São João Clímaco
O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. Foi o
lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os
Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua
geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos
cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica.
Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários
mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se
entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros tornaram-se
famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas
que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que viveu e
atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.
João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência,
formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos,
optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo
num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. Isso
aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição
social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum
continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para
recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos
demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.
Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procura-lo para aprender
com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que
desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma
benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João
foi eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do
Monte Sinai.
Nesse período ele escreveu muito e o que dele se conserva até hoje é um
livro importantíssimo que teve ampla divulgação na Idade Média, "Escada
do Paraíso". Livro que lhe trouxe também o sobrenome Clímaco que, em
grego, significa "aquele da escada". No seu livro ele estabeleceu
trinta degraus necessários à subir para alcançar a perfeição da alma.
Trata-se de um verdadeiro manual, a síntese da doutrina monástica e
ascética, para os noviços e monges, onde descreveu, degrau por degrau,
todas as dificuldades a serem vividas, a superação da razão e dos
sentidos, e que as alegrias do Paraíso perfeito serão colhidas no final
dessa escalada, após o transito para a eternidade de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por
todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por
todos eles no mesmo dia do seu falecimento.
São João Clímaco, rogai por nós!
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
quinta-feira, 30 de março de 2017
30 de março - Santo do dia
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quarta-feira, 29 de março de 2017
29 de março - Santo do dia
Santos Jonas e Barachiso
A narrativa do martírio sofrido pelos irmãos cristãos, Jonas e Barachiso, persas da cidade de Beth-Asa, em 327, é uma das páginas mais violentas do sofrimento católico. Entretanto, a descrição das torturas infligidas aos irmãos foi registrada por um pagão, o comandante da cavalaria do mandante imperador sanguinário.
Além do martírio, pouco se sabe da vida deles, bem como suas origens. A biografia conhecida dos dois, começa quando visitaram cristãos encarcerados na cidade de Hubahan. A Igreja da Pérsia sofria na época uma das mais cruéis perseguições de que se tem notícia, decretada e comandada pelo imperador Sapor. Jonas e Barachiso resolveram enfrentar os perigos para consolar os cristãos que, dias depois, seriam martirizados. Só naquela prisão, haviam nove condenados à morte.
Por sua atitude, ambos, foram presos e levados à presença do juiz. Aí começou a descrição de todo o terror. Como se negaram a adorar o rei, o sol e a lua, falsos deuses, o juiz mandou separá-los para tentar enganar os irmãos. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas era barbaramente açoitado. Depois, teve os pés atados e foi jogado nas águas cobertas de gelo.
O juiz chamou então Barachiso e relatou as torturas de Jonas, dizendo-lhe que seu irmão tinha sacrificado aos deuses. Barachiso não acreditou e fez um discurso tão eloqüente em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou que seu processo continuasse somente à noite, longe do público, temeroso de que suas palavras acabassem convertendo ali mesmo alguns pagãos. Como castigo, mandou que colocassem ferros em brasa em seus braços. Os torturadores lhe deitaram chumbo derretido pelas narinas e olhos. Foi devolvido ao calabouço, pendurado por um dos pés.
No dia seguinte, o juiz tentou a mesma tática com Jonas, depois de mandar tirá-lo das águas geladas. Disse que Barachiso tinha abandonado sua religião. Este também não acreditou e respondeu com outro discurso fervoroso. Em contrapartida, os torturadores cortaram-lhe as mãos e os pés, arrancaram-lhe a língua e o couro cabeludo, jogaram seu corpo no piche em ebulição, depois cortaram seu corpo em pedaços e jogaram numa cisterna. Quanto a Barachiso, bateram-lhe com ferros pontiagudos, deitaram-lhe piche e enxofre ferventes pela boca, e o maltrataram até que não desse mais sinais de vida.
Realmente, trata-se de uma página chocante do cristianismo dos primeiros tempos, mas importante e cujo registro se faz necessário, para que continue preservada no conhecimento dos católicos dos nossos tempos. De maneira que se compreenda como a fé em Cristo sobrevive a todos os suplícios psicológicos e de sangue através dos séculos para a glória na eternidade de Jesus, o Redentor da Humanidade.
