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domingo, 19 de abril de 2015

"Posso assistir filme pornográfico com a minha esposa?"

Você pergunta:
Sou cristão e tenho uma dúvida: Posso assistir filme pornográfico junto com a minha esposa para apimentar a nossa relação? Ela estando junto comigo, teria algum problema? Seria pecado?
Caro leitor, sua pergunta me fez lembrar o conselho de Paulo aos Coríntios: "Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam." (1 Coríntios 10:23). Na realidade, se você quiser, quem vai te impedir de assistir filme pornográfico com sua esposa? Ninguém! Não existe nenhum texto na Bíblia que diga: "não assistirás filme pornô com sua esposa".
 
Porém, é preciso avaliar os atos de nossa vida e observar se eles convêm, se eles edificam, se estão de acordo com a vontade de Deus. Vejamos, então:
Assistir filme pornográfico com a esposa convém e edifica?
Não convém e não edifica porque a pornografia em si é maligna. Não existe pornografia "do bem". Qual a diferença entre ver sozinho e com a esposa? Acaso ver com a esposa vai santificar a pornografia? Não! Esse tipo de filme é um atentado contra o ser humano, contra aquele que foi criado à imagem e semelhança de Deus! Como alguém pode achar normal ver uma pessoa ser exposta em sua nudez em cenas de sexo explícito com o objetivo de entretenimento de telespectadores? Quando consumimos pornografia estamos indiretamente concordando com a forma com que tudo aquilo é feito. Financiamos a sua produção.

Não convém e não edifica porque a pornografia faz mal ao coração humano. Que benefícios a pornografia poderá trazer ao seu coração e ao da sua esposa? Vai ajudá-los a aprender umas posições "legais" e melhorar o relacionamento? Pelo contrário! Ela trará mal ao coração do casal. O homem terá centenas de cenas explícitas de outra mulher em sua mente. A mulher terá centenas de cenas explícitas de outro homem em sua mente. Soma-se a isso o tipo de sexo humilhante e degradante apresentado nesse tipo de filme e terá um coração manchado com um tipo de pecado que poderá causar muito dano à relação. Não há edificação alguma.
 
Não convém e não edifica porque a pornografia fere a dignidade das pessoas. Talvez você possa dizer: Mas minha esposa aceitaria numa boa vermos esse tipo de filme para melhorarmos a parte sexual da nossa relação. Pois bem, a pornografia irá, pouco a pouco, ferir a relação do casal, e não melhorar. Isso porque ela é, em si, maligna, pecaminosa e desrespeitosa com o ser humano, tratando-o como objeto. Logo, não tem potencial de trazer bem algum à relação, mas de destruir.

Não convém e não edifica porque homem e mulher não conseguem ficar isentos diante desse tipo de cenas. Seria possível homem e mulher ficarem isentos diante das cenas pornográficas que estão vendo? Creio ser praticamente impossível isso acontecer. Logo, esse tipo de filme leva ao adultério, que é pecado. E o pecado gerará consequências graves ao casamento. Veja o que Jesus disse: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura no coração já adulterou com ela." (Mateus 5:28). Se podemos ser traídos por um olhar de cobiça, imagine assistindo a um filme desse tipo! O perigo é ainda maior para o homem, pois este é naturalmente mais propenso a ser tentado pelo olhar.

Quero finalizar essa resposta com um texto que funcionará como uma peneira caso você ainda ache que assistir a filmes pornográficos com a esposa seja saudável e edificante:
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."
 
(Filipenses 4:8)
A pergunta final é: Filmes pornográficos são verdadeiros? São respeitáveis? São justos? São puros? Demonstram amor? Têm boa fama? Têm alguma virtude? Transparecem louvor? Se não, que isso não ocupe o pensamento do casal em seu momento sublime de vida sexual e em nenhum outro momento.

Há outras formas de "acender" a relação! Creio que o caminho para uma melhora na relação do casal passa pelo amor, afeto, respeito, carinho e dedicação.
 

