Blog Catolicismo Brasil

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sábado, 8 de agosto de 2020

Não comungue de qualquer jeito!

O que acontece em nós quando comungamos do Corpo e do Sangue de Cristo? 

Por que esse momento é tão importante, não só para a Santa Missa, mas para toda a nossa vida espiritual? 

Com que disposições devemos nos aproximar deste sacramento para recebê-lo bem e com fruto? Na meditação deste domingo, Padre Paulo Ricardo quer ensinar você a comungar direito. 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João(Jo 6, 41-51)

Naquele tempo, os judeus começaram a murmurar a respeito de  Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. Eles comentavam: “Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?”

Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai, e por ele foi instruído, vem a mim. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.

Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.
Meditação. — 1. Meditamos na Missa deste domingo mais um trecho do capítulo 6 do Evangelho de São João, que narra o famoso discurso do Pão da Vida. Jesus, em primeiro lugar, manifesta-se aos judeus como o “pão vivo descido do céu”, do qual todo aquele que comer “viverá eternamente”. Em seguida, Ele fala do sacramento da Eucaristia, por cuja comunhão entramos em contato direto com a humanidade e divindade de Nosso Senhor.

O alimento eucarístico é como que um remédio para o organismo espiritual. Quem dele se alimenta, recebe uma graça toda especial para, no dia a dia, repetir a comunhão com Cristo por meio da vida de oração. O contato com Jesus não deve se restringir ao momento da comunhão eucarística, mas, pelo seu impulso, precisa transcender em nossa vida cotidiana, como reflexo de uma grande intimidade com o Senhor. Uma boa comunhão do sacramento do Corpo de Cristo é importante para que Jesus seja sempre e em qualquer lugar o nosso “Pão da Vida”.

2. Existem três disposições básicas para uma boa comunhão. A primeira delas é o estado de graça. As pessoas que estão em pecado mortal não podem ser admitidas à comunhão porque “o seu estado e condições de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja, significada e atuada na Eucaristia” (Papa São João Paulo II, Familiaris Consortio, n 84). Por isso, quem se encontra nessa situação precisa recorrer urgentemente à Confissão e manifestar o firme propósito de nunca mais trair os mandamentos de Deus. Ao pedir isso dos seus fiéis, a Igreja não se apega a práticas rigoristas, mas se fia naquilo que sempre foi a atitude pastoral dos santos, fundada nas Sagradas Escrituras: “Quem come e bebe indignamente o Corpo e o Sangue do Senhor”, adverte São Paulo, “come e bebe a própria condenação” (1Cor 11, 29).

Depois, os fiéis precisam manifestar a devida piedade pelo Corpo Santo do Senhor, preparando a própria alma para o encontro com o Amado. A entrada na procissão de comunhão não pode ser uma ação banal como a de escovar os dentes. Na Eucaristia, Jesus está verdadeiramente presente e deseja entreter-se conosco. Que desfeita não seria, portanto, uma comunhão desatenta e sem qualquer sinal de humildade diante do Deus que se fez alimento para nossa alma?Uma alma assim jamais conseguirá galgar os degraus da santidade, ainda que faça muitas comunhões, pois não procura devolver a Deus o mesmo amor de que foi objeto.

3. A terceira disposição para uma boa comunhão é a atitude de fé. Neste sentido, a Igreja adotou como norma tradicional a recepção da Eucaristia de joelhos e direto na língua e, mais recentemente, permitiu a recepção também de pé e na mão, desde que se prestasse a devida atenção às partículas da Hóstia Sagrada. A diligência com essas normas permite que o fiel manifeste mais claramente a sua fé na presença real de Cristo.

A Hóstia Sagrada permanece no estômago por, mais ou menos, quinze minutos até ser digerida. É o momento de o cristão fazer a sua ação de graças, manifestando a Deus o quanto gostaria de recebê-lO com aquela piedade e devoção da Virgem Maria, com o espírito e fervor dos santos. Esse agradecimento permite que a força da Eucaristia seja mais eficaz em nosso organismo e se manifeste depois na nossa vida cotidiana, dando mais vontade de permanecer no amor de Deus.

