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sexta-feira, 22 de junho de 2018

ORAÇÃO - EU TE OFEREÇO - ORAÇÃO - COM OS IRMÃOS ENFERMOS

ORAÇÃO - EU TE OFEREÇO




Coração Divino de Jesus,

Eu Te ofereço, por meio

Do Coração Imaculado de Maria,

Mãe da Igreja,

Em união ao sacrifício Eucarístico,

A oração e ações,

As alegrias e os sofrimentos

Deste dia:

Em reparação dos pecados,

Peça salvação de todos os homens,

Na graça do Espírito Santo,

Para a glória do Divino Pai.

 

Pela manhã

Senhor,

Começa um novo dia,

E eu me encontro, todavia, enfermo

Entre as quatro paredes.

 

Quando estava bem não soube apreciar

A alegria de levantar-me valsando, com um pulo da cama

E de abrir a janela

Para entrar a luz uma torrente

No meu quarto.

 

Não apreciava a felicidade

De oferecer-Te, de joelhos,

O meu corpo desperto, os meus olhos,

Os meus braços, os meus pés,

Todos os meus músculos,

E preparar-me

Para uma nova jornada de trabalho.

 

Foi necessária esta doença,

Ó Senhor,

Para que eu percebesse como a saúde

É um dom de Tua bondade,

E que eu não sabia agradecer-Te.

 

Por reparação da indiferença de antes

Te ofereço o meu corpo imobilizado,

A minha cabeça banhada

Pelo suor da febre,

As minhas mãos inoperantes,

As minhas horas de insônia,

Neste longo dia que me espera.

Desejo unir o meu sofrimento

Ao Teu por esta intenção (diga as intenções).

 

Te ofereço a alegria que trarão

As visitas que espero receber.

Te ofereço todas as atenções

Dispensadas a mim,

E de quaisquer males que se vejam privados.

 

Te ofereço também os momentos

Nos quais tive a impressão

De estar abandonado,

E aqueles nos quais, por indiferença,

Ninguém veio até mim:

Age, Senhor, para que eu possa me sentir

Feliz somente Contigo.

Concede-me nesta jornada.

A força de aceitar sorrindo

A prova do sofrimento

Sem revoltar-me.

 

Faça, senhor Jesus, que eu seja um enfermo disposto a

Aceitar a cura,

Que dê bom exemplo pela minha paciência e pela minha

Tranqüilidade,

Nos momentos em que necessito dos cuidados de outros.

 

Que eu possa demonstrar, sinceramente,

O meu reconhecimento.

Que deste modo, eu possa dar um bom testemunho,

Como teu discípulo, também diante da dor.

 
 

ORAÇÃO - COM OS IRMÃOS ENFERMOS




 

Senhor Jesus, meu amigo,

Desejo não pensar somente em mim,

Nas minhas dores e nas minhas enfermidades,

Mas sim no mundo inteiro,

Em todos aqueles que hoje,

Como eu,

De um modo ou de outro,

Sofrem por causa de qualquer enfermidade:

Por suas próprias conseqüências ou as tenham hospedadas,

Na solidão ou em companhia,

Que com a força da fé

Vençam as fraquezas na presença de Deus.

 

Senhor, hoje desejo pedir por eles.

Desejo que somente agora,

Com a Tua amizade, comece a esculpir a misteriosa união

De amor que une a todos os homens,

Mas de modo especial aqueles que estão enfermos.

 

Nesta misteriosa União Contigo,

Com a Tua dor e a Tua Paixão,

A Tua morte e a Tua ressurreição.

Os meus irmãos e eu, enfermos,

Estamos unidos a Ti, a Tua dor,

Ao Teu amor, a Tua misericórdia.

Por isso começo a entender

que pelo Teu sofrimento

há um novo discernimento:

somos compadecentes de Tua dor.

Te peço pelos meus irmãos enfermos:

Dê-lhes força e fé, paciência e esperança.

Que encontrem a ternura e a atenção daqueles que os

Cercam.

Que descubram o valor do sofrimento em união a Ti.

Que a solidão não os entristeça, mas que possam descobrir

O sinal da Tua misericórdia

E da Tua amizade,

Tu que és o Apóstolo

E Mestre da dor.

Amém.

 

Fonte: Extraído do Livro "Livrai-nos do Mal" - Pe. Gabriele Amorth - Ed. Palavra - Prece.