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

3º Domingo da Páscoa 

Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.
Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». 
 
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». 
 
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.  E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?». 
 
Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». 
 
Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».
Comentário do dia: Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
I Sermão para a ressurreição do Senhor, 4

«Porque estais perturbados?»

Quando Jesus apareceu aos apóstolos, estando fechadas as portas, e veio pôr-Se ao meio deles, eles ficaram dominados pelo espanto e cheios de medo, julgando ver um espírito (Jo 20, 19; Lc 24, 37). Mas, quando soprou sobre eles dizendo: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20, 22), e mais tarde, quando lhes enviou do céu esse mesmo Espírito como novo dom, esse dom foi uma prova indubitável da sua ressurreição e da sua nova vida. 

Com efeito, é o Espírito que dá testemunho no coração dos santos, e em seguida pela sua boca, de que Cristo é a verdade, a verdadeira ressurreição e a vida. É por isso que os apóstolos, que inicialmente tinham duvidado, mesmo à vista do seu corpo vivo, «davam testemunho da ressurreição com grande poder» (Act 4, 33) depois de terem experimentado esse Espírito que dá a vida. É-nos muito mais proveitoso acolher Jesus no coração do que vê-Lo com os olhos e ouvi-Lo falar. A ação do Espírito Santo sobre os nossos sentidos interiores é muito mais poderosa do que a impressão dos objetos materiais sobre os nossos sentidos exteriores. […]

Muito bem, irmãos, qual é o testemunho que a alegria do vosso coração presta ao vosso amor por Cristo? […] Quando hoje, na Igreja, tantos mensageiros proclamam a ressurreição, o vosso coração exulta e exclama: «Jesus, o meu Deus, está vivo; eles anunciaram-mo! Perante esta boa nova, o meu espírito desalentado, tíbio e entorpecido pela dor, recuperou a vida. A voz que proclama esta boa nova desperta da morte os mais culpados.» [...] Irmão, o sinal que te permitirá reconhecer que o teu espírito recuperou a vida em Cristo é se ele disser: «Se Jesus está vivo, tanto me basta!» Oh, palavra de fé e bem, digna dos amigos de Jesus! «Se Jesus está vivo, tanto me basta!»

Santo do dia - 19 de abril

Santa Ema da Saxônia

Ema da Saxônia morreu em 19 de abril de 1040. No mosteiro de São Ludgero, na Alemanha, inexplicavelmente longe da Saxônia, conserva-se uma relíquia desta santa: uma mão prodigiosamente intacta.

Ela, de origem alemã, nasceu no berço de uma família muito religiosa e cristã. Era irmã de Meginverco, bispo da cidade de Paderborn, que também se tornou santo. Muito nova foi dada em matrimônio para Ludgero, conde da Saxônia, que a deixou viúva um ano depois do enlace. Muito devota, bonita, rica e sem filhos, não desejou se casar novamente. E se manteve constante em seu novo projeto de vida, que foi a total dedicação às obras de caridade.

"A mulher estéril", diz a Bíblia, "será mãe de muitos filhos." Assim foi com Ema. Generosa nas doações e no atendimento ao próximo, mas austera e intransigente consigo mesma, procurou a perfeição no difícil estado de viuvez, uma condição bastante incômoda para uma mulher que ficou só e muito rica.

Ela, entretanto, potenciou sua fecundidade espiritual e administrou seu patrimônio em benefício dos pobres e órfãos por meio das instituições assistenciais. Quarenta anos depois, por ocasião de sua morte, ela já não possuía mais nada neste mundo, tendo transferido, por sua caridade, seus bens ao tesouro do paraíso, onde, no dizer de Jesus, "As traças e a ferrugem não consomem, nem os ladrões roubam" (Mt 6,20).