Antes de partir o pão da Última Ceia, Jesus disse aos seus amigos o quão ardente era o seu desejo de estar com eles naquele momento (cf. Lc 22, 15). Façamos, pois, o mesmo com o Senhor na liturgia deste domingo.
Oração. — Ó Jesus Eucarístico, alimentai a minha alma com a vossa graça para que nunca me falte “o pão de cada dia”. Que o vosso Corpo Sacramentado seja, para mim, fonte de uma vida renovada e impulso à oração, de modo que eu me alimente da vossa carne não apenas na Santa Missa, mas a todo momento que o meu coração se dirigir a Vós.
Propósito. — Fazer quinze minutos de ação de graças após o término da Santa Missa.

SITE  Padre Paulo Ricardo

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Santo do dia - 8 de agosto

São Domingos de Gusmão

Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.

Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Valência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e, com ele, alimentar os pobres e doentes.

Aos 24 anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.

Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina  desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.

Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.

A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.

Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.

Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221, os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da Ordem.

No dia 8 de agosto de 1221, com apenas 51 anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade. 


 São Domingos de Gusmão, rogai por nós!


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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Santo do dia - 7 de agosto

Santa Afra e suas companheiras

Afra era uma jovem pagã de costumes levianos, que vivia com sua mãe, Hilda, e três criadas: Digna, Eunômia e Eprepria. Orientada por sua mãe, Afra gostava de prestar culto e render homenagens a Vênus, uma das muitas deusas pagãs. Porém o que ela não poderia prever é que seria tocada pela fé cristã. Isso ocorreu quando descobriu que os dois desconhecidos que estavam hospedados em sua casa eram o bispo Narciso e seu diácono Félix.

Na época, ano 304, o imperador romano Diocleciano impunha uma severa perseguição aos cristãos. Esse foi o motivo que levou Narciso e Félix a fugirem da fúria sangrenta que assolava a Espanha, indo parar em Augsburgo, na Baviera, Alemanha, quando foram acolhidos na residência de Afra, que, como sua mãe, nunca os tinha visto. Mas, na hora da refeição, à mesa, os dois começaram uma oração que chamou a atenção das duas e também das criadas ali presentes. Foi então que descobriram que os hóspedes eram cristãos e um deles era bispo da Igreja Católica.

Afra, a princípio, ficou confusa com os estrangeiros cristãos. Depois, mesmo sem conhecer o bispo Narciso, caiu aos seus pés e confessou sua vida de pecados. Ele, percebendo que Afra estava realmente arrependida e que sua alma clamava pelo perdão do Senhor, resolveu absolvê-la, desde que se convertesse e fosse batizada no cristianismo. Ela não só se converteu como ainda animou sua mãe e as outras companheiras para que fizessem o mesmo. Também decidiu ajudar Narciso e Félix a continuarem sua fuga, despistando os soldados do imperador.

Entretanto Afra foi traída e denunciada às autoridades pagãs. Presa, o perdão e a liberdade foram-lhe oferecidos, mas só se voltasse a reverenciar os falsos deuses. Afra negou-se e confirmou sua fé em Jesus  Cristo. Foi levada para a ilha de Lesh, onde a despiram, amarraram-na em um poste e depois a queimaram viva.

O mesmo aconteceu, algum tempo depois, com as suas companheiras e sua mãe. Elas, que já se haviam convertido, tinham ido rezar junto à sepultura de Afra quando foram flagradas pelos soldados do imperador. Hilda, a exemplo de sua filha Afra, recusou-se a abandonar a fé cristã, sendo acompanhada na decisão também pelas três criadas.

Todas morreram queimadas vivas, ali mesmo, junto ao túmulo da mártir Afra.

Esta é uma das mais antigas tradições cristãs do povo alemão, que venera santa Afra como Padroeira da cidade de Augsburgo desde a Antiguidade, e que teve seu culto autorizado pela Igreja somente em 1064. A festa de santa Afra em Augsburgo acontece no dia 7 de agosto, embora, em algumas localidades, ocorra em outras datas. 


