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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Santo do dia - 6 de maio

São Domingos Sávio

Padroeiro dos acólitos




Este jovem santo ofereceu a sua juventude por amor a Deus e Maria Santíssima

O santo de hoje viveu o lema “Antes morrer do que pecar”.

Nascido em Turim, na Itália, no ano de 1842, Domingos conheceu muito cedo Dom Bosco e participou do Oratório – lugar de formação integral – onde seu coração se apaixonou por Jesus e Nossa Senhora Auxiliadora.

Pequeno na estatura, mas gigante na busca de corresponder ao chamado à santidade, foi um ícone da alegria de ser santo. Um jovem comum, que buscava cumprir os seus deveres e amava a vida de oração.

Com a saúde fragilizada, faleceu com apenas 15 anos.

São Domingos Sávio, rogai por nós.
 

São Leonardo Murialdo

Nasceu em 1828 em Turim (Itália) numa família burguesa.
Conheceu cedo a riqueza que a vida de oração, sacrifício e caridade pode proporcionar para o amadurecimento humano e também o discernimento em todas as coisas.

Uma pessoa muita atenta aos sinais dos tempos, sensível à opressão sofrida pelos mais pobres. E foi assim que ele discerniu e quis ser um padre para os pobres.
Leonardo voltou-se para as classes mais desprezadas, dos trabalhos simples. Até criou um jornal chamado ‘A voz dos operários’. De fato, uma fé solidária. Ele foi sinal de esperança para a Igreja e a sociedade.

O santo de hoje foi ponte para que muitos se encontrassem com o Cristo no mistério da Cruz e do sofrimento.

Ele se consumiu na evangelização, na caridade, na promoção humana, falecendo no ano de 1900. Peçamos sua intercessão para que sejamos sinais de esperança na Igreja e no mundo.

São Leonardo Murialdo, rogai por nós!



São Lúcio de Cirene
 
Nos Atos dos Apóstolos, Lucas afirma que Lúcio atuava na comunidade cristã de Antioquia, juntamente com outros profetas e doutores, como Barnabé, Simeão, também chamado Níger, Manaém e Saulo (At 13,1).

Ele era de Cirene, na Líbia, onde foi bispo, nos primeiros tempos do cristianismo. Esses cinco profetas, segundo o que dizem os registros de Jerusalém, representavam o governo da primitiva Igreja de Antioquia.

Como vimos, só há a indicação do lugar da origem de Lúcio que não deve ser confundido com o mártir homônimo, procedente ele também de Cirene e martirizado sob o governo do imperador Diocleciano. Esse mártir, entretanto, não foi bispo e é venerado em outra data.

No Martirológio Romano, existem pelo menos vinte e dois santos com esse nome. Hoje se comemora justamente aquele que é o mais antigo e de quem se têm menos informações.


São Lúcio de Cirene, rogai por nós!


domingo, 5 de maio de 2019

Evangelho do dia

Evangelho Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

3º Domingo da Páscoa 

Anúncio do Evangelho (Jo 21,1-19)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”.

Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão.Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.

Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu.
Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.
Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”

Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”. E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas”. Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?”

Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas.Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

 

 

 

Santo do dia - 5 de maio

Santo Ângelo

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.

Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.

Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.

Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.

Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.

No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.

Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.

Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.


Santo Ângelo, rogai por nós!


sábado, 4 de maio de 2019

“Eu fui estuprada violentamente aos 16, mas o aborto foi muito pior”

“Algo terrível aconteceu naquela noite. Mas nem se compara com a dor e o remorso que eu fui acumulando, e que Satanás foi acumulando sobre mim, ao longo dos anos que se seguiram ao aborto.”

Aos 16 anos de idade, poucos dias antes de meu 17.º aniversário, tive meu primeiro encontro [1]. Eu estava nervosa. Ele jogava futebol americano e era popular. Nós comemos e assistimos a um filme. Eu ainda tinha algum tempo antes de voltar para casa, então fomos dar umas voltas de carro na região rural em que morávamos. Fomos a uma das propriedades de sua família e fizemos um passeio olhando cavalos. Meu primeiro encontro, que parecia para mim como um sonho completo, converteu-se imediatamente em um pesadelo, quando ele me estuprou com violência em um celeiro.


