Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Santo do dia - 21 de junho

São Luís Gonzaga

Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.

Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.

O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal. 


São Luís Gonzaga, rogai por nós!

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Significado da Festa de Corpus Christi

Significado da Festa de Corpus Christi



Nesta quinta-feira, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.

Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.

"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 – 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.

Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Dia de CORPUS CHRISTI - Corpo de Cristo

Dia de CORPUS  CHRISTI

 

Solenidade de Corpus Christi

A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo

A Festa de Corpus Christi surgiu no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia.

A Festa de Corpus Christi é a celebração em que, solenemente, a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às ruas. Nessa festa, os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda vida cristã. Nela, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

Aconteceu que, quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isso ocorreu, porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.


Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia São Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giácomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou, diante da relíquia eucarística, as palavras: “Corpus Christi”.
Em 11 de agosto de 1264, o Papa aprovou a Bula Transiturus de mundo”, na qual prescreveu que, na quinta-feira, após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra ao Corpo do Senhor.


Em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège como festa diocesana, tornando-se uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica e, depois, no século XIV, em todo o mundo, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.


A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada, todos os anos, na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.


ATO DE REPARAÇÃO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS

ATO DE REPARAÇÃO  AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS

 

Sacratíssimo Coração de Jesus, humildemente prostrados aos vossos pés, prometemos, agora e sempre, oferecer humilde reparação pelas ofensas que, infelizmente, vos são infligidas da parte dos homens.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, santificação de nossas almas, quanto mais forem vossos mistérios ultrajados pelos ímpios, tanto mais queremos oferecer a estes mesmos mistérios o tributo de nossa fé.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, única esperança dos homens, quanto mais a incredulidade se empenhar em roubar-nos a esperança nas coisas do céu, tanto mais havemos de por em vós toda a nossa esperança.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, infinitamente amável, quanto mais os pecadores resistirem aos impulsos de vossa graça e aos afagos de vosso divino Coração, tanto mais vos havemos de amar.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Divino Coração de Jesus, quanto mais os homens se esforçarem em negar vossa divindade, tanto mais havemos nós de adorá-la com profundo respeito.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, fonte de toda a Santidade, quanto mais forem infringidos e olvidados os vossos divinos mandamentos, tanto mais os havemos de cumprir e observar.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Liberalíssimo Coração de Jesus, quanto mais os homens desprezarem os vossos sacramentos, contanto mais amor e reverência havemos de recebê-los.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus modelo de todas as perfeições, quanto mais desconhecidas forem as vossas admiráveis perfeições, tanto mais queremos esforçar-nos para que em nós resplandeçam.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, salvador das almas, quanto mais o inferno se esforçar por perverter as almas, tanto mais havemos de empenhar-nos na sua salvação.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, saturado de opróbrios, quanto mais o sensualismo e o orgulho conduzirem os homens ao esquecimento de seus mortais destinos, tanto mais havemos de imolar-nos como vítimas de mortificação.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Dulcíssimo Coração de Jesus, quanto mais os homens combaterem a vossa santa Igreja, tanto mais nos esforçaremos por mostrar-nos seus filhos dedicados.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Coração de Jesus, atravessado pela lança, quanto mais perseguido for o vosso representante na terra, o Santo Papa Francisco, tanto mais havemos de cercá-lo de honra e de amor como chefe infalível da Igreja.
Assim o prometemos, oh! Sacratíssimo Coração.



Oração:
Divino Coração de Jesus concedei-nos a graça, de que temos mister, para sermos agora e sempre filhos dedicados de vossa Igreja, vossos apóstolos neste mundo e depois vossos escolhidos na bem-aventurança eterna. Assim seja.



Santo do dia - 20 de junho

Santo Adalberto


Adalberto era um monge beneditino da cidade alemã de Weissenburg e foi designado por seu bispo para evangelizar o povo russo. Esta designação partiu de um pedido da princesa russa Olga que havia se convertido ao cristianismo.

Durante dois anos, Adalberto tentou incansavelmente evangelizar aquelas terras, mas a resistência à fé cristã matou todos os seus companheiros e ele próprio quase não conseguiu escapar.

Assim, retornou à sua cidade e de lá, tornou a partir com uma nova estratégia: estabeleceu-se em uma vila no leste do império russo, a qual era protegida de invasores por altos muros. De lá, começou um trabalho missionário, tendo conseguido chegar a Praga, onde conquistou muitos adeptos. Este trabalho estendeu-se por outros territórios russos, e, mesmo depois da morte do santo, continuou a dar grandes frutos.

Santo Adalberto, rogai por nós!

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Terço ao Sagrado Coração de Jesus

Terço ao Sagrado Coração de Jesus

   300 dias de indulgência plenária nas condições habituais

a quem recitar esta invocação diariamente durante um mês. 

