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Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões.
Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
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O Divino
Salvador revelou a Santa Brígida a promessa seguinte:
"Sabei que darei cinco graças àqueles que, durante 12 anos,
rezarem sete Pai Nossos e Ave-Marias em honra do Meu
precioso Sangue:
1. Não terão que passar pelo purgatório.
2. Aceitá-los-ei no Coro dos Mártires como se tivessem
derramado seu sangue pela fé.
3. Conservarei 3 almas de seus parentes na graça
santificante conforme sua escolha.
4. As almas dos seus parentes até a 4ª geração escaparão do
inferno.
5. Um mês antes de sua morte ser-lhes-á dado conhecimento
dela. Se por acaso morrerem antes dos 12 anos completos,
irei julgar como se fossem as condições cumpridas."
A esta
devoção, facilmente, se unirá a veneração e o oferecimento
das santas chagas do nosso Salvador, pois das suas chagas
brotou o precioso Sangue.
O
Redentor recomendou este exercício à irmã Maria Marta
Chambon e lhe deu grandes promessas a respeito deste.
Conhecidas e aprovadas pela
Igreja, estas Orações são para serem rezadas e difundidas.
Elas constituem constituem uma riqueza que devem ser postas
ao alcance de todas as almas.
Esta devoção foi
aprovada e recomendada pela santa Congregação do
Sacro-Colégio da Propaganda Fide. Também foi aprovada pelo
Papa Clemente XI (Pontífice de 1730-1740)
O Mês de Julho é
dedicado a honrar de modo especial o preciosíssimo sangue de
Jesus.
No início:
Sinal da Cruz...
Oração ao Espírito Santo: Vinde, Espírito
Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o
fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será
criado e renovareis a face da Terra.
Oremos:
Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a
luz do Espírito Santo, concedei-nos que, pelo mesmo Espírito
Santo, saibamos o que é reto e gozemos sempre de sua
preciosa consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Oração inicial:
Ó Jesus, agora quero rezar 7 vezes o Pai Nosso unido àquele
amor com que Vós santificastes e dulcificastes no Vosso
Coração esta prece. Aceitai-os dos meus lábios para o Vosso
divino Coração, melhorai-os e aperfeiçoai-os tanto que eles
promovam tanta honra e glória à SS. Trindade como Vós a
oferecestes por esta oração. E esta honra e glória
transborde para Vossa SS. natureza humana, a fim de
glorificar Vossas Santas Chagas e o preciosíssimo Sangue
derramado por Vós.
1º. Mistério:Circuncisão de Jesus.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos a primeira ferida, as primeiras dores
e o primeiro derramamento do Sangue de Jesus como reparação
dos meus pecados e dos de todos os homens durante a
juventude, como preservativo contra os primeiros pecados
graves principalmente entre os meus parentes.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
2º. Mistério:O Suor de Sangue.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos os horríveis tormentos de Jesus no
Horto das Oliveiras e cada gota do Seu suor de sangue como
reparação dos meus pecados de coração e os de todos os
homens, como preservativo contra tais pecados e pelo aumento
do amor a Deus e ao próximo.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
3º. Mistério:Flagelação de Jesus.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos as milhares feridas, as dores cruéis e
o preciosíssimo Sangue de Jesus derramado na flagelação como
reparação dos meus pecados da carne e os de todos os homens,
como preservativo contra tais pecados e para a conservação
da pureza principalmente nos meus parentes.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
4º. Mistério:Coroação de Espinhos.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos as feridas, as dores e o precioso
Sangue da santa Cabeça de Jesus derramado na coroação de
espinhos como reparação dos meus pecados de espírito e os de
todos os homens, como preservativo contra tais pecados e
pela expansão do Reino de Cristo na terra.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
O Papa Inocêncio X confirmou a revelação desta
devoção a ser praticada por 12 anos e acrescentou que as almas
cumpridoras das condições libertarão cada 6ª. feira Santa uma alma do
purgatório. A esta devoção, facilmente, se unirá a veneração e o
oferecimento das santas chagas do nosso Salvador, pois das suas chagas
brotou o precioso Sangue. O Redentor recomendou este exercício à irmã
Maria Marta Chambon e lhe deu grandes promessas a respeito deste.