O grito silencioso
A princípio, eu não contei nada a ninguém. Afinal de contas, logo depois ele me ameaçou, dizendo que eu me arrependeria se contasse para alguém, que ele acabaria comigo e que ninguém acreditaria em mim. Algumas semanas depois, eu contei tudo a uma amiga. Depois de conversar com algumas pessoas e de descobrir que ele já havia espalhado sua própria versão do que havia acontecido naquela noite, de fato, ninguém acreditou em mim. Pessoas em quem eu confiava, pessoas que eu amava, pessoas que eu esperava que fossem me apoiar, não fizeram nada disso. Comecei então a negar tudo aquilo para mim mesma e tentar apagar da minha memória o que tinha acontecido.

Na ocasião, eu não pensei muito sobre a possibilidade de estar grávida, porque eu tinha uma visão distorcida sobre o assunto: já que tinha sido um estupro, pensei, era de alguma forma menos provável que eu ficasse grávida. Foi só quando comecei a sentir os sintomas que passei a me dar conta de que, talvez, eu pudesse estar grávida. Peguei o carro sozinha e fui a uma cidade diferente para comprar um teste de gravidez. Fiz o teste no banheiro de um posto de combustível, a fim de que ninguém em minha terra natal soubesse de nada. Antes de fazê-lo, eu já tinha meio que planejado o que faria se o teste desse positivo: eu tinha o nome de um “centro para crise na gravidez” (CCG, ver nota), que eu pensava ser uma clínica de aborto [2]. Eu estava muito assustada e revoltada ali, sozinha, no banheiro daquele posto. Estava revoltada com Deus, perguntando como Ele poderia ter deixado aquilo acontecer comigo, e comigo mesma, por ter me colocado em uma situação de permitir que aquilo acontecesse.


De um telefone público, liguei para o CCG e eles disseram que eu poderia ir até lá imediatamente. Foi o que fiz. Estava a cerca de uma hora de carro. A essas alturas, já não confiava em ninguém e tinha escolhido não contar nada, nem a amigos, nem a nenhum familiar. Senti que isso só confirmaria o que as pessoas já estavam dizendo sobre eu estar “inventando um estupro”. Fui ao CCG porque pensei que se tratava de uma clínica de aborto, na esperança de ter um naquele mesmo dia.
As pessoas ali foram muito gentis comigo e contaram-me tudo o que eu já sabia sobre a vida que estava dentro de mim. Não me senti em nenhum momento julgada por eles. Eles só tinham alguns dias específicos da semana em que realizavam ultrassonografias, e eu teria de retornar dois dias depois para fazer uma. Chorando, eu lhes disse que estava tão apavorada que não conseguiria encarar as pessoas por causa da gravidez; disse ainda que iria a uma clínica de aborto assim que saísse dali. As conselheiras me disseram que, mesmo que eu passasse por um aborto, eu poderia sentir-me bem-vinda para voltar lá e falar com elas sobre isso. Até o dia de hoje, 17 anos depois, eu ainda tenho amizade com uma dessas pessoas. 
Para onde vão os bebês abortados
Estremecendo com medo de enfrentar o ridículo, esgotada por causa das calúnias que o estuprador já estava espalhando a meu respeito, dirigi-me a uma clínica de aborto naquele mesmo dia. Era o oposto do CCG: este era caloroso e acolhedor, mesmo passando a impressão de uma clínica médica; a clínica de aborto era fria e sem vida. Havia pessoas na sala de espera, mas ninguém era capaz de olhar um para o outro ou reconhecer, de alguma forma, a presença das outras pessoas. Não houve privacidade nem delicadeza alguma para se falar com a recepcionista a meu respeito. Ela disse que eles poderiam me examinar, mas eu teria de agendar um retorno para fazer o procedimento no dia seguinte. Respondi a ela que não poderia faltar à escola outro dia, então ela disse que eles dariam um jeito de cuidar do meu caso. 

Não houve nenhuma espera e nenhuma pergunta. A preocupação deles se resumia a saber se eu tinha dinheiro para lhes pagar. Eles sequer deram bola para o fato de eu estar sozinha. Foi absolutamente a pior experiência da minha vida — pior até mesmo que o estupro. Eu ficava dizendo para mim mesma que tudo iria ficar bem, que eu havia sido estuprada, então eu estava justificada, e eu iria superar isso. Eu não acreditava em nada daquilo, por isso eu ficava repetindo para mim mesma sem parar. Dizia a Deus que era tudo culpa dele. Eu estava muito nervosa na hora. Mas eu sabia que havia um bebê dentro de mim. Eu sabia que a vida começava com a concepção, mas, na minha cabeça de 17 anos, eu simplesmente não estava conectando as coisas.


