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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Qual a grande fortuna da Igreja?

A grande fortuna da Igreja

Muitas pessoas, inclusive católicos, não conhecem a verdadeira riqueza da Igreja…

Concordo com os adversários da Igreja; ela é riquíssima; e acumulou nos seus vinte séculos uma fortuna incalculável! E já é hora de toda esta riqueza ser dividida com todos os homens, especialmente os pobres, mas também os ricos, porque são eles exatamente os que mais precisam dela.

Na verdade a Igreja é rica desde a sua origem, porque o seu Criador e mentor é o próprio Deus; é Dele que vem toda a sua riqueza. Ela é o próprio Corpo de Cristo (1Cor12,27). Ela é rica também, porque é a “Igreja dos Santos”, como disse George Bernanos. Os Santos são a sua grande riqueza, como que reprodução do próprio Cristo.

Ela é a Igreja de Pedro de Cafarnaum, que deixou as redes para seguir o Senhor; é a Igreja de Paulo de Tarso, que rodou o mundo até Roma, para ali ser martirizado por ela. Ela é a Igreja dos Padres: Agostinho de Hipona, que enfrentou o pelagianismo e o maniqueísmo; Atanásio, que enfrentou o arianismo; Irineu, que enfrentou o gnosticismo; Inácio de Antioquia, que enfrentou os leões; Policarpo, que enfrentou a fogueira,… Tomás de Aquino, que escreveu a Suma-Teológica e transformou a Filosofia; Teresa D’Ávila e João da Cruz, que reformaram os Carmelos masculino e feminino; Jerônimo, que traduziu a Bíblia para o latim; Basílio, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo, Afonso de Ligório, e tantos outros…

hist_igreja_menorSim, é uma Igreja riquíssima! Ela é a Igreja daqueles que, de tanto amor por ela, derramaram o seu sangue nas arenas romanas, nas espadas dos imperadores, nos cárceres comunistas… Pedro, Paulo, Tiago,… Inácio de Antioquia, Policarpo, Sebastião, Perpétua, Felicidade, Cecília,… Maximiliano Kolbe…

Ela é a Igreja das belas ordens religiosas de Bento, Domingos, Agostinho, Benedito, Francisco, Inácio de Loyola, João Bosco e tantos outros…

É a Igreja dos Santos Apóstolos, revestidos do próprio Cristo, um a um martirizados pela sua fidelidade ao Senhor…


É a Igreja dos Santos Inocentes que, ainda na tenra idade, derramaram o seu sangue inocente pelo menino Deus… É a Igreja das Santas Virgens: Maria, Ana, Inez, Cecília, Luzia, Teresinha, Mazzarello, Clara de Assis,… que formam um verdadeiro exército de Esposas do Senhor.

Sim, é uma Igreja riquíssima!

histigrejamediamenorAlém de ser a rica Igreja dos Santos, dos Profetas, dos Mártires, dos Apóstolos, das Virgens, dos Confessores… é também a Igreja dos Papas. É a Igreja de João Paulo I com o seu sorriso inesquecível; de João XXIII, do Concílio Vaticano II, de Paulo VI com o seu apaixonado amor à Igreja; de Gregório, que a posteridade chamou de Magno, e que criou o canto que recebeu o seu nome.

Assista também: A Igreja é rica?

Ela é a grande e rica Igreja de Leão Magno, detendo as grandes heresias às portas da Igreja, enfrentando os bárbaros Átila e Genserico às portas de Roma. É a Casa de Pedro, que é o princípio de tudo e a Pedra sobre a qual os outros se sucederam. É a Igreja dessa cadeia viva e ininterrupta de 266 Pontífices, o “doce Cristo na Terra”, como dizia S. Catarina de Sena.

Todos os Santos se inclinaram diante do Papa, e nenhum foi nada sem este. Paulo, o apóstolo dos gentios, foi ao encontro de Pedro; Francisco, o enamorado da Pobreza, ajoelhou-se diante de Inocêncio III; Teresinha suplicou a Leão XIII que a deixasse entrar no Carmelo aos quinze anos…

Que outra Igreja teve um Pio IX que proclamou Maria Imaculada; e José, Padroeiro Universal da Igreja ?

cpa_entrai_pela_porta_estreitaQue outra Igreja tem um João Paulo II, operário, ator de teatro, esquiador, sacerdote, poliglota, bispo, diplomata, cardeal – Cardeal da Igreja do Silêncio e da Polônia Mártir?  A Igreja é riquíssima, de fato, pois é a Igreja dos Santos e dos Papas.