Santos Jonas e Barachiso, rogai por nós!
Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.
São Constantino, rogai por nós!
Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.
Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d'água por segundo, nos seiscentos e cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.
São Segundo de Asti, rogai por nós!
A narrativa do martírio sofrido pelos irmãos cristãos, Jonas e Barachiso, persas da cidade de Beth-Asa, em 327, é uma das páginas mais violentas do sofrimento católico. Entretanto, a descrição das torturas infligidas aos irmãos foi registrada por um pagão, o comandante da cavalaria do mandante imperador sanguinário.
Além do martírio, pouco se sabe da vida deles, bem como suas origens. A biografia conhecida dos dois, começa quando visitaram cristãos encarcerados na cidade de Hubahan. A Igreja da Pérsia sofria na época uma das mais cruéis perseguições de que se tem notícia, decretada e comandada pelo imperador Sapor. Jonas e Barachiso resolveram enfrentar os perigos para consolar os cristãos que, dias depois, seriam martirizados. Só naquela prisão, haviam nove condenados à morte.
Por sua atitude, ambos, foram presos e levados à presença do juiz. Aí começou a descrição de todo o terror. Como se negaram a adorar o rei, o sol e a lua, falsos deuses, o juiz mandou separá-los para tentar enganar os irmãos. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas era barbaramente açoitado. Depois, teve os pés atados e foi jogado nas águas cobertas de gelo.
O juiz chamou então Barachiso e relatou as torturas de Jonas, dizendo-lhe que seu irmão tinha sacrificado aos deuses. Barachiso não acreditou e fez um discurso tão eloqüente em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou que seu processo continuasse somente à noite, longe do público, temeroso de que suas palavras acabassem convertendo ali mesmo alguns pagãos. Como castigo, mandou que colocassem ferros em brasa em seus braços. Os torturadores lhe deitaram chumbo derretido pelas narinas e olhos. Foi devolvido ao calabouço, pendurado por um dos pés.
No dia seguinte, o juiz tentou a mesma tática com Jonas, depois de mandar tirá-lo das águas geladas. Disse que Barachiso tinha abandonado sua religião. Este também não acreditou e respondeu com outro discurso fervoroso. Em contrapartida, os torturadores cortaram-lhe as mãos e os pés, arrancaram-lhe a língua e o couro cabeludo, jogaram seu corpo no piche em ebulição, depois cortaram seu corpo em pedaços e jogaram numa cisterna. Quanto a Barachiso, bateram-lhe com ferros pontiagudos, deitaram-lhe piche e enxofre ferventes pela boca, e o maltrataram até que não desse mais sinais de vida.
Realmente, trata-se de uma página chocante do cristianismo dos primeiros tempos, mas importante e cujo registro se faz necessário, para que continue preservada no conhecimento dos católicos dos nossos tempos. De maneira que se compreenda como a fé em Cristo sobrevive a todos os suplícios psicológicos e de sangue através dos séculos para a glória na eternidade de Jesus, o Redentor da Humanidade.
Santos Jonas e Barachiso, rogai por nós!
São Constantino
Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade
Rei de uma região da Inglaterra, casou-se, mas não assumiu seriamente esta aliança, tanto que deixou a esposa para se dedicar às guerras militares. Nesta aventura de poder e fama, ele – como São Paulo – ‘caiu do cavalo’. Era pagão, converteu-se ao Cristianismo e assumiu seriamente o chamado à santidade.
Entrou para um mosteiro irlandês e descobriu seu chamado ao sacerdócio. Junto com outro santo, percorreu muitas regiões da Inglaterra anunciando o nome de Jesus, que tem o poder de nos dar a vitória sobre o ‘homem velho’.Constantino foi martirizado no ano de 598, atacado por pagãos duros de coração ante o Evangelho.
São Constantino, rogai por nós!