Santa Afra e suas companheiras, rogai por nós!


São Caetano de Thiene
 
Caetano nasceu em Vicenza, na Itália, em outubro de 1480. Filho do conde Gaspar de Thiene e de Maria do Porto, desde muito jovem mostrava grande preocupação e zelo pelos pobres, abrindo asilos para os idosos e muitos hospitais para os doentes, especialmente para os incuráveis.

Estudou em Pádua, onde se diplomou nas matérias jurídicas, aos 24 anos de idade. Dedicava-se ao estado eclesiástico, mas sem ordenar-se, por considerar-se indigno. Nesse meio tempo, fundou, na propriedade da  família, em Rampazzo, uma igreja dedicada a Santa Maria Madalena, que ainda hoje é a paróquia desta localidade.

Em 1506, estava em Roma, exercendo a função de secretário particular do papa Júlio II. Na qualidade de escritor das cartas apostólicas, fez contato e conviveu com cardeais famosos, aprendendo muito com todos eles. Mas a principal virtude que Caetano cultivava era a humildade para observar muito bem antes de reprovar o mal alheio. Para melhor compreender, basta lembrar que ele viveu no período do esplendor renascentista, no qual o próprio Vaticano não primava pelo exemplo de moralidade e nem brilhava pela santidade dos costumes.

Assim sendo, como homem inteligente e preparado, não se retirou para um ermo; ao contrário, encorajou-se para uma ação reformadora, começando por si mesmo. Costumava dizer que "Cristo espera e ninguém se mexe". Participou do movimento laical Oratório do Divino Amor, que procurava estudar e praticar as Sagradas Escrituras. Só então, depois de muita reflexão, decidiu-se pela ordenação sacerdotal, em 1516.

Tinha 36 anos de idade quando celebrou sua primeira missa na basílica de Santa Maria Maior. Nesta ocasião, ele mesmo relatou depois, Nossa Senhora apareceu-lhe e colocou-lhe nos braços o Menino Jesus. Foi para Veneza em 1520, onde colaborou na fundação do hospital dos incuráveis. Três anos depois, incansável, voltou para Roma, onde, na companhia dos companheiros do Oratório — Bonifácio Colli, Paulo Consiglieri e João Pedro Carafa, bispo de Chiete —, fundou a Ordem dos Teatinos Regulares, que tinha como objetivo a renovação do clero.

Quando o papa Clemente VII aprovou a congregação, Caetano renunciou a todos os seus bens para dedicar-se única e exclusivamente à vida comum. O mesmo ocorreu com o bispo Carafa, que abdicou também da sua vida episcopal. Anos mais tarde, ele veio a tornar-se o papa Paulo IV, um dos grandes reformadores da Igreja.

A nova congregação começou somente com os quatro, depois passaram para 12, e esse número aumentou bastante em pouco tempo. São os primeiros clérigos regulares. Não são monges, pois são de vida ativa, porém vivendo em obediência: sob uma regra de vida comum, como religiosos, cujos membros renunciam a todos os seus bens terrenos, devendo viver de seu trabalho apostólico e de ofertas espontâneas dadas pelos fiéis, contando apenas com a Providência divina. Carafa foi o primeiro superior geral, embora a ideia da fundação fosse de Caetano de Thiene, que, na sua humildade, sempre se manteve de lado.

Caetano morreu de fadiga, após uma vida de muito trabalho e sofrimento, aos 66 anos de idade, em Nápoles, no dia 7 de agosto de 1547. Foi canonizado em 1671. O seu corpo é venerado no dia de sua morte, na belíssima basílica de São Paulo Maior, mas que é chamada por todos os fieis e peregrinos de basílica de São Caetano, localizada na praça principal da cidade. 


São Caetano de Thiene, rogai por nós!


São Sisto II e companheiros mártires

 Entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu
Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram uns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo; terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros mártires, que foram os que mais glorificaram a Deus.