Terço ao Sagrado Coração de Jesus 


 

Nas contas grandes:

 

Lembrai-Vos, oh! misericordiosíssimo Jesus que sois um com o Pai bondosíssimo e cheio de ternura para com os seus filhos, certo de Vosso infinito amor, eu me entrego ao Vosso Coração, onde encontro a força, a perseverança, a paz, a alegria e a doce confiança em minhas súplicas, segundo Vossas palavras: 


“Pedi e recebereis... Buscai e achareis... Batei e abrir-se-vos-á...” 


Eu bato, procuro e peço esta graça que me é tão necessária (...) , tudo para maior glória de Deus e bem de Vossos filhos. Amém.



Nas contas pequenas:


Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós!

TERÇO - COROA AO SAGRADO CORAÇÃO
 
Descrição do terço:


Trinta e três contas cor de vinho - referentes aos trinta e três anos de Jesus - tendo no início a cruz e três contas juntas.



Na cruz:


Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Por isso, deposito em Vosso Coração meus sofrimentos e minhas esperanças.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em Vós!.



Nas trinta e três contas:


Sagrado Coração de Jesus, protegei nosso lar, nossa família e nossa pátria de todo o mal e de todo o pecado.
Tende piedade de nós, das almas e dos pecadores do mundo.



Final:


Três Glórias.
 

Santo do dia - 19 de junho

Santa Ema de Gurk

 A vida de Ema de Gurk teve de ser rastreada pela história com o raciocínio de um pesquisador: contando com poucos traços seguros e interpretando as mais diversas e seculares tradições austríacas. Os registros afirmam que seus pais eram nobres cristãos e que ela nasceu em 980, na cidade de Karnten, Áustria. Depois, só encontraremos informações de Ema quando já casada, na época do imperador Henrique II.

Ela era esposa do conde de Sann, que pertencia à mais rica nobreza do ducado de Carantania, uma belíssima região das montanhas austríacas, e que tinha um filho chamado Guilherme. Era uma senhora refinada, discreta, generosa e muito religiosa. O marido faleceu em 1016. Vinte anos depois, seu filho também morreu.

Assim, Ema viu-se sozinha com o imponente patrimônio de uma família que não existia mais. Com a orientação espiritual do bispo de sua cidade, direcionou sua vida para auxiliar os pobres e fundar mosteiros, que colocou sob as regras dos beneditinos. Primeiro fundou o Mosteiro feminino de Gurk e, mais tarde, o Mosteiro masculino de Admont. Feito isto, em 1043 ingressou para a vida religiosa em Gurk.

Entretanto não existem informações precisas se ela se tornou abadessa como outras fundadoras, ou se permaneceu uma simples beneditina. Entrou em tal reclusão que se tornou impossível pesquisar sobre ela sem usar os textos da tradição cristã. Alguns deles contam que ela teria morrido em 27 de junho de 1045 Entretanto, em 1200, alguns registros foram descobertos indicando que Ema faleceu, bem idosa, em 1070, no Mosteiro de Gurk.

Ela foi sepultada na igreja de Gurk, cuja construção havia patrocinado com a herança do marido. Depois de mais de um século, sempre nessa igreja, seu corpo foi transferido para o interior de uma cripta ladeada por imponentes colunas romanas. O calendário daquela diocese mostra que era venerada no dia 19 de junho.

O fervor dos devotos pelas graças e prodígios alcançados por sua intercessão propagaram a divulgação de sua santidade. Assim, os bispos e os mosteiros iniciaram as providências para oficializar o seu culto. De fato, em 1287, a Igreja beatificou santa Ema de Gurk.

A devoção a ela só aumento ao longo dos tempos, até que, cinco séculos depois, em 1938, o papa Pio XI decretou sua canonização. O culto foi mantido no dia 19 de junho, como os fiéis continuavam tributando-lhe, e esse pontífice também a proclamou Padroeira de Gurk.

A generosidade de santa Ema de Gurk ainda continua viva e presente, por meio do vigor das obras assistenciais desenvolvidas pelos monges beneditinos daqueles mosteiros, e todos os outros espalhados nos cinco continentes que difundem seu exemplo de santidade cristã. 


Santa Ema de Gurk, rogai por nós!


Santos Gervásio e Protásio
 
Entre os muitos méritos de santo Ambrósio, o grande bispo de Milão, está a exaltação e devoção de alguns mártires que ele encontrou por toda sua diocese. Construída no século I, a pastoral de Ambrósio parecia, ainda, abrigar muitos corpos, ocultos, de mártires das perseguições dos séculos precedentes.

Muito célebre se tornou a exumação dos mártires Gervásio e Protásio, depois de uma visão que Ambrósio teve, na qual lhe foi indicado o lugar de suas sepulturas. Ambos foram encontrados em 18 de junho de 386, quando suas lembranças já estavam se perdendo entre os fiéis.

Ambrósio contou, mesmo, com o crédito de seu contemporâneo amigo Agostinho, o bispo de Hipona, que naquele período estava em Milão. No seu livro "Confissões", Agostinho escreveu: "Citado bispo teve uma revelação em visão sobre o lugar onde jaziam os corpos dos mártires Protásio e Gervásio, os quais por muitos anos haviam estado repousando incorruptos, para se apresentarem na hora oportuna e refrear a raiva de uma senhora real".

