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sábado, 10 de junho de 2017

Santo Anjo da Guarda de Portugal - anjo da Paz, da Pátria e da Eucaristia - 10 de junho

Santo Anjo da Guarda de Portugal - anjo da Paz, da Pátria e da Eucaristia  


As 3 aparições deste anjo em Portugal compuseram o ciclo angélico da mensagem de Fátima. 

Na primavera de 1916, as 3 crianças estavam na Loca do Cabeço (Fátima) a pastorear, quando apareceu-lhes um jovem de mais ou menos 14 ou 15 anos, mais branco que a neve, dizendo: “Não temais, sou o Anjo da Paz, orai comigo: Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. As crianças rezaram por três vezes, com o rosto ao chão. Depois ouviram do anjo: “Orai assim. Os corações de Jesus e de Maria, estão atentos à voz de vossas súplicas”. Esta oração acompanhou os pastorinhos sempre.

A segunda aparição deu-se num dia de verão, no quintal da casa de Lúcia, no Poço do Arneiro. As crianças estavam brincando sobre o poço, quando o anjo apareceu-lhes dizendo: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os corações santíssimos de Jesus e de Maria, tem sobre vós desígnios de misericórdia… eu sou o Anjo da sua guarda, o anjo de Portugal”. 

Na terceira aparição, outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, as crianças rezavam a oração que aprenderam na primeira aparição, e o Anjo lhes apareceu com o cálice e uma hóstia. A hóstia a pingar gotas de sangue no cálice. Elas ajoelharam, e o anjo ensinou-lhes esta oração profundíssima que diz da essência da mensagem de Fátima: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo, adoro-vos profundamente. E ofereço-vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo presente em todos os sacrários da Terra. Em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido, e pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores”. Depois disso, o Anjo da Eucaristia, entregou a hóstia para Lúcia e o cálice entre Francisco e Jacinta e disse-lhes: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.” 

Esta oração nos une com Maria, ao reparador Jesus Cristo, no mistério da Eucaristia para a glória da Santissima Trindade.

Santo Anjo da Guarda de Portugal, rogai por nós!

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Oferecimento ao Sagrado Coração de Jesus - A grande promessa: a Eucaristia

Meditando sobre o Sagrado Coração de Jesus

Primeiro ponto – Considera que o Sagrado Coração de Jesus merece a nossa veneração, porque é o Coração de um Deus… 

No mistério da Encarnação, o Filho de Deus assumiu substancialmente a natureza humana, que foi, deste modo, sublimada e elevada ao trono da Divindade… 

A Humanidade de Jesus é, pois, a humanidade de Deus, o seu Corpo imaculado é o Corpo de um Deus, a sua Alma puríssima é a Alma de um Deus, o seu Coração é o Coração de um Deus.

Sendo de um Deus, o Coração de Jesus é Santo… Mas a sua santidade não é acidental, finita passageira, como a das criaturas; é substancial, infinita, imutável, – é a própria Santidade de Deus!… E como a Santidade de Deus é um centro que contém todas as perfeições, o Coração de Jesus é bom, é puro, é justo, é amável, é misericordioso; tem a bondade, a pureza, a justiça, a amabilidade, a misericórdia do próprio Deus… Oh! Como é adorável o Coração de Jesus!

Sendo de um Deus, o Coração de Jesus merece o mesmo culto que é devido à Majestade infinita de Deus… É por isso que, quando os desalentos no abatem e as tentações no assaltam, prostramo-nos diante daquele Coração santíssimo e, num transporte da mais terna confiança, exclamamos: <>

Alma cristã, quantas vezes – quem sabe – julgaste que o amor do coração humano podia ser o objeto da tua felicidade, e só encontraste desenganos e remorsos… Não; o coração que há de fazer a tua felicidade não pode ser o das criaturas… Procuras um coração fiel nos seus afetos, e o coração das criaturas está sujeito a mudanças perpétuas… Desejas um coração que te possa tornar feliz, e o coração das criaturas não tem felicidade para dar… Procuras um coração que viva sempre, e, na terra, tudo passa, tudo acaba, tudo morre… Levanta os olhos para Jesus, e Ele, mostrando-te o seu Coração, dir-te-á: <>

Sim, meu amado Jesus, só o vosso Coração pode fazer a minha felicidade; porque só Ele é sempre fiel e dedicado, só Ele é infinitamente feliz, só Ele vive sempre e nunca morre… Que loucura e que ingratidão foi a minha, Senhor, quando desprezei a vossa amizade, para procurar a paz e a felicidade nos afetos terrenos, em que só se encontra a vaidade e remorso!… Ó Jesus, tende piedade de mim, pobre pecador!… Atraí-me, com a doçura irresistível do amor santo, ao vosso Coração, para que nessa fonte inesgotável eu possa haurir a água da vossa graça, que apague a sede da minha alma e seja um penhor da bem-aventurança eterna!…

