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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Consagração ao Preciosíssimo Sangue de Cristo

Consagremos nossa vida ao Poderoso Sangue de Jesus Cristo

Como é a Consagração ao Preciosíssimo Sangue de Cristo?
 

O Sangue do Cordeiro é sinal da primeira Aliança:

O sangue sobre as casas em que habitais vos servirá de sinal (de proteção): vendo o sangue, passarei adiante, e não sereis atingidos pelo flagelo destruidor, quando eu ferir o Egito. (Êxodo 12,13)


Senhor Jesus Cristo, em nome, e com o poder de vosso Sangue Precioso, selamos cada pessoa, fato ou acontecimento através dos quais o inimigo nos queira prejudicar.


Com o poder do Sangue de Jesus, selamos toda potência destruidora no ar, na terra, na água, no fogo, abaixo da terra, nos abismos do inferno e no mundo no qual hoje nos moveremos.


Com o poder do Sangue de Jesus, rompemos toda interferência e ação do Maligno. 

Pedimos-vos, Senhor, que envieis aos nossos lares e locais de trabalho a Santíssima Virgem Maria, acompanhada de São Miguel, São Gabriel, São Rafael e toda sua corte de santos anjos.


Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nossa casa, todos os que a habitam (nomear a cada um), as pessoas que o senhor a eles enviará, assim como todos os alimentos e os bens que generosamente nos concede para nosso sustento.


Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos terra, portas, janelas, objetos, paredes e pisos, o ar que respiramos e na fé colocamos um círculo de seu Sangue ao redor de toda nossa família.


Leia também:





Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos os lugares onde vamos estar neste dia e as pessoas, empresas e instituições com quem vamos tratar.


Com o poder do Sangue de Jesus, lacramos nosso trabalho material e espiritual, os negócios de nossa família, os veículos, as estradas, os ares, as ruas e qualquer meio de transporte que haveremos de utilizar.

Com o vosso Preciosíssimo Sangue, lacramos os atos, as mentes e os corações de nossa Pátria afim de que vossa paz e vosso Coração ao fim nela possam reinar.




Nós vos agradecemos Senhor, por vosso Preciosíssimo Sangue, pelo qual nós fomos salvos e preservados de todo mal. Amém


Muito maior do que o sangue de bodes e touros é o Sangue de Jesus o Cordeiro de Deus:

“Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo”? (Hebreus 9,14-15


“Em Cristo somos mais que vencedores” (Romanos 8,37)


Retirado do livro: Você conhece o Poder do Sangue de Cristo? Prof.Felipe Aquino. Editora Cléofas

Santo do dia - 6 de julho

Santa Maria Goretti


Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus



 Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.


 A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de “sim” a Deus e “não” ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.
Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: “Não, não, Deus não quer; é pecado!”

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: “Sim, o perdôo… Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa… Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna”.

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Santo do dia - 5 de julho

Santo Antônio Maria Zacarias


Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.

Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.

Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja. 


Santo Antônio Maria Zacarias, rogai por nós!
 

quarta-feira, 4 de julho de 2018

HORA SANTA – MÊS de JULHO- R. P. MATÉO GRAWLEI-BOEVEY dos Sagrados Corações

HORA SANTA – MÊS de JULHO- R. P. MATÉO GRAWLEI-BOEVEY dos Sagrados Corações (PICPUS)

ULTRAJES PÚBLICOS A NOSSO SENHOR

Que afortunada surpresa a dos infelizes que na volta dum caminho se encontravam de repente com Jesus, lá na Palestina! Que imensa consolação para esses privilegiados de Jerusalém, de Naím, de Betânia, dirigir e derramar com plena liberdade, naquele instante propício, as suas súplicas e lágrimas sobre o Coração de Jesus!

Também nós, nesta hora bendita, somos do número desses felizes privilegiados… Aqui Vos encontramos Jesus de Nazaré e do Tabernáculo. Reparai em nós: Vivemos em vossa procura, para nos confortarmos um instante, à sombra deliciosa do vosso Sacrário… E viemos também para defender a vossa causa. Um bramido de raiva e blasfêmia advertiu-nos de que os vossos inimigos jurados não Vos dão tréguas em Vos arrancar às almas e à sociedade. Se haveis de sofrer, agonizar e morrer, ó Jesus, eis aqui um pequeno rebanho que quer ser ferido ao lado e por causa do Pastor.

