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terça-feira, 23 de abril de 2019

Santo do dia - 23 de abril

Santo Adalberto


Adalberto nasceu em 956, na Boêmia, atual República Checa, e era descendente da nobre família dos príncipes de Slavnik. Seu nome de batismo era Woytiech, isto é, "socorro do exército". Ainda bebê, adoeceu gravemente, gerando uma promessa por parte dos pais: teria sua vida consagrada a Deus. Como recuperou a saúde, eles encaminharam seus estudos de forma que, mais tarde, se tornasse sacerdote. Foi educado pelo arcebispo Adalberto, da cidade de Magdeburgo, do qual tomou o nome, em 983, durante sua ordenação.

Nesse mesmo ano, acompanhou a agonia do bispo de Praga, Diethmar I, que morreu pouco tempo depois. Seus contemporâneos o elegeram seu sucessor e, em sinal de humildade e de penitência, entrou na cidade descalço. Assim que tomou posse, procurou reestruturar a diocese. Adalberto dedicou-se totalmente à proteção dos pobres e doentes.

Diz a tradição que ele, todos os dias, tinha à mesa, nas refeições, a companhia de doze mendigos, em homenagem aos santos apóstolos . Conta-se que, certa vez, uma mendiga pediu-lhe esmola e, como não tinha, ele lhe deu o próprio manto. Apesar desse exemplo vivo, seu rebanho insistia em viver totalmente fora dos padrões cristãos.

Desiludido, depois de seis anos ele resolveu abandonar a diocese, pedindo ao papa João XV que o afastasse do cargo. Entrou no mosteiro de São Bonifácio, onde passou cinco anos, para de novo voltar a Praga e retomar, a pedido do papa, a direção da diocese. Contudo, novamente o povo o repudiou por causa da disciplina cristã correta que queria instaurar. Novamente decepcionado, retomou, angustiado, a vida de monge.

Em obediência ao papa Gregório V, Adalberto assumiu pela terceira vez a diocese de Praga. Seu regresso foi tempestuoso. Os fiéis se revoltaram e impediram que entrasse na cidade. Seus parentes sofreram atentados, os bens foram confiscados, os castelos incendiados.

Ele, então, se refugiou na Polônia, onde, a pedido de seu amigo, duque Boleslao, seguiu com alguns sacerdotes em missão evangelizadora na Prússia, que ainda era pagã. Adalberto fixou-se na cidade de Danzig e converteu praticamente toda a população. Porém os sacerdotes pagãos, vendo acabar seu poder e influência, arquitetaram e executaram o assassinato de Adalberto e de todos os religiosos que o acompanhavam.

Ele foi morto com sete golpes de lança e depois decapitado, na cidade de Tenkiten, no dia 23 de abril de 997. Os inimigos entregaram seu corpo ao duque Boleslao mediante pagamento em ouro. Adalberto foi enterrado no convento de Gniezno. Logo o seu túmulo se tornou meta de peregrinação, com inúmeras graças acontecendo por sua intercessão. No ano 999, o papa Silvestre II canonizou o primeiro bispo eslavo de Praga, Adalberto.

Em 1039, suas relíquias foram trasladadas definitivamente para a catedral de Praga, para onde o primeiro pontífice eslavo da história cristã, Carol Wojtyla, ou papa João Paulo II, seguiu em peregrinação para as comemorações do milênio da festa de santo Adalberto. 


Santo Adalberto, rogai por nós!


São Jorge


São Jorge, foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé

A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do planeta.

Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.

A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.

Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.

De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.



Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:
“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”

Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.

São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente

São Jorge, rogai por nós!

São Jorge é Santo mesmo?

 “São Jorge, qual a verdadeira história dele, é um santo mesmo? Da Igreja Católica ou de macumba?  

Nunca me senti bem em relação a ele, pois já vi sua imagem em lugares nada cristãos… Poderia me esclarecer, por favor?”

A Igreja não tem dúvida de que São Jorge existiu e é Santo; 

tanto assim que sua memória é celebrada no Calendário litúrgico no dia 23 de abril. São Jorge foi mártir; a Igreja possui os “Atos do seu martírio” e  sua “Paixão”, que foi considerada apócrifa pelo Decreto Gelasiano do século VI. Mas não se pode negar de maneira simplista uma tradição tão universal como veremos: a Igreja do Oriente o chama de “grande mártir” e todos os calendários cristãos incluíram-no no elenco dos seus santos.

