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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo se manifesta contra o aborto após voto de Rosa Weber - O Globo

Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo se manifesta contra o aborto após voto de Rosa Weber - O Globo

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, usou as redes sociais para sustentar a posição da Igreja Católica contra o direito ao aborto. Na manhã desta sexta (22), horas após o voto da ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a favor da descriminalização do aborto em até 12 semanas de gestação no julgamento no Plenário Virtual, ele publicou uma imagem que remete ao momento em que Jesus foi reconhecido, ainda como embrião, na barriga de Maria.

A publicação de Dom Odilo, na rede social X (antigo Twitter) relembra um momento narrado na Bíblia. João Batista é considerada a primeira pessoa a reconhecer Jesus
As mães de João e Jesus - Isabel e Maria - eram parentes, e o episódio aconteceu durante um encontro entre elas. Isabel, que seria estéril, já estava grávida de seis meses. 
 


O milagre da gravidez de Isabel foi avisado pelo anjo Gabriel, que depois visitou Maria e afirmou que ela teria o menino Jesus. 
Após a profecia de Gabriel, as duas se encontraram. 
Ao tocar a barriga de Maria, o feto João Batista, no ventre de Isabel, teria se agitado, o que é considerado o primeiro momento de "adoração" a Jesus, ainda um embrião
Segundo entendimento de correntes da igreja, esse episódio simboliza a vida antes do nascimento.

Em janeiro, após o Ministério da Saúde ter revogado portarias da época da gestão de Jair Bolsonaro que dificultavam o acesso ao aborto legal, Dom Odilo já havia se manifestado sobre o tema, enfatizando sua posição contrária ao aborto

Ouça em vídeo opinião fundamentada de um dos maiores juristas do Brasil - Ives Gandra Martins,católico praticante - sobre o aborto.

https://twitter.com/Zambelli2210/status/1705300352952590645

O que diz o julgamento sobre a descriminalização do aborto?

Rosa Weber é relatora do processo que tramita desde 2017 no STF e foi proposto pelo PSOL. Na ação, a legenda pede para que a Corte exclua do âmbito de incidência de dois artigos do Código Penal os abortos que forem praticados nas primeiras 12 semanas de gestação.

Em 2016, durante a análise de um caso específico que foi julgado pela Primeira Turma do STF, a ministra votou a favor da tese de que aborto até o terceiro mês de gravidez não é crime. [ministra: pode até não ser crime, mas é PECADO MORTAL e os criminosos - a mãe assassina, aborteira e todos que a julgarem terão como juiz  o único JUIZ SUPREMO = DEUS.]
 A expectativa é que o novo julgamento seja paralisado depois do voto da ministra
O GLOBO apurou que a tendência é que, logo após a manifestação de Rosa, o ministro Luís Roberto Barroso, próximo presidente da Corte, peça destaque — levando o caso o para o plenário físico.

Como é e como pode ficar a lei sobre o aborto
Atualmente, o aborto é criminalizado no Brasil, exceto quando a interrupção da gravidez é a única forma de salvar a vida da gestante, quando a gravidez é decorrente de estupro ou em caso de anencefalia fetal. 
Os primeiros permissivos legais estão vigentes desde 1940, pelo Código Penal, e o último desde 2012, após uma decisão do STF.

Quem tem direito ao aborto no Brasil?
Nos casos em que é permitido, o aborto deve ser oferecido no sistema público de saúde, em qualquer estabelecimento que tenha a equipe necessária. 
Porém, na prática, o serviço acaba ficando restrito a poucos hospitais. Mesmo nos casos em que é autorizado por lei, o aborto gera reação contrária de entidades e grupos conservadores e religiosos. 
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por exemplo, divulgou nota criticando a retomada dos debates.

Na ação que agora tramita no STF, o PSOL pede que se exclua do âmbito de incidência dos dois artigos a interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação, alegando a violação de diversos princípios fundamentais. Para o partido, os dispositivos questionados ferem princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, a cidadania, a não discriminação, a inviolabilidade da vida, a liberdade, a igualdade, a proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante, [o partideco fala em tortura e tratamento desumano, veja o vídeo e comprove o que é tortura, crueldade, tratamento desumano.]a saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.