É a Igreja dos Sacramentos que o Senhor derramou do seu Coração ferido pela lança no alto da Cruz. É a Igreja da salvação universal de todos os homens… É a barca de Pedro que salva do dilúvio do pecado!

Esta é a verdadeira fortuna da Igreja, acumulada sobre o sangue dos Mártires, na fidelidade dos Confessores, na riqueza dos Padres, no discernimento dos Doutores, na pureza das Virgens, no sangue dos Inocentes, na palavra dos Apóstolos, no rumo dos Patriarcas, na lei dos Profetas e na infalibilidade dos Papas.

Sim, é riquíssima!… Quanto ao resto, é dispensável falar; pois, basta lembrar que o seu território hoje, não passa de um pequeno pedaço de terra com menos de 30 ha, o Vaticano.

Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: Entrai pela porta estreita, Ed. Cléofas.


 

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

Um terço que deve ser rezado diariamente ou pelo menos a cada Sexta-feira.

Mas, por estarmos no Ano da Misericórdia devemos nos empenhar em rezá-lo diariamente e se possível na hora da Misericórdia -15 horas

 


  Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.
         Disse-lhe que rezando dessa forma as suas orações teriam grande poder pela conversão dos pecadores, pela paz para os moribundos e mesmo para controlar a natureza.
 

AS PROMESSAS:
            As promessas que Jesus Cristo fez a Santa Faustina a quem rezasse [o Terço da Divina Misericórdia:
          "Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade" .

             "Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia" .

             "Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade.

  "Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
 
             "Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma ".
 
COMO REZAR:
            Para ser rezado nas contas do terço.
            "No começo: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.
 
         Pai Nosso.
         Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.
 
            Ave-Maria.
            Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.
 
            Creio.
            Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
 
         A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
 
            Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
 
         Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
 
            Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
 
         E no final do terço rezamos três vezes:
 
            Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


Santo do dia - 22 de junho

Santo Albano


Albano é o primeiro mártir cristão da Inglaterra, onde prestou serviço no exército romano, como soldado. Albano, cuja origem talvez fosse romana, residia em Verulamium, a cidade-fortaleza construída pelos romanos a sudeste da ilha britânica, perto do rio Ver. Sendo um pagão, não tinha nada a temer quando chegou à ilha a perseguição anticristã, possivelmente a decretada pelo imperador Sétimo Severo e não a do seu sucessor Diocleciano, como alguns historiadores acreditam.

Albano, certo dia, viu chegar em sua casa um daqueles homens cristãos perseguidos. Ele o acolheu e escondeu. Observou que o homem estava em estado de prece contínua, em vigília noite e dia. Então, começaram a conversar e Albano conheceu a verdade da fé cristã. Tocado pela graça de Deus, converteu-se. Tornou-se um cristão, justamente naquele momento de risco de morte tão sério.

Dias depois, alguns soldados foram à casa de Albano fazer uma rigorosa busca, porque souberam que ele escondia um cristão. Quando chegaram, o santo mártir se apresentou vestindo as roupas do cristão procurado e disse: "Aquele que vocês procuram sou eu". Assim, foi levado, amarrado, perante o juiz.

O juiz ordenou que Albano fosse cruelmente torturado. E ele tudo suportou, paciente e alegremente, por nosso Redentor. Quando o juiz percebeu que ele não abandonaria sua fé cristã, decretou sua morte por decapitação. Ao ser levado para a execução, Albano converteu seu carrasco, que posteriormente também foi executado. O mártir Albano morreu no dia 22 de junho.

Quando as perseguições aos cristãos terminaram, no lugar de seu martírio foi erguido um monumento para sua sepultura, o qual se tornou um lugar de muitas peregrinações nos séculos seguintes, até mesmo aquela empreendida por são Germano, que levou para a França um pouco da terra da sepultura do venerado mártir Albano, em 429. Assim, o povo francês passou a conhecer e a venerar este mártir.