São Jorge é considerado um dos “oito santos auxiliadores” (8 de agosto). Já no século IV o grande imperador romano Constantino, que se converteu ao cristianismo em 313, construiu uma igreja em sua honra. No século V já havia cerca de 40 igrejas em sua honra no Egito. Em toda a Europa multiplicaram as suas igrejas. Em 1222, o Concílio Regional de Oxford na Inglaterra estabeleceu uma festa em sua honra, e nos primeiros anos do século XV, o arcebispo de Cantuária na Inglaterra ordenou que esta festa fosse celebrada com tanta celebridade como o Natal. No ano de 1330, o rei católico Eduardo III da Inglaterra já tinha fundado a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.

São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de muitas cidades como Gênova, Ravena, Roma, de regiões inteiras espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra, com a solene confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.
O culto de São Jorge começou desde os primeiros anos da Igreja em Lida, na Palestina, onde o mártir foi decapitado e sepultado no início do século IV. Seu túmulo era alvo de peregrinações na época das Cruzadas, no século XII, quando o sultão muçulmano Saladino destruiu a igreja construída em sua honra.

A conhecida imagem de São Jorge como cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na Idade Média, é parte de uma lenda contada em suas muitas narrativas de sua paixão. Diz a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando de um lago perto de Silena, na Líbia, e se atirava contra os muros da cidade fazendo morrer muita gente com seu hálito mortal, sendo que os exércitos não conseguiam exterminá-los. Então, o povo, para se livrar desse perigo lhe ofereciam jovens vítimas, escolhidas por sorteio. Só que num desses sorteios, à filha do rei foi sorteada para ser oferecida em comida ao monstro. Desesperado, o rei, que nada pôde fazer para evitar isso, acompanhou-a em prantos até às margens do lago. Mas, de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo da Capadócia. Era são Jorge, que marchou com seu cavalo em direção ao dragão e  atravessou-o com sua lança. Outra lenda diz que ele amansou o dragão como um cordeiro manso, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor. O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo para vencer o dragão. Eles deviam converter-se e ser batizados.

Continua a narração dizendo que  o tribuno e cavaleiro Jorge fez ao povo idólatra da cidade um belo sermão, após o qual o rei e seus súditos se converteram e pediram o batismo. O rei  lhe teria oferecida muito dinheiro, mas Jorge teria partido sem nada levar, mandando o rei distribuir o dinheiro aos pobres.

É claro que isso é uma lenda na qual não somos obrigados a acreditar; mas é preciso entender o valor subjetivo das lendas religiosas sobre os santos. O povo as criava e divulgava para enaltecer a grandeza do santo, de maneira parabólica e fantasiosa; mas nela há um fundo de verdade. É um estilo de literatura, fantasiosa sim, mas que não pode ser desprezada de todo. Muitos artistas e escultores famosos pintaram e esculpiram imagens do Santo: Rafael, Donatelo, Carpaccio, etc.

Segundo a tradição São Jorge foi condenado  à morte por ter renegado aos deuses do império, o que muito acontecia com os cristãos. Ele foi torturado, mas parecia  que era de ferro, não se queixava. Diz a tradição que diante de sua  coragem e de sua fé, a própria mulher do imperador se converteu, e que muitos cristãos, diante dos carrascos, encontraram a força de dar o testemunho a Cristo com o próprio martírio. Por fim, também são Jorge inclinou a cabeça sobre uma coluna e uma espada super afiada pôs fim à sua jovem vida.

Como houve muitos cristãos que morreram mártires nesses tempos da perseguição romana, nada impede que um deles tenha sido o cavaleiro e tribuno militar Jorge.

Prof. Felipe Aquino


segunda-feira, 22 de abril de 2019

Santo do dia - 22 de abril

São Caio

No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados.

Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.

Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos, pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo Império.

O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos.

Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos, esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes.

Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as perseguições somente no ano 303.

As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.


São Caio, rogai por nós!