Vós o dissestes, com a alma trasbordando de amargura, à vossa serva Margarida Maria: “Quero repartir a minha agonia; tenha necessidade de corações vítimas”. Disponha de nós, Senhor. Nós amamos-Vos ardentemente. Nós amamos-Vos ardentemente. Nós todos Vos amamos.

(BREVE PAUSA)

Correi, Senhor, o véu que nos oculta o Santo dos Santos: o vosso Divino Coração… Permiti aos vossos filhos meditar durante esta HORA SANTA os sofrimentos que Vos causam os ultrajes dos homens, e a dor que provais no ódio daqueles que o vosso Sangue remiu! Acendei a vossa luz nas nossas almas, e deixai-nos, seguir-Vos passo a passo nesta incruenta Rua Dolorosa, que começa nas sombras de Getsemani, para acabar no último dia do mundo…

Não obstante a nossa indignidade, permiti aos vossos confidentes e consoladores participarem do cálice dos vossos opróbrios e agonia… Dai-nos, ó amável prisioneiro, um só privilégio: de Vos amarmos na ignomínia da vossa Paixão de nos unirmos, durante esta HORA SANTA, à vossa agonia, de Vos consolarmos até a morte, no Getsemani perpétuo do vosso Coração sacramentado… e expirar sobre ele em íntima comunhão de reparação e de amor.

(Peçamos luz e amor para contemplar Jesus Cristo no misterioso sacrifício da Eucaristia).

(PAUSA)

Voz de Jesus Cristo. Alma diletíssima: na Hóstia onde me vês, Eu vivo silencioso e mudo perpetuamente arrastado perante osCoração de Jesus modernos… Não ouves o insolente interrogatório que me fazem suportar, a Mim que sou o Poder supremo, a Verdade, e o Mestre único?… E calo por teu amor, por ti, a quem salvo, sofrendo a condenação ignominiosa dos poderosos da terra, juízes dos homens, não, porém da minha doutrina… 

Eles ambicionam uma autoridade tirânica, para a exercer contra Mim. E Eu sou perpetuamente a sua Vítima… Para eles o trono, para Mim o banco dos réus; para eles o cetro de ouro, para mim a cana de irrisão; para eles o aplauso das turbas, para Mim a corte do desprezo, e a túnica branca dos loucos; para eles o diadema e as homenagens, para Mim a coroa de espinhos, os impropérios, o esquecimento: sempre o esquecimento!
E, se talvez, em meio das suas falsas grandezas, estes poderosos da terra recordam a minha Realeza, o meu nome vai desencadear tempestades de ódio, perseguição e blasfêmia… E eis aí como sou chamado perante o juízo do mundo, do mundo que vive porque Eu o consinto!
Mas calo… Na Eucaristia sou a encarnação da misericórdia e do amor. Esta revolta contra a minha soberania… Este desconhecimento da minha realeza soberana nas leis que regem os povos são um ultraje direto e uma blasfêmia contra Mim, que Me deixo estar, apesar de tudo, entre os homens, aniquilado, embora onipotente, no Sacramento do Altar.
Esta injúria, não é ela acaso um verdadeiro desafio ao Deus da Eucaristia, que te fala desde o seu Tabernáculo, trocado tanta vez em Pretório de Pilatos?… Aqui suporto, sem Me queixar, as afrontas dos escravos e as mofas dos vilões. Aqui ninguém Me vem buscar, senão quando os tribunais da terra decretam flagelar-Me para Me apresentarem depois ensangüentado ao furor das turbas…
O meu divino Coração sente-se consolado com as vossas reparações! Durante esta HORA SANTA o amor ardente dos meus compensa-Me das irrisões dos poderosos. Vós, ricos humildes, e pobres resignados, sois o bálsamo das minhas feridas. Desde aqui vos abençôo, amigos fidelíssimos. Falai, meus filhos! Pedi milagres ao meu amor, vós os predestinados do meu Coração. Falai, Eu sou o Rei das misericórdias infinitas.

