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terça-feira, 12 de março de 2019

São Guido de Anderlecht - protetor contra as doenças do aparelho digestivo - 12 de setembro

São Guido é o protetor contra as doenças do aparelho digestivo,  

sua festa é celebrada em 12 de setembro,  

mas, é sempre lembrado, comemorado,  por seus devotos no dia 12 de cada mês.  

 

 São Guido de Anderlecht


Nascido em Brabante, Bélgica, Guido de Anderlecht viveu entre os séculos X e XI. Desde a infância, já demonstrava seu desapego pelos bens terrenos, tanto que, na juventude, distribuiu aos pobres tudo o que possuía e ganhava. Na ânsia de viver uma vida ascética, Guido abandonou a casa dos pais, que eram bondosos cristãos camponeses, e foi ser sacristão do vigário de Laken, perto de Bruxelas, pois assim poderia ser mais útil às pessoas carentes e também dedicar-se às orações e à penitência.




Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas seu navio repleto de mercadorias afundou nas águas do Sena. Então, o comerciante Guido teve a certeza de que tinha escolhido o caminho errado, de modo que se convenceu do equívoco cometido ao abandonar sua vocação religiosa para trabalhar no comércio, mesmo que sua intenção fosse apenas ajudar os mais necessitados.

Sendo assim, Guido deixou a vida de comerciante, vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu, durante sete anos, as inseguras e longas estradas da Europa para visitar os maiores santuários da cristandade.

Depois da longa peregrinação, que incluiu a Terra Santa, Guido voltou para o seu país de origem, já fraco e cansado. Ficou hospedado na casa de um sacerdote na cidade de Anderlecht, perto de Bruxelas, de onde herdou o sobrenome. Pouco tempo depois, morreu, com fama de santidade. Foi sepultado naquela cidade e sua sepultura tornou-se um polo de peregrinação. Assim, com o passar do tempo, foi erguida uma igreja dedicada a ele, para guardar suas relíquias.

Ao longo dos séculos, a devoção a são Guido de Anderlecht cresceu, principalmente entre os sacristãos, trabalhadores da lavoura, camponeses e cocheiros. Aliás, ele é tido como protetor das cocheiras, em especial dos cavalos. Diz a tradição que Guido não resistiu a uma infecção que lhe provocou forte desarranjo intestinal, muito comum naquela época pelos poucos recursos de saneamento e higiene das cidades. Seu nome até hoje é invocado pelos fiéis para a cura desse mal.

A sua festa litúrgica, tradicionalmente celebrada no dia 12 de setembro, traz uma carga de devoção popular muito intensa. Na cidade de Anderlecht, ela é precedida por uma procissão e finalizada com uma bênção especial, concedida aos cavalos e seus cavaleiros. 



São Guido de Anderlecht, rogai por nós!

Agradecendo por graça alcançada. 



Santo do dia - 12 de março

Santo Inocêncio

Foi um dos maiores papas da história do cristianismo e defendeu a doutrina de muitos hereges em sua época
O santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.

Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana.

Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo.

Santo Inocêncio, rogai por nós!


São Luís Orione
 Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação.

Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.

Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione, viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos.

Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. Ele também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos.

Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos paises. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações.

Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.

O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita. 


São Luís Orione, rogai por nós!



 

segunda-feira, 11 de março de 2019

Novena a São José - 11 a 19 de março

O poder e a bondade de São José são verdadeiramente grandes. 

Pode ser iniciada no dia 11 de março, com término em 19 de março - dia de São José   

Tal qual a Mãe de Deus, de certa,forma,  pode-se dizer que também a São José foi concedida a onipotência suplicante. Por que ele, logo depois de Maria, está mais próximo de Deus.

Peçamos sua intercessão junto a Nosso Senhor! Iniciemos hoje mesmo essa novena:

1º Dia:

São José, pai nutrício de Jesus

Amabilíssimo São José, que tivestes a honra de alimentar, educar e abraçar o Messias, a quem tantos profetas e Reis desejaram ver e não viram: obtende-me, com o perdão de minhas culpas, a graça da oração humilde e confiante que tudo alcança de Deus. Acolhei com bondade paternal os pedidos que vos faço nesta novena… e apresentai-os a Jesus que se dignou de obedecer-vos na terra. Amém.


Para todos os dias:

Rogai por nós São José, pai nutrício de Jesus,

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Oremos. Deus, que por inefável providência Vos dignastes escolher o bem aventurado São José para esposo de Vossa Mãe santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor.

Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.


Pode-se acrescentar todos os dias:

Glorioso São José que fostes exaltado pelo Pai eterno, obedecido pelo verbo encarnado, favorecido pelo Espírito Santo e amado pela Virgem Maria, louvo e bendigo a Santíssima Trindade pelos privilégios e méritos com que vos enriqueceu.


Sois poderosíssimo e jamais se ouviu dizer tenha alguém recorrido a Vós e fosse por vós desamparado. Sois o consolador dos aflitos, o amparo dos míseros e o advogado dos pecadores. Acolhei pois, com bondade paternal a quem vos invoca com filial confiança e alcançai-me as graças que peço nesta novena… Eu vos escolho por meu especial protetor. Sede, depois de Jesus e Maria, minha consolação nesta terra, meu refúgio nas desgraças, meu guia nas incertezas, meu conforto nas tribulações, meu pai solícito em todas as necessidades. Obtende-me, finalmente, como coroa dos vossos favores, uma boa e santa morte na graça de Nosso Senhor. Assim seja.



Santo do dia - 11 de março

São Constantino
 Constantino faz parte da heróica história do cristianismo na Escócia. Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra e se casou com a filha do rei da Bretanha. Depois se tornou o maior evangelizador de sua pátria e o responsável pela conversão do país.

O rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão. No início da vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, em sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados. Mas quando soube da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois se converteu, recebendo o batismo. Em seguida se isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio.

Os ensinamentos de Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão apostólica, o levaram a se ordenar sacerdote. Assim, partiu para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. As atitudes de Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade Média.

A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e santo pela Igreja, e outros religiosos. Constantino que recebera orientação espiritual de Columbano não usava os mantos ricos dos reis e sim o hábito simples e humilde dos padres. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou, converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o país dos Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda.

Porém, antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública, um pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer, não sem antes abraçar e abençoar a cada um de seus seguidores. Morreu no dia 11 de março de 598, e se tornou o primeiro mártir escocês.

O seu culto correu rápido entre os cristãos de língua anglo-saxônica, atingiu a Europa e se propagou por todo o mundo cristão, ocidental e oriental. Sua veneração litúrgica foi marcada para o dia de seu martírio. 


São Constantino, rogai por nós!


Santo Eulógio

Eulógio talvez seja a vítima mais célebre da invasão da Espanha pelos árabes vindos da África ao longo dos séculos VIII ao XIII. Entretanto, inicialmente todos os cristãos espanhóis não eram candidatos ao martírio ou à escravidão e os Califas não eram tidos como intolerantes e sanguinários. Ao contrário, a Espanha gozava, sob a dominação dos árabes, longos períodos de paz e de benesses, determinantes para o desenvolvimento de um alto padrão de civilização, diferente do concedido pela dominação dos romanos.

Também na religião, eles pareciam tolerantes. Não combatiam o Cristianismo, mas o mantinham na sombra e abafado, sem força para se difundir, para fazer progressos, para que não entrasse em polêmica com a religião do Estado, ou seja, a muçulmana. Desejavam um Cristianismo adormecido.

Mas os católicos da Espanha não se submeteram aos desejos dos árabes. E não por provocação aos muçulmanos, mas porque a sua fé, vivida com coerência, não podia se apagar pela renúncia e pelo silêncio. Também Eulógio, nascido em Córdoba de uma família da nobreza da cidade, foi um desses cristãos íntegros. Ele era sacerdote de Córdoba quando a perseguição aos cristãos começou e já era famoso pela cultura e atuação social audaciosa, ao mesmo tempo em que trabalhava com humildade junto aos pobres e necessitados. Formado na Universidade de Córdoba, muito requisitada na época , ele lecionava numa escola pública e se reciclava visitando dezenas de museus, mosteiros e centros de estudos.

Escrevia muito, como por exemplo os livros: "Memorial" e "Apologia", nos quais fez uma contundente análise da religião muçulmana confrontada com a cristã, pregando a verdade que é a liberdade pela fé em Cristo. Essa defesa da fé e dos fiéis ele apregoava na escola pública onde lecionava bem como nos conventos e igrejas que visitava, aprimorando os preceitos do cristianismo aos fiéis e às pessoas que o escutavam, conseguindo milhares de conversões.

