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sexta-feira, 24 de junho de 2016

A grandeza de São João Batista

“Houve um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Veio para dar testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem disposto a recebe-lo” (Jo 1,6-7; Lc 1,17).

A Igreja celebra duas festas litúrgicas de São João Batista (cujo nome significa “Deus é propício”), o seu nascimento (24 de junho), algo muito especial, e seu martírio (29 de agosto). Além dele a Igreja celebra o nascimento de Jesus, o Natal.



Cristo o elogiou acima de todos: “Entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior que João Batista” (Mt 11,11). A ele foi dito: “Serás profeta do Altíssimo, ó Menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos”.

 João Batista é o último profeta do Antigo Testamento e o primeiro apóstolo, enquanto precede o Messias e lhe dá testemunho. “É mais que um profeta – disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente”. Dele foi dito: “Terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento, pois ele será grande diante do Senhor” (Lc 1,14-15). “Uma voz clama no deserto, abri um caminho para o Senhor! Aplainai na estepe um caminho para o nosso Deus!”
 
O nosso Catecismo diz que João supera todos os profetas dos quais ele é o último (n.523). Ele veio antes do Senhor com o espírito e o poder de Elias” (n. 696). João Batista proclama a iminência da consolação de Israel; ele é a “voz do Consolador que vem” (n.719). Com ele o Espírito Santo começa a restauração do homem “na semelhança divina” (n.720).
João encarna o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante “no espírito e no poder” do profeta Elias, enviado para preparar um povo perfeito para a chegada do tão esperado Messias.

João foi santificado ainda no seio materno quando da visita de Nossa Senhora a Santa Isabel, já grávida do Menino Jesus. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus “estremecendo de alegria” no ventre materno. Enviado por Deus para “endireitar os caminhos do Senhor,” foi santificado pela graça divina antes mesmo de nascer. 

“Eis – diz Isabel, repleta do Espírito Santo, a Maria – quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre Ele foi escolhido por Deus, desde o ventre de sua mãe Santa Isabel, para ser o precursor do Senhor; aquele que deveria anunciá-lo ao mundo, como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1,29). Ele mostrou como ninguém, a identidade e a missão do Senhor. O mal do mundo tem nome: pecado; e Jesus veio tirá-lo do mundo; é a Sua missão e missão da Igreja.

 Leia também: O Martírio de São João Batista

Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes

 Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.


São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!

Santo do dia - 24 de junho

Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo"(Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.


São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo" e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. 


São João Batista, rogai por nós!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

TRÍDUO AO SANTÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS, POR UM DOENTE - TRÍDUO DE AGRADECIMENTO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 

 I. Amorosíssimo Filho de Deus, que vos quisestes fazer homem e empregar vossa vida em beneficiar a todos, dignai-vos atender benignamente às súplicas que vos apresentamos por um doente querido.
Lembrai-vos da infinita amabilidade, com que se enternecia vosso Coração à vista de tantos enfermos, e não deixava que se retirassem, sem terem recobrado a saúde.
Porventura vosso Coração, por estar agora cercado de glória, mudou de natureza?
Perdeu talvez a sensibilidade ou bondade para com seus filhos?
Longe de nós tal suspeita, que fora para vós tão injuriosa.
Apiedai-vos pois do melindroso estado deste doente, e mais em virtude da bondade do vosso Coração, do que dos nossos rogos, atendei-nos prontamente.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai...
Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

II. Clementíssimo Coração de Jesus, oceano de bondade e fonte inesgotável de todas as graças, não desprezeis as súplicas que vos apresentamos.
Lembrai-vos que durante vossa vida mortal, movido pelas lágrimas da Cananéia, que vos pedia por sua filha, concedestes quanto desejava.
Lembrai-vos que compadecido do Centurião, que vos rogava o restabelecimento de seu servo embora distante, o curaste.
Lembrai-vos também, que entrando um dia na casa de Pedro, lhe saraste a sogra, livrando-a de ardentíssima febre que a consumia.
Valei-nos pois, também a nós, curando o doente que recomendamos à vossa bondade infinita.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai...
Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

III. E a quem poderíamos recorrer com mais firme confiança de sermos atendidos, do que a Vós, dulcíssimo Coração de Jesus?
Vós dissestes a vossa predileta discípula Santa Margarida que não recusaríeis qualquer graça que vos pedíssemos pelos merecimentos do vosso Coração, contanto que se não opusesse ao bem de nossas almas.
Cumpri, pois, ó fidelíssimo Coração, vossa palavra, e, se não o embarga o bem da lama da pessoa recomendada, restituí-lhe a saúde.
Não nos recuseis esta mercê; pois nós não cessaremos enquanto não nos disserdes as palavras consoladoras: " Eu sou a tua saúde, quero que sares".

oh! Maria, que sois a mais terna de todas as Mães, intercedei por nós e implorai-nos a graça que tão encarecidamente pedimos.

