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domingo, 11 de abril de 2021

HORA DA MISERICÓRDIA - Virgem Dolorosíssima

HORA DA MISERICÓRDIA

 

Jesus, eu confio em Vós!

J MISERICORDIA E O BRASIL.jpg

“Brasil, aqui é o Santuário da Minha Misericórdia, porque os brasileiros acreditam na Hora da Misericórdia e Me atendem com adorações nesta hora”. (Jesus / 09.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“A adoração é o ápice do Meu Amor. Na adoração atingis o ponto máximo da Minha Misericórdia.

Se fizerdes a Hora da Misericórdia e a adoração juntas, ultrapassais todas as barreiras do mal.

E atenderei a todos os pedidos que nesta Hora colocardes aos Meus pés”. (Jesus / 04.05.2001 / Conf. Silvia Maria)

“Na Hora da Misericórdia, às três horas da tarde, rezar 3x a seguinte oração: Os Anjos do Senhor acampam aqui neste lugar e anunciam a Vinda Gloriosa de Jesus entre nós”.  (23.04.2001)

TERÇO DA MISERICÓRDIA

- ORIGEM -

                Em 22 de fevereiro de 1931, em Cracóvia, Polônia, Nosso Senhor Jesus Cristo se manifestou em locuções e visões a uma religiosa, hoje canonizada, chamada Faustina Kowalska. Nosso Senhor ditou a ela um terço, denominado Terço da Misericórdia, que, conforme palavras do próprio Senhor, tem grande poder junto à Santíssima Trindade, principalmente quando recitado às 15h (hora da Paixão do Senhor) e junto a Jesus Eucarístico, no Sacrário.

Irmã Faustina nos conta em seu diário:

               “À noite, quando eu estava em minha cela, percebi a presença do Senhor vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada a fim de abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica, no peito, saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Em silêncio, eu olhei intensamente para o Senhor, minha alma estava tomada pelo espanto, mas também por grande alegria. Depois de um tempo, Jesus me disse: "Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição ‘Jesus, eu confio em Vós’. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá”.

Devoção à Divina Misericórdia: Origem e Promessas – Site Católico

            Algum tempo depois, Nosso Senhor lhe explicou o significado dos dois raios em destaque na Imagem: “Os dois raios representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da Minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança... Estes raios defendem as almas da ira de meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus.”

Irmã Faustina escreve em seu diário, sobre uma visão em 13 de setembro de 1935: “Eu vi um anjo, o executor da Cólera de Deus, a ponto de atingir a terra. Eu comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição...” No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário: “Primeiro reze um PAI NOSSO, uma AVE MARIA, e o CREDO. Então, nas contas maiores diga as seguintes palavras: ‘ETERNO PAI, EU VOS OFEREÇO O CORPO E O SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE VOSSO DILETÍSSIMO FILHO, NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, EM EXPIAÇÃO DOS NOSSOS PECADOS E DO MUNDO INTEIRO’. Nas contas menores, diga as seguintes palavras: PELA SUA DOLOROSA PAIXÃO, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO. Conclua dizendo estas palavras três vezes: DEUS SANTO, DEUS FORTE, DEUS IMORTAL, TENDE MISERICÓRDIA DE NÓS E DO MUNDO INTEIRO.”

Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina: “Pela recitação desse Terço agrada-Me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz. 

                Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida.

             Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame"...

Outras passagens importantes contidas no diário da Apóstola da Misericórdia: “Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão”. (Diário nº 1320)

           “Lembra-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha Misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a Minha onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça”.

              Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela e adora o meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento”.  

             “São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão”. (Diário nº 737)

                “As almas que divulgam o culto da Minha Misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende o seu filhinho e, na hora da morte não serei Juiz para elas, mas sim o Salvador Misericordioso. Nessa última hora a alma nada tem para sua defesa além da Minha Misericórdia, Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da Misericórdia, porque não será atingida pela justiça”. (Diário nº 1075)

         “As almas se perdem, apesar da minha amarga Paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia(*). Se não a venerarem perecerão por toda a eternidade”. (Diário nº 965)

(*) Sobre a Festa da Misericórdia, Jesus pede: “Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa. A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha Misericórdia”. (Diário nº 699)

Vós falecestes ó Jesus, mas a fonte da vida brotou para as Almas

e abriu-se o Oceano da Misericórdia para todo mundo.

Ó Fonte da Vida, Misericórdia insondável de Deus,

abraçai todo mundo e derramai-Vos sobre nós.

 

O TERÇO DA MISERICÓRDIA

 

*No início: Pai Nosso... Ave Maria...  Creio...

 

*Nas 3 primeiras contas do Rosário:   Ó Sangue e água que brotaste do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós.

 

*Nas contas grandes:  Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro.

 

*Nas contas pequenas:  Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.

 

*No final do terço: Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro. (3x)

Oração Final: Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável e o tesouro da Compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não nos desesperemos nos momentos difíceis e nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia.