Em 2018, durante uma audiência pública realizada no Supremo sobre a ação que questiona a criminalização do aborto, Rosa Weber afirmou que, uma vez provocado, o Judiciário deve agir.— Toda questão submetida à apreciação do Judiciário merecerá uma resposta. Uma vez provocado, o Judiciário tem de se manifestar — disse a ministra na ocasião.

Brasil - Coluna em O Globo

 

Santo do Dia - 22 de dezembro

São Maurício e companheiros


Mártires (séculos III e IV)

Faziam parte da tropa dos valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre da Legião Tebana

Diocleciano, assim que foi aclamado imperador, no ano 284, imediatamente nomeou Maximiano Hercúleo governador do Ocidente, com a incumbência de entrar em combate contra os gauleses, agora chamados franceses, os quais já haviam dado início à luta armada para vingarem-se da morte de Carino, filho do até então imperador, que fora assassinado pelo sanguinário Diocleciano por ocasião da sua tomada do poder.

No alto Egito, foi recrutado um batalhão de soldados cristãos, conhecidos como "a legião de soldados cristãos da Tebaida", chefiados pelo comandante Maurício. Apesar do ódio que Maximiano nutria pelos cristãos, a incorporação de tais soldados em seu exército não era nenhum acontecimento especial ou extraordinário, uma vez que o próprio imperador Diocleciano, na época, era simpatizante confesso deles. Até mesmo confiava-lhes cargos administrativos importantíssimos no Império. Nesse período, ele ainda não via ou citava os cristãos como uma ameaça ao Império Romano.

Depois de muitas batalhas, durante um período de descanso de três dias em Octodorum, por ordem do imperador, haveria três dias de comemorações e grandes festas religiosas, nas quais os deuses pagãos seriam homenageados pela vitória conseguida sobre o inimigo. É claro que os soldados cristãos da legião tebaica recusaram-se a participar de tal  festa.

Então, decidiram levantar acampamento e seguiram para Agaunum, uma aldeia a cinco quilômetros de distância da cidade. Esse ato irritou o governador Maximiano, que ordenou o retorno imediato do batalhão cristão, para que se aliassem ao restante do exército, nas solenidades aos deuses.

Comandados por Maurício e com o apoio, principalmente, de Exupério, Cândido, Vitor, Inocêncio e Vital, todos os soldados da tropa de Tebaida recusaram-se, novamente, a participar dos festejos. A irritação de Maximiano aumentou ainda mais, e a tal ponto, que imediatamente deu ordem a seu exército para marchar contra eles.

Maurício e seus companheiros foram, então, massacrados pelos soldados pagãos. O campo ficou forrado de sangue e cadáveres. Naquele lugar e naquela época, foi erguida uma igreja em honra e culto a esses santos mártires do cristianismo, encontrada somente por volta do ano 1893. A maioria das relíquias dos corpos dos soldados cristãos da legião tebaica, atualmente, é venerada no Convento de São Mauricio de Agaunum, na região do Valese, atual Suíça. Especialmente no dia 22 de setembro, determinado pelo calendário oficial da Igreja de Roma.

Minha oração

“Ao pelotão de soldados que deram testemunho da verdade e da verdadeira luta, sede auxílio no tempo de guerra e de combate da fé. Intercedei para que, se necessário, saibamos dar a nossa vida em favor de Cristo e da Igreja, fiel à vontade Divina. Amém!

 

São Maurício e companheiros, rogai por nós!

 


quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O Evangelho de São Mateus e o fim do mundo

 O Evangelho de São Mateus e o fim do mundo

Jesus sentado perante o templo de Jerusalém fala a seus discípulos da total destruição deste (24,1-2). 

Sobre esta destruição a maioria dos exegetas estão de acordo em que Jesus se referia historicamente à destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70 d.C. Mas, esta destruição é figura profética da consumação dos tempos.

Perante este anúncio, os discípulos perguntam: quando sucederá?
«Diz-nos quando sucederá isso, e qual será o sinal de Tua vinda e do fim do mundo» (24,3ao qual Jesus responde: «Olhem, que não os enganem ninguém. Porque virão muitos usurpando meu nome e dizendo: “eu sou o Cristo”, e enganarão a muitos. Ouvirão também falar de guerras e rumores de guerras. Cuidado, não se alarmem! Porque isso é necessário que suceda, mas não é todavia o fim» (24,4-6).