São Segundo de Asti
Segundo era um soldado pagão, filho de nobres, nascido em Asti,
norte da Itália, no final do século I e profundo admirador dos mártires
cristãos, que o intrigavam pelo heroísmo e pela fé em Cristo. Chegava a
visitá-los nos cárceres de Asti, conversando muito com todos, quantos
pudesse. Consta dos registros da Igreja, que foi assim que tomou
conhecimento da Palavra de Cristo, aprendendo especialmente com o mártir
Calógero de Bréscia, com o qual se identificou, procurando-o para
conversar inúmeras vezes. Além disso, Segundo era muito amigo do prefeito de Asti, Saprício, e com ele viajou para Tortona, onde corria o processo do bispo Marciano, o primeiro daquela diocese. Sem que seu amigo político soubesse, Segundo teria estado com o mártir e este encontro foi decisivo para a sua conversão.
Entretanto, esta só aconteceu mesmo durante outra viagem, desta vez a Milão, onde visitou no cárcere os cristãos Faustino e Jovita. Tudo o que se sabe dessa conversão está envolto em muitas tradições cristãs. Os devotos dizem que Segundo teria sido levado à prisão por um anjo, para lá receber o batismo através das mãos daqueles mártires. A água necessária para a cerimônia teria vindo de uma nuvem. Logo depois, uma pomba teria lhe trazido a Santa Comunhão.
Depois disso, aconteceu o prodígio mais fascinante, narrado através dos séculos, da vida deste santo, que conta como ele conseguiu atravessar a cavalo o Pó, sem se molhar, para levar a Eucaristia, que lhe fora entregue por Faustino e Jovita para ser dada ao bispo Marciano, antes do martírio. O Pó é um rio imponente, tanto nas cheias, quanto nas baixas, minúsculo apenas no nome formado por duas letras, possui mil e quinhentos metros cúbicos de volume d'água por segundo, nos seiscentos e cinqüenta e dois quilômetros de extensão, um dos mais longos da Itália.
Passado este episódio extraordinário, Saprício, o prefeito, soube finalmente da conversão de seu amigo. Tentou de todas as formas fazer Segundo abandonar o cristianismo, mas, não conseguiu, mandou então que o prendessem, julgassem e depois de torturá-lo deixou que o decapitassem. Era o dia 30 de março do ano 119.
No local do seu martírio foi erguida uma igreja onde, num relicário de prata, se conservam as suas relíquias mortais. Uma vida cercada de tradições, prodígios, graças e sofrimentos foi o legado que nos deixou São Segundo de Asti, que é o padroeiro da cidade de Asti e de Ventimilha, cujo culto é muito popular no norte da Itália e em todo o mundo católico que o celebra no dia 29 de março.
São Segundo de Asti, rogai por nós!
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terça-feira, 28 de março de 2017
São Peregrino - Protetor contra o Câncer
Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer
Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.
Amém.
Oração
de São Peregrino diante do Crucifixo
Diante da decisão do médico
de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se
até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:
"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes
submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel.
Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas
pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista
ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!'
Dignai-vos. pois. Senhor. meu Deus. livrar a minha perna deste mal
incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém!
Pai nosso, Ave Maria, Glória..."
Observação: no trecho em que São Peregrino
mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer
Algumas informações sobre São
Peregrino
São Peregrino Laziosi Festa
01 de maio
Também conhecido como
Peregrinus Latosius
Nascido em Forli, Itália em
1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.
Ele nasceu de uma família
rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.
Durante uma revolta popular
ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar
os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o
soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que
foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)
Ele entrou para a ordem dos
Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou
um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em
pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se
espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito
avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.
Na arte litúrgica da Igreja,
Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de
uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e
ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um
crucifixo.
Ele é muito venerado em Forti
e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.
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São Felipe Benizzi,
Virgem Maria
Santo do dia - 28 de março
São Guntrano
Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus. Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.
Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.
Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.
Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.
Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.
Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.
São Xisto III, rogai por nós!
Guntrano teve muitos descaminhos, muitas opções erradas. Teve muitas mulheres e muitos filhos. Como todo ser humano buscou a felicidade, porém, em lugares errados.
Um homem social, político e de grande influência, mas com o coração inquieto e desejoso de algo maior. Deu toda sua herança para um sobrinho e se decidiu a viver uma radicalidade cristã, ou seja, viver o chamado à santidade. Então, Guntrano passou a ouvir a Palavra de Deus e a acolher os conselhos dos bispos. Governou na justiça, a partir dos bons conselhos recebidos.Viveu a renúncia de si mesmo para abraçar a cruz e fazer a vontade de Deus. Faleceu com 68 anos, depois de consumir-se no amor a Deus e aos irmãos, sendo cristão na sociedade.