Segundo ponto – Considera que o motivo mais próprio da nossa veneração ao Sagrado Coração de Jesus é ser esse Coração o símbolo do Amor do Homem-Deus.
Pensaste seriamente na união destas duas palavras – Amor e Jesus? – o amor das criaturas pode ser, e é muitas vezes, desordenado, inquietador, mutável; o Amor de Jesus é sempre santo, sempre belo e cheio de encanto, sempre firme e inabalável… O amor das criaturas vai onde resplandece um brilho de perfeição, uma aparência de bondade; o Amor de Jesus vai onde há uma lágrima a enxugar, uma miséria a socorrer, uma ferida a sarar. – 

imagemsagradocoracodejesusO Amor de Jesus é a Encarnação… é Belém…, é Nazaré…, é o Getsémani…, é Jerusalém…, é o Calvário…, é a Eucaristia… Ah! se tudo devemos ao Amor de Jesus – tudo… a vida da graça, a liberdade do inferno, a esperança do Paraíso, não teremos nós o direito e o dever de venerar e glorificar este Amor?… E, se o símbolo mais natural do amor é o coração, não será legítimo e justo que prestemos o nosso culto e as nossas homenagens ao Coração adorável de Jesus?

Mas o Coração de Jesus não é um símbolo estéril do seu Amor… Oh, não! Aquele Coração tomou uma parte ativa e real nos afetos do Homem-Deus; era o eco das suas mais santas elevações; o reflexo dos mais delicados transportes e das mais pungentes agonias daquela alma imaculada… Este Coração dilatava-se, quando se oferecia à Divina Justiça… Este Coração era trespassado pela mais viva dor, quando sentia os seus tormentos e via a ingratidão dos homens… Este Coração abandonava-se às mais puras e suaves palpitações, quando Jesus dizia aos seus discípulos: <>

Ó Coração amabilíssimo, eu Vos venero e Vos bendigo porque levastes o meu Jesus a sujeitar-se a tantos sacrifícios, a escolher a morte da Cruz e a instituir o SS. Sacramento, onde é vítima, alimento, hóstia e viático da nossa peregrinação… Só o Coração de um Deus podia amar assim!… Ó Coração amantíssimo do meu Jesus, fazei que eu Vos ame com todas as forças da minha alma e que, por vosso amor, aceite, com resignação e alegria, os desprezos, as privações e as contrariedades da vida… Espero alcançar esta graça pelos méritos da vossa Paixão e Morte…

Terceiro ponto – Considera que o Sagrado Coração de Jesus não se contentou em nos dar as suas palpitações e as suas dores; mas deu-nos o que tinha de mais precioso, deu-nos o próprio Sangue…

A culpa, que pesava sobre a humanidade, só com o sangue podia ser remida, mas com o sangue de um coração santo e imaculado… Esse coração santo e imaculado é o de Jesus!
Dai-nos sangue, ó Coração de Jesus!… E o amantíssimo Redentor derrama sangue no Templo, no Horto de Getsémani, no Pretório, no caminho do Calvário!…

Dai-nos mais sangue, ó Coração amantíssimo de Jesus!… E sangue sai das mãos e dos pés do Redentor e, durante três horas, sangue goteja de todo o seu Corpo imaculado, reduzido a uma Chaga!

Dai-nos mais sangue, ó Coração de Jesus!… O Redentor morreu… Um soldado fere e trespassa com a lança aquele Coração divino, e saem ainda algumas gotas de sangue, e depois sai água… Já não há mais sangue naquele Coração!… Oh, basta! Quando o coração está exausto de sangue, não pode haver maior prova de caridade. O amor tocou o seu limite!

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Alma cristã! E como é possível ter no peito um coração e não amar o Coração amantíssimo de Jesus?… Nós amamos quem nos ama, e só para com Jesus somos ingratos!… Nunca se encontrou coração, que nos tenha amado tanto, como nos amou o Coração de Jesus, e todavia nunca se encontrou pessoa tão desprezada e ofendida, como a Pessoa adorável do Redentor!

Ó Jesus, tendes razão de Vos queixar das vossas criaturas e de dizer: <>  
Também eu, Senhor, pertenço ao grande número dos ingratos!… E Vós tendes sido tão bom para comigo!… Ó Coração adorável do meu Jesus, deixai cair sobre a minha alma as últimas gotas do vosso Sangue precioso, para que eu, purificado das minhas culpas e inflamado no vosso amor, só viva e morra por Vós, que vivestes e morrestes por mim!… Feliz de mim, se me concederdes a graça de exalar o último suspiro na vossa Chaga amorosa!