Por isso, e por assistir aos cristãos presos, os quais amparava na fé, o valoroso padre espanhol irritou as autoridades árabes que, apesar do respeito que tinham por ele, mandaram prende-lo. Baseado no que ocorria nos calabouços, onde eram jogados os cristãos antes da execução da pena de morte, escreveu a "História dos Mártires da Espanha". Uma obra que registrou para a posteridade o martírio de pessoas cujo único crime era manter sua convicção na fé em Cristo.

Depois, libertado graças à influência de familiares e autoridades locais, voltou a atuar com a mesma força. Falecido o bispo de Córdoba, Eulógio foi nomeado para o cargo. Passou então a ser considerado líder da resistência aos muçulmanos e, quando conseguiu converter a filha de um influente chefe árabe, a paciência dos islâmicos chegou ao fim. Eulógio, foi novamente processado, preso e, desta vez, condenado à morte.

Sua execução se deu no dia 11 de março de 859. Data que a Igreja manteve para sua festa, já muito antiga para os cristãos espanhóis e os da África do Norte, depois estendida para todos os cristãos, pela tradição de sua veneração. 


Santo Eulógio, rogai por nós! 

 

Santos Marcos Chong e Aleixo Se-yong


Martirizados na Coreia com 70 e 19 anos [
1866]

Igreja que nasce no martírio
A história da Igreja é repleta de relatos de mártires, dentre eles, há uns mais conhecidos do que outros. Alguns nomes, como São Sebastião e Santa Luzia, são comuns entre os católicos. Outros mais recentes, como São Maximiliano Maria Kolbe, também são mais populares. Mas este texto pretende apresentar a você dois santos mártires, desconhecidos por muitos brasileiros, que, ao lado de outros, se tornaram verdadeiras bases da Igreja no Oriente: santos mártires Marcos Chong Ui-bae, catequista; e Aleixo U Se-yong, seu catequizando.

Fé na Coreia
Por causa da fé cristã, os dois foram ultrajados e flagelados pelos próprios parentes na Coreia, em 1866.
A oferta de vida deu origem à fé cristã na Coreia, que começa dois séculos antes, com a iniciativa de alguns leigos. O desenvolvimento das primeiras comunidades foi solidificado apenas no século XIX, com a chegada dos primeiros missionários vindos da França. 

Mergulhando na vida dos mártires chineses
Poucos anos antes, nascia Marcos Chong Ui-bae. Filho de uma família pagã da nobreza local, Marcos se tornou professor, se casou e ficou viúvo. Foi aí que se sentiu tocado pelo testemunho de dois sacerdotes católicos martirizados: a alegria dos padres, mesmo diante da tortura, fez com que o jovem coreano se interessasse pelo catolicismo, a ponto de pedir o Batismo pouco tempo depois.

Vivência cristã
Catequista, aderiu a uma vida de pobreza e austeridade, ao lado da esposa, também cristã, se dedicou à caridade, prestando serviços aos doentes e aos órfãos, chegando a adotar uma criança. Mas seu testemunho não foi o suficiente para conter a onda de perseguições que surgia contra os cristãos. Marcos chegou a ajudar muitos católicos a deixar a Coreia, mas decidiu permanecer no próprio país.

O encontro
Conheceu um jovem, enviado pelo então bispo São Simeão Berneux, para ser catequizado: Aleixo U Se-Yong. Também oriundo de uma família rica, Aleixo rapidamente aceitou a pregação do Evangelho realizada por Marcos e se tornou cristão, abandonando a família que não aceitava aquela conversão, a ponto de ameaças e agressões físicas. Anos depois, fruto de sua intercessão, 20 membros de sua família aceitariam se tornarem cristãos.

Perseguição
A perseguição contra os cristãos continuava: de um lado, o confucionismo, religião oficial do Estado, e, de outro, as tradições de veneração de ancestrais. Marcos Chong Ui-bae é preso. Seus algozes tentam em vão que ele denuncie outros católicos; Marcos oferece nomes de cristãos que já haviam morrido, em sinal do seu amor aos irmãos e sua fidelidade a Cristo. A Igreja relata que foi Aleixo quem se empenhou na tradução do Catecismo e de outros textos católicos para o idioma coreano. 

Negou e arrependeu-se profundamente
Ao saber da prisão daquele que o havia catequizado, resolve negar a fé cristã e participa de um linchamento de um catequista. À semelhança de São Pedro, é irremediavelmente tomado por um arrependimento profundo de seus atos, resolve visitar um bispo na prisão, recebe o perdão dos pecados, mas acaba cativo, onde permaneceu firme na fé.