A escolha de Ema não foi uma fuga perante as responsabilidades familiares, mas uma opção em favor de um serviço mais amplo aos necessitados, em nome de Jesus Cristo, que nos deixou o exemplo de dar sua vida pela salvação dos seres humanos. Aliás, o apóstolo Paulo louva a opção das viúvas que se dedicam unicamente ao Senhor e ao serviço comunitário da diocese, de tal modo que, nos primeiros séculos do cristianismo, existia uma espécie de associação de viúvas que trabalhavam distribuindo as esmolas dadas aos pobres pela Igreja.

Ema havia escolhido esta maneira de servir a Deus, a mais difícil e rara. Sua mão se conservou intacta, nove séculos e meio após sua morte, sem dúvida como um sinal certo da sua mais característica virtude: a generosidade.

Esta verdadeira serva de Cristo auxiliou o seu esposo celestial com a oração e a caridade, merecendo a devoção não de um marido, mas de milhões de cristãos. A Igreja a declarou santa e oficializou o seu culto público, que já era celebrado havia mais de nove séculos, no dia de sua morte. O corpo de santa Ema da Saxônia, sem aquela mão de que se falou, repousa na catedral de Bremen, Alemanha. 


Santa Ema da Saxônia, rogai por nós!


                                                             Santo Expedito 
Santo Expedito, segundo a tradição, era armênio, não se conhecendo o lugar de seu nascimento. Era chefe da 12ª Legião Romana, cognominada "Fulminante", estabelecida em Metilene, na Capadócia, sede de uma das províncias romanas da Armênia, e onde sofreu seu martírio.

A Armênia foi uma das primeiras regiões a receber a pregação dos apóstolos Judas Tadeu, Simão e Bartolomeu, mas foi também local de inúmeras perseguições aos cristãos. Essa região foi regada com o sangue de muitos mártires, entre eles Santo Expedito, levado à morte a 19 de Abril de 303, sob o poder de Deocleciano.

Deocleciano subiu ao trono de Roma em 284 e, devido ao seu caráter, parecia oferecer aos cristãos garantias de benevolência, pois havia em seu palácio a liberdade de religião.
Porém, por influências de seu genro pagão, Galero, determinou a perseguição dos cristãos, ordenando a destruição de igrejas e livros sagrados, a suspensão das assembléias cristãs e a renúncia de todos os cristãos. Galero, sempre incitado por sua mãe, também pagã, queria abolir para sempre o Cristianismo e, através de insinuações maldosas e mentiras, fez Deocleciano crer que o cristianismo conspirava de várias formas contra a nobreza do imperador.

Deocleciano, então, empreendeu a exterminação sistemática dos cristãos, envolvendo, inclusive, os membros de sua própria família e os servidores de seu palácio. O evento tornou-se um holocausto sangrento, com oficiais, magistrados, o bispo da Nicomédia (Antino), padres, diáconos e simples fiéis, assassinados ou afogados em massa. A energia do generoso soldado Expedito e sua situação de chefe de legião chamaram a atenção de Deocleciano quando as perseguições começaram. Entre muitos que já haviam pagado com a vida, estavam Maurício, outro chefe de legião, Marcelo, centurião romano e Sebastião, tribuno da guarda pretoriana, hoje conhecido como São Sebastião. Sendo assim, Expedito e seus companheiros de armas, cheios de admiração pelo capitão Sebastião, prometeram imitar sua conduta, sabendo que teriam a mesma sorte de enfrentar a morte a ter que renunciar sua fé.

Assim ocorreu com Santo Expedito que, depois de ser flagelado até derramar sangue, teve a cabeça decepada. Era o dia 13, das calendas de Maio, ou 19 de Abril de 303, afirmam os martinólogos da época. Somente em 324, com a retomada da autoridade do imperador cristão Constantino, as terríveis perseguições tiveram fim. O culto à Santo Expedito se estabeleceu em sua pátria, transpondo o Oriente e passou para a Alemanha meridional. De lá se espalhou pela Itália, Espanha, França e Bélgica. Em várias igrejas do mundo apresentam-se estátuas representando Santo Expedito, com traje legionário, vestindo uma túnica curta e um manto jogado militarmente atrás dos ombros, tendo postura militar. Em uma mão segura uma palma e na outra uma cruz.

