O Coração de Jesus quer que, a seu lado, se venere o Coração de Maria”. O mês de junho é tradicionalmente para os católicos o «Mês do Sagrado Coração de Jesus».
A devoção recobra novo impulso em Paray le Monial.
Fonte: Amor a Nossa Senhora
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Fonte: Amor a Nossa Senhora
Santo Aníbal Maria di Francia
Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?
Sabemos
que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem
de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela
aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também
comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí
encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São
Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela
encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat,
glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a
razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A
Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que,
por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível
dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a
sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo
amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem
será que precisa de nós? Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós
junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro.
Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se
concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
São Félix de Nicósia
Félix
nasceu em Nicósia, na Itália, em 5 de novembro de 1715, filho de Filipe
Amoroso e Carmela Pirro, de origem humilde e analfabeto. Diz o
postulador de sua causa de canonização, padre Florio Tessari: "Órfão de
pai desde seu nascimento, era proveniente de uma família que conseguia
sobreviver com muita dificuldade".
Vivia próximo ao convento dos
frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu
modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente
atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza,
penitência, oração, caridade e espírito missionário.
Aos 18 anos
de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido
como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém
insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi
acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão
Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi
destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se,
na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.
Afirma
o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito,
Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com
força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a
vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e
apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil
identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia
imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se
recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita
coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do
coração onde habita, fala e age o Espírito".
Morreu no dia 31 de
maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de
1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de
2005.
São Félix de Nicósia, rogai por nós!