São Guntrano, rogai por nós!
São Xisto III
Xisto chegou a adotar uma posição neutra na controvérsia entre
pelagianos e semipelagianos do sul da Gália, especialmente contra
Cassiano, sendo advertido pelo papa Zózimo. Mas reconheceu o seu erro,
com a ajuda de Agostinho, bispo de Hipona, que combatia arduamente
aquela heresia, e que lhe escrevia regularmente.Ao se tornar papa em 432, Xisto III agindo com bastante austeridade e firmeza, nesta ocasião, Agostinho teve de lhe pedir moderação. Foi assim, que este papa conseguiu o fim definitivo da doutrina herege. Esta doutrina pelagiana negava o pecado original e a corrupção da natureza humana. Também defendia a tese de que o homem, por si só, possuía a capacidade de não pecar, dispensando dessa maneira a graça de Deus.
Ele também conduziu com sabedoria uma ação mais conciliadora em relação a Nestório, acabando com a controvérsia entre João de Antioquia e Cirilo, patriarca de Constantinopla, sobre a divindade de Maria. Em seguida, demonstrou a sua firme autoridade papal na disputa com o patriarca Proclo. Xisto III teve de escrever várias epístolas para manter o governo de Roma sobre a lliría, contra o imperador do Oriente que queria torná-la dependente de Constantinopla, com a ajuda deste patriarca.
Depois do Concílio de Éfeso em 431, em que a Mãe de Jesus foi aclamada Mãe de Deus, o papa Xisto III mandou ampliar e enriquecer a basílica dedicada à Santa Mãe das Neves, situada no monte Esquilino, mais tarde chamada Santa Maria Maior. Esta igreja é a mais antiga do Ocidente que foi dedicada a Nossa Senhora.
Desta maneira ele ofereceu aos fiéis um grande monumento ao culto da bem-aventurada Virgem Maria, à qual prestamos um culto de hiperdulia, ou seja, de veneração maior do que o prestado aos outros santos. Xisto III, mandou vir da Palestina as tábuas de uma antiga manjedoura, que segundo a tradição havia acolhido o Menino Jesus na gruta de Belém, dando origem ao presépio. Introduziu no Ocidente a tradição da Missa do Galo celebrada na noite de Natal, que era realizada em Jerusalém desde os primeiros tempos da Igreja.
Durante o seu pontificado, Xisto III promoveu uma intensa atividade edificadora, reformando e construindo muitas igrejas, como a exuberante basílica de São Lourenço em Lucina, na Itália.
Morreu em 19 de agosto de 440, deixando a indicação do sucessor, para aquele que foi um dos maiores papas dos primeiros séculos, Leão Magno. A Igreja indicou sua celebração para o dia 28 de março, após a última reforma oficial do calendário litúrgico.
São Xisto III, rogai por nós!
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segunda-feira, 27 de março de 2017
Oração a "Nossa Senhora Desatadora dos Nós"
Oração a "Nossa Senhora Desatadora dos Nós"
Virgem Maria, Mãe do belo amor,Mãe que jamais deixa de vir
em socorro a um filho aflito,
Mãe cujas mãos não param nunca
de servir seus amados filhos,
pois são movidas pelo amor divino
e a imensa misericórdia
que existem em teu coração,
volta o teu olhar compassivo sobre mim
e vê o emaranhado de nós
que há em minha vida.
Tu bem conheces o meu desespero,
a minha dor e o quanto estou amarrado
por causa destes nós.
Maria, Mãe que Deus
encarregou de desatar os nós
da vida dos seus filhos,
confio hoje a fita da minha vida em tuas mãos.
Ninguém, nem mesmo o maligno
poderá tirá-la do teu precioso amparo.

Em tuas mãos não há nó
que não poderá ser desfeito.
Mãe poderosa, por tua graça
e teu poder intercessor
junto a Teu Filho e Meu Libertador, Jesus,
recebe hoje em tuas mãos este nó.........
Peço-te que o desates para a glória de Deus,
e por todo o sempre.
Vós sois a minha esperança.