Entrei no carro com dores e chorei por duas horas antes de sequer pensar em voltar para casa. Eu não deveria nem mesmo ter pegado o carro naquele dia. O problema estava resolvido de acordo com o “protocolo” social, e eu deveria estar aliviada e pronta para seguir em frente com a minha vida, mas alívio foi a última coisa que eu senti naquele momento. Eu me lembro de ter um diálogo comigo mesma, uma espécie de diálogo entre o bem e o mal: “Você fez o que tinha de fazer”, disse primeiro. “Você acha mesmo que tinha outra opção? A maioria das pessoas entenderia o que você acabou de fazer.” Mas então eu disse para mim mesma: “Você sabia que era um bebê. Como você pôde? Você é uma pessoa horrível.” Eu pensei que não podia ser realmente uma cristã, tendo feito o que acabara de fazer. 
Por muitos anos, eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para dar um fim àquela dor. Tenho poucas lembranças da faculdade, porque eu estava sempre bebendo. Também lutei com uma desordem alimentar e, honestamente, não sei como sobrevivi, não fosse pela graça de Deus. Eu ainda frequentava a igreja durante esse tempo, mas parte de mim se sentia morta e eu ainda me perguntava: “Como Deus poderia me amar? Como Ele poderia um dia me perdoar por ter assassinado meu filho?

Depois de muito aconselhamento eu parei de beber e diminuí a desordem alimentar. Durante as sessões de terapia, nós focamos no estupro por um certo tempo e trabalhamos nisso, o que me ajudou, mas quase nunca tocávamos no assunto do aborto. Minha terapeuta chegou a me dizer: “Você fez realmente o que tinha de fazer naquela situação. Você tinha sido estuprada.”



Eu sempre senti que, por causa da experiência que eu havia tido com o CCG, mais tarde na minha vida eu gostaria de me envolver com esse tipo de ministério. Nós tínhamos acabado de celebrar o National Sanctity of Human Life Day (lit., “Dia Nacional da Santidade da Vida Humana”) na minha igreja, e eu contei a meu pastor que o CCG mais próximo de nós estava a cerca de uma hora de distância, e que havia uma grande necessidade de um centro em nossa área. Ele sentiu que Deus estava me inspirando, e encorajou-me a começar um centro local.
Então eu reuni pessoas e começamos a planejar a instalação de um CCG. Durante esse processo, ao visitar outros centros e aprender os serviços que eram oferecidos aí, pela primeira vez ouvi falar do ministério pós-aborto. Eu me aprofundei em leituras sobre síndrome pós-aborto e me dei conta de que era esse o meu grande problema, o motivo pelo qual eu sofria tanto. Tudo passou a fazer sentido. 

Então, alguns anos atrás, fui a um estudo bíblico sobre aborto, onde finalmente entendi e aceitei o perdão e a graça de Deus. Com isso, também superei a desordem alimentar que eu tinha. Ainda fico deprimida às vezes, mas é algo controlado, que não domina mais a minha vida. Comecei agora um ministério pós-aborto através de nosso CCG local e estou ajudando outras mulheres a se curarem desse trauma

Estou aqui para dizer que o aborto nunca é a solução. Ele só fará com que uma situação já dolorosa e difícil se torne ainda pior. Durante meu procedimento de aborto eu fiquei aterrorizada. Fiquei fazendo perguntas sobre o que estava prestes a acontecer e ninguém parecia querer me dar uma resposta. Olhando para trás, acho que eles queriam correr comigo antes que eu tivesse a oportunidade de mudar minha cabeça. O aborto nunca é a solução. Ele só fará com que uma situação já dolorosa e difícil se torne ainda pior.


Por muitos anos depois do que aconteceu, eu sofria crises de ansiedade e até ataques de pânico às vezes, sempre que eu escutava qualquer coisa remotamente parecida com a batida de um coração. Por muito tempo eu não entendi a que exatamente eu estava reagindo. Só muitos anos depois, quando meu marido e eu estávamos esperando nosso primeiro filho, eu passei a relacionar minha ansiedade a certos sons.
Eu vivi meu próprio inferno privado até passar por um estudo bíblico sobre aborto e encontrar a cura. A dor que eu senti por todos aqueles anos literalmente parecia que ia me matar às vezes. Eu estava muito deprimida. Houve momentos em que eu me cortei pensando que isso poderia liberar um pouco da dor que eu sentia dentro de mim. Houve muitos momentos em que eu pensei em dar um fim à minha vida e outras tantas vezes eu cheguei perto de tentar. Eu honestamente pensei que minha desordem alimentar iria eventualmente me matar, e essa se tornou, na verdade, a minha intenção com os comportamentos doentios que eu tinha. Era como se eu merecesse sofrer, sem viver nada que se parecesse com uma vida feliz, por causa do que eu havia feito. 