Ele orientou que se acrescentasse a oração inicial e a meditação de sete mistérios da vida de Jesus.
5º. Mistério:Caminho da Cruz.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos os sofrimentos de Jesus na sua Via
Sacra em particular na santa chaga do ombro e o precioso
Sangue da mesma como reparação da minha revolta e a de todos
os homens contra a cruz, do meu resmungar contra as
determinações de Vossa santa vontade e de todos os outros
pecados da língua, como preservativo contra tais pecados e
para obter verdadeiro amor à cruz.
Pai
nosso... Ave Maria ... (7x.)
6º. Mistério:Crucificação de Jesus.
Pai
eterno, pelas mãos imaculadas de Maria e pelo divino Coração
de Jesus, ofereço-Vos o Vosso divino Filho na cruz, a sua
elevação na cruz, Suas chagas nas mãos e pés e as três
torrentes do Seu santo Sangue que delas se derramaram por
nós, Sua extrema pobreza, Sua obediência, todos os Seus
tormentos do corpo e da alma, Sua morte preciosa e a
incruenta renovação dela em todas as santas missas da terra
inteira como reparação de todas as transgressões dos santos
votos e regras das ordens e congregações, dos meus pecados e
dos do mundo inteiro, em favor dos doentes e moribundos,
para obter santos sacerdotes e leigos, nas intenções do
Santo Padre, para a restauração das famílias cristãs, para
fortaleza na fé, por nossa pátria e a união dos povos em
Cristo e Sua Igreja, como também pela diáspora.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
7º. Mistério:Abertura do Santo Lado.
Pai
eterno, dignai-vos aceitar para as necessidades da Santa
Igreja e como reparação dos pecados de todos os homens o
preciosíssimo Sangue e água que manaram da chaga do divino
Coração de Jesus e sede para todos nós clemente e
misericordioso. Sangue de Cristo, último e preciosíssimo
tesouro do Seu Sagrado Coração, purificai-me de todas as
culpas, minhas e alheias, água do lado de Cristo,
purificai-me de todos os castigos do pecado e apagai as
chamas do purgatório para mim e para todas as almas santas
nele. Amém.
Pai
nosso... Ave Maria... (7x.)
Consagração a Nossa Senhora (recitá-la diariamente)
Ó
Santa Mãe Dolorosa de Deus, ó Virgem Dulcíssima: eu vos
ofereço meu coração para que o conserveis intacto, como
Vosso Coração Imaculado.
Eu vos
ofereço a minha inteligência, para que ela conceba apenas
pensamentos de paz e bondade, de pureza e verdade.
Eu vos
ofereço minha vontade, para que ela se mantenha viva e
generosa ao serviço de Deus.
Eu vos
ofereço meu trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas
angústias, minhas tribulações e minhas lágrimas, no meu
presente e no meu futuro para serem apresentadas por Vós a
Vosso Divino Filho, para purificação de minha vida.
Mãe
compassiva, eu me refugio em vosso Coração Imaculado, para
acalmar as dolorosas palpitações de minhas tentações, de
minha aridez, de minha indiferença e das minhas
negligências.
Escutai-me, ó Mãe, guiai-me, sustentai-me e defendei-me
contra todo perigo da alma e do corpo, agora e para toda a
eternidade.