Ó Senhora minha,
sois a minha única consolação dada por Deus,
a fortaleza das minhas débeis forças,
a riqueza das minhas misérias, a liberdade,
com Cristo, das minhas cadeias.
Ouve minha súplica.
Guarda-me, guia-me,
protege-me, ó seguro refúgio!
Maria, Desatadora dos Nós, rogai por mim.
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Santo do dia - 27 de março
São Ruperto
Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.
No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.
Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.
Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.
São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.
São Ruperto, rogai por nós!
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domingo, 26 de março de 2017
Oração para superar momentos de angústia, desespero e depressão
Meu Senhor, minha alma está perturbada e angustiada; o medo e o pânico tomam conta de mim. Sei que isto acontece por causa da minha falta de fé, da falta de abandono nas tuas mãos santas e de não confiar totalmente no teu poder Infinito. Perdoa-me Senhor e aumenta a minha fé. Não olhe para a minha miséria e para o meu egocentrismo.
Eu
sei que estou apavorado porque teimo e insisto, por minha miséria, em ficar
contando apenas com as minhas forças humanas miseráveis, com os meus métodos e
com os meus recursos. Perdoa-me Senhor e salva-me, ó meu Deus. Dá-me a graça da
fé Senhor, dá-me a graça de confiar no Senhor sem medidas, sem olhar para o
perigo, mas olhar somente para ti Senhor; socorre-me ó meu Deus.
Sinto-me
só e abandonado, e não há quem possa me ajudar, a não ser o Senhor. Abandono-me
em tuas mãos Senhor, nelas eu coloco as rédeas da minha vida, a direção do meu
caminhar, e deixo os resultados nas tuas mãos. Eu creio em Vós Senhor, mas
aumenta a minha fé. Eu sei que o Senhor ressuscitado caminha do meu lado, mas
assim mesmo eu ainda temo, porque não consigo abandonar-me inteiramente em tuas
mãos. Socorre a minha fraqueza, Senhor.
Sei
meu Senhor, que para vós não há “beco sem saída”, não há problema sem solução.
Sei que o Senhor pode fazer jorrar água da pedra e sei que pode transformar
água em vinho e pedras em pães. Sei que o Senhor dá ordens aos ventos e ao
mar…, e sei que nenhum passarinho cai por terra sem a vossa vontade, e que os
fios de meus cabelos estão todos contados (Mt 10,29-30). Eu sei Senhor que o
Senhor cuida das aves do céu e dos lírios dos campos, que não semeiam e não ceifam,
e o Senhor lhes dá o alimento e as vestes, que valem muito menos do que nós. Eu
sei de tudo isto Senhor, mas a minha fé é fraca; me perdoe, me cure e aumente a
minha fé Senhor! Eu não desisto de procurar-te e de alcançar uma fé firme.
Em
teu Nome levanto a minha cabeça Senhor, e expulso o medo e a angústia de minha
alma. Em teu Nome Senhor eu não temerei mal algum, porque sei que o Senhor é o
meu Pastor e nada me faltará; eu sei que o Senhor é protetor da minha vida; eu
nada temerei.
Deixo
tudo nas tuas mãos agora Senhor, seja feita a Vossa santa vontade em minha vida
meu Deus. Eu aceito tudo e estou pronto para tudo que o Senhor quiser para mim,
pois não pode haver coisa melhor para mim. Entrego o meu passado, o meu
presente e o meu futuro em tuas mãos; tudo seja teu Senhor. Faça tudo o que o
Senhor quiser fazer de mim. Mesmo que eu perca todos os meus bens, mesmo que eu
perca a minha vida, eu quero fazer a tua vontade Senhor. Eu sei que não me
faltará nada porque estou em tuas mãos.
Eu
aceito tudo Senhor, aceito tudo. Eu sou todo teu, e tudo o que sou e que tenho
te pertence meu Deus. Não quero estar apegado a nada; e sei que o Senhor está
me libertando de todas essas amarras que me prendem a este mundo. O Senhor me
quer livre, desapegado e despojado de tudo. Agora entendo um pouco mais Senhor
o que o Senhor está fazendo em mim com este sofrimento que às vezes esmaga a
minha alma.