(PAUSA)

As almas. Senhor Jesus, a vossa alma, sensível à nossa fidelidade, oferece-nos milagres e perdão! Dignai-vos, portanto, espalhar as graças da vossa luz sobre os poderosos, os governantes, os ricos, que associados à vossa autoridade, carecem conhecer-Vos, ó Jesus na vossa Eucaristia, e proclamar que aceitam a vossa autoridade redentora, manancial de paz e salvação.
Em reparação das afrontas que padecestes diante do iníquo Herodes, e das que suportais nos palácios dos grandes da terra…

(Todos repetem em voz alta as palavras em itálicos).
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Nas assembléias, onde se fazem as leis, e nos tribunais da justiça humana, tão sujeitos a erro…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Na consciência tão versátil e tortuosa dos que presidem aos destinos das nações…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Nos conselhos de tantos governantes que se levantam contra o vosso Calvário…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Nas sedições populares, exploradas para ultrajar a vossa doutrina…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Na colisão de tantos interesses, em que os miseráveis especuladores da terra só buscam o triunfo da fortuna e do orgulho…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Nas conjurações diabólicas, medidas na sombra contra o vosso sacerdócio e a vossa Igreja…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Na imprudente quietação de tantos cristãos na apatia e indolência de muitos que pretendem adorar-Vos e ser fiéis, sem Vos seguirem até ao Calvário…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!
Na ambição desenfreada de grandeza e luxo, que seduz um grande número de almas infelizes. à custa do vosso Sangue redentor e da sua eterna condenação…
Realizai as vossas promessas de vitória, ó Divino Coração!

(PAUSA OU CÂNTICO)

Voz de Jesus. — Eu sou a santidade assim o afirmais ajoelhados diante da minha Hóstia; assim o proclama o Céu unindo-se durante esta HORA SANTA às vossas humildes adorações… Eu sou a santidade, e, todavia Barrabás foi-Me preferido… Ah! E quantas vezes esta ímpia preferência se repete por ódio, desprezo… Esquecimento!

Tal afronta abre uma ferida cruel no meu Coração: apesar disso Eu contínuo no Tabernáculo, Deus de humildade O mundo frívolo e vão que vive de soberba, não compreende Deus aniquilado, nascido num estábulo. Reparai como as almas orgulhosas passam diante do meu Altar, afadigadas, sequiosas de ostentação e ávidas da estima e dos aplausos dos homens. Passam… e preferem-Me uma honra toda impostura…

Assim vivo retirado na sombra do meu Santuário, e ergo de cá a minha voz: Aprendei de Mim que sou humilde e pobre… Sim, sou pobre, pois renunciei a todos os bens da terra para vos comprar os tesouros do Paraíso. Fiz-Me pobre e mendigo… e eis aí está porque sou desprezado pelo mundo ambicioso de ouro e do seu falaz esplendor. Que valho Eu, que nasci na pobreza de Belém, vivi na obscuridade de Nazaré, expirei na nudez do Calvário, e Me perpetuo nos aniquilamentos da Eucaristia?

Por amor Me fiz pobre, e por bem amarga e inverossímil contradição sou um pobre desprezado, a quem se prefere a miserável riqueza do mundo.

(BREVE PAUSA)

Estou coberto de feridas… Minhas mãos, que chamam e abençoam atravessadas… Meus pés trespassados… A minha fronte dilacerada… A boca lívida… escurecidos os olhos… ensangüentado o corpo… o Lado aberto… Ah! como se arrepiam os mortais à vista de um Deus derramando sangue, eles, que já desde o exílio querem as delícias dum paraíso antecipado… Quem Me reduziu a tal estado? O amor que vos consagro, e a sede, em que o mundo arde, de gozos e prazeres.

