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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Santo do dia - 12 de setembro

São Nilo

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália

Neste dia mergulhamos na história de São Nilo, onde encontramos um exemplar cristão que viveu no sul da Itália e no fim do primeiro milênio. Nilo, chamado o Jovem, fazia parte de uma nobre família de origem grega, por isso foi considerado o último elo entre a cultura grega e a latina.

Era casado e funcionário do governo de Constantinopla, com o nascimento de uma filha, acabou viúvo e depois descobriu sua vocação à vida monástica, segundo a Regra de São Basílio. Após várias mudanças acabou se fixando em Monte Cassino, perto da famosa abadia beneditina.

Seu testemunho atraiu a muitos, tendo assim a felicidade de fundar vários mosteiros no Sul da Itália, com o cotidiano pautado pelo trabalho e oração. No trabalho, além da agricultura, transcrevia manuscritos antigos, introduziu um sistema taquigráfico (ítalo-grego) e compôs hinos sacros.

São Nilo realizou várias romarias aos túmulos dos santos Pedro e Paulo, aproveitando para enriquecer as bibliotecas de Roma, até que a pedido de Gregório, Nilo fundou um mosteiro em Grottaferrata, perto de Roma.

Este pacificador da política e guerras da época, teve grande importância para a história da Igreja, e na consolidação da vida monástica. Morreu com noventa e cinco anos de idade, no dia 25 de setembro de 1005.

São Nilo, rogai por nós!

 São Guido de Anderlecht



Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.

Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua sepultura tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.





A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 

São Guido de Anderlecht, rogai por nós!

Em Ação de Graças por GRAÇA ALCANÇADA


São Guido de Anderlecht - Protetor contra as doenças do aparelho digestivo

 

 São Guido de Anderlecht



Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.

Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua sepultura tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.

A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 


São Guido é o protetor contra as doenças do aparelho digestivo, sua festa é celebrada em 12 de setembro,  mas é sempre lembrado por seus devotos no dia 12 de cada mês.

São Guido de Anderlecht, rogai por nós!

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Santo do dia - 11 de setembro

São João Gabriel Perboyre

São João Gabriel Perboyre tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja



João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty, na diocese de Cahors, França, numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã. Foi o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai.

Mas o menino era muito piedoso, demonstrando, desde a infância, sua vocação religiosa. Assim, aos 14 anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote. Ingressou na Congregação da missão fundada por são Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes dessa Ordem. Depois, também, duas de suas irmãs ingressaram na Congregação das Filhas da Caridade. Uma outra irmã, logo após entrar para as carmelitas, adoeceu e morreu.

João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.

Em 1832, seu irmão, padre Luís, foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar às Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo. Foi atendido e, três anos depois, em 1835, estava em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe". Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. Estudou o idioma e os costumes e seguiu para ser missionário nas dioceses Ho-Nan e Hou-Pé.

Entretanto, foi denunciado e preso na perseguição de 1839. Permaneceu um ano no cativeiro, sofrendo torturas cruéis, até ser amarrado a uma cruz e estrangulado, no dia 11 de setembro de 1840.

Beatificado em 1889, João Gabriel Perboyre foi proclamado santo pelo papa João Paulo II em 1996. Festejado no dia de sua morte, tornou-se o primeiro missionário da China a ser declarado santo pela Igreja. 


São João Gabriel Perboyre, rogai por nós!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Qual o significado do nome de Maria?

Qual o significado do nome de Maria?

 

 

Você precisa refletir sobre essas belíssimas palavras…

Este nome não nos pode ser indiferente; antes, deve interessar-nos muito saber conhecê-lo e pronunciá-lo com fervor, é muito importante que nos detenhamos a examinar e a meditar o que ele significa.


É difícil acertar com o seu verdadeiro significado… Dão-se mais de trezentas significações a este, e foi providência do Senhor que significasse muitas coisas e todas muito boas, para dar-nos a entender que na Santíssima Virgem se reúnem todas as excelências e perfeições.

De todas estas interpretações vejamos as mais prováveis que são as seguintes:

1-Formosa

Melhor ainda, “a Formosura”, por excelência, como se quisesse significar que só Ela é “a formosura” e que qualquer outra fora d’Ela não existe senão na aparência. “Formosa como a lua”, canta a Igreja; porque assim como nas trevas da noite, onde tudo é feio e triste, aparece a luz plácida, serena e bela da lua, realçando no meio das trevas e brilhando mais que todas as estrelas juntas… assim Maria destaca-se e eleva-se pela sua branca formosura e comunica-se a todos os que d’Ela querem participar.