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai...
Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

Quando a graça for alcançada rezar o tríduo de agradecimento ao Sagrado Coração de Jesus. 


 TRÍDUO DE AGRADECIMENTO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

I. Primeiro Dia

Oh! Coração bondoso do meu Jesus, quanto fostes fiel às vossas promessas!
Vós afiançastes à vossa dileta discípula santa Margarida que nos concederíeis qualquer graça, que vos pedíssemos pelos vossos merecimentos, contanto que se não opusesse ao bem da nossa alma.
Ora, fiados nessas promessas, recorremos a Vós em nossas tribulações e vos dignastes valer-nos prontamente.
Sede para sempre Bendito! Para vos agradecer a mercê que dispensastes, nós vos oferecemos os tributos de graças que os anjos e os santos vos prestam no céu e junto com eles repetimos:
Bendito seja sempre e louvado o Coração que assim nos valeu.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai...

Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

II.Segundo Dia

Não aconteça jamais, oh! Coração diviníssimo de Jesus, que de nós também vos queixeis, como dos leprosos, que depois de curados nem foram sequer vos agradecer.
Não. Queremos, pelo contrário, imitar o único dentre eles que, mal se viu curado, voltou, glorificando a Deus, em altas vozes e se prostrou, dando-vos humílimas graças. Do mesmo modo vos bendizemos repetindo:
Bendito seja sempre e louvado o Coração que assim nos valeu.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai...

Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.

III.Terceiro Dia

Pouco nos aproveitariam, oh! Senhor, as mercês até aqui recebidas, se delas não tomássemos impulsos, para confiarmos sempre mais em Vós, e crescermos na devoção ao vosso Coração.
São estes os propósitos que fazemos agora na vossa presença e ao mesmo tempo as graças que vos pedimos.
Sim, oh! Jesus, dai-nos uma confiança ilimitada, perpétua, sincera, no vosso Coração, em todas as nossas necessidades espirituais e temporais, de sorte que Só Nele busquemos o remédio a todos os nossos males.
Fazei que cresça sempre em nós a devoção verdadeira, terna e confiante ao vosso Abençoado Coração, afim de que recorrendo sempre a ele, e alcançando quando pedimos, possamos cheios de reconhecimento e de júbilo, repetir:

Bendito seja sempre e louvado o Coração que assim nos valeu.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai...

Doce Coração do meu Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.
 

www.obradoespiritosanto.com



 

Santo do dia - 23 de junho

São José Cafasso


José Cafasso nasceu em Castelnuovo d'Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente.

Mas enquanto João Bosco era eloqüente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões.

Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.

Padre Cafasso freqüentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.

Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação.


Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível. E ele fez mais: pouco antes de morrer, doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.

Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. O título de "Padroeiro dos Encarcerados e dos Condenados à Pena Capital" esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura tornou-se a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade, Turim. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e aos filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.

Padre José Cafasso era sempre o último companheiro de todos os que seriam executados no cadafalso, por isso ficou conhecido, entre o povo, como o "padre da forca". Em 1947, foi canonizado, e sua veneração litúrgica designada para o dia de seu trânsito. 


São José Cafasso, rogai por nós!

 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Qual a grande fortuna da Igreja?

A grande fortuna da Igreja

Muitas pessoas, inclusive católicos, não conhecem a verdadeira riqueza da Igreja…

Concordo com os adversários da Igreja; ela é riquíssima; e acumulou nos seus vinte séculos uma fortuna incalculável! E já é hora de toda esta riqueza ser dividida com todos os homens, especialmente os pobres, mas também os ricos, porque são eles exatamente os que mais precisam dela.

Na verdade a Igreja é rica desde a sua origem, porque o seu Criador e mentor é o próprio Deus; é Dele que vem toda a sua riqueza. Ela é o próprio Corpo de Cristo (1Cor12,27). Ela é rica também, porque é a “Igreja dos Santos”, como disse George Bernanos. Os Santos são a sua grande riqueza, como que reprodução do próprio Cristo.