 ORAÇÃO À MISERICÓRDIA DIVINA

                Ó  Deus  de  grande  Misericórdia,  Bondade  infinita,  eis  que  hoje  a  humanidade  toda  clama  do  abismo  da  sua  miséria  a  Vossa Misericórdia, a Vossa compaixão, e clama com sua potente voz de miséria. Deus Clemente, não rejeiteis a oração dos exilados desta terra. Senhor, bondade inconcebível, que conheceis profundamente a nossa miséria e sabeis que com nossas próprias forças não temos condições de nos elevarmos até Vós, por isso Vos suplicamos: adiantai-Vos ao nosso pedido com Vossa Graça e multiplicai em nós sem cessar Vossa Misericórdia, para que possamos cumprir a Vossa Santa Vontade durante toda a nossa vida e na hora da morte. Que o poder da Vossa Misericórdia nos defenda dos ataques dos inimigos da nossa salvação para que aguardemos com confiança, como Vossos filhos, a Vossa vinda última, dia que somente a Vós é conhecido e esperamos alcançar tudo que nos foi prometido por Cristo, apesar de toda a nossa miséria, porque Cristo é a nossa confiança; pelo Seu Coração Misericordioso, como por uma porta aberta, entramos no Céu.

 ORAÇÃO À JESUS MISERICORDIOSO

                 Ó meu Jesus, que, para remir o mundo, quiseste nascer em Belém, - ser crucificado,- rejeitado pelos judeus, - atraiçoado por Judas com um ósculo, - atado com duras cordas, arrastado como inocente cordeiro para morte, - apresentado no meio dos desprezos, aos Tribunais de Anãs, Caifás, Pilatos e Heródes, - acusado por falsas testemunhas, - dilacerado pelos açoites, - coroado de espinhos, - cuspido e esbofeteado, - ferido com a cana e vendado por escárnio, - despido das vestes, - pregado no patíbulo da cruz no meio de dois malfeitores, - amargurado com o fel e vinagre, - ferido pela lança...

                Ó Jesus, Redentor meu, pelas Vossas acerbíssimas penas, que eu indigno pecador vou meditando... pela Vossa dolorosíssima Paixão, Agonia e Morte na Cruz, livrai-me das penas do inferno, e dignai-Vos conduzir-me ao Paraíso (para onde levastes o facínora crucificado convosco): Vós, que, com o Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

LOUVORES À MISERICÓRDIA DEUS

 

O Amor de Deus é a flor – e a Misericórdia o fruto
Que a alma que desconfia leia antes louvores da Misericórdia
e torne-se confiante

Misericórdia Divina, que brota do Seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte que brota do Mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode perscrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da Chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, imperscrutável na Instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no Sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os Anjos, inefável para os Santos, eu confio em Vós.

Misericórdia Divina, insondável em todos os Mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, Fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as Obras das Suas Mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos Santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.

Oremos: "Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a Vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém."

 

ATO DE CONSAGRAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA

           Ó Misericordiosíssimo Jesus, infinita é a Vossa Bondade e inesgotáveis os Tesouros da Vossa Graça. Confio inteiramente na Vossa Misericórdia, que está acima de todas as Vossas Obras. Consagro-me a viver inteiramente no Brilho Esplendoroso de Graça e Amor que brotaram do Vosso Sagrado Coração na Cruz. Desejo imitar a Vossa Misericórdia, praticando as obras de misericórdia espirituais e corporais, particularmente na conversão dos pecadores, e dando auxilio. coragem e consolação a todos os pobres, infelizes e doentes. Tende cuidado de mim, doravante. como coisa Vossa e Vossa própria Glória. Tudo receio da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa Misericórdia. Fazei que toda a Humanidade conheça o abismo insondável da Vossa Misericórdia e que ponha toda a sua confiança em Vós e Vos adore para sempre. Amém.

 ATO DE CONSAGRAÇÃO DO DESIGNO DO MUNDO Á DIVINA MISERICÓRDIA

 Papa João Paulo II

              Deus,  Pai  Misericordioso  que  revelaste  o  Vosso  Amor  no  Vosso  Filho  Jesus  Cristo  e o derramaste sobre nós no Espírito Santo Consolador, confiamos-Vos hoje o destino do mundo e de cada homem.

                Inclinai-Vos sobre nós pecadores, curai a nossa debilidade, vencei o mal, fazei com que todos os habitantes da terra conheçam a Vossa Misericórdia para que em Vós, Deus Uno e Trino encontrem sempre a esperança.

Pai eterno pela dolorosa Paixão e Ressurreição do teu Filho tem misericórdia de nós e do mundo inteiro. Amém!

 

“Jesus, eu confio em Vós”

“Ó Sangue e Água que brotastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós” (D. 187).

 

A IMAGEM: “JESUS, EU CONFIO EM VÓS!”