Eu quero que as pessoas ouçam minha história. Por mais difícil que seja, elas precisam ouvir. Algo terrível se passou comigo naquele encontro, naquela noite. Naquela ocasião, eu fui traída pelas pessoas mais próximas a mim. Tudo isso foi extremamente doloroso, mas nem se compara com a dor, a culpa, a vergonha, o remorso ou o ódio a mim mesma que eu fui acumulando, e que Satanás foi acumulando sobre mim, ao longo dos anos que se seguiram ao aborto

Na época, eu pensei estar justificada pelo que eu tinha feito, porque eu não tinha escolhido estar naquela situação: eu tinha engravidado por causa de um estupro. Eu sabia que havia uma vida dentro de mim, mas achava que não tinha importância, por causa do modo como ela tinha ido parar lá. Eu nunca estive tão errada. Abortar uma criança que é resultado de um estupro afeta a mulher como em qualquer outra circunstância. Trabalhando no CCG, tenho conversado com muitas mulheres que passaram por um aborto ao longo dos anos, e o que eu aprendi é que nós todas partilhamos a mesma dor. Não há absolutamente diferença nenhuma. O resultado final é sempre o mesmo. 


Minha esperança é que, ouvindo a minha história, mais vítimas de estupro falem sobre suas experiências também, a fim de darmos um basta à história de que o estupro justifica a legalização do aborto. Eu amo e me compadeço da vida daquela criança, assim como faria com qualquer um dos meus outros filhos. Todos os dias eu penso quantos anos ela teria e com quem ela se pareceria se estivesse viva. Eu não sei se a teria criado por mim mesma ou entregado à adoção, mas é terrivelmente injusto que ela não tenha tido uma chance de viver. Ainda que a vida dela tenha sido abreviada por causa do aborto, isso não impediu que a sua existência tivesse sentido e propósito: contando minha história a você, eu faço memória da minha filha e asseguro que a vida dela não foi em vão.

Referências

  1. Tammy é esposa, mãe de duas crianças, coordenadora de um ministério pró-vida, membro de um “centro para crise na gravidez” e escritora pró-vida no site “Save the 1” (nota da autora).
  2. Os chamados crisis pregnancy centers (CPCs) são clínicas que, nos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado, aconselham mulheres com dificuldades na gravidez a não seguirem esse caminho. A confusão de Tammy se explica pela estratégia, adotada por esses centros pró-vida, de se parecerem imparciais — o que, nem é preciso dizer, ajuda a salvar muitas vidas, não obstante as críticas ferozes da imprensa liberal e de grupos pró-aborto à iniciativa (nota do tradutor).
https://padrepauloricardo.org/blog/eu-fui-estuprada-violentamente-aos-16-mas-o-aborto-foi-muito-pior?mc_cid=bf781294a0&mc_eid=11ace6c3ee

 

São Peregrino Laziosi - Protetor contra o mal do câncer - Orações e Ladainha - 4 de maio

O Dia de São Peregrino Laziosi é celebrado em 4 de maio em homenagem ao padroeiro dos doentes de câncer. 

Sua festa é celebrada em 4 de maio,  mas,  é sempre lembrado por seus devotos no dia 4,  de cada mês.

São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. 

Oração a São Peregrino - Protetor Contra o Câncer

Glorioso Santo que, obedecendo à voz da graça, renunciastes, generosamente, às vaidades do mundo para dedicar-vos ao serviço de Deus, de Maria SS. e da salvação das almas, fazei que nós também, desprezando os falsos prazeres da terra, imitemos o vosso espírito de penitência e mortificação. São Pelegrino, afastai de nós a terrível enfermidade, preservai-nos a todos nós deste mal, com vossa valiosa proteção.


São Pelegrino, livrai-nos do câncer do corpo e ajudai-nos a vencer o pecado, que é o câncer de alma. São Pelegrino, socorrei-nos, pelos méritos de Jesus Cristo Senhor Nosso.