Ainda no século V, com a saída dos romanos, a ilha britânica sofreu a invasão das tribos germânicas, que depois foram evangelizadas e passaram a propagar o culto do admirável mártir Albano por toda a Alemanha. O papa Gregório Magno, entre os anos de 590 e 604, concedeu a autorização para o culto e declarou Albano santo e mártir pelo testemunho da fé em Cristo.

No lugar onde foi martirizado, formou-se a cidade que hoje leva o seu nome: Saint Albans, ao norte da área metropolitana de Londres, onde se encontra a esplêndida catedral de Santo Albano. A Igreja Católica festeja-o no dia 22 de junho, mas em algumas regiões é homenageado no dia 17, isso porque um antigo copista cometeu um erro e trocou o numero romano XXII por XVII.



Santo Albano, rogai por nós!
 

São João Fisher
João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.

Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.

Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.

Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.

Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: "O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado".

Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: "Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um 'morra' à Igreja Católica", e isto seria um erro absurdo.

Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.

A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.

Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados. 


São João Fisher, rogai por nós!



São Paulino de Nola
 Paulino nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na corte.

Antes de tornar-se religioso, o próprio Paulino foi cônsul e substituiu o governador da Campânia. Nessa posição, manteve contato com o bispo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão.

Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.


Um ano antes tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.

Pouco tempo depois, Paulino, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são Félix. Paulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres.

Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinqüenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho, o bispo de Hipona.

Paulino revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409.

Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles, cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.


São Paulino de Nola, rogai por nós!


São Tomás More
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. 

A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica. 

São Tomás More, rogai por nós! 
 

terça-feira, 21 de junho de 2016

ATO DE DESAGRAVO E CONSAGRAÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS

Oh! Coração clementíssimo de Jesus, pelo qual prometeu o Eterno Pai que ouviria sempre nossas orações: eu me uno convosco para oferecer a vosso Eterno Pai este meu pobre e mesquinho coração, contrito e humilhado em seu divino acatamento, e desejoso de reparar completamente as ofensas, em especial as que vós recebeis continuamente na Eucaristia, e principalmente as que eu, por minha desgraça, também tenho cometido.


Quisera, Divino Coração, lavar com lágrimas e apagar com sangue de minhas veias as ingratidões com que todos temos pagado vosso terno amor. Junto minha dor, ainda que tão leve, com aquela angustia mortal que vos fez no horto suar sangue à vista de nossos pecados.


Oferecendo meu coração, Senhor, a vosso Eterno Pai, unido com vosso amabilíssimo Coração. Dando-lhe infinitas graças pelos grandes benefícios que nos faz continuamente, e complete com vosso amor essa nossa ingratidão e esquecimento.


Concedei-me a graça de apresentar-me sempre com grande veneração ante o acatamento de vossa divina Majestade, para ressarcir de algum modo as irreverências e ultrajes que em vossa presença me atrevi a cometer, e que de hoje em diante me ocupe com todo meu empenho em atrair com palavras e exemplos muitas almas para que vos conheçam e tenham as delicias de Vosso Coração. Desde este momento me ofereço e dedico todo a dilatar a glória deste sacratíssimo e dulcíssimo Coração.


Vos elejo por objeto santo de todos os meus afetos e desejos, e desde agora para sempre constituo Nele minha perpétua morada, reconhecendo-lhe, adorando-lhe e amando-lhe com todas as minhas forças, o Coração de meu amabilíssimo Jesus, de meu Rei e soberano dono, Esposo de minha alma, Pastor e Mestre, verdadeiro Amigo, amoroso Pai, Guia seguro, firmíssimo Amparo e Bem-aventurança. Amém 



 

Santo do dia - 21 de junho

São Luís Gonzaga

Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.

Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.

O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal. 


São Luís Gonzaga, rogai por nós!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Sagrados Corações de Jesus e Maria, escutai nossa oração!


Santíssimos corações de Jesus e Maria,

Santíssimos corações de Jesus e Maria, unidos no amor perfeito, como nos olhais com carinho e misericórdia, consagramos nossos corações, nossas vidas e nossas famílias a Vós. 