              A primeira aparição de Jesus Misericordioso a Santa Faustina foi no dia 22 de Fevereiro de 1931 em Plock (Polônia). Lemos no seu" Diário": “Quando estava na cela, já de noite, vi Jesus vestido com uma túnica branca. Tinha a Mão direta erguida para abençoar e com a outra tocava na túnica junto ao Peito. Da abertura da túnica saiam dois Raios luminosos, um Vermelho e outro Branco. Contemplava a Nosso Senhor em silêncio, a minha alma estava temente, mas também em grande alegria. Passado um instante, Jesus disse-me: "Pinta uma Imagem conforme a visão que te aparece, com a inscrição - JESUS EU CONFIO EM VÓS! É Meu desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente na vossa Capela, e depois em todo Mundo. Eu prometo que a Alma que venerar esta Imagem não se perderá. Prometo ainda mais, a vitória sobre os inimigos já aqui na Terra, e especialmente à hora da morte. Eu mesmo defenderei essa Alma como a Minha própria Glória" (Diário, I).

 

Algum tempo depois, o próprio Jesus lhe explicou o simbolismo dos Raios da Imagem:

 

               "O Raio Branco significa a Água que justifica as Almas; o Raio Vermelho significa o Sangue que é a Vida das Almas ... Estes dois Raios brotaram das entranhas da Minha Misericórdia, quando o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança na Cruz ... Feliz aquele que viver sob a sua proteção, porque a Justa Mão de Deus não o atingirá". (Diário, I).

                 Outras palavras de Jesus sobre a Imagem: "O Meu Olhar desta Imagem é como (foi) o olhar da Cruz. Dou aos Homens um Vaso, com o qual devem vir bus­car Graças à Fonte da Misericórdia. Esse Vaso é esta Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós!" ( Diário, I).

                "A grandeza dessa Imagem não está na beleza da tinta nem do pincel, mas está na Minha Graça". ( Diário, I).

                "Por essa Imagem concederei muitas Graças às Almas; ela deve lembrar as exigências da Minha Misericórdia, porque mesmo a fé mais forte nada vale sem as obras." (Diário, II)

 DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

Nosso Senhor deseja atrair à Sua Misericórdia a todos os Homens, sem exceção. E para isso proporciona outro meio: a instituição de uma Festa. Ele mesmo indica o dia e liga a esta Festa grandes Graças e Promessas. No "Diário" da Serva de Deus lemos: "Desejo que a Festa da Misericórdia seja um Refúgio e Abrigo para todas as Almas, especialmente para os pobres pecadores. Neste dia estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Aquela Alma que for a Confissão e à Sagrada Comunhão ( neste dia) obterá a remissão da culpa e do castigo; neste dia estão abertas todas as Comportas Divinas, através das quais se derramam as Graças. Que nenhuma Alma receie vir a Mim, ainda que os seus pecados sejam como escarlate ... A Festa da Misericórdia brota das Minhas entranhas. Desejo que seja solenemente celebrada, no primeiro Domingo depois da Páscoa. A Humanidade não encontrará a Paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha Misericórdia" ( Diário ,II)

NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA

 

PRIMEIRO DIA: Oremos por toda a humanidade, especialmente pelos pecadores

 

            Palavras de Jesus à Santa Faustina: "Hoje Traz-Me toda a Humanidade, mas especialmente todos os pecadores, e mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia. Deste modo Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das Almas".

                Misericordiosíssimo Jesus, de Quem é próprio ter compaixão de nós e de nos perdoar, não olheis para os nossos pecados, mas para a confiança que temos na Vossa Bondade infinita, e recebei-nos a todos na Mansão do Vosso Compassivo Coração e nunca nos deixeis afastar d'Ele. Nós vo-Lo pedimos pela Amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para toda a Humanidade, encerrada no Coração Compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua Dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a Onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SEGUNDO DIA: Oremos pelos Sacerdotes e Religiosos

 

            Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina:  "Hoje traz-Me as Almas dos Sacerdotes e Religiosos e mergulha-as na Minha Insondável Misericórdia. Elas deram-Me força para suportar a amarga Paixão; por elas corre, como por canais, a Minha Misericórdia para toda a Humanidade".

            Misericordiosíssimo Jesus, de Quem procede todo o Bem, aumentai em nós a graça, para que possamos praticar dignas obras de misericórdias e para que todos os que nos vêem louvem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

                Eterno  Pai,  olhai  com  a  Vossa  Misericórdia  para  a  porção  eleita  da  Vossa  Vinha,  para  as  Almas dos Sacerdotes e Religiosos. Presenteai-os com a Força da Vossa Benção e pelos sentimentos do Coração do Vosso Filho, no qual eles estão encerrados, concedei-Ihes o Poder da Vossa Luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e cantar juntamente com eles, a Glória da Vossa insondável Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 TERCEIRO DIA: Oremos pelas Almas piedosas e fiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me todas as Almas piedosas e fiéis e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia; estas Almas consolaram-Me na Via-Sacra, foram uma gota de consolação no meio do mar da amargura".