No meu santuário, onde permaneço, dou-Vos a paz e a felicidade, mas através de espinhos e de Cruz. Onde estão os meus amigos, os meus fiéis, os meus discípulos? Onde estão? Para onde foram? Abandonaram-Me para ir à cata do prazer!… Preferem-me o lodo da culpa. Barrabás o último dos homens, triunfa no mundo com os orgulhosos, libertinos, corruptores da infância, depravadores do povo, envenenadores da imprensa… Barrabás triunfa exaltado por quantos Me renegam e amaldiçoam nas leis… Políticos desleais, ambiciosos de subir para lançarem sobre Mim a ignomínia e a blasfêmia; poderosos, aclamados pelo mundo, que lhes atira flores e oferece palmas de vitória…

E Eu, Jesus, quedo-Me solitário no meu Sacrário, preso do meu Amor, abandonado dos bons, renegado dos pusilânimes, esquecido da maior parte… condenado pelos governantes indignos, flagelado pela turbas levantadas contra Mim… Amei os meu filhos até a morte… e os da minha casa preferiram-Me o pó e a lama dos caminhos.
Considerai e vede se há dor semelhante à minha dor!…

(PAUSA)

As almas. Ó Jesus, não é o discípulo acima do seu mestre… Vós que nos destes o exemplo, quereis que Vos sigamos levando com amor a cruz que salva. Nós pedimos-Vos essa graça nesta HORA SANTA, com a abrasada caridade de Maria, Senhora das Dores; com o fervor de Margarida Maria. Sim, nós abraçamos a cruz pelo triunfo do vosso Coração na Santíssima Eucaristia. Escutai-nos, ó Jesus desde essa Hóstia; nós vimos oferecer-Vos a oração de Getsemani, que é a oração do vosso aniquilamento do Altar. Escutai-nos com a vossa doce benignidade.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a glória de ser pospostos a todos, por amor do vosso Coração dolorido.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a alegria de ser confundidos por amor do vosso amargurado Coração.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a graça de ser esquecidos por causadeo vosso Coração misericordiosos.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a honra imerecida de ser desprezados por amor do vosso Coração angustiado.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a recompensa de sermos escarnecidos pela glória do vosso Coração ferido.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a ambicionada felicidade de ser injuriado pelo triunfo do vosso Coração adorado.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a incomparável gozo de ser um dia perseguidos pelo amor do vosso Divino Coração.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a coroa de ser caluniados nos apostolado do vosso Coração Sagrado.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a amável regalia de ser atraiçoados em holocausto ao vosso Divino Coração.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Dai-nos a honra de ser aborrecidos em união com o vosso Coração agonizante.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Dai-nos o privilégio de ser condenados pelo mundo, por viver unidos ao vosso Coração Sagrado.

Nós Vos amamos, ó Jesus! Concedei-nos a graça suprema de ser fiéis com sacrifício de nós mesmo até ao holocausto, em reparação fervorosa junto do vosso Coração imolado.

Oh! Sim, nós Vo-lo suplicamos: concedei-nos receber com amor a parte que nos toca nos vilipêndios e da agonia do vosso Coração Sacramentado…
Consolai-Vos. Mestre amantíssimo: cada um de nós quer dirigir-Vos uma palavra de humildade e de confiança, protestando que só Vos sois o seu único bem e toda a sua esperança!…

(BREVE PAUSA)

Que tenho eu, ó Senhor, que Vós me não tenhais dado?
Que sei eu, que Vós me não tenhais ensinado?
Que valho eu, não estando perto de Vós?
Que mereço eu, se não estou unido a Vós?
Perdoai-me os erros que contra Vós hei cometido.
Criastes-me, sem eu o merecer,
Remistes-me sem eu o pedir,
Muito fizeste, criando-me,
Muito mais, remindo-me,
Pois o sangue que derramastes,
E a acerba morte que padecestes,
Não foi pelos anjos, que Vos louvam,
Mas por mim e pelos pecadores que Vos ofendem.
Se Vos reneguei, deixai-me reconhecer-Vos;
Se Vos injuriei, deixai-me houver-Vos;
Se Vos ofendi, deixai-me Servir-Vos;
Pois a vida que se não emprega em vosso serviço, mais é morte do que vida.