O Santo Papa Sisto II, a quem celebramos neste dia, foi um destes homens que soube transformar o terrível em glória, a partir do seu testemunho de fé, amor e esperança em Cristo Jesus. Pertence à lista de  cinco consecutivos Papas mártires, São Sisto II governou a Igreja durante um ano (257 – 258) e neste tempo semeou a paz e a unidade no  seio da Igreja de Cristo.

Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimônia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum  tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro dias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que o imperador Valeriano (+260) estabelecera a pena de morte “sem julgamento, só com verificação de identidade”, contra os Bispos, padres e diáconos da religião cristã.

Desta forma, São Sisto II e seus companheiros mártires entregaram suas vidas em sinal de fidelidade a Cristo e foram recompensados com o tesouro da eternidade no Céu.


São Sisto II e companheiros mártires, rogai por nós!


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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Santo do dia - 6 de agosto

São Justo e São Pastor 


Corajosos discípulos de Cristo que não recuaram diante das ameaças

Com alegria, toda a Igreja festeja neste dia, a Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual se encontra testemunhada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. 

Neste fato bíblico, nós nos deparamos com o segredo da santidade para todos os tempos: “Este é o meu Filho bem-amado, aquele que me aprove escolher. Ouvi-o!” (Mc 9,7)
Sem dúvida, os santos que estamos lembrando hoje, somente estão no Eterno Tabor, por terem vivido esta ordem do Pai. Conta-se que eram jovens cristãos e estavam na escola, quando souberam que o perseguidor e governador Daciano acabara de entrar na cidade. Sendo assim, os santos Justo e Pastor, fugiram, mas foram pegos e entregues por pagãos ao grande perseguidor dos cristãos.

Diante do governador que estava sobre o seu cavalo, os corajosos discípulos de Cristo não recuaram diante das ameaças, tanto assim que, frente à possibilidade do martírio, a resposta de São Justo e Pastor foi um canto de felicidade. O governador, ridicularizado pela fé que transfigurava aqueles jovens, mandou que lhes cortassem as cabeças, isto ocorreu em Alcalá de Henares, em Castela, no ano de 304.

Santos Justo e Pastor, rogai por nós!

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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

5 de agosto - Santo do dia

Santo Apolinário

Lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor

Neste mesmo dia em que comemoramos a dedicação da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, lembramos com alegria da vida de santidade do mais antigo Bispo de Ravena: Santo Apolinário. Nascido no Séc. I numa família pagã, foi convertido por Deus em Roma, através da pregação do apóstolo São Pedro.

No tempo de Apolinário o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida. Com a missão indicando a evangelização do Norte da Itália, foi ele edificar a Igreja de Ravena, a qual tornou-se na Itália, depois de Roma, pólo do Cristianismo.

Por causa de Jesus Cristo e do Seu Reino, lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor e, mais tarde, o martírio. 

Conta-nos a história que diante do Édito de Milão em 313, a Igreja Católica adquiriu liberdade religiosa e com isso pôde livremente evangelizar o Império Romano, assim como venerar seus santos; é deste período que encontramos em Ravena grande devoção ao Santo Bispo do qual celebramos hoje, herói da nossa fé.


Santo Apolinário, rogai por nós!



Santo Osvaldo de Nortúmbria
Osvaldo nasceu em 604. Era filho do rei pagão Etelfrit, da Nortúmbria, futura Inglaterra, e da princesa Acha. O reino foi invadido em 616, quando seu pai morreu na batalha contra o rei Edin, que assumiu o trono e depois fundou a cidade de Edimburgo.

Acha e seus 11 filhos fugiram para a Corte do rei da Escócia, onde todos se converteram. As crianças foram entregues aos cuidados dos beneditinos do Mosteiro de Iona, fundado em 563 por são Colombano, famoso centro de formação e estudos. Lá receberam sólida formação acadêmica e religiosa, adequada aos fidalgos e no seguimento de Cristo.