Sei
que TUDO concorre para o bem dos que te amam Senhor (Rm 8,28) e eu te amo
Senhor; sou miserável pecador, mas te amo. Então, sei que tudo o que o Senhor
permitir que me aconteça será para o meu bem, ainda que eu não entenda nada do
que esteja acontecendo comigo agora. Sei que no fogo desta provação o Senhor
está me moldando, está me lapidando, está me salvando e mudando para melhor.
Sei que é no cadinho do fogo do sofrimento que o Senhor purifica as almas.
Dai-me a graça de suportar tudo Senhor, na fé, com paciência, resignação, te
dando sempre graças. Sei que amanhã eu colherei os frutos de toda esta
provação. Bendito sejas Senhor!
E
por isso eu quero te louvar Senhor, porque eu creio que o Senhor me ama e nada
me acontece sem que o Senhor permita. Seja louvado Senhor, seja bendito o teu
santo nome, seja glorificado, exaltado, amado e servido ó meu Deus.
Não
quero ser covarde e fugir da missão que o Senhor me der; quero assumir convosco
e avançar com tua graça. Sei que convosco eu nunca recuarei pois sei que não me
faltará a tua graça Senhor; o Senhor não dá a missão sem a graça necessária.
Sei que esta missão é difícil, mas agradeço ao Senhor por me tê-la dado, e eu
quero cumpri-la somente por amor a Vós.
Quero
fazer tudo com a intercessão de Nossa Senhora, Jesus. Sei que Maria, tua Mãe e
minha Mãe, me segue e não me deixa recuar. Quero fazer tudo em Maria, com
Maria, por Maria e para Maria, consagrado ao Seu amado Coração de Mãe que me
guia e protege.
Sei
que o Senhor ressuscitado caminha a meu lado, eu seguro em tuas mãos, lanço-me
nos teus braços. Sei que o Senhor cuida de mim. Diante de cada problema quero
te perguntar: Como vamos resolver isto Senhor? Eu não sei mas o Senhor sabe.
Dá-me teu Santo Espírito, dá-me tua sabedoria e tua força. Vem Espírito Santo,
ocupa a minha mente e o meu coração. Quero ser teu ó Divino Espírito Santo,
quero ser renovado em vós, na fé e no amor de Deus.
Não
permito Senhor que a tristeza tome conta de mim. Quero alegrar-me SEMPRE no
Senhor, porque o Senhor está perto (Fl 4, 4s). Em teu Nome eu lanço fora toda a
tristeza de minha alma e toda preocupação. Em teu Nome não permito que minha
alma seja sufocada e minha vida esmagada e estragada pela tristeza.
Não
quero mais ficar olhando para a tempestade que me assusta Senhor, e me
enfraquece a fé; quero apenas olhar para o Senhor, com olhar fixo e confiante,
no meio da tormenta e da dúvida. Não me deixe ser engolido pelo medo da
tempestade Senhor. Ainda que eu tenha de atravessar o vale da morte, não
temerei, pois o Senhor vai comigo.
Não
quero mais estar aflito Senhor, pois sei que nenhuma aflição vem de Vós, mas do
demônio malvado. Não me deixe cair em sua tentação Senhor e me livre de sua
presença e de sua ação sobre a minha mente e minha pessoa.
Sei
que o Senhor estará comigo sempre, para me livrar de todos os perigos.”
“Levanta-se
Deus pela intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, São Miguel Arcanjo e
todas as milícias celestes; sejam dispersos todos os seus inimigos e fujam de
Sua face todos os que o odeiam. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.”
Retirado
do livro: A Luta Contra a Depressão - Professor Felipe Aquino
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Virgem Maria
Evangelho do Dia
EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
4º
Domingo da Quaresma
Evangelho segundo S. João 9,1-41.
Naquele tempo, Jesus encontrou no seu
caminho um cego de nascença.
Os discípulos perguntaram-Lhe: «Mestre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus pais?».
Jesus respondeu-lhes: «Isso não tem nada que ver com os pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as obras de Deus.
Os discípulos perguntaram-Lhe: «Mestre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus pais?».
Jesus respondeu-lhes: «Isso não tem nada que ver com os pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as obras de Deus.
É preciso trabalhar, enquanto é dia, nas obras d’Aquele que Me enviou. Vai
chegar a noite, em que ninguém pode trabalhar.