Ela é a Igreja de Pedro de Cafarnaum, que deixou as redes para seguir o Senhor; é a Igreja de Paulo de Tarso, que rodou o mundo até Roma, para ali ser martirizado por ela. Ela é a Igreja dos Padres: Agostinho de Hipona, que enfrentou o pelagianismo e o maniqueísmo; Atanásio, que enfrentou o arianismo; Irineu, que enfrentou o gnosticismo; Inácio de Antioquia, que enfrentou os leões; Policarpo, que enfrentou a fogueira,… Tomás de Aquino, que escreveu a Suma-Teológica e transformou a Filosofia; Teresa D’Ávila e João da Cruz, que reformaram os Carmelos masculino e feminino; Jerônimo, que traduziu a Bíblia para o latim; Basílio, Gregório de Nissa, Gregório de Nazianzo, Afonso de Ligório, e tantos outros…

hist_igreja_menorSim, é uma Igreja riquíssima! Ela é a Igreja daqueles que, de tanto amor por ela, derramaram o seu sangue nas arenas romanas, nas espadas dos imperadores, nos cárceres comunistas… Pedro, Paulo, Tiago,… Inácio de Antioquia, Policarpo, Sebastião, Perpétua, Felicidade, Cecília,… Maximiliano Kolbe…

Ela é a Igreja das belas ordens religiosas de Bento, Domingos, Agostinho, Benedito, Francisco, Inácio de Loyola, João Bosco e tantos outros…

É a Igreja dos Santos Apóstolos, revestidos do próprio Cristo, um a um martirizados pela sua fidelidade ao Senhor…


É a Igreja dos Santos Inocentes que, ainda na tenra idade, derramaram o seu sangue inocente pelo menino Deus… É a Igreja das Santas Virgens: Maria, Ana, Inez, Cecília, Luzia, Teresinha, Mazzarello, Clara de Assis,… que formam um verdadeiro exército de Esposas do Senhor.

Sim, é uma Igreja riquíssima!

histigrejamediamenorAlém de ser a rica Igreja dos Santos, dos Profetas, dos Mártires, dos Apóstolos, das Virgens, dos Confessores… é também a Igreja dos Papas. É a Igreja de João Paulo I com o seu sorriso inesquecível; de João XXIII, do Concílio Vaticano II, de Paulo VI com o seu apaixonado amor à Igreja; de Gregório, que a posteridade chamou de Magno, e que criou o canto que recebeu o seu nome.

Assista também: A Igreja é rica?

Ela é a grande e rica Igreja de Leão Magno, detendo as grandes heresias às portas da Igreja, enfrentando os bárbaros Átila e Genserico às portas de Roma. É a Casa de Pedro, que é o princípio de tudo e a Pedra sobre a qual os outros se sucederam. É a Igreja dessa cadeia viva e ininterrupta de 266 Pontífices, o “doce Cristo na Terra”, como dizia S. Catarina de Sena.

Todos os Santos se inclinaram diante do Papa, e nenhum foi nada sem este. Paulo, o apóstolo dos gentios, foi ao encontro de Pedro; Francisco, o enamorado da Pobreza, ajoelhou-se diante de Inocêncio III; Teresinha suplicou a Leão XIII que a deixasse entrar no Carmelo aos quinze anos…

Que outra Igreja teve um Pio IX que proclamou Maria Imaculada; e José, Padroeiro Universal da Igreja ?

cpa_entrai_pela_porta_estreitaQue outra Igreja tem um João Paulo II, operário, ator de teatro, esquiador, sacerdote, poliglota, bispo, diplomata, cardeal – Cardeal da Igreja do Silêncio e da Polônia Mártir?  A Igreja é riquíssima, de fato, pois é a Igreja dos Santos e dos Papas.

É a Igreja dos Sacramentos que o Senhor derramou do seu Coração ferido pela lança no alto da Cruz. É a Igreja da salvação universal de todos os homens… É a barca de Pedro que salva do dilúvio do pecado!

Esta é a verdadeira fortuna da Igreja, acumulada sobre o sangue dos Mártires, na fidelidade dos Confessores, na riqueza dos Padres, no discernimento dos Doutores, na pureza das Virgens, no sangue dos Inocentes, na palavra dos Apóstolos, no rumo dos Patriarcas, na lei dos Profetas e na infalibilidade dos Papas.

Sim, é riquíssima!… Quanto ao resto, é dispensável falar; pois, basta lembrar que o seu território hoje, não passa de um pequeno pedaço de terra com menos de 30 ha, o Vaticano.

Prof. Felipe Aquino
Retirado do livro: Entrai pela porta estreita, Ed. Cléofas.


 

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

Um terço que deve ser rezado diariamente ou pelo menos a cada Sexta-feira.