Santo do dia - 22 de junho

Santo Albano


Albano é o primeiro mártir cristão da Inglaterra, onde prestou serviço no exército romano, como soldado. Albano, cuja origem talvez fosse romana, residia em Verulamium, a cidade-fortaleza construída pelos romanos a sudeste da ilha britânica, perto do rio Ver. Sendo um pagão, não tinha nada a temer quando chegou à ilha a perseguição anticristã, possivelmente a decretada pelo imperador Sétimo Severo e não a do seu sucessor Diocleciano, como alguns historiadores acreditam.

Albano, certo dia, viu chegar em sua casa um daqueles homens cristãos perseguidos. Ele o acolheu e escondeu. Observou que o homem estava em estado de prece contínua, em vigília noite e dia. Então, começaram a conversar e Albano conheceu a verdade da fé cristã. Tocado pela graça de Deus, converteu-se. Tornou-se um cristão, justamente naquele momento de risco de morte tão sério.

Dias depois, alguns soldados foram à casa de Albano fazer uma rigorosa busca, porque souberam que ele escondia um cristão. Quando chegaram, o santo mártir se apresentou vestindo as roupas do cristão procurado e disse: "Aquele que vocês procuram sou eu". Assim, foi levado, amarrado, perante o juiz.

O juiz ordenou que Albano fosse cruelmente torturado. E ele tudo suportou, paciente e alegremente, por nosso Redentor. Quando o juiz percebeu que ele não abandonaria sua fé cristã, decretou sua morte por decapitação. Ao ser levado para a execução, Albano converteu seu carrasco, que posteriormente também foi executado. O mártir Albano morreu no dia 22 de junho.

Quando as perseguições aos cristãos terminaram, no lugar de seu martírio foi erguido um monumento para sua sepultura, o qual se tornou um lugar de muitas peregrinações nos séculos seguintes, até mesmo aquela empreendida por são Germano, que levou para a França um pouco da terra da sepultura do venerado mártir Albano, em 429. Assim, o povo francês passou a conhecer e a venerar este mártir.

Ainda no século V, com a saída dos romanos, a ilha britânica sofreu a invasão das tribos germânicas, que depois foram evangelizadas e passaram a propagar o culto do admirável mártir Albano por toda a Alemanha. O papa Gregório Magno, entre os anos de 590 e 604, concedeu a autorização para o culto e declarou Albano santo e mártir pelo testemunho da fé em Cristo.

No lugar onde foi martirizado, formou-se a cidade que hoje leva o seu nome: Saint Albans, ao norte da área metropolitana de Londres, onde se encontra a esplêndida catedral de Santo Albano. A Igreja Católica festeja-o no dia 22 de junho, mas em algumas regiões é homenageado no dia 17, isso porque um antigo copista cometeu um erro e trocou o numero romano XXII por XVII.



Santo Albano, rogai por nós!
 

São João Fisher
João Fisher nasceu em Beverley, na cidade de Yorkshire, na Inglaterra, no ano de 1469. Órfão de pai ainda pequeno, aos quatorze anos era o mais destacado estudante do Colégio São Miguel. Quando completou vinte anos, era professor daquele colégio. Em seguida, ingressou na famosa Universidade de Cambridge. Dois anos depois, recebeu o diploma de doutor com louvor, foi ordenado sacerdote e nomeado vice-reitor da referida universidade.

Quando a rainha Margareth, viúva pela terceira vez, decidiu deixar a corte e ingressar num mosteiro, foi ele que escolheu para ser seu diretor espiritual. Distribuiu sua fortuna entre várias instituições, destinando grande parte à Universidade de Cambridge. Na mesma ocasião, João Fisher era eleito chanceler da universidade, cargo que manteve até morrer.

Aos trinta e cinco anos, foi eleito bispo de Rochester, dedicando-se muito à função. Distribuía esmolas com generosidade e as portas de sua casa estavam sempre abertas para os visitantes, peregrinos e necessitados. Mesmo sendo bispo e chanceler da universidade, levava uma vida tão austera como a de um monge.

Apesar de todo o seu trabalho, estudava muito e escrevia livros. Seus discursos fúnebres, da morte do rei Henrique VII e da própria rainha Margareth, tornaram-se obras famosas. Quando Martinho Lutero começou a difundir sua Reforma, o bispo Fisher combateu os erros da nova doutrina, escrevendo quatro livros, que o tornaram famoso em todo o mundo cristão.