Enquanto Eu estou no mundo, sou a luz do mundo».
Enquanto Eu estou no mundo, sou a luz do mundo».
Dito isto, cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos
do cego. Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer
«Enviado». Ele foi, lavou-se e ficou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que antes o viam a mendigar: «Não é
este o que costumava estar sentado a pedir esmola?».
Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu».
Perguntaram-lhe então: «Como foi que se abriram os teus olhos?».
Ele respondeu: «Esse homem, que se chama Jesus, fez um pouco de lodo, ungiu-me os olhos e disse-me: ‘Vai lavar-te à piscina de Siloé’. Eu fui, lavei-me e comecei a ver».
Perguntaram-lhe ainda: «Onde está Ele?». O homem respondeu: «Não sei».
Levaram aos fariseus o que tinha sido cego.
Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu».
Perguntaram-lhe então: «Como foi que se abriram os teus olhos?».
Ele respondeu: «Esse homem, que se chama Jesus, fez um pouco de lodo, ungiu-me os olhos e disse-me: ‘Vai lavar-te à piscina de Siloé’. Eu fui, lavei-me e comecei a ver».
Perguntaram-lhe ainda: «Onde está Ele?». O homem respondeu: «Não sei».
Levaram aos fariseus o que tinha sido cego.
Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Ele
declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo».
Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o
sábado». Outros observavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?». E havia
desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizes d’Aquele que te deu a
vista?». O homem respondeu: «É um profeta».
Os judeus não quiseram acreditar que ele tinha sido cego e começara a ver.
Chamaram então os pais dele e perguntaram-lhes: «É este o vosso filho? É verdade que nasceu cego? Como
é que ele agora vê?».
Os pais responderam: «Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego;
mas não sabemos como é que ele agora vê, nem sabemos quem lhe abriu os olhos. Ele já tem idade para responder; perguntai-lho vós».
Foi por medo que eles deram esta resposta, porque os judeus tinham decidido expulsar da sinagoga quem reconhecesse que Jesus era o Messias. Por isso é que disseram: «Ele já tem idade para responder; perguntai-lho vós».
Os judeus chamaram outra vez o que tinha sido cego e disseram-lhe: «Dá glória a Deus. Nós sabemos que esse homem é pecador». Ele respondeu: «Se é pecador, não sei. O que sei é que eu era cego e agora vejo».
Perguntaram-lhe então: «Que te fez Ele? Como te abriu os olhos?».
O homem replicou: «Já vos disse e não destes ouvidos. Porque desejais ouvi-lo novamente? Também quereis fazer-vos seus discípulos?».
Os pais responderam: «Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego;
mas não sabemos como é que ele agora vê, nem sabemos quem lhe abriu os olhos. Ele já tem idade para responder; perguntai-lho vós».
Foi por medo que eles deram esta resposta, porque os judeus tinham decidido expulsar da sinagoga quem reconhecesse que Jesus era o Messias. Por isso é que disseram: «Ele já tem idade para responder; perguntai-lho vós».
Os judeus chamaram outra vez o que tinha sido cego e disseram-lhe: «Dá glória a Deus. Nós sabemos que esse homem é pecador». Ele respondeu: «Se é pecador, não sei. O que sei é que eu era cego e agora vejo».
Perguntaram-lhe então: «Que te fez Ele? Como te abriu os olhos?».
O homem replicou: «Já vos disse e não destes ouvidos. Porque desejais ouvi-lo novamente? Também quereis fazer-vos seus discípulos?».
Então insultaram-no e disseram-lhe: «Tu é que és seu discípulo; nós somos
discípulos de Moisés.
Nós sabemos que Deus falou a Moisés; mas este, nem sabemos de onde é».
O homem respondeu-lhes: «Isto é realmente estranho: não sabeis de onde Ele é, mas a verdade é que Ele me deu a vista.
Ora, nós sabemos que Deus não escuta os pecadores, mas escuta aqueles que O adoram e fazem a sua vontade.
Nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.
Se Ele não viesse de Deus, nada podia fazer».
Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no.
Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?».
Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?».
Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo».
O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor».