Decapitados em fidelidade a Deus
Em 11 de março de 1866, Marcos, aos 70 anos, e Aleixo, aos 19, caminharam juntos em direção ao martírio, quando foram decapitados, pelos próprios parentes. Os dois foram beatificados 102 anos depois, pelo Papa Paulo VI, e canonizados em 6 de maio de 1984, pelo Papa João Paulo II, ao lado de outros 93 mártires coreanos e 10 padres franceses. As estimativas é que cerca de 10 mil católicos coreanos foram martirizados no primeiro século de vida da Igreja naquele país. Em 2014, o Papa Francisco beatificou outros 124 coreanos, vítimas do martírio. 

Os cristãos hoje na Coreia
Não há como não vincular o avanço da evangelização na Coreia do Sul à fé provada ao limite do martírio de homens, como São Marcos Chong Ui-bae, catequista, e São Aleixo U Se-yong. Hoje, a Coreia do Sul vê um considerável aumento no número de católicos. Segundo o relatório do Catholic Pastoral Institute of Korea, em 2018, os católicos sul-coreanos eram 5.866.510, enquanto que, em 1999, eram 3.946.844. Uma alta de 48,9%. Neste período de tempo, a porcentagem de católicos do país passou de 8,3% a 11,1%.

Lição para a vida pessoal
O que se aprende com esses dois santos? Em primeiro lugar, assim como na história de todos os mártires, a inegável fidelidade a Cristo e ao seu Evangelho. Ainda que São Aleixo tenha apostatado, ciente do erro que havia cometido, volta confiante na misericórdia divina à comunhão da Igreja e da fé. Com eles também aprende-se que a pertença é inegociável, mesmo que, quando quem exige uma negação são os mais próximos. Mais que isso, ensinam a não desistir daqueles que perseguem, colocando em prática o ensino de Jesus de orar sem cessar por aqueles.

A minha oração
“Senhor Jesus, que o testemunho de São Marcos Chong Ui-bae, catequista, e São Aleixo U Se-yong, de terras e épocas tão diferentes das nossas, anime o nosso coração à busca contínua do amor e fidelidade a Jesus, sabendo que, com a nossa adesão radical ao Evangelho, outros também serão alcançados – na nossa família, na nossa cidade, no nosso país -, ainda que isto seja pago com o preço da nossa própria vida. Amém!”

São Marcos Chong Ui-bae e Aleixo U Se-yong, rogai por nós!  

 

 

domingo, 10 de março de 2019

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

1º Domingo da   Quaresma 

Senhor a quem iremos?Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Anúncio do Evangelho (Lc 4,1-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”.

O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.
Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”.

Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”.
Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”. Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 

DEVOÇÃO A SAGRADA FACE DE CRISTO

DEVOÇÃO A SAGRADA FACE DE CRISTO

Esta santa devoção teve origem com a impressão milagrosa do Rosto de Cristo no lenço de Verônica, uma tradição muito respeitada na Igreja. O Papa Bento XVI fez questão de venerar o Véu de Verônica na cidade de Manoppello na Itália, em setembro de 2006. 

Durante sua visita ao santuário, Bento XVI foi o primeiro Papa a poder novamente venerar a relíquia, meio milênio após seu desaparecimento da Basílica de São Pedro. Esta devoção cresceu muito também por causa da importância que a Divina Face teve na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Outro fato que fortaleceu a devoção foram os surpreendentes estudos da figura de JESUS no santo Sudário de Turim; além das revelações à Irmã M. Pierina de Micheli (†1945), a mensageira da Sagrada Face dos últimos tempos.


Em maio de 1938, a Virgem Santíssima mostrou (em visão mística) à Irmã Pierina, um escapulário formado de dois paninhos. Num ela viu a Face de JESUS com as palavras ao redor: “Ilumina, Domine, vultum tuum super nos” (“Senhor, fazei resplandecer a Vossa Face sobre nós”). No outro estavam escritas em volta de uma hóstia as palavras: “Mane nobiscum, domine” (Senhor ficai conosco). Lentamente Nossa Senhora se aproximou e disse: “Escuta bem e transmite ao teu confessor que este escapulário é uma arma de defesa, escudo de fortaleza e penhor de misericórdia que JESUS quer dar ao mundo nestes tempos de sensualidade e de ódio contra DEUS e a Igreja. São poucos os verdadeiros apóstolos. É necessário um remédio divino e este remédio é a FACE de meu Filho.