Primeiro
sumo sacerdote (século XIII a.C.) Irmão mais velho de Moisés, Aarão foi
o principal colaborador deste na recondução do povo eleito à Terra
Prometida, uma vez libertado da escravidão do Egito. No Pentateuco vem
descrita, de modo particular, sua função sacerdotal: “Exaltou Deus seu
irmão Aarão, santo como seu irmão Moisés, da tribo de Levi. Fez com ele
uma aliança eterna. Deu-lhe o sacerdócio do seu povo”. Tinha
a bela idade de 83 anos quando se apresentou diante do faraó, junto com
o irmão, e foi o autor dos milagres das três primeiras pragas. Durante a
caminhada no deserto, compartilhou com Moisés as dificuldades e
responsabilidades. Conduziu o povo durante todo o tempo em que o irmão
permaneceu no Sinai, mas teve a fraqueza de ceder ao desejo do povo de
construir uma imagem de Deus (um bezerro de ouro, segundo a simbologia
semítica). Foi duramente exprobrado, mas poupado da terrível cólera
divina graças à intercessão de Moisés. Após
a solene consagração sacerdotal, o próprio Deus tomou a defesa da
legitimidade contra a insubordinação de alguns opositores em relação ao
milagre da vara. Mas quando Aarão, como Moisés, duvidou da possibilidade
de uma intervenção divina para fazer brotar água da rocha, Deus o puniu
da mesma forma que ao irmão: nenhum dos dois poria os pés na terra de
Canaã! De
fato, Aarão morreu nas proximidades de Cades, aos pés do monte Hor,
após ter sido despojado por Moisés das insígnias sacerdotais em favor de
Eleazar. Foi pranteado pelo povo, que guardou luto por 30 dias,
considerando-o — como se lê no livro de Sirácida* — grande e semelhante
a Moisés, a despeito das fraquezas humanas de que deu mostras em mais
de uma ocasião. Entretanto, redimiu-se porque aceitou humildemente as
repreensões e os castigos. Sua
hierática figura também se encontra no Novo Testamento: a Epístola aos
Hebreus menciona Aarão quando submete a nossa reflexão o significado
bem mais alto do sacerdócio de Cristo: “Porquanto todo sumo sacerdote,
tirado do meio dos homens é constituído em favor dos homens em suas
relações com Deus. A sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos
pecados”.
Santo Aarão, rogai por nós!
São Galo
Filho
de pais nobres e ricos, descendente de família tradicional da corte da
França, Galo nasceu no ano 489, na cidade de Clermont, na diocese de
Auvergne. Foi tio e professor de outro santo da Igreja, o bispo Gregório
de Tours.
Na sua época era costume os pais combinarem os
matrimônios dos filhos. Por isso ele estava predestinado a casar-se com
uma jovem donzela de nobre estirpe.
Mas Galo, desde criança, já
havia dedicado sua alma à vida espiritual. Para não ter de obedecer à
tradição social, ele fugiu de casa, refugiando-se no convento de
Cournou, daquela mesma diocese.
Após intensas negociações, seu
pai acabou permitindo que ele ingressasse na comunidade monástica. Foi
assim que Galo iniciou uma carreira totalmente voltada para a fé e aos
atos litúrgicos. Ele era tão dedicado às cerimônias da santa missa que
se especializou nos cânticos. Contam os escritos que, além do talento
para a música, era também dotado de uma voz maravilhosa, que encantava e
atraía fiéis para ouvi-lo cantar no coro do convento.
Mas suas
virtudes cristãs não se limitavam às liturgias. Sua atuação religiosa
logo lhe angariou prestígio e, em pouco tempo, foi designado para atuar
na corte de Teodorico, rei da Austrásia, atualmente Bélgica. Em 527,
quando morreu o bispo Quinciano, Galo era tão querido e respeitado que o
povo o elegeu para ocupar o posto.
Se não bastasse sua
humildade, piedade e caridade, para atender às necessidades do seu
rebanho Galo protagonizou vários prodígios ainda em vida. Um dos mais
citados foi ter salvado a cidade de um pavoroso incêndio que ameaçava
transformar em cinzas todas as construções locais. As orações de Galo
teriam aplacado as chamas, que se apagavam na medida em que ele rezava.
Outro muito conhecido foi o que livrou os habitantes de morrerem vítimas
de uma peste que assolava a região. Diante da bênção de Galo, o fiel
ficava curado da doença.
Ele morreu em 1o de julho de 554,
causando forte comoção na população, que logo começou a invocá-lo como
santo nas horas de dor e necessidade, antes mesmo de sua canonização ter
sido decretada. Com o passar dos séculos, são Galo, foi incluído no
livro dos santos da Igreja de Roma, cuja festa litúrgica foi mantida no
dia da sua morte, como quer a tradição cristã.