Mas, por estarmos no Ano da Misericórdia devemos nos empenhar em rezá-lo diariamente e se possível na hora da Misericórdia -15 horas

 


  Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.
         Disse-lhe que rezando dessa forma as suas orações teriam grande poder pela conversão dos pecadores, pela paz para os moribundos e mesmo para controlar a natureza.
 

AS PROMESSAS:
            As promessas que Jesus Cristo fez a Santa Faustina a quem rezasse [o Terço da Divina Misericórdia:
          "Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade" .

             "Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia" .

             "Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade.

  "Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
 
             "Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma ".
 
COMO REZAR:
            Para ser rezado nas contas do terço.
            "No começo: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.
 
         Pai Nosso.
         Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.
 
            Ave-Maria.
            Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.
 
            Creio.
            Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
 
         A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
 
            Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
 
         Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
 
            Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
 
         E no final do terço rezamos três vezes:
 
            Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


Santo do dia - 22 de junho

Santo Albano


Albano é o primeiro mártir cristão da Inglaterra, onde prestou serviço no exército romano, como soldado. Albano, cuja origem talvez fosse romana, residia em Verulamium, a cidade-fortaleza construída pelos romanos a sudeste da ilha britânica, perto do rio Ver. Sendo um pagão, não tinha nada a temer quando chegou à ilha a perseguição anticristã, possivelmente a decretada pelo imperador Sétimo Severo e não a do seu sucessor Diocleciano, como alguns historiadores acreditam.

Albano, certo dia, viu chegar em sua casa um daqueles homens cristãos perseguidos. Ele o acolheu e escondeu. Observou que o homem estava em estado de prece contínua, em vigília noite e dia. Então, começaram a conversar e Albano conheceu a verdade da fé cristã. Tocado pela graça de Deus, converteu-se. Tornou-se um cristão, justamente naquele momento de risco de morte tão sério.

Dias depois, alguns soldados foram à casa de Albano fazer uma rigorosa busca, porque souberam que ele escondia um cristão. Quando chegaram, o santo mártir se apresentou vestindo as roupas do cristão procurado e disse: "Aquele que vocês procuram sou eu". Assim, foi levado, amarrado, perante o juiz.

O juiz ordenou que Albano fosse cruelmente torturado. E ele tudo suportou, paciente e alegremente, por nosso Redentor. Quando o juiz percebeu que ele não abandonaria sua fé cristã, decretou sua morte por decapitação. Ao ser levado para a execução, Albano converteu seu carrasco, que posteriormente também foi executado. O mártir Albano morreu no dia 22 de junho.

Quando as perseguições aos cristãos terminaram, no lugar de seu martírio foi erguido um monumento para sua sepultura, o qual se tornou um lugar de muitas peregrinações nos séculos seguintes, até mesmo aquela empreendida por são Germano, que levou para a França um pouco da terra da sepultura do venerado mártir Albano, em 429. Assim, o povo francês passou a conhecer e a venerar este mártir.

Ainda no século V, com a saída dos romanos, a ilha britânica sofreu a invasão das tribos germânicas, que depois foram evangelizadas e passaram a propagar o culto do admirável mártir Albano por toda a Alemanha. O papa Gregório Magno, entre os anos de 590 e 604, concedeu a autorização para o culto e declarou Albano santo e mártir pelo testemunho da fé em Cristo.

No lugar onde foi martirizado, formou-se a cidade que hoje leva o seu nome: Saint Albans, ao norte da área metropolitana de Londres, onde se encontra a esplêndida catedral de Santo Albano. A Igreja Católica festeja-o no dia 22 de junho, mas em algumas regiões é homenageado no dia 17, isso porque um antigo copista cometeu um erro e trocou o numero romano XXII por XVII.



Santo Albano, rogai por nós!
 

São João Fisher
João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.

Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.

Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.

Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.

Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: "O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado".

Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: "Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um 'morra' à Igreja Católica", e isto seria um erro absurdo.

Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.

A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.

Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados. 


São João Fisher, rogai por nós!



São Paulino de Nola
 Paulino nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na corte.

Antes de tornar-se religioso, o próprio Paulino foi cônsul e substituiu o governador da Campânia. Nessa posição, manteve contato com o bispo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão.

Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.


Um ano antes tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.

Pouco tempo depois, Paulino, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são Félix. Paulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres.

Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinqüenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho, o bispo de Hipona.

Paulino revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409.

Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles, cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.


São Paulino de Nola, rogai por nós!


São Tomás More
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. 

A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica. 

São Tomás More, rogai por nós!