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sexta-feira, 24 de junho de 2022

A Grandeza de São João Batista

“Houve um homem enviado por Deus: o seu nome era João. Veio para dar testemunho da luz e preparar para o Senhor um povo bem disposto a recebe-lo” (Jo 1,6-7; Lc 1,17).

 A Igreja celebra duas festas litúrgicas de São João Batista (cujo nome significa “Deus é propício”), o seu nascimento (24 de junho), algo muito especial, e seu martírio (29 de agosto). Além dele a Igreja celebra o nascimento de Jesus, o Natal.



Cristo o elogiou acima de todos: “Entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior que João Batista” (Mt 11,11). A ele foi dito: “Serás profeta do Altíssimo, ó Menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos”.

 João Batista é o último profeta do Antigo Testamento e o primeiro apóstolo, enquanto precede o Messias e lhe dá testemunho. “É mais que um profeta – disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente”. Dele foi dito: “Terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento, pois ele será grande diante do Senhor” (Lc 1,14-15). “Uma voz clama no deserto, abri um caminho para o Senhor! Aplainai na estepe um caminho para o nosso Deus!”

O nosso Catecismo diz que João supera todos os profetas dos quais ele é o último (n.523). Ele veio antes do Senhor com o espírito e o poder de Elias” (n. 696). João Batista proclama a iminência da consolação de Israel; ele é a “voz do Consolador que vem” (n.719). Com ele o Espírito Santo começa a restauração do homem “na semelhança divina” (n.720).
João encarna o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante “no espírito e no poder” do profeta Elias, enviado para preparar um povo perfeito para a chegada do tão esperado Messias.

João foi santificado ainda no seio materno quando da visita de Nossa Senhora a Santa Isabel, já grávida do Menino Jesus. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus “estremecendo de alegria” no ventre materno. Enviado por Deus para “endireitar os caminhos do Senhor,” foi santificado pela graça divina antes mesmo de nascer. 

“Eis – diz Isabel, repleta do Espírito Santo, a Maria – quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre Ele foi escolhido por Deus, desde o ventre de sua mãe Santa Isabel, para ser o precursor do Senhor; aquele que deveria anunciá-lo ao mundo, como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1,29). Ele mostrou como ninguém, a identidade e a missão do Senhor. O mal do mundo tem nome: pecado; e Jesus veio tirá-lo do mundo; é a Sua missão e missão da Igreja.

 Leia também: O Martírio de São João Batista

Editora Cleofas

 


Santo do Dia - 24 de junho

Natividade de São João Batista


A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo"(Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.


São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo" e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. 


São João Batista, rogai por nós!

 


quinta-feira, 23 de junho de 2022

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 3º Dia

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 3º Dia


(Para obter graças especiais)

I Ó Coração adorável de Jesus, doce vida minha, recorro a Vós na necessidade em que me encontro e confio ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todas as angústias do meu coração, dizendo mil vezes: Ó Coração sacratíssimo, fonte de amor, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Gloria ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais. 

II – Ó Coração amantíssimo de Jesus, oceano de misericórdia, a Vós recorro na minha presente miséria, a Vós recorro na minha presente
necessidade, e com plena confiança entrego ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, os males que me oprimem, repetindo mil vezes: Coração seríssimo, meu único tesouro, pensai nas minhas necessidades.

 

Em vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.  

III – Coração amantíssimo de Jesus, delícia dos que Vos invocam, na impotência em que me encontro, recorro a Vós doce conforto dos infelizes, confio a Vossa proteção, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todos os meus sofrimentos, repetindo mil vezes: Ó Coração generosíssimo, único descanso dos que em Vós esperam, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.


Ó Maria, minha Mãe querida, canal por onde passam todas as graças, uma só palavra Vossa salvar-me-á dos males e angústias que me oprimem. A Vós, pois, também repito: Pensai nas minhas presentes necessidades e alcançai-me graça perante o Coração de Jesus.