Osvaldo destacava-se pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil e capacitado estrategista militar, treinado pelo pequeno, mas potente exército do rei da Escócia, que muito o apreciava. Curioso mesmo era o seu animal de estimação: um falcão que lhe obedecia e pousava-lhe na mão.

Quando o rei Edin morreu, em 633, Osvaldo formou seu exército, pequeno e eficaz, e venceu a famosa batalha de Havenfield, em 634, com o usurpador tombando morto. Osvaldo assumiu o trono como legítimo rei da Nortúmbria. Contam os registros históricos que, antes desse combate, ele teve uma visão de são Columbano, que o orientou a rezar junto com seus soldados antes de partir para o combate. Ele obedeceu. Mandou erguer uma grande cruz no centro do campo onde estavam, ajoelhou-se diante dela, pedindo aos soldados, quase todos pagãos, que fizessem o mesmo. Assim postado, com fé e humildade, o futuro rei pediu a Deus proteção e liberdade para seu povo oprimido pelos inimigos.

O rei Osvaldo sempre atribuiu essa vitória à intercessão de são Columbano e à proteção de Cristo. Depois de coroado, todo o exército converteu-se. Mandou chamar os monges escoceses do Mosteiro de Iona para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões. Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo.

Casou-se com a princesa Cineburga, filha do rei pagão de Wessex, hoje também Inglaterra. Em seguida, convenceu o sogro a permitir uma missão evangelizadora de monges escoceses no seu reino, que acabaram convertendo também o rei. A Igreja deve à fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo inglês e o estabelecimento da vida monástica na ilha britânica. O rei da Nortúmbria morreu em combate em 642, defendendo o seu povo de invasores pagãos.

Amado e venerado como santo em vida, a fama de sua santidade ganhou destaque junto aos povos de língua inglesa graças à divulgação dos monges beneditinos. Depois, o venerável Beda, monge famoso pela santidade e sabedoria na doutrina, reivindicou o título de mártir a santo Osvaldo da Nortúmbria, por ter morrido em combate contra os pagãos. Sua festa é uma tradição antiga, e a Igreja manteve a celebração no dia 5 de agosto. 


  Santo Osvaldo de Nortúmbria, rogai por nós!

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

SÃO PEREGRINO (Santo Protetor dos doentes de Câncer)

SÃO PEREGRINO (Santo dos Doentes de Câncer)

São Peregrino Laziosi é o santo protetor das pessoas com câncer, sendo comemorado em 4 de maio.
 (é também lembrado por seus devotos no dia 4 de cada mês.) Ele consagrou sua vida servindo a Deus após sua conversão ao cristianismo.

Este livrinho contém a vida de São Peregrino, sua novena, oração e ladainha. Durante os dias da novena os devotos refletirão sobre passagens bíblicas, seguidas de uma oração para o pedido da graça especial, acompanhada de um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória-ao-Pai.

 A novena pode ser feita a sós, em família ou em comunidade.

                            A vida de São Peregrino
Peregrino Laziosi nasceu em Forli, na Itália, em 1265. É comemorado em 5 de maio. Era filho único, e seu pai era um homem muito culto, de família tradicional e ilustre.

 Forli, na ocasião, era uma pequena cidade marcada pela rivalidade entre os partidários do papa, os guelfos, e os partidários do imperador, os gibelinos. Peregrino tornou-se um gibelino. Em torno de 1282, uma grande parte da população se tornou gibelina, estando assim contra o poder papal.

Em 1283, o Papa Martinho IV enviou o prior geral da Ordem dos Servos de Maria, Felipe Benizi, para Forli com a missão de pregar a paz e a obediência à Sé Apostólica. Enquanto Felipe Benizi falava ao povo, Peregrino, com 18 anos de idade, liderando um grupo de pessoas, bateu nele e o expulsou da cidade. Mais tarde se arrependeu e procurou Felipe Benizi, humildemente, pedindo-lhe perdão. Tendo sido perdoado, mudou sua vida completamente, rezando e pedindo à Virgem Maria que lhe indicasse o caminho a seguir.