                 Misericordiosíssimo  Jesus,  que  dos  Tesouros da Vossa Misericórdia derramais as Vossas Graças sobre todos com tanta abundância na Mansão do Vosso tão Compassivo Coração e não nos deixeis afastar d'Ele, por toda a Eternidade. Nós vo-Lo pedimos pelo Vosso admirável Amor ao Pai Celeste em que arde o Vosso Coração.

               Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para as Almas Fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua Dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa Bênção e rodeai-as da Vossa incessante Proteção, para que não percam o amor e o tesouro da Santa Fé, mas com toda Corte dos Anjos e dos Santos, glorifiquem a Vossa infinita Misericórdia, por toda Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

QUARTO DIA: Oremos pelos pagãos e infiéis

                  Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje, traz-Me os pagãos e os que ainda não Me conhecem. Eu pensei neles também durante a Minha Paixão. Seu zelo futuro consolou o Meu Coração. Mergulha-os no Oceano da Minha Misericórdia".

               Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a Luz do Mundo inteiro, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Possam os Raios da Vossa Graça iluminá-Ios, para que também eles, juntamente conosco, venham a glorificar as Maravilhas da Vossa Misericórdia. Não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração.

                 Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas dos pagãos e dos que ainda não Vos conhecem, mas já estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Atrai-as à Luz do Evangelho. Estas Almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei que também elas glorifiquem a liberdade da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 QUINTO DIA: Oremos pelos cristãos separados da unidade da Igreja

                Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas dos cristãos separados da Igreja e mergulha-as no Oceano da Minha Misericórdia. Durante a Minha amarga Paixão elas dilaceraram o Meu Corpo e o Meu Coração, isto é, a Minha Igreja. Quando regressam à Unidade da Igreja, as Minhas Chagas curam-se e, deste modo, elas aliviarão a Minha Paixão".

             Misericordiosíssimo Jesus, que Sois a própria Bondade e não recusais a Luz àqueles que a imploram, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela Vossa Luz a União com a Igreja e não os deixeis afastar da Mansão do Vosso Compassivo Coração, mas fazei que também eles adorem a liberdade da Vossa Misericórdia.

              Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia para as Almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos Bens e abusaram das Vossas Graças persistindo obstinadamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas antes para o Amor do Vosso Filho e para Sua amarga Paixão, que Ele suportou por eles; porque também eles estão encerrados no Coração Compassivo de Jesus. Fazei que eles glorifiquem a Vossa grande Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

SEXTO DIA: Oremos pelos crianças e por todos os que se fizerem como elas

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas mansas e humildes, assim como as Almas dos pequeninos e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas são as semelhantes ao Meu Coração, elas confortaram-Me na amarga Paixão da Agonia. Eu vi-as como Anjos da Terra, que vigiarão junto dos Meus Altares e sobre elas derramo enormes torrentes de Graças. Só a Alma humilde é capaz de receber a Minha Graça; Eu favoreço as Almas Humildes com a Minha Confiança".

            Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que Sou manso e humilde de Coração", recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas mansas e humildes assim como as Almas dos pequeninos. Estas Almas põem em êxtase todo o Céu e são a especial delicia do Pai Celeste. Diante do Trono de Deus, são como um ramalhete, cujo perfume é delicioso para o mesmo Deus. Estas Almas têm a Mansão permanente no Coração Compassivo de Jesus e estão continuamente a cantar o Hino do Amor e da Misericórdia por toda a Eternidade.

                 Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  mansas  e  humildes  assim  como  para  as  Almas  dos  pequeninos  que estão encerradas na Mansão Compassiva do Coração de Jesus. Essas Almas tomaram-se as mais semelhantes ao Vosso Filho; o aroma destas Almas sobe da terra até o Vosso Trono. Ó Pai de Misericórdia e de toda Bondade, eu Vos imploro, pelo Amor e pela Complacência que tendes nestas Almas, que abençoeis todo o Mundo. para que todas as Almas cantem juntamente o Louvor da Vossa Misericórdia, por toda a Eternidade. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

SÉTIMO DIA: Oremos pelos Apóstolos da Misericórdia de Deus

 

             Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que veneram e louvam a Minha Misericórdia de maneira especial e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas Almas sofreram muito, por causa da Minha Paixão e entraram mais profundamente no Meu Espirito. Elas são imagens vivas do Meu Compassivo Coração. Estas Almas brilharão com especial intensidade na Vida Futura. Nenhuma delas irá para o fogo do inferno; Eu defenderei cada uma delas de maneira particular na hora da morte".

              Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração e o próprio Amor, recebei na Mansão do Vosso Compassivo Coração aquelas Almas que de maneira especial veneram e louvam a grandeza da Vossa Misericórdia. Estas Almas poderosas pela Força do próprio Deus, avançam por entre tribulações e adversidades, confiando na Vossa Misericórdia. Estas Almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os ombros toda a Humanidade. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

             Eterno  Pai,  olhai  com  Misericórdia  para  as  Almas  que glorificam e honram o Vosso maior Atributo, isto é, a Vossa insondável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Estas Almas são o Evangelho Vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdias; o seu espírito, cheio de alegria cantam o Hino da Misericórdia ao Altíssimo. Eu Vos imploro, Ó Deus, que lhes mostreis a Vossa Misericórdia, na medida da esperança e da confiança que em Vós puseram. Que se cumpra nelas a Promessa de Jesus, que disse: "As Almas que veneram a Minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei, como a Minha própria Glória, durante a sua vida e de maneira especial, na hora da morte. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

OITAVO DIA: Oremos pelas Almas do Purgatório

 

                 Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as Almas que se encontram na Prisão do Purgatório e mergulhe-As no Abismo da Minha Misericórdia. Que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas Almas Me são muito queridas, pagam as dívidas à Minha Justiça. Está ao teu alcance levar-lhes alívio. Tira do Tesouro da Minha Igreja todas as Indulgências e oferece-as por Elas... Oh, se soubésseis o Seus sofrimentos, continuamente oferecerias por Elas, esmolas espirituais e pagarias as Suas Dívidas à Minha Justiça".

                 Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes Vós próprio que quereis a Misericórdia. Eis que levo à Mansão do Vosso Compassivo Coração as Almas do Purgatório. Estas Almas são Vos muito queridas, mas têm que pagar as Dívidas a Vossa Justiça. Que as torrentes do Sangue e da Agua que brotaram do Vosso Coração extingam as Chamas do Fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificada a Onipotência da Vossa Misericórdia.

                Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as Almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração Compassivo de Jesus. Pela Dolorosa Paixão de Vosso Filho Jesus Cristo e por toda amargura que encheu a Sua Santíssima Alma, eu Vos peço que mostreis a Vossa Misericórdia às Almas que se encontram sob o Olhar da Vossa Justiça. Não olheis para elas senão através das Chagas do Vosso muito Amado Filho, porque nós acreditamos que a Vossa Bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

 

NONO DIA: Oremos pelos almas tíbias

 

              Palavras  de  Jesus  à  Santa  Faustina: "Hoje traz-Me as almas tíbias e mergulhe-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. A maior repugnância que senti no Horto das Oliveiras foi por causa das almas tíbias. Elas levaram-Me a dizer: "Pai, afasta este Cálice, se for esta a Tua Vontade". Para essas almas a última Tábua de Salvação é recorrer à Minha Misericórdia".

                Ó Compassivo  Jesus, que Sois a própria Compaixão. Trago à Mansão do Vosso Compassivo Coração as almas tíbias. Que neste Fogo do Vosso puro Amor se aqueçam estas Almas geladas, que semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tal repugnância. Ó Jesus, muito Compassivo, usai da Onipotência da Vossa Misericórdia e atrai-as ao Fogo ardente do Vosso Amor e presenteia-as com o Santo Amor, porque Vós tudo podeis.

             Eterno  Pai,  Olhai  com  Misericórdia  para  as  almas  tíbias  que  estão  encerradas  no  Coração Compassivo de Jesus. Ó Pai de Misericórdia, eu Vos imploro, pela amargura da Paixão do Vosso Filho e pela Sua Agonia de Três Horas na Cruz, deixai que também elas glorifiquem o abismo da Vossa Misericórdia... Amém.

Pai Nosso... Ave Maria... Glória...

ORAÇÃO PEDINDO A PROTEÇÃO E A INTERCESSÃO

DA MÃE DE MISERICÓRDIA

 

                 Ó Senhora minha, Santa Maria! À Vossa Graça, à Vossa especial vigilância e Misericórdia hoje, todos os dias e na hora da minha morte recomendo o meu corpo e a minha alma. Todas as minhas esperanças e os meus consolos, todas as aflições e sofrimentos, a vida e o fim da minha vida confio a Vós, para que pelos Vossos Méritos todos os meus atos sejam praticados e guiados segundo a Vontade Vossa e de Vosso  Filho. Amém.

Oração para pedir graças pela intercessão

de SANTA FAUSTINA KOWALSKA

 

               Ó Jesus, que fizestes de Santa Faustina uma grande devota da Vossa imensurável Misericórdia, dignai-Vos, por intermédio dela, caso isso esteja de acordo com a Vossa Santíssima Vontade, conceder-me a graça (pedir a graça) que Vos peço.

               Eu,  pecador,  não  sou  digno  da  Vossa  Misericórdia,  mas  olhai  para  o  espírito  de  sacrifício  e devotamento da Irmã Faustina e recompensai a sua virtude atendendo aos pedidos que por sua intercessão com confiança Vos apresento.

Pai nosso...  Ave Maria... Glória ao Pai...

Santa Faustina, orai por nós.


Evangelho do Dia

 Evangelho Cotidiano 

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

2º Domingo da Páscoa

Anúncio do Evangelho (Jo 20,19-31)
 
— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a Vós, Senhor
 
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.

20 Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21 Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.

22 E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.

24 Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

26 Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.