Com seu pé, esmaga em um corvo, que se consome a lançar seu grito habitual: "Crás" ("Amanhã", o deixar para o dia seguinte ou mais tarde, tudo o que se deve cumprir imediatamente). Santo Expedito responde à ave, com a cruz que segura na mão direita, "Hodie!" ("Hoje", sua vontade de lançar fora qualquer retardamento ou hesitação no cumprimento da tentação).

Por este motivo, é invocado nos casos que exigem solução imediata e recebeu o título de patrono das "Causas Urgentes". Ele não adia seu auxílio para amanhã, atende sua prece hoje ou na hora em que mais se precisa de ajuda. Mas não se deve esquecer que o melhor culto que se pode tributar-lhe não é somente invocá-lo nos "casos urgentes", e sim imitá-lo na prática generosa da virtude e do cumprimento fiel de todas os deveres do nosso estado.

Santo Expedito, rogai por nós! 
 

 

sábado, 18 de abril de 2015

Santo do dia - 18 de abril

Santo Apolônio

Santo do século II, era uma figura pública, um senador. Pôde assistir e se deixar tocar pelo testemunho de inúmeros mártires no tempo de Nero. Ele percebia naqueles cristãos, que viviam dentro de um contexto pagão, o único e verdadeiro Deus presente naqueles martírios por amor a Cristo.

Já adulto, com a ajuda do Papa Eleutério, ele quis ser cristão e foi muito bem formado até chegar à graça do Batismo. Apolônio, como muitos, ao se deparar com a lei de Nero, teve que se dizer, pois também foi denunciado.

Ele não renunciou a Jesus, mesmo ocupando uma alta posição na sociedade. Seu amor a Deus foi concreto. Santo Apolônio é exemplo, para que sejamos testemunhas do amor de Deus, onde quer que estejamos, na profissão que exerçamos, com a idade que tenhamos.

Santo Apolônio, rogai por nós!



sexta-feira, 17 de abril de 2015

Santo do dia - 17 de abril

Santo Aniceto
 Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do papa são Pio I, em 155, no tempo em que Antonio era o imperador romano. Entretanto, além da perseguição sistemática por parte do Império, o papa Aniceto teve de enfrentar, também, cismas internos que abalaram o cristianismo.

A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.

Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma. Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.

Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas. Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.

Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.

O seu corpo - aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma -, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália. 


Santo Aniceto, rogai por nós!

  

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Jesus misericordioso, eu confio em Vós!

Jesus misericordioso, eu confio em Vós!

 

Jesus misericordioso, eu confio em Vós!
Nada me trará medo ou inquietação.
Eu confio em Vós, de manhã e à noite, na alegria e no sofrimento,
Na tentação e no perigo, na felicidade e no infortúnio,
Na vida e na morte, agora e para sempre.
Eu confio em Vós e na oração e no trabalho,
Na vitória e no fracasso, acordada ou a descansar,
Na tribulação e na tristeza, nos meus próprios erros e pecados

Eu quero ter inabalável confiança em Vós.
Sois a âncora da minha esperança,
A estrela da minha peregrinação,
O apoio da minha fraqueza,
O perdão dos meus pecados,
A força da minha bondade,
A perfeição da minha vida,
O consolo na hora da minha morte,

A alegria e bênção do meu Céu.
Jesus misericordioso, Vós, forte tranquilidade
E fortaleza segura da minha alma,
Aumentai a minha confiança e tornai perfeita a minha fé
No Vosso poder e bondade.
Se eu for a mais pobre das Vossas devotas, e a última das Vossas servas,
Desejo, porém, tornar-me grande e perfeita, confiando
Que Vós sois a minha Salvação pelos séculos dos séculos.