Então Jesus disse: «Eu vim a este mundo para exercer um juízo: os que não veem ficarão a ver; os que veem ficarão cegos».
Alguns fariseus que estavam com Ele, ouvindo isto, perguntaram-Lhe: «Nós também somos cegos?».
Respondeu-lhes Jesus: «Se fôsseis cegos, não teríeis pecado. Mas como agora dizeis: ‘Nós vemos’, o vosso pecado permanece».
Nós sabemos que Deus falou a Moisés; mas este, nem sabemos de onde é».
O homem respondeu-lhes: «Isto é realmente estranho: não sabeis de onde Ele é, mas a verdade é que Ele me deu a vista.
Ora, nós sabemos que Deus não escuta os pecadores, mas escuta aqueles que O adoram e fazem a sua vontade.
Nunca se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença.
Se Ele não viesse de Deus, nada podia fazer».
Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no.
Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?».
Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?».
Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo».
O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor».
Então Jesus disse: «Eu vim a este mundo para exercer um juízo: os que não veem ficarão a ver; os que veem ficarão cegos».
Alguns fariseus que estavam com Ele, ouvindo isto, perguntaram-Lhe: «Nós também somos cegos?».
Respondeu-lhes Jesus: «Se fôsseis cegos, não teríeis pecado. Mas como agora dizeis: ‘Nós vemos’, o vosso pecado permanece».
Comentário do dia: Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir
Contra as Heresias
«Ele
é a imagem do Deus invisível [...]; nele tudo foi criado [...]; tudo foi criado
por Ele e para Ele» (Col 1,15-16)
Quando se tratou do cego de nascença,
não foi só por uma palavra, mas por uma ação, que o Senhor lhe concedeu a
vista. Ele não agiu assim sem razão nem por acaso, mas para que conhecêssemos a
mão de Deus que, no princípio tinha modelado o homem. Por isso, quando os
discípulos Lhe perguntaram de quem era a culpa de aquele homem ser cego, dele
mesmo ou de seus pais, o Senhor declarou: «Isso não tem nada que ver com os
pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as
obras de Deus». Estas «obras de Deus» são, primeiro que tudo, a criação do
homem, que a Escritura descreve como uma ação: «E Deus tomou um pouco de argila
e modelou o homem» (Gn 2,7). Foi por isso que o Senhor cuspiu no chão, fez lama
e ungiu os olhos do cego: para mostrar de que modo se tinha realizado a
moldagem inicial e, para aqueles que eram capazes de compreender, manifestar a
mão de Deus, que tinha esculpido o homem a partir da argila. [...]
E porque, nesta carne modelada em Adão, o homem tinha caído na transgressão e precisava do banho do novo nascimento (Tt 3,5), o Senhor disse ao cego, após ter-lhe untado os olhos com a lama: «Vai lavar-te à piscina de Siloé». Concedia-lhe assim, ao mesmo tempo, a remodelagem e a regeneração operada pelo banho. Desta forma, depois de se ter lavado, «ele ficou a ver», a fim de reconhecer Aquele que o tinha remodelado e de aprender quem era o Senhor que lhe tinha dado a vida. [...]
Assim, Aquele que, no princípio, tinha modelado Adão, e a quem o Pai tinha dito: «Façamos o homem à nossa imagem e semelhança» (Gn 1,26), esse mesmo manifestou-Se aos homens no fim dos tempos e remodelou os olhos deste descendente de Adão.
E porque, nesta carne modelada em Adão, o homem tinha caído na transgressão e precisava do banho do novo nascimento (Tt 3,5), o Senhor disse ao cego, após ter-lhe untado os olhos com a lama: «Vai lavar-te à piscina de Siloé». Concedia-lhe assim, ao mesmo tempo, a remodelagem e a regeneração operada pelo banho. Desta forma, depois de se ter lavado, «ele ficou a ver», a fim de reconhecer Aquele que o tinha remodelado e de aprender quem era o Senhor que lhe tinha dado a vida. [...]
Assim, Aquele que, no princípio, tinha modelado Adão, e a quem o Pai tinha dito: «Façamos o homem à nossa imagem e semelhança» (Gn 1,26), esse mesmo manifestou-Se aos homens no fim dos tempos e remodelou os olhos deste descendente de Adão.
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