto, procurando padres que estivessem dispostos à missão. Ele os educou e preparou, o que encorajou o novo bispo de Baiona a dar o seu apoio. Em 1841, o instituto, que passou a se chamar Padres do Sagrado Coração de Jesus, recebia a aprovação diocesana.

Porém uma doença seria o novo desafio que Miguel teria de enfrentar. Em 1853, adquiriu uma paralisia que o prenderia à cama. Foram nove anos de sofrimento. Padre Miguel morreu em 14 de maio de 1863.

Treze anos depois, teve inicio o seu processo de canonização, que terminou em 1947, quando foi proclamado santo pelo Papa Pio XII. Hoje, os Padres do Sagrado Coração de Jesus, ou Padres de Bétharram, como também eram chamados, estão presentes na Itália, Espanha, Inglaterra, Argentina, no Uruguai e Brasil.


São Miguel Garicoits, rogai por nós!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nossa Senhora de Fátima - 13 de maio

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


No dia 5 de maio de 1917, o mundo ainda vivia os horrores da Primeira Guerra Mundial, então o papa Bento XV convidou todos os católicos a se unirem em uma corrente de orações para obter a paz mundial com a intercessão da Virgem Maria. Oito dias depois ela respondeu à humanidade através das aparições em Fátima, Portugal.

Foram três humildes pastores, filhos de famílias pobres, simples e profundamente católicas, os mensageiros escolhidos por Nossa Senhora. Lúcia, a mais velha, tinha dez anos, e os primos, Francisco e Jacinta, nove e sete anos respectivamente. Os três eram analfabetos.

Contam as crianças que brincavam enquanto as ovelhas pastavam. Ao meio-dia, rezaram o terço. Porém rezaram à moda deles, de forma rápida, para poder voltar a brincar. Em vez de recitar as orações completas, apenas diziam o nome delas: "ave-maria, santa-maria" etc. Ao voltar para as brincadeiras, depararam com a Virgem Maria pairando acima de uma árvore não muito alta. Assustados, Jacinta e Francisco apenas ouvem Nossa Senhora conversando com Lúcia. Ela pede que os pequenos rezem o terço inteirinho e que venham àquele mesmo local todo dia 13 de cada mês, desaparecendo em seguida. O encontro acontece pelos sete meses seguintes.

As crianças mudam radicalmente. Passam a rezar e a fazer sacrifícios diários. Relatam aos pais e autoridades religiosas o que se passou. Logo, uma multidão começa a acompanhar o encontro das crianças com Nossa Senhora.

As mensagens trazidas por ela pediam ao povo orações, penitências, conversão e fé. A pressão das autoridades sobre os meninos era intensa, pois somente eles viam a Virgem Maria e depois contavam as mensagens recebidas, até mesmo previsões para o futuro, as quais foram reveladas nos anos seguintes e, a última, o chamado "terceiro segredo de Fátima", no final do segundo milênio, provocando o surgimento de especulações e histórias fantásticas sobre seu conteúdo. Agora divulgado ao mundo, soube-se que previa o atentado contra o papa João Paulo II, ocorrido em 1981.

Na época, muitos duvidavam das visões das crianças. As aparições só começaram a ser reconhecidas oficialmente pela Igreja na última delas, em 13 de outubro, quando sinais extraordinários e impressionantes foram vistos por todos no céu, principalmente no disco solar. Poucos anos depois, os irmãos Francisco e Jacinta morreram. A mais velha tornou-se religiosa de clausura, tomando o nome de Lúcia de Jesus, e permaneceu sem contato com o mundo por muitos anos.

O local das aparições de Maria foi transformado num santuário para Nossa Senhora de Fátima. Em 1946, na presença do cardeal representante da Santa Sé e entre uma multidão de católicos, houve a coroação da estátua da Santíssima Virgem de Fátima. Em 13 de maio de 1967, por ocasião do aniversário dos cinqüenta anos das aparições de Fátima, o papa Paulo VI foi ao santuário para celebrar a santa missa a mais de um milhão de peregrinos que o aguardavam, entre eles irmã Lúcia de Jesus, a pastora sobrevivente, que viu e conversou com Maria, a Mãe de Deus.

Esta mensagem de Fátima foi um apelo à conversão, alertando a humanidade para não travar a luta entre o bem e o mal deixando Deus de lado, pois não conseguirá chegar à felicidade, pois, ao contrário, acabará destruindo-se a si mesma. Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem foi a Fátima pedir aos homens para não ofender mais a Deus Nosso Pai, que já está muito ofendido. Foi a dor de mãe que a fez falar, pois o que estava em jogo era a sorte de seus filhos. Por isso ela sempre dizia aos pastorzinhos: "Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas". 


Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!