Ele se referia à imperatriz Justina, que, apoiada por quase toda a corte romana, pretendia transferir Ambrósio para entregar a diocese aos hereges arianos. Mas teve de desistir, pois a comoção popular foi imensa com o traslado das relíquias, no dia seguinte, feita pelo bispo em intenção litúrgica, a exemplo das cerimônias de traslado litúrgico orientais.

O acontecimento foi inacreditável, arrebatando uma multidão de fiéis, ocorrendo inúmeros milagres e graças. Os dois santos tiveram logo uma notável popularidade. Até mesmo propiciou um grande impulso em todo o mundo cristão do Ocidente, assinalando uma reviravolta decisiva na história da veneração e do culto aos santos e às suas relíquias para toda a Igreja.

A tradição narra-nos que Gervásio e Protásio eram gêmeos e os únicos filhos de Vidal e Valéria, cidadãos da nobreza de Milão. Pais e filhos haviam sido convertidos pelo bispo são Caio. Em vista disso, mandaram construir a igreja de Milão, em 63. Mas depois Vidal e Valéria foram mortos testemunhando a fé, durante o governo do imperador Nero, em 68.

Órfãos dos pais, os dois irmãos venderam todos os bens, entregaram o que arrecadaram ao bispo, para terminar a construção da igreja e distribuir aos pobres, e recolheram-se numa pequena casa afastada, onde passaram dez anos em orações e penitências. Denunciados como cristãos, foram torturados lentamente, e depois assassinados. Gervásio morreu sob os golpes dos chicotes e Protásio, além disso, foi decapitado.

Os irmãos gêmeos Gervásio e Protásio, santos mártires, recebem a veneração litúrgica em 19 de junho, mesmo dia em que suas relíquias foram transferidas para a igreja de Milão, aquela construída por sua família. Em 1874, as relíquias de ambos foram transferidas e colocadas ao lado da sepultura de santo Ambrósio, na igreja a ele dedicada, também em Milão, Itália. 


Santos Gervásio e Protásio, rogai por nós!
 
 

 Santa Juliana Falconieri
Juliana nasceu em Florença no ano de 1270. Era filha única do já idoso casal Caríssimo e Ricordata, da riquíssima dinastia dos Falconieri. De grande tradição na aristocracia, bem como no clero, a família contribuiu ao longo do tempo com muitos santos venerados nos altares da Igreja. Ela era sobrinha de santo Aleixo Falconieri, um dos sete fundadores da Ordem dos Servos de Maria, e como ele também trilhou o caminho para a santidade.

Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.

Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. Foi seguida por suas amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais. Essas jovens se organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria, também chamadas de "Mantellate", numa referência ao hábito que vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.

A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente, às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer. Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.

Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres e doentes abandonados. Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.

No dia 10 de junho de 1341, poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu ao sacerdote que colocasse uma hóstia sobre seu peito e, pronunciando as palavras: "Meu doce Jesus", ingressou no Reino de Deus.

Ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs constataram no seu peito uma mancha roxa, como se fosse uma hóstia impressa na sua carne, tendo no centro a imagem de Jesus crucificado. Em memória desse milagre, as irmãs "Mantellate" trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia.

Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII, santa Juliana Falconieri é celebrada no dia de sua morte. 


Santa Juliana Falconieri, rogai por nós!

São Romualdo

Saiu das vaidades do mundo e encontrou em Deus o sentido para tudo

Fundador da Ordem Camaldulense


Nasceu em Ravena (Itália) no ano de 952. Deixou-se influenciar livremente numa vida distante do Evangelho. Sua juventude era feita de caça, exercícios bélicos e diversões. A diversão era o centro de sua vida. A vaidade era o seu deus. Uma vida sem sentido acompanhava aquele jovem.

Um acontecimento foi o ponto da “virada” em sua história: seu pai tinha um temperamento nervoso e matou, na presença de Romualdo, um inimigo pessoal. Foi nesta altura que Romualdo percebeu os caminhos e ambições que a sua família vivia, e começou a repensar sua história, ao ponto de se dirigir para uma alta montanha e lá conhecer um Mosteiro Beneditino, onde pediu acolhida para reflexão.

Ficou ali durante três anos e tornou-se monge. Saiu das vaidades do mundo e encontrou em Deus o sentido para tudo. Deus quis dele ainda mais: fez dele fundador da Ordem Camaldulense, marcada pelo silêncio, pelo trabalho e pela penitência.

São Romualdo formou dois homens em sua Ordem que se tornaram Papas.
Com 75 anos, já estava consumido na vivência do carisma de sua Ordem. Viveu a radicalidade do Evangelho pela ação do Espírito Santo.

Peçamos a transformação de nosso coração e que Jesus seja o centro de nossa vida.

São Romualdo, rogai por nós!