Amém. 

 Oração de São Peregrino diante do Crucifixo 

Diante da decisão do médico de amputar-lhe a perna para salvar-lhe a vida, Peregrino, à noite, arrasta-se até diante do Crucifixo e, prostrado, faz esta oração:

"Ó Redentor do gênero humano. para apagar os nossos pecados. quisestes submeter-vos ao suplício da cruz e à morte cruel. Quando estáveis neste mundo. vivendo no meio dos homens. curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificastes o leproso e devolvestes a vista ao cego que suplicava: 'Jesus. Filho de Davi. tem pena de mim!' Dignai-vos. pois. Senhor. meu Deus. livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizerdes. será preciso amputá-la. Amém! Pai nosso, Ave Maria, Glória..."


Observação: no trecho em que São Peregrino mencionou sua perna, se aconselha mencionar o órgão atingido pelo câncer

Oração a São Peregrino


São Peregrino, humilde servidor do Senhor e de Santa Maria, vem em minha ajuda e sustentai-me em minha debilidade.A enfermidade invade meu corpo e faz a vida incerta, a tristeza enche meu coração e minha fé desfalece.
Por tuas súplicas, alcançai-me uma fé viva, e uma esperança firme, a fim de que Deus tenha compaixão de mim, me livre de todo mal, cure meu corpo e se cumpra sua vontade em mim.
Que em Sua ternura, seja eu fortalecido, nas provas e angustias que Ele me chame a viver para ser sempre testemunha de sua presença em minha vida.
Oh! São Peregrino, meu irmão na fé, sede meu protetor e rogai por mim a Deus, Nosso Senhor, o Bom Pastor, a fim de que me conduza um dia a sua morada de paz e de alegria, onde celebrarei seu amor, pelos séculos dos séculos! Amém. 

Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. 

São Peregrino, rogai por nós! 



Oração  a São Peregrino
Oh! Deus, que deste a São Peregrino um anjo como companheiro, a Mãe de Deus como sua mestra, e Jesus como médico para sua enfermidade; vos suplicamos nos concedas pelos méritos deste santo, que enquanto vivamos neste mundo amemos intensamente a nosso Anjo da Guarda, a Virgem Santíssima, e a nosso Salvador, e logo no céu vos bendigamos para sempre. 

Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Assim seja. 


Rezar um Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória e a invocação:
São Peregrino, rogai por nós! 


Oração de São Peregrino
São Peregrino, vendo que sua única salvação era Jesus Cristo, rezou a seguinte oração:
Oh! redentor do gênero humano, para apagar os nossos pecados, aceitastes ser submetido ao suplício da cruz e a uma morte atroz.
Quando estavas neste mundo, no meio dos homens, curastes muitas pessoas de toda a sorte de doenças.
Purificastes o leproso (mt. 8,2), devolveste a vista o cego que suplicava: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim
Digna-te, pois Senhor meu Deus, livrar a minha perna deste mal incurável.
Se não o fizeres, será preciso amputá-la.

Rezar com a mesma confiança e espírito de penitência a Jesus que é o Médico dos médicos, pela intercessão de São Peregrino, um Pai-Nosso e uma Ave-maria. 

São Peregrino rogai por nós. 



Ladainha a São Peregrino  

Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, ouvi-nos!
Cristo, escutai-nos!

Deus Pai Celestial, tende piedade de nós!
Deus Filho Redentor do Mundo, tende piedade de nós!
Mãe das Dores, rogai por nós!
Saúde dos enfermos, rogai por nós!
Auxilio dos cristãos, rogai por nós! 

São Peregrino, rogai por nós!
Convertido nas orações de São Felipe, rogai por nós!
Aflito pela enfermidade do câncer, rogai por nós!
Curado pela mão desprendida de Jesus crucificado, rogai por nós!
Vós que converteste aos pecadores mais endurecidos com a oração e a ajuda, rogai por nós! 

Vós que recebestes os favores que pediste a Deus, rogai por nós!
Vós que colocaste toda tua confiança na oração, rogai por nós!
Vós que foste muito austero na penitência, rogai por nós!
Paciente nos sofrimentos, rogai por nós!
O mais humilde no sacerdócio, rogai por nós!
O mais bondoso dos aflitos, rogai por nós!
O mais devoto da Paixão de Cristo e das dores de Maria, rogai por nós!
Vítima com Jesus e Maria pela salvação das almas, rogai por nós! 