Como vemos nestes primeiros versículos Jesus não responde diretamente ao “quando”, mas previne os discípulos de serem enganados, pois haverá muitas falsas profecias e muitos falsos profetas. Por outro lado, se bem que sucederão muitas guerras e catástrofes naturais, Jesus é claro que isto não é o sinal do fim.
«Pois se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá em diversos lugares fome e terremotos. Tudo isto será o começo das dores. Então vos entregarão à tortura e os matarão, e serão odiados de todas as nações por causa do meu nome. Muitos se escandalizarão então e se atraiçoarão e se odiarão mutuamente. Surgirão muitos falsos profetas, que enganarão a muitos. E ao crescer cada vez mais a iniquidade, a caridade da maioria se esfriará. Mas o que perseverar até ao fim, esse se salvará. Se proclamará esta Boa Nova do Reino no mundo inteiro, para dar testemunho a todas as nações. E então virá o fim» (24,7-14).

Jesus continua profetizando os elementos que haverão de ocorrer antes que venha o final. Elemento que, como vemos, hão sucedido desde a morte do Senhor até nossos dias (recordemos a grande erupção do Vesúvio em 79 d.C.). Como sabemos, ainda hoje, a 2000 anos de distância, o Cristianismo é a terceira religião do mundo e em alguns lugares do Planeta nem sequer se há ouvido mencionar o nome de Jesus, de maneira que se fazemos caso à Escritura o final é ainda uma esperança.
«Quando verem, pois, a abominação da desolação, anunciada pelo profeta Daniel, erigida no Lugar Santo (o que leia, que entenda), então, os que estejam na Judeia, fujam aos montes; o que esteja no terraço, não baixe a recolher as coisas de sua casa; e o que esteja no campo, não regresse para querer seu manto. Ai das que estejam grávidas ou criando naqueles dias! Orai para que vossa fuga não suceda no inverno nem em dia de sábado. Porque haverá então uma grande tribulação, a qual não houve desde o princípio do mundo até o presente nem voltará a haver. E se aqueles dias não se abreviassem, não se salvaria ninguém; mas em atenção aos eleitos se abreviarão aqueles dias» (Mt 24,15-22).

Leia também: 21/09 – São Mateus
O fim do mundo será em 23 de setembro? Sacerdote católico responde
Quando foi escrito o Evangelho segundo Mateus?
Os Evangelhos são verdadeiros?

O texto continua com o que a maioria dos exegetas consideram uma descrição que Jesus fazia, usando termos e figuras do AT (é clara a imagem da mulher de Lot que se converteu em sal, etc.), falava diretamente da destruição física de Jerusalém. A Abominação, parece estar referindo à estátua do César que queriam pôr dentro do templo, mas cujo intento fracassou pela resistência do povo mas que de alguma maneira foi a gota de água que derramou o vaso e que fez a grande rebelião dos judeus contra os romanos e que terminaria com a destruição do templo e a deportação de todos os judeus. Em sua mensagem teológica Jesus nos deixa saber que no meio de qualquer tribulação sofrida por Seu nome, Deus nos ama e não nos abandonará.

«Então, se algum lhes disser: “olhem, o Cristo está aqui ou ali”, não acreditem. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, que farão grandes sinais e prodígios, capazes de enganar, se fosse possível, os  mesmos eleitos. Olhem que Eu os avisei! Assim se alguém vos disser: “Está no deserto”, não saiam; “Está nos aposentos”, não acreditem. Porque como o relâmpago sai por oriente e brilha até ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem» (Mt 24,23-27).

Outra vez Jesus previne a seus discípulos sobre os falsos profetas e aqueles que se farão passar por sua pessoa. Sobre este fato, já S. João, desde sua primeira carta, dá testemunho da realização desta profecia (ver 1João 2,18) e desde então, como veremos mais diante, hão aparecido muitos falsos profetas que – o único que fizeram – foi atemorizar o povo de Deus com falsas predições, e falsas doutrinas.
«Onde esteja o cadáver, ali se juntarão os abutres» (Mt 24,28).