27 Depois disse a Tomé: Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28 Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!29 Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”

30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo do Dia - 11 de abril

Santo Estanislau

 Estanislau foi martirizado por um amigo, por não tê-lo apoiado contra os preceitos católicos, mesmo na condição de rei. Tão disciplinado era o bispo que exigia essa mesma disciplina de seu rebanho, que nem o cargo soberano do infrator o fez calar-se, pagando por isso com a própria vida.

Estanislau era polonês, nasceu na Cracóvia, em Szczepanowa, no ano 1030. Seus pais eram pobres, mas encontraram nos monges beneditinos uma forma de dar educação moral e espiritual ao filho. Assim, quando terminou os estudos básicos, Estanislau conseguiu seguir e concluir o ensino superior na Bélgica, na célebre Escola de Liège.

Voltando à sua terra natal, sua atuação como sacerdote ficou marcada e registrada pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. A conseqüência natural foi sua designação para o posto de bispo da Cracóvia pelo papa Alexandre II. Decisão que contou com o apoio não só do clero, como também de toda a população, inclusive do próprio rei Boleslau II.

O rei admirava Estanislau e, nos primeiros anos, apoiou-o no trabalho incansável de evangelização em toda a região, assim como na formação do clero local, o qual preparou para substituir os monges beneditinos na administração da Igreja polonesa. Mas Estanislau também apoiava o rei em suas melhores ações.

Afinal, Boleslau também foi descrito, na história, como um soberano que alargou e consolidou as fronteiras do seu jovem país, além de ter valorizado grandemente as terras de sua pátria, com a reforma fundiária que implantou, acompanhada de mudanças políticas e econômicas muito  favoráveis ao povo. Entretanto o rei apaixonou-se por uma bela matrona,  Cristina, que era casada com Miecislau, outro nome polonês histórico.

Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa.

Porém os guardas, impedidos por uma força misteriosa, não conseguiram se aproximar do bispo, tendo o rei de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Imediatamente, passou a ver venerado pelo povo polonês, sendo canonizado em 1253. Seu culto, até hoje, é muito difundido na Europa e na América.


Santo Estanislau, rogai por nós!

Santa Gema Galgani

 Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade.

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que  lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.
 
Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda  mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. 


Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.


Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.


Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte. 

Santa Gema Galgani, rogai por nós!


sábado, 10 de abril de 2021

Santo do DIA - 10 de abril

Santa Madalena de Canossa

Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.

Aos dezessete anos, desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.

Os tristes acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados.

Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus familiares.

Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo.

Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e adultos.

Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico. 


Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!

São Macário da Antioquia

 Macário recebeu esse nome por causa de seu tio e padrinho de batismo: o bispo de Antioquia. Mas dele não herdou apenas o nome, como também sua religiosidade e o destino: ser líder e ocupar um posto importante na Igreja. 
Macário nasceu na Armênia, no final do primeiro milênio, foi educado sob  a orientação do tio-padrinho e cresceu preparando-se com esmero para tornar-se um sacerdote, o que aconteceu assim que atingiu a idade necessária. Também não causou nenhuma surpresa sua indicação para suceder o tio como bispo.
 
Nesse posto, Macário realizou o apostolado que depois seria a causa de sua canonização. Pregava diariamente, visitava todos os hospitais confortando os doentes e dividindo tudo o que tinha com os pobres. O que resultou disso foi a conversão constante de pagãos. Ainda nessa fase, conta a tradição que aconteceu um prodígio presenciado por muitos: Macário, quando se ajoelhava para rezar, ficava tão emocionado que levava constantemente, entre as mãos, um pano para enxugar as lágrimas. 

Um leproso teria aplicado esse pano ainda úmido sobre suas feridas e se  curado da terrível doença. Bastou para que, diariamente, uma multidão de doentes procurasse a casa do bispo Macário para receber sua bênção. Assim, outras graças se sucederam.
 
Porém a fama desagradava o humilde bispo. Ele, então, empossou um substituto para a diocese, o padre Eleutério, e buscou a solidão. Na companhia de quatro sacerdotes, viajou como penitente à Terra Santa, peregrinou aos lugares sagrados e passou a pregar. Converteu centenas de muçulmanos e com isso provocou a ira dos poderosos. Preso e torturado, foi deixado à noite pregado por enormes pregos que perfuravam seus pés e mãos, no chão de uma cela, numa espécie de crucificação. Entretanto, durante a noite, um anjo apareceu na cela e libertou Macário dos pregos. As portas da prisão se abriram sozinhas e ele ganhou a liberdade. Assim dizem os escritos da tradição cristã. Macário ainda evangelizou e praticou curas na Alemanha, Bélgica, Holanda e Itália.


Foi por essa época que teria apagado um incêndio em Malines, Bélgica, ao fazer o sinal da cruz. Terminou seus dias no convento dos agostinianos de São Bavo, em Ghent, também na Bélgica, mas decidiu que morreria em sua terra natal. Mesmo gravemente doente, conseguiu fazer a viagem de volta enfrentando pelo caminho a peste, que dizimava populações. Sua história se fecha com outro fato prodigioso: comunicou aos companheiros que seria a última vítima da peste. E tudo aconteceu como ele dissera.