Que esta minha confiança seja uma referência para Vós,
Agora e em todos os tempos, sobretudo na hora da minha morte!
Amém.

Santa Faustina
(Irmã Faustina Kowalska)

 

 

Santo do dia - 16 de abril

São Bento José Labre

O cigano de Cristo", este também é seu apelido, que demonstra claramente o que foram os trinta e cinco anos de vida de Bento José Labre, treze deles caminhando e evangelizando pelas famosas e seculares estradas de Roma. Aliás, o antigo ditado popular que diz que "todos os caminhos levam a Roma" continua sendo assim para todos os cristãos. Entretanto, principalmente no século XVII, em qualquer um deles era possível cruzar com o peregrino Bento José e nele encontrar o caminho que levava a Deus.

Ele era francês, nasceu em Amettes, próximo a Arras, no dia 27 de março de 1748, o mais velho dos quinze filhos de um casal de agricultores pobres. Frequentou a modesta escola local, mas aprendeu latim com um tio materno. Ainda muito jovem, quis tornar-se monge trapista, mas não conseguiu o consentimento dos pais.

Com dezoito anos, pediu ingresso no convento trapista de Santa Algegonda, mas os monges não aprovaram sua entrada. Percorreu a pé, então, centenas de quilômetros até a Normandia, debaixo de um inverno extremamente rigoroso, onde pediu admissão no Convento Cisterciense de Montagne. Também foi recusado ali, tentando, ainda, a entrada nos Cartuchos de Neuville e Sept-Fons, com o mesmo resultado. Foi então que, com vinte e dois anos, tomou a decisão mais séria da sua vida: seu mosteiro, já que não encontrava guarida em nenhum outro, seriam as estradas de Roma.

No embornal de peregrino carregava apenas o Novo Testamento e um breviário, além de um terço nas mãos. Durante a noite, dormia nas ruínas do Coliseu e, de dia, percorria as estradas peregrinando nos lugares sagrados e evangelizando sem pedir esmolas. Quando recebia a caridade alheia, mesmo sem pedir, ainda dividia o que ganhava com os pobres. Isso lhe valeu, certa vez, algumas pancadas de um certo cidadão que encarou sua atitude como um insulto. Na maior parte dos dias, comia um pedaço de pão e ervas colhidas no caminho.

Os maus tratos do cotidiano, ou seja, a maneira insatisfatória de higiene a que se submetera durante muitos anos e as penitências que se autoimpusera, acabaram por causar o seu fim. Um dia, ainda muito jovem, seu corpo foi encontrado nos fundos da casa de um amigo arquiteto, perto da igreja de Santa Maria dos Montes. Houve uma grande aglomeração de populares que admiravam e até veneravam o singelo peregrino.

Bento José acabou sendo sepultado ali mesmo, próximo daquela igreja, local que logo passou a ser procurado pelos devotos e peregrinos. Imediatamente, tornou-se palco de muitas graças e prodígios, por intercessão daquele que em vida percorreu o caminho da santidade. O papa Leão XIII canonizou são Bento José Labre em 1881, determinando sua festa para o dia 16 de abril, data de sua morte no ano 1783.
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Para Benezet, ou pequeno Bento, como era chamado, ter ouvido aquela voz não seria nada se não fosse a natureza da ordem que veio com ela. Deveria erguer uma ponte sobre o rio Ródano, do qual nunca tinha ouvido falar, além de ter de abandonar a profissão que tanto amava. Porém o chamado tinha sido tão real que Benezet não pensou duas vezes e se pôs a caminho. Ele também não estranhou quando, centenas de metros adiante, um jovem veio a seu encontro e simplesmente lhe comunicou que o acompanharia em sua empreitada na construção da ponte.