Esta frase um pouco enigmática, há sido aceitado por muitos estudiosos como um sinal de que a vinda será tão evidente que todos se darão conta. Quer dizer, não é nem será nada que esteja escondido, mas evidente. Em seguida, inicia o que se conhece como o “Pequeno Apocalipse de Mateus” onde propõe, como o fizeram todos os apocalípticos, os sinais cósmicos que precederão à chegada do final dos tempos.
«Imediatamente depois da tribulação daqueles dias, o sol se escurecerá, a lua não dará seu resplendor, as estrelas cairão do céu, e as forças dos céus serão sacudidas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e então golpearão o peito todas as raças da terra e verão o Filho do homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e glória. Ele enviará a seus anjos com sonora trombeta, e reunirão dos quatro ventos a seus eleitos, desde um extremo dos céus até ao outro. Da figueira aprendam esta parábola: quando já seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o verão está perto. Assim também vós, quando verem tudo isto, saibam que Ele está perto, às portas» (Mt 24, 29-33).

Recordando: sobre a apocalíptica e seus sinais, devemos pensar que todos estes prodígios cósmicos, se bem que, não se pode negar que possam ser referidos a situações físicas e cósmicas que se produzirão previamente à nova vinda de Cristo, devemos supor, dado que a linguagem apocalíptica fala por meio de “sinais”, que o que Jesus queria deixar claro em seus discípulos é que seu regresso seria precedido de sinais tão evidentes e portentosos que não poderiam escapar à vista de ninguém.

Como suporte a isto devemos tomar em conta a visão cósmica que tinha as pessoas do tempo de Jesus os quais criam que a terra era plana e o centro do universo. Não tinham nem a menor ideia de que a caída de uma estrela sobre a terra é impossível, já que a mais pequena que nos rodeia é infinitamente maior que nosso sol, pelo que é pouco possível que Jesus se referia a fenômenos estelares de caráter físico, mas, mais simbólico. É de notar também que não finaliza seu discurso dizendo que o final do mundo está perto, mas, que Ele está perto. Isto é, que a salvação definitiva está à porta… que não há motivo para assustar-se ou viver com temor. Tudo o que anteceda será o sinal de que a salvação definitiva está chegando… notícia para todo o crente de grande gozo, pelo que longe de afastar esta ideia da vinda de Jesus gritavam, como nós o fazemos em nossas eucaristias “Vem Senhor Jesus!” (Ap 22,20), palavra com as quais se fecha o livro do Apocalipse.
«Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que tudo isto suceda. O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão. Mas daquele dia e hora, ninguém sabe nada, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai» (Mt 24,34-35).

«Como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. 

Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem. Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o senhor pôs sobre os seus serviçais, para a tempo dar-lhes o sustento?

Bem-aventurado aquele servo a quem o seu senhor, quando vier, achar assim fazendo. Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens. Mas se aquele outro, o mau servo, disser no seu coração: “Meu senhor tarda em vir”, e começar a espancar os seus conservos, e a comer e beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.»

Dado que ninguém sabe nem o dia nem a hora, Jesus termina seu discurso convidando a seus discípulos a permanecer fiéis e a estar sempre preparados, pois sua segunda vinda será de surpresa.

Podemos concluir que à pergunta feita por seus discípulos sobre quando será o fim do mundo e quais seriam os sinais para reconhecer que o final está perto, Jesus conclui dizendo: Quanto ao dia e a hora: ninguém o sabe; e pelo que toca aos sinais que o precederão, o sinal fundamental é que não haverá sinais, será ao improviso, pelo que há que viver sempre preparados.

Fonte: Lista “Reflexões”


Santo do Dia - 21 de setembro

 São Mateus

São Mateus deixou tudo imediatamente, pondo de lado a vida ligada ao dinheiro e ao poder

No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus. A cobrança desses impostos era  feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo. Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi. Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rentável negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus.