Depois que o bispo Macário morreu, em 10 de abril de 1012, ninguém mais perdeu a vida por causa daquele mal contagioso. Sua festa litúrgica  ocorre no dia do seu trânsito, sendo considerado o padroeiro das grandes epidemias. 


São Macário da Antioquia, rogai por nós!


sexta-feira, 9 de abril de 2021

Santo do Dia - 9 de abril

Santa Maria de Cléofas

Maria de Cléofas, também chamada "de Cléopas", ou ainda "Clopas". É destas três formas que consta dos evangelhos o nome de seu marido, Cléofas Alfeu, irmão do carpinteiro José. Maria de Cléofas era, portanto, cunhada da Virgem Maria e mãe de três apóstolos: Judas Tadeu, Tiago Menor e Simão, também chamados de "irmãos do Senhor", expressão  semítica que indica também os primos, segundo o.

Por sua santidade, ela uniu-se à Mãe de Deus também na dor do Calvário, merecendo ser uma das testemunhas da ressurreição de Jesus (Mc 16,1): "E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo". O mensageiro divino anunciou às piedosas mulheres: "Por que procuram o vivo entre os mortos?"

Esse é um fato incontestável: nas Sagradas Escrituras vemos Maria de Cléofas acompanhando Jesus em toda a sua sofrida e milagrosa caminhada de pregação. Estava com Nossa Senhora aos pés da cruz e junto ao grupo das " que acompanharam seus últimos suspiros. Estava, também, com as poucas mulheres que visitaram o túmulo de Cristo para aplicar-lhe perfumes e ungüentos, constatando o desaparecimento do corpo e presenciando, ainda, o anjo anunciar a ressurreição do Senhor.

Assim, Maria de Cléofas tornou-se uma das porta-vozes do cumprimento da profecia. Tem, portanto, o carinho e um lugar singular e especial no coração dos católicos, neste dia que a Igreja lhe reserva para a veneração litúrgica. 


Santa Maria de Cléofas, rogai por nós!


São Leopoldo Mandic
O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.

Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.

Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.

Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.

Esse frade descobriu em cada alma o seu ‘Oriente’. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo.
Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!

 

quinta-feira, 8 de abril de 2021

Santo do dia - 8 de abril

Santa Júlia Billiart


Na cidade de Cuvilly, França, em 12 de julho de 1751, nasceu Maria Rosa Júlia Billiart, filha de Francisco e Maria Antonieta, pobres e muito religiosos, que a batizaram no mesmo dia. Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos. Desde então, Jesus foi o único alimento para sua vida. Aprendeu apenas a ler e a escrever, porque ajudava a sustentar a família.

Aos treze anos, Júlia sofreu sérios problemas e, subnutrida, ficou, lentamente, paraplégica, por vinte e dois anos. Durante esse tempo aprendeu os mistérios da vida mística, do calvário, da glória e da luz. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres. Cultivava amizades na família, com os religiosos, com as carmelitas, com as damas da nobreza que lhe conseguiam os donativos.

Nesta época, decidiu ingressar na vida religiosa, com uma meta estabelecida: fundar uma congregação destinada a educar os pobres e a  formar bons educadores. Mesmo não sendo letrada, possuía uma pedagogia nata, aprendida na escola dos vinte e dois anos de paralisia, nos contatos com as autoridades civis e eclesiásticas e com os terrores da destruição da Revolução Francesa e de Napoleão Bonaparte. Assim, ainda paralítica, em 1804 fundou a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora.

Júlia foi incapaz de amarrar sua instituição aos limites das exigências das fundações de seu tempo. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou. Depois de trinta anos, voltou a caminhar. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse Tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral.

Júlia abriu, em Amiens, a primeira escola gratuita e depois não parou mais. Viajava pela França e pela Bélgica fundando pensionatos e escolas, pois naqueles tempos de miséria a necessidade era muito grande. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Perseguida e injustiçada pelo bispo de Amiens, foi por ele afastada da congregação. Todas as irmãs decidiram seguir com ela para a cidade de Namur, na Bélgica, onde se fixaram definitivamente.

Júlia, incansável, continuou criando pensionatos, fundando escolas, formando crianças e educadores, ficando conhecidas como as "Irmãs da Nossa Senhora de Namur". Ali a fundadora consolidou a diretriz pedagógica da congregação: a educação como o caminho da plenitude da vida. Morreu em paz no dia 8 de abril de 1816 na cidade de Namur.

"Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres." Foram as palavras do papa Paulo VI para declarar santa, em 1969, Maria Rosa Júlia Billiart, que no dia 8 de abril deve receber as homenagens litúrgicas. 


Santa Júlia Billiart, rogai por nós!



Santo Alberto
 Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo ‘sim’ a vontade do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De ‘sim’ em ‘sim’ foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado. Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.

Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado por Deus, por sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal. Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o Clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.

Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.