Fazedor de milagres aos enfermos, rogai por nós!
Esperança nos casos de enfermos incuráveis, rogai por nós!
Patrono universal dos enfermos de câncer e dos que padecem chagas incuráveis, rogai por nós! 

Glória da Ordem dos Servos de Maria, rogai por nós! 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós! (3 vezes) 

Rogai por nós, Oh! glorioso São Peregrino!
Para que alcancemos as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.Amém.

Para Novena de São Peregrino e saber mais sobre a vida dele

http://www.oracoes.info/SaoPeregrino03.html


Algumas informações sobre São Peregrino

São Peregrino Laziosi Festa 04 de maio

Também conhecido como Peregrinus Latosius

Nascido em Forli, Itália em 1260, morreu em 1345 e foi canonizado em 1726.

Ele nasceu de uma família rica e era um ativista antipapal na sua juventude em Romagna.

Durante uma revolta popular ele acertou o santo Philip Benizzi na face quando São Benizzi tentava apaziguar os ânimos. Peregrino ficou tão estupefato com a forma que São Benizzi aceitou o soco e ofereceu a outra a face que mudou o seu estilo de vida.(alguns acham que foi o primeiro milagre de São Filipe Benizzi)

Ele entrou para a ordem dos Servitas em Siena, estudou, foi ordenado e depois foi para Forti, onde fundou um nova casa Servita. Ele tornou-se famoso pela sua austeridade, facilidade em pregar, santidade, humildade e tornou-se um famoso confessor, uma fama que se espalhou rapidamente, quando ele curou o seu pé de um câncer já em estado muito avançado, ocorrido numa noite na qual ele teve uma visão da Virgem.

Na arte litúrgica da Igreja, Peregrino é em geral mostrado como um penitente com as mãos postas diante de uma imagem da Virgem Maria. Ele ainda é mostrado com uma bandagem no seu pé e ainda é mostrado com São Filipe Benizzi ou ainda como um Servita segurando um crucifixo.

Ele é muito venerado em Forti e Siena e é invocado contra o câncer e problemas nos pés.

Em ação de graças por graça alcançada, livrando-me  do câncer

O Dia de São Peregrino Laziosi é celebrado em 4 de maio em homenagem ao padroeiro dos doentes de câncer

(é costume ser lembrado por seus devotos, no dia 4, de cada mês)


 

São Peregrino ou São Pelegrino nasceu no ano 1260 em Forlì, uma comuna da Itália. Sua família era rica e compartilhava de um sentimento anticlerical, assim como a maioria da população dessa cidade.

Filipe Benício, um representante da Igreja Católica, foi enviado até o local para pregar a religião, que estava sendo bem recebida pela população. No entanto, nessa época Peregrino fazia parte de um grupo de arruaceiros que expulsou o frade Filipe de lá e ele chegou a bater na face do religioso.

O frade perdoou o Peregrino no mesmo instante, oferecendo-lhe a outra face para bater, o que o deixou cheio de remorso e o fez ir até o frade mais tarde para desculpar-se. A partir daí Peregrino não desejou mais andar com os antigos amigos arruaceiros e seguiu a sua vida se dedicando às orações. Relatos contam que a Virgem Maria apareceu para Peregrino e falou para ele ir até a comuna de Siena, na Itália, onde ele se juntaria aos "Servos de Maria", os servitas.

Peregrino foi até lá e se penitenciou por todos os seus pecados. Uma das penitências que ele estipulou para si mesmo foi sempre permanecer de pé em todas as ocasiões em que normalmente as pessoas se sentam. Por causa disso, ele passou 30 anos de sua vida sem sentar-se o que lhe provocou varizes e, algum tempo depois, câncer em suas pernas e pés. Apareceram chagas nos pés de Peregrino que ficaram tão dolorosas que os médicos decidiram amputá-los.

No entanto, na noite anterior à cirurgia, Peregrino orou por horas aos pés do crucifixo e teve uma visão de que Jesus tocava-lhe os pés enquanto ele dormia. Na manhã seguinte, Peregrino acordou totalmente curado e é por esse motivo que ele é considerado o santo padroeiro dos enfermos com câncer.

São Peregrino Laziosi faleceu em 1 de maio de 1345, aos 85 anos de idade. Ele foi canonizado em 27 de dezembro de 1726, pelo Papa Bento XIII.

Agradecendo graça alcançada