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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Santo do dia - 24 de julho

Santa Cristina

A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na história pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com Santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas desses pesquisadores.

Segundo os mosaicos descobertos na Igreja de Santo Apolinário, em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto, já naquele século, venerada como santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado.

A arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos  de famosos pintores, como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto à cidade de sua origem.

Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Esses relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império Romano, que, ao saber da conversão da filha e obrigá-la a renunciar ao cristianismo, trancou-a numa torre na companhia de 12 servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou, janela abaixo, as joias que as adornavam, para que os pobres pudessem  pegá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha, por isso a entregou aos juízes.

Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente, anjos intervieram: sustentaram a pedra, que ficou boiando na superfície da água, e levaram a jovem até a margem do lago.

As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de ser morta com duas lanças transpassando seu corpo virgem. Assim o seu martírio foi divulgado pelo povo cristão desde o ano 287.


Santa Cristina, rogai por nós!


São Charbel


O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.

Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.

Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.

Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua  partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.


São Charbel, rogai por nós!


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Santo do dia - 23 de julho

Santo Apolinário


O nome, o culto, e a glória de santo Apolinário são legados que recebemos da história, e também da arte de Ravena, a capital do Império Bizantino no Ocidente, no período entre meados do século I e o século II.

Existem, ali, duas grandiosas igrejas dedicadas a santo Apolinário, ambas célebres na história da arte e do cristianismo. Na igreja nova de santo Apolinário, no centro da cidade, encontramos o célebre mosaico representativo, mais extenso do que um quarteirão, com todos os mártires e as virgens. No destaque, encontra-se santo Apolinário. Na outra igreja, fora da cidade, está o outro esplêndido mosaico, no qual, pela primeira vez, a figura de um santo, e não a de Cristo, ocupa o centro de uma composição, circundado por duas fileiras de ovelhas.

Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, segundo a tradição, teria sua origem no Oriente. A mando do próprio apóstolo Pedro, de quem foi discípulo, foi enviado para converter os pagãos nas terras ao norte do Império Romano.

A sua obra de evangelização transcorreu num ambiente repleto de imensas dificuldades, fruto do ódio, do egoísmo, da incredibilidade que o cercavam, além do culto aos ídolos pagãos que teve de combater. Dedicou toda a sua vida ao apostolado. Embora representado sereno e tranquilo no mosaico da cidade, na realidade era um homem de vida dura, combativa e atuante. Apolinário sempre foi considerado um mártir. Mártir de um suplício muito longo, que foi todo o seu episcopado.

Ele não viu o resultado de sua obra, que só se revelou após a sua morte.  A população da nova capital do Império Romano tornou-se exclusivamente cristã, reforçando suas raízes no próprio culto de seu primeiro bispo, considerado por eles um exemplo de santidade.

Dessa maneira se explica a grande devoção a ele, não somente em Ravena, mas em muitas outras localidades da Itália, da França e da Alemanha. Aliás, nessas regiões, foi amplamente difundida, devido os mosteiros beneditinos e camaldulenses que Apolinário ali fundara.

Apolinário morreu como mártir da fé no dia 23 de julho, durante as primeiras perseguições impostas contra os cristãos. Entretanto não se encontrou nenhuma referência indicando o ano e a localidade. Suas relíquias, encontradas nas catacumbas, foram enviadas para a catedral de santo Apolinário, em Ravena, na Itália. A tradicional festa de Santo Apolinário, Padroeiro de Ravena, em 23 de julho, foi mantida pela Igreja.


Santo Apolinário, rogai por nós!



Santa Brígida
 


Brígida, ou Brigite, nasceu princesa, em 1303, no castelo de Finstad, na Suécia. Descendia de uma casa real muito pia, que forneceu à Igreja muitos santos e que se dedicava a construir mosteiros, igrejas e hospitais com a própria fortuna. Além de manter muitas obras de caridade para a população pobre, Brígida, desde a infância, tinha o dom das revelações divinas, todas anotadas por ela no seu idioma sueco. Depois, as descrições foram traduzidas para o latim e somaram oito grandes volumes, que ainda hoje são fonte de consulta para historiadores, teólogos e fiéis cristãos.