(PAUSA)

Voz de Jesus. Como todos que estais aqui comigo sois meus íntimos amigos, vou desafogar diante de vós o meu Coração amargurado. Ouvi-Me: Sofre uma pena profunda, uma ferida que o dilacera:
Israel, meu povo predileto; Israel pediu a minha condenação, exigiu a minha morte e arvorou a minha cruz.

Israel, por amor de quem flagelei o Egito, flagelou-Me a Mim! Despedacei as suas cadeias, e ele encadeou-Me a mim! Dei-lhe maná no deserto, e corou-Me de espinhos a Mim! Fiz brotar água prodigiosa da pedra, para lhe apagar a sede, e ele insultou a febre abrasadora da minha agonia! Desci do céu, fiquei em arca misteriosa com ele no deserto… tantas vezes o quis abrigar debaixo das minhas asas… e Israel deu-Me a morte.

Porque é que o meu povo continua a despojar-Me da minha realeza? Porque continua ainda a lançar sortes sobre a minha túnica, e a lançar ao vento da irrisão o meu Evangelho de caridade e consolação?

Vede como as multidões se agitam rugindo contra a minha lei… como povos inteiros, seduzidos pela soberba, rasgaram a unidade sagrada da minha doutrina e a túnica inconsútil da minha Igreja!

O meu Coração soluça dentro do peito, ao ouvir, como no átrio de Pilatos, o clamor das nações e dos Estados que Me apontam às turbas sobre este pobre altar, gritando: Não queremos que este reine sobre nós.

Ó Israel, Eu te perdôo!

(BREVE PAUSA)

O meu Vigário é perpetuamente vítima das mofas da turba insensata… Ele é o meu representante na terra… Na sua pessoa continuo eu a ser esbofeteado pelos insultadoras da minha Igreja. E estes insultos são para Mim particularmente dolorosos. Ai daquele que levanta a mão contra o Pontífice, o Ungido do meu Pai!
Detende o seu braço justiceiro… interpondo esta HORA SANTA, em união com o meu ultrajado Coração, pois quero usar de misericórdia.
Sim, para a apostasia de tantas nações: para a descrença pública de tantos Estados: para as afrontas imprudentes ao meu Vigário; para o ódio refinado e legal contra o meu sacerdócio; para a iníqua tolerância e favor dado aos modernos fariseus: para este cúmulo de pecados; para esta pobre e corte que me ferem…; com voz bem uníssona, como duma só alma, rogai piedade ao meu Coração. Invocai a minha misericórdia.

As almas. Prisioneiro de amor. Jesus Sacramentado, que a nossa oração atravesse as grades do vosso cárcere, e chegue a Vós como incenso de adoração e desagravo, que Vos oferecemos, pelas mãos de Maria Imaculada.
(PAUSA)

Voz de Jesus.Tudo, no meu amor pelos homens, foi consumado com a instituição da Santa Eucaristia: Tudo! Mas, ah! A ingratidão humana consumou, também para comigo, neste maravilhoso Sacramento, a obra da dor suprema.
Meus filhos, onde estáveis quando sobre o Calvário Eu era envolvido no silêncio duma solidão mais cruel do que a do sepulcro? Amigos do meu Coração, onde estáveis, quando meus olhos velados pelas lágrimas da agonia, só viam semblantes ferozes de verdugos?…  

Onde estáveis vós, então?… E quando, com o pensamento em vós, meus predestinados, tive sede de vos ver unidos à minha alma infinitamente angustiada, porque foram então meus lábios umedecidos com o fel da ausência… da covardia… do esquecimento… da tibieza, por aqueles mesmos que eu convidara para o meu banquete familiar?