São Galo, rogai por nós!
Santo Oliver Plunkett
Oliver
Plunkett, irlandês, nasceu no ano de 1625, em Loughcrew, numa família
de nobres. Ele queria ser padre, mas para realizar sua vocação estudou
particularmente e na clandestinidade. Devido à perseguição religiosa
empreendida contra os católicos, seus pais o enviaram para completar o
seminário em Roma, onde recebeu a ordenação em 1654.
A ilha
irlandesa pertence à Coroa inglesa e possuía maioria católica. Mas como
havia rompido com a Igreja de Roma, o exército real inglês, liderado por
Cromwel, assumiu o poder para conseguir a unificação política da
Inglaterra, Escócia e Irlanda. Obcecado pelo projeto, mandara até mesmo
assassinar o rei Carlos I. E na Irlanda não fez por menos, todos os
religiosos, sem exceção, foram mortos, além de leigos, militares e
políticos; enfim, todos os que fossem católicos. Por isso o então padre
Plunkett ficou em Roma exercendo o ministério como professor de
teologia.
Em 1669, o bispo da Irlanda, que estava exilado na
Itália, morreu. Para sucedê-lo, o papa Clemente IX consagrou o padre
Oliver Plunkett, que retornou para a Irlanda viajando como clandestino.
Dotado de carisma, diplomacia, inteligência, serenidade e de uma fé
inabalável, assumiu o seu rebanho com o intuito de reanimar-lhes a fé.
Junto às autoridades ele conseguiu amenizar os rigores impostos aos
católicos.
Porém Titus Oates, que fora anglicano e depois
conseguiu tornar-se jesuíta, ingressando num colégio espanhol, traiu a
Igreja romana. Ele, para usufruir os benefícios da Coroa inglesa,
apresentou uma lista de eclesiásticos e leigos afirmando que tentariam
depor o rei Carlos II. Nessa relação estava o bispo Plunkett, que foi
condenado à morte por decapitação pública.
A execução ocorreu em
Londres, no dia 1o de julho de 1681. Antes, porém, ele fez um discurso
digno de um santo e mártir. Segundo registros da época, o seu heroísmo
na hora do martírio, somado ao seu discurso, contribuiu para a glória da
Igreja de Roma mais do que muitos anos do mais edificante apostolado.
O
seu culto foi confirmado no dia 1o de julho ao ser beatificado em 1920.
Canonizado pelo papa Paulo VI em 1975, santo Oliver Plunkett possui
duas sepulturas. O seu corpo esta na Abadia de Downside, em Londres,
enquanto sua cabeça esta na Abadia de Drogheda, na Irlanda. Ele foi o
último católico condenado à morte na Inglaterra em razão de sua fé.
Santos primeiros mártires da Igreja Romana - Protomártires da Igreja de Roma
O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus
Os
primeiros mártires romanos, martirizados em Roma em 64 durante o
reinado de Nero, ao lado da comunidade hebraica florescente e respeitada
(Popéia, a mulher de Nero, era judia), vivia a exígua e pacífica
comunidade cristã guiada pelo príncipe dos apóstolos.