A Igreja também a chama – Tota Pulchra. – Toda formosa, pois que n’Ela não há nada que não seja formoso: seu corpo, sua alma, seus olhos, seus sentidos, seu coração… tudo; porque n’Ela não há nada feio, ou manchado com alguma coisa que embace essa formosura.

Pensa no que o mundo chama formoso e se convencerá de que ele nem sequer conhece a sombra do que é a formosura. A uma beleza corporal, muitas vezes artificial, sempre aparente, pois apenas é uma coisa exterior e nada mais… a isso chama ele formosura…; com essa formosura se contenta…, não conhece outra. Ao contrário, olha para Maria e a todo o momento a verás formosíssima, e Toda Formosa. Que bem quadra este nome a Maria, se o significado de Maria é este!


2- Senhora e Dominadora

E é de fato verdadeira Senhora. Nunca foi escrava, nem serva do demônio… do pecado… das paixões. Escrava só do Senhor…, e por isso mesmo Rainha e Senhora. O povo cristão assim o entende e por isso a chama Nossa Senhora. Recorda como é Senhora dos anjos, que se gloriam de poder servi-la. Eles foram muitas vezes seus servos; na Anunciação, na fugida para o Egito, na gruta de Belém… no mesmo Calvário, anjos de dor foram a ampará-la e a chorar com Ela. E dominadora dos próprios demônios que a temem só com ouvir-lhe o nome. A este santo nome ajoelham os céus, a terra e os abismos. O demônio teme a Senhora, pois assim quis Deus para que a humilhação fosse maior e mais admirável o triunfo de Maria.






E, finalmente, Senhora dos homens. Mas senhora e Rainha de Misericórdia. Jesus dividiu o seu reino e o seu cetro, e ficando Ele com a justiça, como Juiz que é dos vivos e dos mortos, deu a Maria o poder da Misericórdia. A sua grandeza e majestade não ofende, não aterra; pelo contrário, arrasta amorosamente com mais força, ainda que seja muito suave esta força.

Vê, não sentes em ti isto mesmo ao prostrar-te aos pés desta grande Senhora? Por isso é Rainha e Senhora dos corações. Ninguém senão Ela, tem direito a mandar nos nossos corações.


Examina se é Ela que realmente manda e dispõe, como Senhora absoluta do teu coração.


3- Mar e Estrela do Mar

O mar é o conjunto de todas as águas da terra e do céu que caem por meio da chuva e que sempre nele vão parar.


Assim, diz o Gênesis que ao criar Deus a terra, reuniu todas as águas num ponto e chamou-as – Mar. Do mesmo modo sucedeu com Maria; todas as graças que o Senhor repartiu pelas criaturas, anjos e homens, reuniu-as em Maria – e por isso, é o mar de graças onde se encontram todas as que queiramos buscar.


Do mar se levantam as nuvens, que logo caem em forma de chuva a fecundar a terra; assim derrama Maria do Oceano imenso das suas graças, as que fazem frutificar as almas em virtude e santidade. As águas do mar são amargas, como foram amargas as penas do Coração de Maria, verdadeiro mar de amarguras, pois sofreu mais do que todos os corações juntos, na Paixão de seu Filho. Por isso, se chama a Rainha dos Mártires, por ter padecido mais que todos eles.


Finalmente, é Estrela do Mar, porque é a luz que guia os navegantes no mar deste mundo…, do mar das paixões, que é no que mais facilmente podemos naufragar…, no qual navegamos geralmente às escuras, pois que a todo o instante nos cega o amor próprio e a força da paixão dominante. Ela é a Estrela que está no alto para que sempre a possamos ver…, para que a possamos encontrar sempre. Por isso a colocou Deus tão alto, para que de qualquer parte a vejamos; mas também por isso mesmo, não a podemos ver sem levantarmos os olhos…, quanto mais os abaixares para veres as coisas da terra menos a encontrarás.


Vês como fica bem à Virgem Santíssima este nome em todos e em cada um destes significados! Compreendes, portanto, porque só a Ela convém nome tão excelso? Trabalha por imitá-la e tê-la sempre presente, repetindo sem cessar este dulcíssimo nome, como se gosta de repetir o nome duma pessoa que se ama.


Texto retirado do livro: Pontos de Meditação Sobre a Vida e Virtudes de Nossa Senhora.D.Ildefonso Rodriguez Villar,1954.

Santo do dia - 10 de setembro

São Nicolau de Tolentino


Percorria os bairros mais pobres da cidade consolando aos aflitos, levando os sacramentos aos moribundos
 
A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino diz que, 40 anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.

Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade, viveu grande parte da sua vida. Desde os 7 anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos 14 anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.

Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.

Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia, para a paróquia, fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.

No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar 60 anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação, e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.


São Nicolau Tolentino, rogai por nós!