Ao chegar, finalmente, às margens do rio determinado, na cidade de Avignon, Benezet assustou-se com o seu volume d'água. Orientado pelo novo amigo, que na verdade era um anjo que depois desapareceria, procurou o bispo, contando-lhe a missão que recebera. Foi ignorado. Procurou, então, o prefeito, e este, julgando tratar-se de um louco, disse que o ajudaria se removesse uma pedra que atrapalhava a cidade e a usasse como alicerce para a gigantesca obra a ser erguida.

Dizem os devotos que tudo mudou a partir desse momento. Benezet apenas fez o sinal da cruz sobre a pedra e, depois de levantá-la com facilidade, levou-a nos ombros até onde deveria ficar. Enquanto fazia isso, dezoito doentes teriam tocado a sua túnica e se curado imediatamente. Diante desse prodígio e graças, tanto o prefeito quanto o bispo assumiram a construção da obra que ajudou o desenvolvimento de toda a região. O pequeno Bento acabou falecendo antes da conclusão da ponte, que levou onze anos para terminar.

A ponte resistiu quinhentos anos antes de ruir. Foi reconstruída e trata-se do marco da cidade de Avignon, que tem, como seu padroeiro, são Benezet, ou o pequeno Bento, como querem os devotos, que nunca mais deixaram de pedir por sua intercessão e de festejá-lo no dia 14 de abril.


São Bento José Labre, rogai por nós!



Santa Bernadete Soubirous
"Maria é tão bela que, quando a vejo, gostaria de morrer para vê-la novamente", era a resposta da vidente de Lourdes a quantos a confortavam durante a longa enfermidade que por nove anos lhe causou sofrimentos indizíveis. A Virgem a tinha preparado para esta prova: "Não te prometo fazer-te feliz neste mundo, mas no outro". O privilérgio de ter sido escolhida pela Virgem, aos 14 anos, para confirmar a verdade dogmática da Imaculada Conceição, proclamada por Pio IX em 1854, valeu-lhe bem pouca glória humana.

Concluído o ciclo das visões na gruta de Massabielle, iniciadas em 11 de fevereiro de 1858, Bernardete permaneceu o resto da vida na sombra. Foi acolhida no Instituto das Irmãs da Caridade de Nevers, onde passou seis anos, sempre na casa de Lourdes, para ser depois admitida ao noviciado de Nevers. E enquanto junto da milagrosa fonte ocorriam os primeiros prodígios e de toda a parte acorriam multidão de devotos, ela só pedia para permanecer escondida e esquecida de todos.


Na profissão religiosa tinha assumido o nome de irmã Bernarda e durante 15 anos de vida conventual suportou em silêncio sofrimentos físicos e morais, como a indiferença das próprias irmãs, de acordo com o desígnio providencial que priva as almas escolhidas da compreensão e frequentemente também do respeito das almas medíocres. Em comunidade exerceu as funções de enfermeira e de sacristã, até que o agravamento de seu mal a obrigou a permanecer no leito durante todos os nove anos que precederam sua santa morte. Foi canonizada em 8 de dezembro de 1933.


Santa Bernadete Soubirous, rogai por nós!
 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

15 de abril - Santo do dia

São Crescente

Nasceu em Mira, na Ásia Menor. Crescente chorou muitas vezes quando percebia pessoas que se entregavam a religiões politeístas, de muitas divindades, longe daquele que é o único Senhor e Salvador: Jesus Cristo.

Seu esforço era o de levar a sua experiência. Primeiro, através de uma oração de intercessão constante pela conversão de todos.

Certa vez, numa festa pagã aos deuses, ele se fez presente e movido pelo Espírito Santo, começou a evangelizar. Inimigos da fé cristã o levaram a um juiz, que propôs que ele “apenas” expressasse exteriormente o culto às divindades pagãs, com o objetivo de preservar sua vida.

Crescente desprezou a proposta, e foi martirizado por não negar a Jesus Cristo.

São Crescente, rogai por nós!