Um dia, rezando na Igreja de Santa Maria da Luz,ouviu a Virgem Maria lhe falar: “Tu te chamas Peregrino. E Peregrino serás de nome e de fato. É preciso que tu vás à cidade de Sena. Ali encontrarás os frades chamados Servos da Virgem Maria”. Seguiu Peregrino para Sena, tendo sido bem acolhido pelos frades, que o vestiram com hábito de Ordem dos Servos de Maria. Ele tinha 30 anos de idade, e pouco se sabe a respeito de vida religiosa.

Mais tarde, Frei Peregrino voltou para Forli e tornou-se conhecido por levar uma vida austera e penitente, também pela prática da caridade. Fazia com freqüência jejuns, penitência e sacrifícios, dormindo no chão, comendo em pé, passando grande parte da noite acordado, rezando e meditando.   Aos 60 anos de idade, ficou gravemente doente, com muitas varizes nas pernas, que provocaram uma ferida. Com o passar dos dias a ferida foi se transformando numa chaga maligna, que exalava mau cheiro, obrigando-o a viver isolado. O médico do convento diagnosticou que a chaga se propagaria até contaminar a perna toda e, por isso, sugeriu sua amputação.

Na véspera da cirurgia, Peregrino aproximou-se do local onde havia uma  imagem do Cristo crucificado e rezou: “Ó redentor do gênero humano, quando estavas neste mundo, curastes pessoas de toda sorte de doenças. Purificaste o leproso, devolveste a vista ao cego. Digna-te, pois, Senhor meu Deus, a livrar a minha perna deste mal incurável. Se não o fizeres, será preciso amputá-la.”

Naquela noite, durante o sono, Peregrino viu Jesus descer da cruz e tocar-lhe a ferida. Pela manhã, p médico testemunhou que a ferida tinha desaparecido.  Peregrino morreu aos 80 anos de idade, seu túmulo começou a ser visitado por muitas pessoas e sua fama de santidade foi aumentando. Na Igreja dos Servos de Maria, de Forli, existem registros de vários milagres do santo.

 Em 1726, a Santa Sé reconheceu três milagres de São Peregrino: a cura de um menino paralítico, a cura de uma religiosa e a de um sacerdote; os dois últimos, vítimas de câncer. No mesmo ano ele foi canonizado pelo Papa Bento XIII e passou a ser conhecido como o padroeiro dos doentes de câncer.


 
                                              Oração de São Peregrino

Oh! Glorioso São Peregrino, vós que nos deste uma admirável exemplo de penitência e paciência, e alcançastes de Jesus Cristo crucificado a milagrosa cura de uma chaga maligna, humildemente vos suplicamos: intercedei junto a Deus Pai de Infinita bondade e misericórdia, pelos que sofrem do mal do câncer, para que obtenham a paz de espírito, o alívio das dores e a cura da doença.

Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

 
(Rezar 1 Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai).


 Santuário Eucarístico - site da PARÓQUIA N. SRA. DE FÁTIMA - CIANORTE-Pr.

Agradecendo Graça alcançada

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Labels: bíblicas, chaga maligna, cristianismo, doentes de câncer, ferida, milagres de São Peregrino, padroeiro, Santa Sé, varizes

Com quase três séculos, Igreja da Glória volta a brilhar

Com ajuda de técnicas de rapel, fachada de pedra e cal passou por um minucioso trabalho de conservação para as festas deste mês

Inaugurada em 1739, a Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro andava meio apagada. Antes de a pandemia isolar boa parte dos moradores da cidade, sua fachada octogonal de cal e pedra voltada para a Baía de Guanabara estava tomada por manchas escuras, provocadas por fungos. Enquanto parte da cidade se mantinha em casa nos últimos meses, um pequeno grupo trabalhava, com ajuda até de técnicas de rapel, para recuperar o brilho da igrejinha “adotada” por Dom João logo que pisou no Rio, há mais de dois séculos. Na última sexta-feira, foram dadas as últimas pinceladas: em meio à flexibilização do distanciamento social e às vésperas dos festejos de Nossa Senhora da Glória, este mês, os cariocas ganham de presente essa joia da arquitetura colonial novinha de novo.