Todos aqueles que usarem o escapulário, e sendo lhes possível, cada terça feira visitar o Santíssimo Sacramento fazendo “Uma Hora Santa”, para reparar os ultrajes que recebeu e continua recebendo meu Filho, cada dia, no Sacramento Eucarístico, serão fortificados na Fé, estarão prontos para defendê-la e hão de suportar todas as dificuldades internas e externas. Além disso morrerão serenamente sob o olhar de meu Filho”.


Semanas mais tarde JESUS apareceu também e disse: “Quero que Minha FACE seja honrada com uma festa própria na Terça-feira da Quinquagésima (terça-feira de carnaval) e que esta festa seja preparada por uma novena durante a qual todos os fiéis façam Comigo reparação”.


Em vez de fazer escapulários a Irmã Pierina mandou cunhar medalhas. Preocupada por isso recorreu à Nossa Senhora que novamente lhe apareceu dizendo:  “Minha filha, não se preocupe, pois, o escapulário é substituído pela medalha com todas as promessas e favores. Só resta difundi-la mais ainda. Ora, interessa-me muito a festa da Sagrada FACE de meu Filho. Diga ao Papa que esta festa muito me interessa”.


Irmã M. Pierina falou três vezes ao Papa e o Sumo Pontífice, ciente do pedido do Céu, não se fez esperar. No dia 15 de março de 1957, havendo já aprovado a propagação da medalha, facultou a celebração da festa, isto é, aos Beneditinos Sivestrinos de Roma. Em 10 de janeiro de 1959 o Papa João XXIII concedeu a mesma licença, a todos os Bispos do Brasil.


Para merecer as graças prometidas é necessário:

Usar a medalha, contemplar com amor, muitas vezes a Sagrada FACE, zelar pela devoção, fazendo a Hora Santa, nas Terças-feiras, promover anualmente a novena em preparação à festa na terça-feira de carnaval, e seguindo o exemplo dos grandes devotos da Sagrada FACE, ler e meditar diariamente o Novo Testamento.  
Todos os dias rezar:

5 Pai Nossos; 5 Ave Marias; 5 Glórias; em honra das cinco chagas de Nosso Senhor JESUS CRISTO, rezando também a oração composta por Pio IX, e a aspiração que a segue:  “Ó meu JESUS, lançai sobre nós um olhar de misericórdia! Volvei Vossa Face para cada um de nós, como fizestes à Verônica, não para que A vejamos com os olhos corporais, pois não o merecemos. Mas volvei-A para os nossos corações, a fim de que, amparados sempre em Vós, possamos haurir nesta fonte inesgotável, as forças necessárias para nos entregarmos ao combate que temos que sustentar. Amém.

Senhor, mostrai-nos a Vossa Face e seremos salvos!”


Nota: No livro ORAÇÕES DE TODOS OS TEMPOS DA IGREJA (Ed. Cléofas) há outras orações desta devoção: A Ladainha da Sagrada Face; a Oração de Consagração à Sagrada Face; Novena à Sagrada Face; e outras orações.

Prof. Felipe Aquino - Edições Cleofas


Santo do dia - 10 de março

Os quarenta santos mártires de Sebaste


Testemunharam o amor a Deus com suas próprias vidas ao negarem oferecer sacrifícios aos Deuses


O martírio dos quarenta legionários ocorreu no ano 320, em Sebaste, na Armênia. Nessa época foi publicada na cidade uma ordem do governador Licínio, grande inimigo dos cristãos, afirmando que todos aqueles que não oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos seriam punidos com a morte. Contudo se apresentou diante da autoridade uma legião inteira de soldados, afirmando serem cristãos e recusando-se a queimar incenso ou sacrificar animais. Para testar até onde ia a coragem dos soldados, o prefeito local mandou que fossem presos e flagelados com correntes e ferros pontudos.

De nada adiantou o castigo, pois os quarenta se mantiveram firmes em sua fé. O comandante os procurou então, dizendo que não queria perder seus mais valorosos soldados, pedindo que renegassem sua fé. Também de nada adiantou e os legionários foram condenados a uma morte lenta e extremamente dolorosa. Foram colocados, nus, num tanque de gelo, sob a guarda de uma sentinela. A região atravessava temperaturas muito baixas, de frio intenso. Ao lado havia uma sala com banhos quentes, roupas e comida para quem decidisse salvar a vida. Mas eles preferiram salvar a alma e ninguém se rendeu durante três dias e três noites.