Por
que Nero perseguiu os cristãos com tanta ferocidade? O historiador
Cornélio Tácito nos oferece a explicação: “Visto que circulavam boatos
de que o incêndio de Roma havia sido doloso, Nero apresentou-os como
culpados, punindo com penas requintadíssimas aqueles que, obstinados por
suas abominações, eram chamados pelo vulgo de cristãos”. Quais
fossem suas culpas nós o sabemos muito bem: reuniam-se nas noites de
sábado para celebrar a eucaristia, na qual se fala de corpo e sangue de
Cristo dado como alimento aos fiéis. O Martirológio romano diz: “Em
Roma, celebra-se o natal de muitíssimos santos mártires que, sob o
império de Nero, foram falsamente acusados do incêndio da cidade e por
sua ordem foram mortos de vários modos atrozes: alguns foram cobertos
com pêlos de animais selvagens e lançados aos cães para que os fizessem
em pedaços; outros, crucificados e, ao declinar do dia, usados como
tocha para iluminar a noite. Todos eram discípulos dos apóstolos e foram
os primeiros mártires que a santa Igreja romana enviou a seu Senhor
antes da morte dos apóstolos”. A
ferocidade com a qual Nero golpeou os inocentes cristãos (o incêndio
tinha sido provocado por sua ordem com o fim de reconstruir Roma com
base num grandioso projeto) não encontra obviamente a justificação do
supremo interesse do império. Aqueles pacíficos crentes em Cristo não
constituíam ameaça. A selvageria usada contra eles foi tal que provocou
horror e piedade nos próprios espectadores do circo. “Agora
se manifestou piedade”, escreve ainda Tácito, “mesmo se tratando de
gente merecedora dos mais exemplares castigos, porque se via que eram
eliminados não para o bem público, mas para satisfazer a crueldade de um
indivíduo.” A perseguição durou três anos, e seu exórdio teve o mais
ilustre dos mártires: Pedro. A conclusão foi assinalada pela decapitação
de são Paulo.
Depois
da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos
apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros
mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.
O
testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial
para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente
nos momentos mais difíceis que todos nós temos.
Os mártires viveram tudo em Cristo.
No
ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos.
Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como
uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.
Qualquer
coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso,
foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64,
começaram a ser perseguidos.
Os
escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas
arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de
piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.
E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia. O Papa São Clemente I escreveu: “Nos
encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as
preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e
venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é
bom e o que é agradável ao nosso criador.”
Santos primeiros mártires da Igreja Romana, rogai por nós!
São Theobaldo
São
Theobaldo era filho do Conde Arnaldo de Champagne e educado para ser um
soldado, mas na idade de 18 anos, depois de estudar as vidas dos santos
sentiu um grande desejo de seguir a vida religiosa e viver uma vida
ascética. Ele deixou os militares, e com a permissão de seu pai entrou
para a Abadia de São Remy em Rheims. Ele e outro nobre de nome Walter se
tornaram eremitas em Suxy, Ardenha. Em 1135 eles mudaram para a
Floresta de Pettingen em Luxemburgo onde trabalharam como pedreiros e no
campo durante o dia e a noite passavam em orações.
Na
busca de solidão e contemplação eles peregrinaram para Compostela e
Roma e reassumiram suas vidas de eremitas em Salanigo, perto de Vicenza,
Itália. Walter morreu dois anos mais tarde. A santidade de Theobaldo
atraiu muitos discípulos e ele foi ordenado e tornou-se um monge
Camaldoles. Ele curava varias doenças apenas com sua benção e oração.
Sua fama se espalhou e vários nobres e príncipes vinha a sua procura
para conselhos e curas. Sua fama alcançou também os seus parentes que
vinham visita-lo. Sua mãe mais tarde também se tornou uma eremita em um
local próximo. Ele faleceu em Salanigo, Itália em 30 de junho de 1066.
Ele foi canonizado pelo Papa Alexandre II em 1073. Sua festa é celebrada
no dia 30 de junho.
Hoje
a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e
São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos
apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã
Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo
missionários.
Pedro,
que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do
Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando
tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes
da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em
princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que
culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na
fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o
intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de
Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira
comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o
próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos
cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido,
por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.
Escreveu
duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que
São Marcos escrevesse seu Evangelho. Paulo, cujo nome antes da conversão
era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos
pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se
fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo
responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se
à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado
lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do
Espírito Santo e preparou-se para o ministério.
Tornou-se
um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De
perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o
martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e
ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
São Pedro e São Paulo Apóstolos
Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
A minha oração
“Senhor, hoje eu quero Te pedir por toda a Santa Igreja Católica.
Que pela intercessão de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja,
possamos ser sempre fiéis à fé e à doutrina que o próprio Cristo nos
deixou. Amém!”