Bem o sabeis: esta história não sucedeu só há vinte séculos… Contemplai-Me na Hóstia, e dizei-Me: a ingratidão não é o pão amargo e cotidiano do Deus feito alimento dos homens?… Quanto e em que vos hei contristado na minha prisão voluntária, para selardes as suas portas com o abandono em que se deixa um sepulcro vazio e destruído?…
Oh! Vinde, rodeai-Me, abraçai-vos os meus pés. Quero sentir-vos perto de Mim na agonia mística do meu Coração sacramentado.

Hora desejada, hora bendita e afortunada, esta HORA SANTA, durante a qual o vosso Deus recupera a sua herança, o preço do seu Sangue!
Eu vos abençôo por que tive fome, e vós, deixando o vosso descanso, viestes dar-Me o pão da caridade… Considero-vos meus porque tive sede, e destes-Me a compaixão das vossas lágrimas; aperto-vos ao meu Coração desolado porque estive tristíssimo na solidão deste cárcere, e viestes fazer-Me deliciosa companhia. Em verdade, em verdade vos digo que os vossos nomes estão escritos para sempre em caracteres de fogo e sangue no mais secreto do meu Coração amante.
Descansai sobre ele, como Eu descanso agora sobre o vosso, filhos prediletos do meu amor!

A alma. Viemos, ó Mestre, não para repousar, mas para sofrer convosco, para ter parte no vosso cálice, para reparar as culpas que Vos ofendem, e pedir a vinda do vosso Reino! Por isso, com a alma cheia da vossa graça, nós não Vos deixaremos, sem Vos confiar o único desejo dos vossos consoladores e amigos… o de Vos ver reinar, e avançar triunfante por intermédio do vosso Coração… Revelai-Vos a estes vossos humildes apóstolos, para que sintam os ardores inefáveis que só a vossa possessão e o vosso reinado podem apagar.
Cedei, pois, Jesus amantíssimo, e em meio das aflições e sobressaltos da vida.

(Todos repetem em voz alta as palavras em itálico).
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas afeições caducas e enganadoras da terra…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas desilusões da amizade terrena, nas fraquezas do amor humano…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas seduções tentadoras da vaidade, nos abrolhos tão freqüentes do caminho…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas castas e legítimas alegrias dos lares que Vos adoram…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas veleidades da adulação e da fortuna enganadora…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas horas de paz da consciência, e nos momentos de remorso salutar…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas tribulações dos nossos, ao ver sofrer quem amamos…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nos desfalecimentos do coração, quando sentimos o cansaço do exílio
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
Nas incessantes contradições, nos dias da incerteza e de amargo quebranto…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!
No momento da tentação, na hora suprema do apartamento da terra e da última Comunhão…
Vinde!… Temos sede do vosso adorável Coração!

(PAUSA OU CÂNTICO)

As almas. Ao ver-Vos, ó Jesus, tão perto e tão benigno, longe de exclamar como o vosso apóstolo: “Afastai-Vos, Senhor, porque somos miseráveis pecadores…” queremos, ao contrário, vir ao vosso encontro encurtar a distância e apertar uma feliz intimidade entre o vosso Coração e os nossos.

(LENTO E PAUSADO)

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre o nosso amor, quando os soberbos governantes da terra blasfemarem da vossa Lei e do vosso Nome… recordai-Vos de que somos vossos… de que estamos consagrados à glória do vosso divino Coração!

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre o nosso amor, quando as multidões, reunidas por Lúcifer e os sectários seus sequazes, assaltarem os vossos santuários e reclamarem o vosso Sangue… recordai-Vos de que somos vossos… de que estamos consagrados à glória do vosso Divino Coração!…

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre os vitupérios e as cadeias, com que os poderosos do mundo e presumidos sábios, cujo orgulho condenastes com firmeza, ultrajarem a vossa Igreja… recordai-Vos de que somos vossos… de que estamos consagrados à glória do vosso Divino Coração!…

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre o nosso amor, quando milhares de cristãos, esquecidos da vossa adorável Pessoa, Vos magoaram cruelmente com a sua ociosa indiferença, que é um frio punhal cravado no vosso peito sacrossanto… Recordai-Vos de que somos vossos… de que estamos consagrados à glória do vosso Divino Coração!…