(Três Ave-Marias seguidas por "Virgem Poderosa, rogai por nós").

Querido S. José, dirigi também Vós um olhar à triste condição em que me vejo enquanto eu, confiado no Vosso paternal amor e no Vosso poder, cheio de confiança, vou repetindo: Ó Amigo íntimo do Coração de Jesus, pensai nas minhas presentes necessidades. Intimo Amigo do Coração de Jesus, rogai por mim!


Sagrado Coração de Jesus, eu confio e espero em Vós!


Santo do Dia - 23 de junho

São José Cafasso


José Cafasso nasceu em Castelnuovo d'Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente.

Mas enquanto João Bosco era eloqüente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões.

Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.

Padre Cafasso freqüentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos  vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.

Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação.


Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível. E ele fez mais: pouco antes de morrer, doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.

Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. O título de "Padroeiro dos Encarcerados e dos Condenados à Pena Capital" esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura tornou-se a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade, Turim. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e aos filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.

Padre José Cafasso era sempre o último companheiro de todos os que seriam executados no cadafalso, por isso ficou conhecido, entre o povo, como o "padre da forca". Em 1947, foi canonizado, e sua veneração litúrgica designada para o dia de seu trânsito. 


São José Cafasso, rogai por nós! 

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 2º Dia

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 2º Dia


(Para obter graças especiais)

I Ó Coração adorável de Jesus, doce vida minha, recorro a Vós na necessidade em que me encontro e confio ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todas as angústias do meu coração, dizendo mil vezes: Ó Coração sacratíssimo, fonte de amor, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Gloria ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais. 

II – Ó Coração amantíssimo de Jesus, oceano de misericórdia, a Vós recorro na minha presente miséria, a Vós recorro na minha presente
necessidade, e com plena confiança entrego ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, os males que me oprimem, repetindo mil vezes: Coração seríssimo, meu único tesouro, pensai nas minhas necessidades.

 

Em vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.  


III – Coração amantíssimo de Jesus, delícia dos que Vos invocam, na impotência em que me encontro, recorro a Vós doce conforto dos infelizes, confio a Vossa proteção, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todos os meus sofrimentos, repetindo mil vezes: Ó Coração generosíssimo, único descanso dos que em Vós esperam, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.

Ó Maria, minha Mãe querida, canal por onde passam todas as graças, uma só palavra Vossa salvar-me-á dos males e angústias que me oprimem. A Vós, pois, também repito: Pensai nas minhas presentes necessidades e alcançai-me graça perante o Coração de Jesus.

(Três Ave-Marias seguidas por "Virgem Poderosa, rogai por nós").

Querido S. José, dirigi também Vós um olhar à triste condição em que me vejo enquanto eu, confiado no Vosso paternal amor e no Vosso poder, cheio de confiança, vou repetindo: Ó Amigo íntimo do Coração de Jesus, pensai nas minhas presentes necessidades. Intimo Amigo do Coração de Jesus, rogai por mim!


Sagrado Coração de Jesus, eu confio e espero em Vós!


terça-feira, 21 de junho de 2022

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 1º Dia

TRÍDUO AO SACRATÍSSIMO CORAÇÃO DE JESUS - 1º Dia


(Para obter graças especiais)

I – Ó Coração adorável de Jesus, doce vida minha, recorro a Vós na necessidade em que me encontro e confio ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todas as angústias do meu coração, dizendo mil vezes: Ó Coração sacratíssimo, fonte de amor, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Gloria ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.


II – Ó Coração amantíssimo de Jesus, oceano de misericórdia, a Vós recorro na minha presente miséria, a Vós recorro na minha presente necessidade, e com plena confiança entrego ao Vosso poder, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, os males que me oprimem, repetindo mil vezes: Coração seríssimo, meu único tesouro, pensai nas minhas necessidades.

Em vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.