Aos dezoito anos, ela se casou com o nobre Ulf Gudmarsson, um homem cristão e muito piedoso. O casal teve oito filhos, dentre os quais a filha venerada como Santa Catarina da Suécia. Era com rigor que eles cuidavam da educação religiosa e acadêmica dos filhos, sempre no caminho para a santificação em Cristo. Durante um longo período, Brígida foi dama de companhia da rainha Bianca, de Namur, por isso frequentava sempre as cortes luxuosas. Mas não se corrompeu neste ambiente de riquezas frívolas, ao contrário, manteve-se fiel aos ensinamentos cristãos, perseverando seu espírito na dignidade e na caridade da fé.


Após a morte de um dos seus filhos, o casal resolveu fazer uma peregrinação ao santuário de Santiago de Compostela, na Espanha. No retorno, Ulf caiu gravemente enfermo. Brígida, em sonho, teve uma revelação de são Dionísio, que lhe disse que o marido não morreria. De fato ele ficou curado, mas logo em seguida ingressou no mosteiro de Alvastra, onde vivia um dos seus filhos, e lá morreu, em 1344.


Viúva, Brígida decidiu retirar-se definitivamente para a vida monástica, para realizar um velho projeto, a fundação de um mosteiro duplo, de homens e mulheres, que deu origem à Ordem do Santo Salvador, sob as  regras de santo Agostinho, passando, então, a viver nele. Quando obteve aprovação canônica, a fundadora transferiu-se para Roma.


Ali viveu por 24 anos, trabalhando pela reforma dos costumes e a volta do papa de Avignon. Com o apoio do rei da Suécia, construiu e instaurou  setenta e oito mosteiros por toda a Europa. Ela morreu em 23 de julho de  1373, durante uma romaria à Terra Santa.


A Ordem fundada por ela passou a ser dirigida por sua filha, Catarina da Suécia, alcançando notoriedade pelos anos futuros. Canonizada em 1391, apenas dezoito anos após sua morte, Santa Brígida já tinha um culto muito vigoroso em todo o mundo cristão da Europa, sendo celebrada no dia de sua morte. O local onde residia em Roma foi transformado em um belíssima igreja dedicada a ela, na Praça Farnese.


Santa Brígida, rogai por nós!

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Oração para pedir fortaleza espiritual

Peçamos a intercessão de Santa Rosa de Lima para que nossas almas sejam fortalecidas por Deus

Santa Rosa de Lima, pequena rosa do Peru, tu que soubestes amar verdadeiramente a Jesus com um coração generoso e depreciastes as vaidades deste mundo para abraçar-te a sua cruz desde a tua mais terna infância.

Tu que entendestes que em meio às tribulações vem as graças concedidas por Nosso Senhor e que são a verdadeira escada ao Céu.

Faz com que amemos como tu, a Jesus e Maria, e a Santa Cruz, brindando este grande amor aos mais desvalidos, aos que necessitam de nossa misericórdia, de consolo, servindo-os como se fosse ao mesmíssimo Jesus.

Intercede por nossas pobres almas para que, pela graça de Deus, levemos nossa cruz com alegria.

Ensina-nos a imitar tuas virtudes para que, seguindo teu exemplo, possamos gozar de tua amorosa proteção junto a Nossa Mãe Maria em todo nosso caminhar até o Céu, para ali dar glória a Deus pelos séculos dos séculos. Amém.

Leia também: As duas faces da fortaleza
Santa Teresinha e o dom da Fortaleza
Catequese do Papa: Dom da Fortaleza
23/08 – Santa Rosa de Lima

Alguns conselhos de Santa Rosa de Lima
Conheça alguns ensinamentos de Santa Rosa de Lima, a primeira santa da América do Sul, Padroeira do Peru, das Ilhas Filipinas e de toda a América Latina:

1. “O amor é duro, mas é nossa essência. Isso é o que nos eleva acima do resto das outras criaturas”.
2. “Quando servimos aos pobres e aos enfermos, servimos a Jesus. Não devemos deixar de ajudar a nossos vizinhos porque neles servimos a Jesus”.
3. “Não quero, esposo meu, mais riquezas, quero adorar-te, não tenho outro desejo que a não ser servir-te. Mas, como o farei sem Teu amparo?”
4. “A graça vem acompanhada da Cruz”.
5. “Oh, que daria eu por anunciar o Evangelho! Atravessaria cidades pregando a penitência, com os pés descalços, o crucifixo na mão e o corpo envolvido num cilício espantoso. Caminharia durante a noite gritando: deixai as vossas iniquidades. Até quando sereis como rebanhos aturdidos diante dos demônios? Fugi dos castigos eternos; pensai que há só um instante entre a vida e o inferno”.
6. “Saibam todos que à tribulação, se segue a graça; reconheçam que, sem o peso das aflições, não se pode chegar à plenitude da graça; compreendam que com o aumento dos trabalhos cresce simultaneamente a medida dos carismas. Não se deixem enganar: esta é a única escada verdadeira do paraíso, e sem a cruz não há caminho por onde se possa subir ao céu”.
7. “Ó, se os mortais conhecessem o que é a graça divina, como é bela, nobre e preciosa, quantas riquezas encerra, quantos tesouros, quantas alegrias e delícias em si contêm!”
8. “Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência”.

Por: Professor Felipe Aquino



Santo do dia - 22 de julho

Santa Maria Madalena 

Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus

Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade

Magdala — aldeia situada na margem ocidental do lago de Genesaré, na Galileia — é a terra natal de Maria, denominada propriamente de Madalena, que se distingue totalmente da outra Maria, a de Betânia, irmã de Lázaro e Marta.

Maria Madalena é a fiel discípula que segue o mestre da Galileia à Judeia junto com muitas outras mulheres, que entregavam seus haveres a Jesus e aos apóstolos. É ainda ela quem está ao lado de Maria, a Mãe de Jesus, junto à cruz, compartilhando as dores da crucificação e a morte do Filho. É também quem permanece em vigília amorosa na madrugada do primeiro dia e é a primeira a correr ao sepulcro.


Aquela que, em seu ardente amor, foi premiada pelo Ressuscitado, que se fez conhecer pronunciando-lhe apenas o nome, com se faz com quem é familiar: "Maria!". É a ela que o Salvador confia o grande anúncio da ressurreição: "Vai a meus irmãos e dize-lhes que Subo a meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus".


Esta é a Madalena que a Igreja hoje comemora, com presença obrigatória no calendário geral. Anteriormente, a liturgia ocidental — influenciada pelos escritos de são Gregório Magno e pela identidade de nome — confundira numa só pessoa Maria de Betânia e Maria de Magdala. Tal identificação fora sempre recusada pela tradição da igreja oriental e pelos escritos dos padres gregos. Com ambos está concorde agora o novo Calendário romano.


Constitui pura lenda a viagem e a estada de Madalena na Gália. Segundo uma anti
ga tradição grega, Maria Madalena teria ido viver em Éfeso junto à mãe de Jesus e ao apóstolo João.


Natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos:
“Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios…” (Lc 8,1-2).
Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. 

E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d’Ele:
“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo 19,25).

Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus:
“Então, Jesus falou: ‘Maria!’ Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: ‘Rabûni!’ (que quer dizer: Mestre)” (Jo 20,16).

A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade.

Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.

O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.

Santa Maria Madalena, rogai por nós! 


terça-feira, 21 de julho de 2020

Santo do dia - 21 de julho

São Lourenço de Brindes


Geralmente, as chamadas "crianças superdotadas", aquelas que demonstram um dom excepcional para alguma especialidade, quando crescem, parecem "perder os poderes" e nivelam-se com as demais pessoas. São poucas as exceções que merecem ser recordadas. Mas, com certeza, uma delas foi Júlio César Russo, que nasceu no dia 22 de julho de 1559, em Brindisi, na Itália.