Santo Alberto, rogai por nós!


quarta-feira, 7 de abril de 2021

Santo do Dia - 7 de abril

São Germano José

Germano nasceu no ano 1150 em Colônia, na Alemanha, de uma família poderosa e abastada, que, ainda na sua infância, perdeu todas as suas posses e passou a viver na pobreza. Mas o que marcou mesmo os tempos de criança de Germano foram as aparições da Virgem Maria, que são contadas em muitas passagens de sua vida, fatos registrados pela Igreja e  narrados pela tradição dos fiéis.

Esses registros não ocorreram só na sua juventude, mas durante toda a sua vida. Apesar da falência da família, graças aos próprios esforços ele estudou e se formou em ciências humanas, assim como, depois, conseguiu o que mais desejava: ingressar num convento para sua formação religiosa, que foi o da Ordem dos Premonstratenses.

Quanto às revelações, narra a tradição que, desde muito pequeno, Germano conversava horas e horas com Nossa Senhora.

Certa vez, teria trazido uma maçã para oferecer a ela e ela estendeu a mão para apanhar a fruta. Em outra ocasião, teria brincado com o Menino Jesus sob o olhar da Virgem Mãe, que lhe teria apontado uma pedra do piso da igreja, sob a qual Germano sempre acharia dinheiro para seus calçados e roupas, já que o pai não podia mais lhe oferecer nem o mínimo necessário para sobreviver. Mais velho, conta-se que, ao rezar diante do altar de Maria, uma estranha luz o cercava e ele entrava em êxtase contemplativo.

No fim da vida, ao visitar um convento de religiosas, vizinho ao seu, determinou o lugar onde queria ser enterrado. Era mais um aviso antecipado, pois ali morreu dias depois, durante uma missa, no dia 7 de abril de 1241. Foi enterrado onde desejava. Desde então, sua sepultura se tornou um local de peregrinação, onde os devotos agradeciam e obtinham graças por sua intercessão, até com a cura de doenças fatais, segundo a tradição dos fiéis. Entretanto, muito tempo depois, quando do seu traslado para o convento onde vivera e trabalhara, por ordem do bispo, descobriu-se que seu corpo ainda não tinha sinais de decomposição.

Germano José foi beatificado, em 1958, pelo papa Pio XII. Dois anos depois, o papa João XXIII aprovou seu culto litúrgico para o dia 7 de abril e autorizou que ao lado do seu nome fosse colocada a palavra santo. Em 1961, a igreja de Steinfeld, que guarda suas relíquias mortais, foi declarada basílica menor. 


 São Germano José, rogai por nós!

São João Batista de La Salle

A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga. No século XVII, descendente de Carlos Magno, Louis de La Salle era conselheiro do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L'Arbatete, que ainda existe, na cidade de Reims.

O casal não era nobre só por descendência, ambos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles. Dos demais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de Santo Estevão, em Reims. Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero secular, mas João Batista revelou-se o mais privilegiado em termos espirituais.

Desde pequeno a vocação se apresentava no garoto, que gostava de improvisar um pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro professor. Apaixonado por música clássica, sacra e profana, toda semana havia, na  casa dos de La Salle, uma "tarde musical", onde se apresentavam os melhores e mais importantes artistas da cidade, assistidos pelas famílias mais prestigiadas de Reims. João Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele seguisse uma carreira política.

Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na hora de definir sua profissão, João Batista confessou que queria ser padre. Seu pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e ordenou que ele seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. Como tinha muita cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título de mestre das Artes Livres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a morar no seminário Santo Suplício, em Paris. Ali se tornou catequista, chegando a ensinar um total de quatro mil crianças, preparando-as para a primeira comunhão.

Ao sair do seminário, João Batista, com vinte e um anos, tinha já perdido o pai e a mãe. Cuidou dos irmãos e depois pôde vestir a batina, em 1678, quando, finalmente, se ordenou sacerdote. Fundou uma escola para a formação de professores leigos e, mesmo em meio a todo esse trabalho, continuou estudando teologia, até receber o título de doutor, em 1681.

Fundou, ainda, a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que em pouco tempo necessitou da implantação de muitas casas. Tão rápido cresceu a Ordem, que já em 1700 foi possível inaugurar um seminário, onde se lecionava pedagogia, leitura, gramática, física, matemática, catolicismo e canto litúrgico. Ele teve a grata felicidade de ver a congregação comportando setecentos e cinqüenta irmãos, possuindo cento e quatorze escolas e sendo freqüentadas por trinta e um mil alunos, todos pobres.

Aqui no Brasil, os Irmãos das Escolas Cristãs se estabeleceram em 1907, espalhando-se pelos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele morreu numa Sexta-Feira Santa, no dia 7 abril de 1719, em Rouen, e foi canonizado, em 1900, pelo papa Pio X. São João Batista de La Salle foi proclamado "padroeiro celeste, junto a Deus, de todos os educadores", pelo papa Pio XII. 


São João Batista de La Salle, rogai por nós!