Santa Maria Egipcíaca

 

Nasceu no Egito no século V, e com apenas 12 anos tomou a decisão de sair de casa, em busca dos prazeres da vida. Providencialmente, conheceu um grupo de cristãos peregrinos que ia para o Santo Sepulcro, e os acompanhou, apenas movida pelo interesse no passeio. Por três vezes quis entrar na Igreja, mas não conseguiu. E uma voz interior lhe fez perceber o quanto ela era escrava do pecado. Ela recorreu a Virgem Maria, representada numa imagem que ali estava, e em oração se comprometeu a um caminho de conversão. Ingressou na Igreja e saiu de seu sepulcro.

Com a graça do Senhor ela pôde se arrepender e se propor a um caminho de purificação.
Ela foi levada ao deserto de Judá, onde ficou por quarenta anos, e nas tentações recorria sempre a Virgem Maria. Perto de seu falecimento, padre Zózimo foi passar seus últimos dias também nesse deserto e a conheceu, levou-lhe a comunhão e ela faleceu numa sexta-feira. O padre ao encontrar seu corpo, enterrou-a como a santa havia pedido em um recado.

Santa Maria Egipcíaca, rogai por nós!

São Sotero
 
Poucas são as informações biográficas de Sotero. Foi papa entre 166 e 175, período em que ser cristão era muito difícil e perigoso. Ele foi eleito o sucessor do papa Aniceto, que morreu em 165. Nasceu na cidade de Fondi, na Campânia, Itália, e seu pai se chamava Concórdio.

Durante o seu pontificado, a Igreja ampliou-se bastante. Ele mesmo ordenou inúmeros diáconos, sacerdotes e bispos; e seu pontificado foi exemplar. Disciplinou, por meio das leis canônicas, a participação das mulheres na Igreja, que até então não tinham seu caminho muito bem definido. Mas, sobretudo, o papa Sotero combateu com grande valentia e coragem as heresias que pairavam sobre a Igreja dos tempos iniciais do cristianismo.

No seu tempo, foi extinta a heresia de Montano, que propunha um exagerado rigor de costumes. Era uma doutrina de medo e de pessimismo, porque o fim do mundo sempre poderia acontecer a qualquer momento. Supondo isso, todos os cristãos deveriam viver numa santidade irreal, renunciando ao matrimônio e buscando o sofrimento da penitência constante, porque, segundo Montano, a Igreja não tinha faculdades para perdoar os pecados. Essa doutrina, que também era defendida por Tertuliano e, principalmente, Novaciano, foi condenada pela Igreja na época do papa Sotero.

Ele defendeu a doutrina ensinada por Jesus Cristo e que a Igreja sempre continuou praticando, ou seja, que para o pecador verdadeiramente arrependido não existe pecado, por maior que seja, a que não se possa conceder o perdão. Assim, desapareceu o clima de rigor e pessimismo que tanto atormentava os cristãos, tão contrário ao da doutrina do Evangelho, que prega o amor, o perdão, a alegria e a esperança.

Outra característica do papa Sotero foi sua ardente caridade para com os necessitados. Ele desejava que se vivesse como os primeiros cristãos, citados nos textos dos apóstolos, onde "tudo era comum entre eles" e onde "todos eram um só coração e uma só alma..." Papa Sotero pedia esmolas para as dioceses mais ricas, para que fossem distribuídas entre as mais pobres e esforçava-se "por tratar a todos com palavras e obras, como um pai trata os seus filhos".

Ele foi um eloqüente defensor dos cristãos perseguidos e deixou isso registrado na carta que enviou especialmente para os de Corinto. Os vestígios dela foram encontrados quando Eusébio de Cesaréia entregou a ele a eufórica resposta de Dionísio, em agradecimento pelo conforto que o valoroso papa levou aos corações aflitos pela morte iminente.

Provavelmente, foi este corajoso apoio que levou ao martírio o papa Sotero, que morreu em 20 ou 22 de abril de 175, pela perseguição do imperador Marco Aurélio. Segundo uma antiga tradição, mantida pela Igreja, são Sotero é homenageado no dia 22 de abril.


São Sotero, rogai por nós!

domingo, 21 de abril de 2019

DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSUREIÇÃO DO SENHOR - ALELUIA !!! CRISTO RESSUCITOU !!! ALELUIA !!!




Domingo de Páscoa
O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.



ALELUIA! ALELUIA!



O SENHOR RESSUSCITOU!
  ALELUIA! ALELUIA!

São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na instituição da Eucaristia.

Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade.


Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desilusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada.

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.
A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - soma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".