III – Coração amantíssimo de Jesus, delícia dos que Vos invocam, na impotência em que me encontro, recorro a Vós doce conforto dos infelizes, confio a Vossa proteção, a Vossa sabedoria, a Vossa bondade, todos os meus sofrimentos, repetindo mil vezes: Ó Coração generosíssimo, único descanso dos que em Vós esperam, pensai nas minhas necessidades.

Em Vós, Coração de Jesus, espero para não ser confundido eternamente.

Glória ao Pai (…) Doce Coração de Jesus, fazei que Vos ame cada vez mais.

Ó Maria, minha Mãe querida, canal por onde passam todas as graças, uma só palavra Vossa salvar-me-á dos males e angústias que me oprimem. A Vós, pois, também repito: Pensai nas minhas presentes necessidades e alcançai-me graça perante o Coração de Jesus.

(Três Ave-Marias seguidas por "Virgem Poderosa, rogai por nós").

Querido S. José, dirigi também Vós um olhar à triste condição em que me vejo enquanto eu, confiado no Vosso paternal amor e no Vosso poder, cheio de confiança, vou repetindo: Ó Amigo íntimo do Coração de Jesus, pensai nas minhas presentes necessidades. Intimo Amigo do Coração de Jesus, rogai por mim!


Sagrado Coração de Jesus, eu confio e espero em Vós!
 

Santo do Dia - 21 de junho

São Luís Gonzaga

Luís nasceu no dia 9 de março de 1568, na Itália. Foi o primeiro dos sete filhos de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai, que servia ao rei da Espanha, sonhava ver seu herdeiro e sucessor ingressar nas fileiras daquele exército. Por isso, desde pequenino, Luís era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai orgulhosamente servia.

Entretanto, Luís não desejava essa carreira, pois, ainda criança fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos, foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi à Espanha, para ser pajem do infante dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares. Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de Carlos Borromeu, hoje santo da Igreja.

Desejava ingressar na vida religiosa, mas seu pai demorou cerca de dois  anos para convencer-se de sua vocação. Até que consentiu; mas antes de concordar definitivamente, ele enviou Luís às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza dessas cortes.

Luís tinha quatorze anos quando venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de Roberto Belarmino, o qual, depois, também foi canonizado.

Lá escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos  doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens aristocráticas. Consta que, certa vez, Luís carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao hospital. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

Luís Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591. Segundo a tradição, ainda na infância preconizara a data de sua morte, previsão que ninguém considerou por causa de sua pouca idade. Mas ele estava certo.

O papa Bento XIII, em 1726, canonizou Luís Gonzaga e proclamou-o Padroeiro da Juventude. A igreja de Santo Inácio, em Roma, guarda as suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte. Enquanto a capa  que são Luís Gonzaga usava encontra-se na belíssima basílica dedicada a ele, em Castiglione delle Stiviere, sua cidade natal. 


São Luís Gonzaga, rogai por nós!


segunda-feira, 20 de junho de 2022

Sanro do Dia - 20 de junho

Santo Adalberto


Adalberto era um monge beneditino da cidade alemã de Weissenburg e foi designado por seu bispo para evangelizar o povo russo. Esta designação partiu de um pedido da princesa russa Olga que havia se convertido ao cristianismo.

Durante dois anos, Adalberto tentou incansavelmente evangelizar aquelas terras, mas a resistência à fé cristã matou todos os seus companheiros e ele próprio quase não conseguiu escapar.

Assim, retornou à sua cidade e de lá, tornou a partir com uma nova estratégia: estabeleceu-se em uma vila no leste do império russo, a qual era protegida de invasores por altos muros. De lá, começou um trabalho missionário, tendo conseguido chegar a Praga, onde conquistou muitos adeptos. Este trabalho estendeu-se por outros territórios russos, e, mesmo depois da morte do santo, continuou a dar grandes frutos.

Santo Adalberto, rogai por nós!