Em 1535, o rei Henrique VIII desejou divorciar-se de sua legítima esposa para casar-se com a cortesã Ana Bolena. O bispo João Fisher foi o primeiro a posicionar-se contra aquele escândalo, embora muitos outros ilustres personagens da corte declarassem, apenas para agradar o rei, que o divórcio poderia ser feito. Ele não; mesmo sabendo que seria condenado à morte, declarava a todos que: "O matrimônio católico é indissolúvel e o divórcio não será possível para um matrimônio católico que não se tenha anulado".

Entretanto o ardiloso rei Henrique VIII conseguiu que o Parlamento inglês o declarasse chefe supremo da Igreja na Inglaterra, em substituição ao papa da Igreja Católica, com a aprovação de todos os que desejavam conservar seus altos postos no governo. Porém João Fisher declarou no Parlamento que: "Querer substituir o papa de Roma pelo rei da Inglaterra, como chefe de nossa religião, é como gritar um 'morra' à Igreja Católica", e isto seria um erro absurdo.

Os inimigos o ameaçavam, com atentados e calúnias. Como não conseguiram que o bispo deixasse de declarar sua fé católica, foi preso na Torre de Londres. Tinha sessenta e seis anos, porém os muitos anos de penitências, seus alunos, e o excessivo trabalho pastoral faziam-no aparentar oitenta. Ainda estava preso quando foi nomeado cardeal pelo papa Paulo III. Ao ser informado, o rei exclamou: "Enviaram-lhe o chapéu de cardeal, porém não poderá colocá-lo, porque eu lhe mandarei cortar a cabeça". E assim o fez.

A sentença de morte foi comunicada a João Fisher, que foi executado no dia 22 de junho se 1535. Antes de ser decapitado, ele declarou à multidão presente que morria por defender a santa Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, e o sumo pontífice de Roma. Em seguida, os carrascos cumpriram a sentença.

Alguns dias depois, seu amigo Tomás More, brilhante figura da história da humanidade e da Igreja, também saía da Torre para morrer como ele, pela mesma causa. Em 1935 ambos foram canonizados pelo papa Pio XI, que indicou o dia 22 de junho para serem venerados. 


São João Fisher, rogai por nós!



São Paulino de Nola
 Paulino nasceu no ano de 355, na cidade de Bordeaux, na França. Seu pai era um alto funcionário imperial e toda a família ocupava posição de destaque na economia e na corte.

Antes de tornar-se religioso, o próprio Paulino foi cônsul e substituiu o governador da Campânia. Nessa posição, manteve contato com o bispo Ambrósio, de Milão, bem como com o jovem Agostinho, que se tornara bispo de Hipona, os quais o encaminharam à conversão.

Assim, aos vinte e cinco anos de idade Paulino foi batizado.


Um ano antes tinha se casado com Terásia, uma cristã espanhola que também o influenciou a aprofundar-se nos ensinamentos do Evangelho. Quando perderam, ainda criança, o único filho, Celso, os dois resolveram abandonar de vez a vida social e abraçar a vida monástica. De comum acordo, dividiram as grandes riquezas que possuíam com os pobres e as obras de caridade voltadas para o atendimento de doentes e desamparados e se dirigiram para a Catalunha, na Espanha.

Pouco tempo depois, Paulino, que se tornara conhecido e estimado por todo o povo, encaminhou ao bispo um pedido para que este o ordenasse sacerdote. O que aconteceu, além de ser convidado a participar do clero local ou, se preferisse, ingressar no de Milão, mas recusou a ambos. Queria, de verdade, uma vida de monge recluso, por isso mudou-se para a Campânia, onde a família ainda tinha como propriedade o túmulo de um mártir, são Félix. Paulino começou a construir ali um santuário para o santo, e ao mesmo tempo fez levantar uma hospedaria para os peregrinos pobres.

Em seguida, transformou um dos andares em mosteiro e deu início a uma comunidade religiosa formada por ele, a esposa e alguns amigos. A principal característica desses monges era a comunicação feita somente por meio de correspondência escrita. Foram cinqüenta e uma cartas dirigidas aos amigos e personalidades do mundo cristão, entre eles Agostinho, o bispo de Hipona.