Seu nome de batismo mostrava, claramente, a ambição dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante, como o do grande general romano. Realmente, anos depois, lá estava ele à frente das forças cristãs  lutando contra a invasão dos turcos muçulmanos, que ameaçava chegar ao coração da Europa depois de terem dominado a Hungria. Só que não empunhava uma espada, mas sim uma cruz de madeira. Nessa ocasião, já vestia o hábito franciscano, respondia pelo nome de Lourenço e era o capelão da tropa, além de conselheiro do chefe do exército romano, Filipe Emanuel de Lorena.

Vejamos como tudo aconteceu. Aos seis anos de idade, o então menino Júlio César encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros, em poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante nos estudos. Quando ficou órfão, aos 14 anos, foi acolhido por um tio que residia em Veneza. Nesta megalópole, pôde desenvolver muito mais seus talentos para os estudos.

Mas a religião o atraia de forma irresistível. Dois anos após chegar a Veneza, ele atendeu ao chamado e ingressou na Ordem dos Frades Menores de São Francisco de Assis. Em seguida, juntou-se aos capuchinhos de Verona, onde recebeu a ordenação e assumiu o novo nome, em 1582. Após completar sua formação na Universidade de Pádua, voltou para Veneza em 1586 como professor dos noviços da Ordem, sempre evidenciando os mesmos dotes da infância.

Tornou-se especialista em línguas, e sua erudição levou-o a ocupar altos postos em sua Ordem e também a serviço do sumo pontífice. Foi provincial em Toscana, Veneza, Gênova e Suíça e comissário no Tirol e na Baviera, pregando firmemente a ortodoxia católica contra a Reforma Protestante, além de animar as autoridades e o povo na luta contra a dominação dos turcos muçulmanos. Lourenço foi, mesmo, o superior-geral da sua própria Ordem e embaixador do papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em conflito.

Lourenço de Brindisi morreu no dia do seu aniversário, em 1619, durante  sua segunda viagem à Península Ibérica, na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi canonizado em 1881 e recebeu o título de 'Doutor da Igreja' em 1959, outorgado pelo papa João XXIII. A sua festa é celebrada um dia antes do aniversário de sua morte, dia 21 de julho.


São Lourenço de Brindes, rogai por nós!

 

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Oração ao Coração de Jesus diante de uma necessidade

Oração ao Coração de Jesus diante de uma necessidade



Santo do dia - 20 de julho

Santo Aurélio


Onde e quando nasceu Aurélio, não se tem registro. As informações sobre ele aparecem a partir de 388, quando vivia em Cartago, era apenas um diácono e amigo do futuro santo e doutor da Igreja, Agostinho. Em 391, este último era o bispo da Hipona, atual Annaba, na Argélia, enquanto Aurélio tornava-se o bispo de Cartago.

Ele foi considerado um dos principais líderes da Igreja na chamada "província da África", que ocupava a faixa norte do continente, exceto o Egito. Encontrou essa Igreja em ruínas, pois enfrentara um cisma no início do século. A crise explodiu no fim da perseguição romana aos cristãos, quando o Bispo da Numídia, Donato, se declarara uma força política e religiosa. Dizia que viera para purificar a Igreja, separando-a do mundo profano e do Império Romano. Os que ficaram ao seu lado foram chamados 'donatistas', hereges que se opunham aos católicos.

Instaurava-se uma crise e um cisma que só viria terminar com a morte de  Donato, na deportação em 355. Os seus seguidores dividiram-se internamente. Nessa situação, Aurélio e seu amigo encontraram uma Igreja devastada, fiéis com uma apatia generalizada, pobre de fé assim como de obras. A doutrina fora esquecida, os templos serviam também para festas e banquetes, com muitos monges recusando-se a trabalhar.

Aurélio engajou-se, então, na reforma da Igreja e na revitalização dos costumes morais, dos ritos e da doutrina católica. Diante do estado de ânimo daquela gente, Aurélio mostrou-se um pai caridoso, preocupado e sábio. E foi durante o Concílio de Hipona que Aurélio mostrou-se ainda mais cordial e acolhedor para com os antigos bispos donatistas. A todos esses, desejosos de retornarem ao seio da Igreja, junto com seus fiéis, Aurélio devolveu o sacerdócio, inclusive aos fiéis batizados durante o cisma. Dessa forma, Aurélio conseguiu resolver uma das mais grandes crises disciplinares que a Igreja enfrentou.