Com quase três séculos, Igreja da Glória volta a brilhar Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo
Com quase três séculos, Igreja da Glória volta a brilhar Foto: Hermes de Paula / Agência O Globo

O projeto de conservação da igreja já estava em discussão quando a Covid-19 começou a se propagar. Tocado pela Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, o plano não parou; as obras, iniciadas no começo de março, seguiram, com todos os cuidados impostos pela nova doença. Foram meses de um trabalho solitário de uma equipe de cinco profissionais e um casal de arquitetos na igreja, silenciada pela pandemia. Muito disputado por noivos, o templo teve cerca de 50 casamentos cancelados. —Foi feita uma limpeza geral, antes que a igreja viesse a perder o charme que tanto encanta os noivos —diz o provedor da Imperial Irmandade, o engenheiro e empresário Renato Abreu, que não revela valores da intervenção. — Queríamos prepará-la para 15 de agosto, Dia de Nossa Senhora da Glória.



'Lei do Puxadinho' aprovada:  Veja como votaram os vereadores

O processo foi acompanhado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPhan). Além de toda a área externa da igreja, o projeto recuperou as cadeiras da nave e os genuflexórios (onde os fiéis se ajoelham). O arquiteto Frederico Coutinho, que atuou ao lado da mulher, Maria Angélica, diz que o trabalho foi minucioso.
—As cantarias foram lavadas com uma escova de cerda leve e um produto de PH neutro. Na fachada, usamos um antifúngico e a pintura foi feita com cal, como a original — explica Frederico, lembrando que as últimas grandes reformas foram em 2008 e no começo dos anos 2000, quando houve o restauro do conjunto de azulejos portugueses.

Na próxima quarta-feira, a igreja abrigará uma tradição de séculos: a troca das vestes de Nossa Senhora da Glória e do Menino Jesus. Pela primeira vez, por causa da crise, as imagens serão vestidas com roupas antigas. Uma vestimenta chega a custar quase R$ 30 mil.

Artigo: Quanto vale o Rio?, por Washington Fajardo

Essa festividade, nos tempos do Império, parava a cidade. A igreja foi palco do batizado da primeira neta de Dom João VI, filha de Pedro I, Maria da Glória, que mais tarde viraria a rainha Maria II de Portugal. Cheio de histórias, esse monumento foi tombado pelo Iphan em 1938.
— Segundo historiadores, ela foi a primeira obra de arquitetura em estilo barroco brasileiro. Destacam-se pela beleza os painéis de azulejos portugueses representando cenas bíblicas, executados entre 1735 e 1740 — ressalta Paulo Vidal, especialista em conservação que acompanhou as obras pelo Iphan.

O Globo

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4 de agosto - Santo do dia

São João Maria Batista Vianney


Exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus

Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. 
 
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma tornou-se o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Nascido em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França, é o quarto dos sete filhos de Mateus e Maria. Gostava de frequentar a igreja e, desde a infância, externava seu desejo de ser sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, pois precisava trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa falava-se um dialeto regional.

Para seguir a vida religiosa, enfrentou a oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos 20 anos de idade foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos se davam por sua falta de instrução.

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, sem inteligência suficiente para acompanhar os colegas nos estudos, especialmente de Filosofia e Teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Para Deus, porém, ele era um homem extraordinário, e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans, paróquia ao norte de Lyon evitada por outros  sacerdotes, pois possuía apenas 230 habitantes, todos não-praticantes e  afamados pela violência. A igreja ficava vazia e as tabernas, lotadas.

Tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. 
 
Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que, na estrada, ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars; eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, embora severa,  conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele  homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as  partes da Europa. Muitos se dirigiam à paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele, mesmo que, para isto, esperassem horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos 73 anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes, e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre. 


São João Maria Batista Vianney, rogai por nós!

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