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre o nosso amor, quando tantos, que se dizem bons e virtuosos, Vos regateiarem avaramente o seu afeto, Vos oferecerem uma mesquinha, confidência, e Vos negarem o conforto do seu sacrifício e santidade… recordai-Vos de que somos vossos… de que estamos consagrados à glória do vosso Divino Coração!…

Vinde, ó Jesus, vinde repousar sobre o nosso amor, quando Vos oprimir a deslealdade, quando Vos amargar a tibieza das almas predestinadas, que por vocação deveriam ser inteiramente vossas e santas… então como sempre, nessa hora de desolação sem igual… recordai-Vos de que somos vossos; volvei a nós os vossos olhos tristes e suplicantes e não Vos esqueçais de que somos vossos filhos, consagrados para sempre à glória do vosso Divino Coração!…

Um Padre Nosso e Ave Maria pelas intenções íntimas dos presentes. 
 Um Padre Nosso e Ave Maria pelos agonizantes e pecadores. 
Um Padre Nosso e Ave Maria pelo triunfo universal do Sagrado Coração, especialmente pela Comunhão diária, pela HORA SANTA, e pela Entronização do Sagrado Coração nas famílias).

(PAUSA)

Vós sois, ó Jesus, o Deus escondido. Escondei-Vos na minha alma; e transformado eu noutra Hóstia humilde, fiquemos, Senhor, eternamente unidos, como na Comunhão, como nesta HORA SANTA… Vós no meu pobre coração, e eu perdido para sempre no abismo de luz do vosso Coração sacratíssimo.

Venha a nós o vosso Reino!…

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Os 3 sofrimentos das almas no inferno.

Já dizia Dante sobre o Inferno: “Os que entram perdem toda a esperança”. 

Sofrimento das almas condenadas!

Mas, além dessa célebre citação, a tradição e a Teologia católicas permitem identificar três características desse lugar de tormento:


Vazio

O ser humano é feito para o infinito.
À imagem de seu Criador, o homem precisa amar e ser amado;
É uma necessidade universal e ilimitada.


No entanto, o inferno é vazio de amor, de todo o bem, de todas as coisas bonitas e interessantes.

Como uma pessoa que se asfixia com um saco plástico amarrado na cabeça, a alma afoga-se buscando o bem no inferno.



É um pânico eterno.

Como uma pessoa faminta, obcecada por comida, a alma no inferno fica louca, destrói-se, pois sabe que é feita para o bem infinito, mas está presa no ódio eterno.


Arrependimento

“O verme que rói e que nunca morre” é uma imagem utilizada comumente na tradição católica para ilustrar os arrependimentos e as culpas das almas no inferno.
Elas sempre são acometidas com lembranças dos pecados e dos sacrifícios tão imensos de Jesus, que se tornaram inúteis naquele lugar.
Também há lembranças dos chamados de Deus, de todas as graças que Ele nos enviou ao longo de nossa vida;


E que nós não soubemos aproveitar, as graças que recusamos, em detrimento dos;

“Tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam” (Mt 6,19).


Eternidade

A eternidade foi criada para o céu, para garantir o descanso das almas.
Mas este conceito também se aplica ao inferno:


“A trombeta da justiça divina ressoa eternamente nos infernos, faz ressoar estas terríveis palavras aos condenados:

Sempre, sempre; jamais, jamais”, disse São Afonso de Ligório.

Temamos, pois, o inferno para nós e para os outros.

E, como Santa Catarina de Siena, rezemos pelos condenados, depositando nossa confiança na Divina Misericórdia:


“Como eu poderia suportar, Senhor, que alguém feito por vós, como eu, à vossa imagem e semelhança, se perdesse e escapasse de vossas mãos?

Não, de nenhum modo quero que nenhum de meus irmãos se perca;

Nenhum dos que estão unidos a mim por um nascimento idêntico, pela natureza e pela graça”.

. Fonte: aascj.org.br

Santo do dia - 4 de julho

Santa Isabel de Portugal

Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.

Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Diniz. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.

Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.

Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.

Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz". 


Santa Isabel de Portugal, rogai por nós!