Mateus, o cobrador de impostos

São Mateus é identificado com o apelido de “publicano”, termo carregado de consequências negativas e socialmente relevantes. O desprezo pelos cobradores de impostos, no tempo de Jesus, estava muito enraizado: eram cobradores de impostos, e não se odeia alguém só porque trabalha no que hoje chamamos de finanças. Mas os judeus, na época, não pagavam impostos ao seu estado soberano e livre, mas aos ocupantes romanos; na prática, tratava-se de financiar aqueles que os oprimiam. E consideravam o cobrador de impostos um colaborador detestável. São Mateus faz esse trabalho em Cafarnaum da Galileia. Com seu banco ali, ao ar livre. Jesus o vê pouco depois de curar um paralítico. Ele o chama. Ele se levanta de repente, deixa tudo e o segue. A partir desse momento os impostos, as finanças, os romanos deixam de existir. Deixa tudo por aquela palavra de Jesus: “Siga-me”.

Autor do Primeiro Evangelho

São Mateus é autor do primeiro Evangelho, escrito não em grego, mas em aramaico. Os destinatários do Evangelho de Mateus são os cristãos de origem judaica: no texto, ele coloca em realce o fato de que Jesus é o Messias, que cumpre as promessas do Antigo Testamento.


Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa  forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias. Na  verdade, o que se imagina é que Levi, havia algum tempo, cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã.

Daquele dia em diante, com o nome já trocado para Mateus, tornou-se um dos maiores seguidores e apóstolos de Cristo, acompanhando-o em todas as suas caminhadas e pregações pela Palestina. São Mateus foi o primeiro apóstolo a escrever um livro contando a vida e a morte de Jesus Cristo, ao qual ele deu o nome de Evangelho e que foi amplamente usado pelos primeiros cristãos da Palestina. Quando o apóstolo são Bartolomeu viajou para as Índias, levou consigo uma cópia.

Depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos espalharam-se pelo mundo, e Mateus foi para a Arábia e a Pérsia para evangelizar aqueles povos. Porém, foi vítima de uma grande perseguição por parte dos sacerdotes locais, que mandaram arrancar-lhe os olhos e o encarceraram, para depois ser sacrificado aos deuses. Mas Deus não o abandonou e mandou um anjo que curou seus olhos e o libertou. Mateus seguiu, então, para a Etiópia, onde, mais uma vez, foi perseguido por feiticeiros que se opunham à evangelização. Porém, o príncipe herdeiro morreu, e Mateus foi chamado ao palácio. Por uma graça divina, fez o filho da rainha Candece ressuscitar, causando grande espanto e admiração entre os presentes. Com esse ato, Mateus conseguiu converter grande parte da população. Na época, a Igreja da Etiópia passou a ser uma das mais ativas e florescentes dos tempos apostólicos.

São Mateus morreu por ordem do rei Hitarco, sobrinho do rei Egipo, no altar da igreja em que celebrava o santo ofício da missa. Isso aconteceu porque não intercedeu em favor do pedido de casamento feito pelo monarca, e recusado pela jovem Efigênia, que havia decidido consagrar-se a Jesus. Inconformado com a atitude do santo homem, Hitarco mandou que seus soldados o executassem.

No ano 930, as relíquias mortais do apóstolo são Mateus foram transportadas para Salerno, na Itália, onde, até hoje, é festejado como padroeiro da cidade. A Igreja determinou o dia 21 de setembro para a celebração de são Mateus, apóstolo. 

Padroeiro

São Mateus é considerado o santo padroeiro dos banqueiros, bancárias, alfandegários, da Guardia di Finanza (na Itália), cambistas, contadores, consultores tributários, contabilista e cobradores de dívidas. O documento papal, atestando o patrocínio reconhecido, é datado de 10 de abril de 1934 e é assinado pelo Cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII. O Papa que acolheu o pedido do Comandante Geral e apoiado pelo Ordinário Militar da época foi Pio XI. O “Pontifício Breve”, ao declarar São Mateus Patrono da Guardia di Finanza, espera que todos os membros do Corpo possam, seguindo o seu exemplo, unir o fiel exercício do dever para com o Estado com o fiel seguimento de Cristo.

Minha oração

“Tu que conhecestes Jesus de modo tão profundo, e a partir disso soube relatar seus mistérios. Que o sentido da nossa vida seja conhecer o Cristo e testemunhá-lo, assim como tu fizeste. Que sejamos fiéis seguidores e adoradores do Senhor. Amém!”

São Mateus, rogai por nós!