Bispo Aurélio morreu no ano de 430, na sua sede episcopal de Cartago, no mesmo ano em que também morria seu amigo Agostinho. Contudo, para a Igreja da chamada "província da África", apenas começava mais um novo, obscuro e sangrento período, marcado pela invasão dos bárbaros vândalos. 


Santo Aurélio, rogai por nós!


Santa Margarida

Margarida nasceu no ano 275, na Antioquia de Pisidia, uma florescente cidade da Ásia Menor. Órfã de mãe desde pequena e filha de um sacerdote pagão e idólatra, Margarida tinha tudo para jamais aproximar-se de Deus. Mas algo divino aconteceu: o pai acabou confiando sua educação a uma ama extremamente católica e a vida de Margarida enveredou por outro caminho. Caminho que a levaria à santidade.

Cresceu inteligente e muito dedicada às coisas do espírito. O pai começou a perceber que ela não ia aos cultos ou mesmo ao templo para assistir os sacrifícios aos deuses, mas não suspeitava que, à noite, ela participava de cultos cristãos. Porém, alguém tratou de abrir seus olhos.

Assim começou o suplício de Margarida. O pai exigiu que ela abandonasse o cristianismo, o que ela recusou. Ele impôs-lhe um severo castigo, mandando a jovem para o campo, trabalhar ao lado dos escravos. Como ela permanecia irredutível, entregou-a ao prefeito local para que fosse julgada pelo "crime de ser cristã".

O martírio da jovem Margarida foi tão terrível e de resultados tão fantásticos que se tornou uma das paginas da tradição cristã mais transmitida através dos séculos. Justamente por ter sido tão cruel, o povo apegou-se de tal forma ao sofrimento da jovem, que à sua narrativa  acrescentaram-se fatos lendários. O certo foi que primeiro ela foi levada à presença do juiz e prefeito e, diante deles, negou-se a abandonar a fé cristã. Foram horas de pressão e tortura psicológica que, por fim, viraram tortura física. Margarida foi açoitada, depois teve o corpo colocado sobre uma trave e rasgado com ganchos de ferro. Dizem que a população e até mesmo os carrascos protestaram contra a pena decretada.

No dia seguinte, ela apareceu, sem o menor sinal de sofrimento, na frente do governante, que, irado com o estranho fato, determinou que ela  fosse assada viva sobre chapas quentes. Novamente, a comoção tomou conta de todos, pois nem assim a jovem morria ou demonstrava sofrer. Diz a tradição que Margarida teria sido visitada no cárcere pelo satanás, em forma de um dragão que a engoliu. Mas Margarida conseguiu sair do seu ventre, firmando contra ele o crucifixo que trazia nas mãos. Ela foi, então, jogada nas águas de um rio gelado. Quando saiu de lá viva, com as correntes arrebentadas e sem sinal das torturas aplicadas, muita gente ajoelhou-se, converteu-se e até se ofereceu para morrer no lugar dela. Mas o prefeito, enfurecido, mandou que a decapitassem.

Ela morreu no dia 20 de julho de 290, aos 15 anos. O seu corpo foi recolhido e levado para um lugar seguro, onde foi enterrado pelos cristãos convertidos, passando a ser venerada em todo o Oriente. No século X, seu corpo foi trasladado para a Itália e, desde então, seu culto se difundiu também em todo o Ocidente de tal modo que santa Margarida foi incluída entre os "14 santos auxiliadores", aos quais o povo cristão recorre pela intercessão nos momentos mais difíceis. Santa Margarida é solicitada para proteger as grávidas nos partos complicados.     


Santa Margarida, rogai por nós!

domingo, 19 de julho de 2020

EVANGELHO DO DIA

EVANGELHO DO COTIDIANO 


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

16º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Mt 13, 24 - 43)

— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a Vos, Senhor

Naquele tempo, 24 Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25 Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26 Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27 Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’

28 O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’
29 O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30 Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e amarrai-o em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”

31 Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32 Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”.

33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

34 Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.

36 Então Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!”

37 Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39 O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifeiros são os anjos. 40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41 o Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42 e depois os lançarão na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.