Conhecemos que o belo exemplo de Vosso lar em Nazaré foi um modelo para cada uma de nossas famílias.  Esperamos obter, com Vossa ajuda, a união e o amor forte e perdurável que vós nos destes.Que nosso lar seja cheio de alegria.

Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância e o respeito mútuo sejam dados livremente a todos. Que nossas orações incluam as necessidades dos outros, não somente as nossas.
E que sempre estejamos próximos dos sacramentos.

Abençoai todos os presentes e também os ausentes, tantos os vivos como os falecidos; que a paz esteja conosco, e, quando formos provados, concedei a resignação cristã à vontade de Deus. Mantende nossas famílias perto de Vossos Corações; que Vossa proteção especial esteja sempre conosco.

Sagrados Corações de Jesus e Maria, escutai nossa oração.

Amém.​






Santo do dia - 20 de junho

Santo Adalberto


Adalberto era um monge beneditino da cidade alemã de Weissenburg e foi designado por seu bispo para evangelizar o povo russo. Esta designação partiu de um pedido da princesa russa Olga que havia se convertido ao cristianismo.

Durante dois anos, Adalberto tentou incansavelmente evangelizar aquelas terras, mas a resistência à fé cristã matou todos os seus companheiros e ele próprio quase não conseguiu escapar.

Assim, retornou à sua cidade e de lá, tornou a partir com uma nova estratégia: estabeleceu-se em uma vila no leste do império russo, a qual era protegida de invasores por altos muros. De lá, começou um trabalho missionário, tendo conseguido chegar a Praga, onde conquistou muitos adeptos. Este trabalho estendeu-se por outros territórios russos, e, mesmo depois da morte do santo, continuou a dar grandes frutos.

Santo Adalberto, rogai por nós!

 

domingo, 19 de junho de 2016

ATO DE REPARAÇÃO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS

 
Sacratíssimo Coração de Jesus, humildemente prostrados aos vossos pés, prometemos, agora e sempre, oferecer humilde reparação pelas ofensas que, infelizmente, vos são infligidas da parte dos homens.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, santificação de nossas almas, quanto mais forem vossos mistérios ultrajados pelos ímpios, tanto mais queremos oferecer a estes mesmos mistérios o tributo de nossa fé.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, única esperança dos homens, quanto mais a incredulidade se empenhar em roubar-nos a esperança nas coisas do céu, tanto mais havemos de por em vós toda a nossa esperança.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, infinitamente amável, quanto mais os pecadores resistirem aos impulsos de vossa graça e aos afagos de vosso divino Coração, tanto mais vos havemos de amar.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Divino Coração de Jesus, quanto mais os homens se esforçarem em negar vossa divindade, tanto mais havemos nós de adorá-la com profundo respeito.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, fonte de toda a Santidade, quanto mais forem infringidos e olvidados os vossos divinos mandamentos, tanto mais os havemos de cumprir e observar.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Liberalíssimo Coração de Jesus, quanto mais os homens desprezarem os vossos sacramentos, contanto mais amor e reverência havemos de recebê-los.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus modelo de todas as perfeições, quanto mais desconhecidas forem as vossas admiráveis perfeições, tanto mais queremos esforçar-nos para que em nós resplandeçam.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, salvador das almas, quanto mais o inferno se esforçar por perverter as almas, tanto mais havemos de empenhar-nos na sua salvação.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, saturado de opróbrios,quanto mais o sensualismo e o orgulho conduzirem os homens ao esquecimento de seus mortais destinos, tanto mais havemos de imolar-nos como vítimas de mortificação.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Dulcíssimo Coração de Jesus, quanto mais os homens combaterem a vossa santa Igreja, tanto mais nos esforçaremos por mostrar-nos seus filhos dedicados.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, atravessado pela lança, quanto mais perseguido for o vosso representante na terra, o Santo Papa Francisco, tanto mais havemos de cercá-lo de honra e de amor como chefe infalível da Igreja.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Oração:
Divino Coração de Jesus concedei-nos a graça, de que temos mister, para sermos agora e sempre filhos dedicados de vossa Igreja, vossos apóstolos neste mundo e depois vossos escolhidos na bem-aventurança eterna. Assim seja.