Paulino revelou-se um grande poeta, escritor e pregador, foi uma figura tão brilhante quanto humilde. Entretanto a vida calma que almejara quando abdicou de sua condição de herdeiro político de bons cargos no Império Romano para levar uma vida pobre em dinheiro e poder, mas rica em fé e dignidade, terminaria em 409.

Na ocasião, foi eleito e consagrado bispo de Nola, diocese de Nápoles, cargo que ocupou até morrer no ano 431, um ano após a morte do amigo e companheiro Agostinho, hoje também santo e doutor da Igreja.


São Paulino de Nola, rogai por nós!


São Tomás More
Tomás More nasceu em Londres no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade ele foi para a Universidade de Oxford. Aos vinte e dois anos já era doutor em direto e um brilhante professor. Sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua esposa e filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. 

A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas como "Utopia" e "Oração para o bom humor". Aconteceu que o rei Henrique VIII tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para se unir em novo enlace com a cortesã Ana Bolena, contrariando todas as leis da Igreja. Para isto usou o Parlamento Inglês e passou a proclamar o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra, criando a Igreja Anglicana. Tomás More foi contra a decisão do rei. A seguir o rei mandou prender e matar Tomás More, que foi decapitado em 1535, mantendo firme sua fé católica. 

São Tomás More, rogai por nós! 
 

quinta-feira, 21 de junho de 2018

As revelações do Coração de Jesus encorajam o pecador à confiança

Que suave e encantadora luz as aparições e revelações do Coração de Jesus irradiam sobre estes pensamentos!

Um santo religioso, o Pe. Varin, diz:

“Depois da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, a virtude própria dos pecadores deveria ser a confiança. Mas depois que o Coração de Cristo se manifestou ao mundo, essa confiança pode chegar aos limites da audácia. Não foi esse Coração divino que, segundo as aparições de Paray-le-Monial, respondendo ao golpe da lança do Longino, derramou sobre ele não somente o perdão, mas a santidade e a graça do martírio? Não é este Coração que alimenta os pecadores o sangue que eles fazem correr – como o pelicano alimenta as suas crias com o sangue do peito que elas lhe dilaceram (cf. Hino Adoro te devote) – e que não quis ser ferido nem aberto, segundo São Vicente Ferrer, senão para mostrar aos culpados a fonte inesgotável do perdão? Não é, enfim, este Coração que do fundo do sacrário grita a todos: Vinde a mim, todos que estais sobrecarregados, e Eu vos aliviarei (Mt 11,28)? Não está ele devorado por uma sede insaciável de curar? E por acaso não lhe saciamos nós essa sede quando lhe levamos as nossas faltas para que as perdoe?”.
 
Leia também: A grande promessa do Coração de Jesus
Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?
Sagrado Coração de Jesus: fonte de toda consolação

Devemos observar que as almas iniciadas nos suaves segredos dos sentimentos íntimos do Coração de Jesus são justamente as que se convertem nos apóstolos mais zelosos da confiança depois do pecado e da arte de aproveitar as próprias faltas. A vida de Santa Gertrudes contém muitos trechos sobre isso. Também Santa Margarida Maria de Alacoque repete com frequência: “O Coração de Jesus é o trono da misericórdia, em que os que melhor são recebidos são os miseráveis, desde que o amor os acompanhe no abismo das suas misérias”.

“E quando cometerdes alguma falta, não vos perturbeis por isso, porque essa inquietação e a excessiva precipitação afastam a nossa alma de Deus e expulsam Cristo do nosso coração. Pedindo-lhe perdão, supliquemos ao seu Sagrado Coração que satisfaça por nós e nos devolva à graça da sua divina Majestade. Digamos confidentemente, então, ao amável Coração de Jesus: ‘Ó, meu único amor, olhe para o seu pobre escravo e repare o mal que eu apenas cometi. Faça-me retornar à vossa glória, à edificação do meu próximo e à saúde da minha alma.’ Dessa maneira, nossas faltas muito nos servirão para nos humilhar e para reconhecermos quem somos e quanto nos é útil estar ocultos no abismo do nosso nada. Depois de terdes humilhado, voltai a ser fiéis, porque o Sagrado Coração gosta desta maneira de agir, que mantém a alma em paz”.

Retirado do livro: A Arte de Aproveitar as Próprias Faltas”. Joseph Tissot. 
Ed. Cléofas e Cultor de Livros.