Trecho retirado do livro: A Alma Aos Pés de Jesus

Transcrito do site Editora Cléofas  - Prof. Felipe Aquino

Conversando com o Sagrado Coração de Jesus

 Conversa com o Sagrado Coração de Jesus

Meu Sagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e esperança. Vós que sabeis tudo, Pai, o Senhor do Universo, Sois o Rei dos Reis, Vós que fizeste o cego ver, paralítico andar, o morto voltar a viver, o leproso sarar.

Vós que vedes as minhas aflições, as minhas angústias, bem sabeis, Divino Coração, como preciso alcançar esta graça: (pede-se a graça com fé); a minha conversa convosco me dá ânimo e alegria para viver, só de Vós espero com fé e confiança; (pede-se novamente a graça).

Fazei, Sagrado coração de Jesus, que antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão grande Graça; e para Vós agradecer, divulgarei esta Graça para que os homens, aprendam a ter fé e confiança em Vós; iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz esta nos iluminando e testemunhando a nossa conversa. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós, Sagrado Coração de Jesus, aumente ainda mais a minha fé; Amém.


Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.

Repetir esta oração por mais 8 dias - Se possível acender uma vela durante a oração

Santo do dia - 9 de junho

São José de Anchieta



José de Anchieta nasceu no dia 19 de março de 1534, na cidade de São Cristóvão da Laguna, na ilha de Tenerife, do arquipélago das Canárias, Espanha. Foi educado na ilha até os quatorze anos de idade. Depois, seus pais, descendentes de nobres, decidiram que ele continuaria sua formação na Universidade de Coimbra, em Portugal. Era um jovem inteligente, alegre, estimado e querido por todos. Exímio escritor, sempre se confessou influenciado pelos escritos de são Francisco Xavier. Amava a poesia e mais ainda, gostava de declamar. Por causa da voz doce e melodiosa, era chamado pelos companheiros de "canarinho".

Mas também tinha forte inclinação para a solidão. Tinha o hábito de recolher-se na sua cela ou de retirar-se para um local ermo a fim de dedicar-se à oração e à contemplação. Certa vez, isolou-se na catedral de Coimbra e, quando rezava no altar de Nossa Senhora, compreendeu a missão que o aguardava. Naquele mesmo instante, sentiu o chamado para dedicar sua vida ao serviço de Deus. Tinha dezessete anos e fez o voto de consagrar-se à Virgem Maria.

Ingressou na Companhia de Jesus e, quando se tornou jesuíta, seguiu para o Brasil, em 1553, como missionário. Chegou na Bahia junto com mais seis jesuítas, todos doentes, inclusive ele, que nunca mais se recuperou. Em 1554, chegou à capitania de São Vicente, onde, junto com o provincial do Brasil, padre Manoel da Nóbrega, fundou, no planalto de Piratininga, aquela que seria a cidade de São Paulo, a maior da América do Sul. No local foi instalado um colégio e seu trabalho missionário começou.

José de Anchieta não apenas catequizava os índios. Dava condições para que se adaptassem à chegada dos colonizadores, fortalecendo, assim, a resistência cultural. Foi o primeiro a escrever uma "gramática tupi-guarani", mas, ao mesmo tempo, ensinava aos silvícolas noções de higiene, medicina, música e literatura. Por outro lado, fazia questão de aprender com eles, desenvolvendo diversos estudos da fauna, da flora e do idioma.

Anchieta era também um poeta, além de escritor. É célebre o dia em que, estando sem papel e lápis à mão, escreveu nas areias da praia o célebre "Poema à Virgem", que decorou antes que o mar apagasse seus versos. A profundidade do seu trabalho missionário, de toda a sua vida dedicada ao bem do próximo aqui no Brasil, foi exclusivamente em favor do futuro e da sobrevivência dos índios, bem como para preservar sua influência na cultura geral de um novo povo.

Com a morte do padre Manoel da Nóbrega em 1567, o cargo de provincial do Brasil passou a ser ocupado pelo padre José de Anchieta. Neste posto mais alto da Companhia de Jesus, viajou por todo o país orientando os trabalhos missionários.

José de Anchieta morreu no dia 9 de junho de 1597, na pequena vila de Reritiba, atual cidade de Anchieta, no Espírito Santo, sendo reconhecido como o "Apóstolo do Brasil". Foi beatificado pelo papa João Paulo II em 1980. E, canonizado, no dia 3 de abril de 2014. A festa litúrgica foi instituída no dia de sua morte. 


São José de Anchieta, rogai por nós!

Prece Poderosa para Prosperidade

Oh! Criador do Mundo, Tu que Disseste: Peças e Receberás, embora esteja nas alturas, em Vossa Divina Glória, inclinai seus ouvidos a esta humilde criatura para satisfazer-me o desejo.

Ouve minha prece. Oh! Pai Amado, e fazei que por vossa vontade eu obtenha a graça que tanto desejo (pedido).