Foi na terceira e última noite que aconteceram fatos prodigiosos e plenos de graça. No meio da gélida madrugada, o sentinela viu uma multidão de anjos descer dos céus e confortar os soldados. Isto é, confortar trinta e nove deles, pois um único legionário desistira de enfrentar o frio e se dirigira à sala de banhos. Morreu assim que tocou na água quente. Por outro lado, o sentinela que assistira à chegada dos anjos se arrependeu de estar escondendo sua condição religiosa, jogou longe as armas, ajoelhou-se, confessou ser cristão tirando as roupas e se juntou aos demais. Morreram quase todos congelados.

Apenas um deles, bastante jovem, ainda vivia quando os corpos foram recolhidos e levados para cremação. A mãe desse jovem soldado, sabendo do que sentia o filho, apanhou-o no colo e seguiu as carroças com os cadáveres. O legionário morreu em seus braços e teve o corpo cremado junto com os companheiros.

Eles escreveram na prisão uma carta coletiva, que ainda hoje se conserva nos arquivos da Igreja e que cita os nomes de todos. Eis todos os mártires: Acácio, Aécio, Alexandre, Angias, Atanásio, Caio, Cândido, Chúdio, Cláudio, Cirilo, Domiciano, Domno, Edélcion, Euvico, Eutichio, Flávio, Gorgônio, Hegeliano, Helias, Heráclio, Hesichio, João, Bibiano, Leôncio, Lisimacho, Militão, Nicolau, Filoctimão, Prisco, Quirião, Sacerdão, Severiano, Sisínio, Smaragdo, Teódulo, Teófilo, Valente, Valério, Vibiano e Xanteas. 


Os quarenta santos mártires de Sebaste, rogai por nós! 



São Macário


Seu nome, Macário, tem um significado interessante, quer dizer: "feliz", "iluminado". São poucos os dados registrados sobre sua origem e de boa parte de sua vida. Mas, sua atuação foi singular para a Igreja de Roma quando se tornou bispo de Jerusalém, cidade santa para os hebreus, lugar do único Templo erguido ao único Deus; e para os cristãos, lugar da Crucificação e da Ressurreição de Jesus Cristo.

Essa Jerusalém, da época de Macário, não existe mais. Já no ano 70, após ter dominado uma insurreição anti-romana, o futuro imperador Tito havia destruído o Templo. Porém, no ano 135, depois de outra revolta, essa no tempo do imperador Adriano, a mesma cidade foi colocada no chão, perdendo inclusive seu próprio nome. Nas suas ruínas ergueram uma colônia romana chamada "Aelia Capitolina", com seu Capitólio, construído no lugar exato da sepultura de Jesus.

Macário viveu um momento importantíssimo como bispo. Após a última perseguição anticristã, ordenada e depois suspensa pelo imperador Galerio, entre os anos 305 a 311. Foram os seus sucessores, Constantino e Licínio, que concederam aos cristãos plena liberdade para praticarem sua fé, para celebrarem seu culto e também, para construírem suas igrejas.

Trata-se da "paz constantiniana" que se estendeu a todo Império e inclusive à Jerusalém, onde, o bispo Macário se pôs a trabalhar. Obteve do soberano a autorização para demolir o Capitólio e assim se fez vir novamente à luz a área do Calvário e do Sepulcro do Senhor. Em cima desse local, surgiria mais tarde a grandiosa Basílica da Ressurreição.

No mesmo período, houve no mundo cristão uma grave ruptura, provocada pela doutrina do herege Ário, quanto à natureza de Jesus Cristo. Macário, o bispo de Jerusalém, se opôs pronta e energicamente à doutrina ariana. E, em maio de 325, ele agiu com firmeza no Concílio celebrado em Nicea, próxima a Constantinopla, onde se fez a confirmação da genuína doutrina cristã.

Os registros mostram ainda que o bispo Macário foi um dos autores do símbolo niceno, ou seja, do Credo que até hoje pronunciamos durante a celebração da Santa Missa, onde professamos a fé "em um só Deus, Pai Onipotente" e "em um só Senhor, Jesus Cristo... Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro".

O bispo Macário faleceu de causas naturais no dia 10 de março de 335, em Jerusalém. Seu culto é muito antigo e sua festa ocorre nesse dia. 


São Macário, rogai por nós!