Deus, supre agora todas as minhas necessidades, segundo as Suas riquezas em Glória, e serei sempre grato por suas riquezas sempre ativa, presentes, imutáveis e abundantes em minha vida e que isso seja feito pelo poder e nome do Vosso Adorado Filho Jesus.


Salmo 22:  O Senhor é  o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu está comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.


Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias de minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

(Rezar esta prece pela manhã sete vezes, juntamente com o Salmo 23 e o Pai Nosso. Divulgue no 3ºdia e observe o que acontecerá no 4ºdia).

quinta-feira, 8 de junho de 2017

CONSAGRAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS PARA TODOS OS DIAS

CONSAGRAÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

PARA TODOS OS DIAS


Sacratíssima Rainha dos Céus e Mãe minha amabilíssima! eu n.n., ainda que cheio de misérias e maldades, alentado sem dúvida com a atenção benigna do Coração de Jesus, desejo consagrar-me a Ele; mas, conhecendo bem minha indignidade e inconstância, não quero oferecer nada sem que fosse por vossas maternais mãos, e confiando a teus cuidados o fazer-me cumprir bem todas as minhas resoluções. 



Coração dulcíssimo de Jesus, Rei de bondade e de amor, feliz e agradecido aceito com toda a decisão de minha alma esse suavíssimo pacto de cuidar Vós de mim e eu de Vós, ainda que saibas que vais sair perdendo.


O meu quer, que seja vosso; tudo ponho em vossas mãos bondosas: minha alma, a salvação eterna, a liberdade, o progresso interior, as misérias, o meu corpo, a minha vida e saúde; o pouco de bom que eu faça ou por mim ofereçam outros em vida ou depois de morto, de tudo podes servir-vos; minha família, deveres, negócios, ocupações, etc., para que, em todas estas coisas, sem dúvida, sejas Vós o Rei que faça e desfaça a seu gosto, pois eu estarei muito conformado, ainda que me custe, com o que disponha sempre esse Coração amante que busca em tudo o meu bem.


Quero em troca, Coração amabilíssimo, que a vida que me reste não seja uma vida vazia; quero fazer algo, melhor ainda queria fazer muito, para que reines no mundo; quero com oração ou jaculatórias breves, com as ações do dia, com minhas penas aceitadas, com meus êxitos poucos, e enfim, quero estar a todo momento fazendo algo por Vós.


Fazei que tudo leve o selo de vosso reinado divino e de vossa reparação até minha morte, que quem sabe seja o broche de ouro, o ato de caridade que cerre toda uma vida de apóstolo fervorosíssimo. Amém.

 

Santo do dia - 8 de junho

São Medardo

Um santo, muito popular na França, nasceu na região de Saint-Quentin, de uma nobre família; o pai era de estirpe franca e a mãe, descendente dos colonizadores romanos. A vida de são Medardo, antes e depois da ordenação episcopal, é rica de saborosas anedotas que, depuradas da lenda, oferecem-nos um homem tolerante para com as fraquezas humanas, generoso no dar e arguto nas respostas. De seu desapego dos bens materiais fazem fé alguns episódios que ainda hoje se contam para suprir o vazio de notícias históricas.

Um ladrão, ao entrar em sua vinha, encheu o cesto de uvas, mas não conseguiu encontrar o caminho de saída. O santo a indicou, enchendo o cesto com outra fruta. Um ladrão mais audaz roubou-lhe um dia a vaca, mas o chocalho, apesar de envolvido em trapos, se pôs a tocar. Medardo, acorrendo, fez silenciar o toque e deixou ir embora o ladrão com o produto do roubo. As abelhas, vendo-se despojadas de seu mel, revoltaram-se e o atacaram. Medardo ordenou-lhes que voltassem quietas à colmeia.

O santo era discípulo do grande bispo Remígio, que o ordenou bispo de Vermand, nos arredores de Saint-Quentin. Quando a sede episcopal foi destruída, na passagem dos bárbaros em direção à Espanha, Medardo transferiu-se para Noyon. De seu episcopado conhecemos bem pouco, e esse pouco é extraído da vida de santa Radegunda. 

A rainha havia fugido de casa, abandonando o marido, o rei Clotário, culpado de ter assassinado o próprio irmão. A santa pediu para ser acolhida num mosteiro, para consagrar-se a Deus. Medardo deu-lhe hospitalidade e, depois de haver refletido muito sobre o difícil problema canônico, impôs-lhe o véu, conferindo-lhe a ordenação diaconal.

À morte do santo bispo, o rei Clotário, reconhecido, mandou sepultá-lo em Soissons, capital do próprio reino, num rico túmulo. Sobre este, o sucessor de Clotário, pouco depois, edificou a célebre basílica e o mosteiro que levam o nome do santo bispo.

São Medardo, rogai por nós!