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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Igreja Universal explora mão de obra de fiéis e não consegue provar a origem dos R$ 10.000.000,00

Universal não prova origem de R$ 10 milhões

Os mais de R$ 10 milhões apreendidos em Brasília, em julho de 2005, num avião com dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus ainda estão sob custódia da Justiça Federal, já que os representantes religiosos não conseguiram provar a origem lícita do dinheiro.

Os exatos R$ 10.202.690, apreendidos em sete malas, estavam num jatinho particular com João Batista Ramos da Silva, à época deputado federal pelo PFL, atual DEM, e pastor da Igreja Universal. Ele já foi diretor-presidente da Rede Record de Televisão e da Rede Mulher de Televisão e é um dos dez réus na ação criminal que inclui também o bispo Edir Macedo, fundador da Igreja, acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Desde a apreensão, a Universal e Batista fizeram seis tentativas de retomar o dinheiro, todas negadas. A Justiça diz que até hoje não ficou comprovada a origem lícita. Um dos motivos do bloqueio é que entre as notas havia 36 de R$ 100 numeradas em sequência. Por causa dessas notas, o juiz Márcio Rachid, da Vara Federal especializada em lavagem de dinheiro, duvidou da explicação de que o dinheiro saíra de doações nos cultos.

"A moeda posta em circulação dificilmente preserva toda a série sequencial, ainda mais em caso de valor alto", disse o juiz no seu despacho, segundo o "Jornal Nacional", da TV Globo.

A Universal alega que o dinheiro foi arrecadado em templos de Manaus, Belém e Brasília. Mas, segundo o juiz, as notas foram distribuídas pelo Banco Central a uma agência de Minas. O juiz também notou que havia dois maços de R$ 10.000 com etiquetas de um banco e o carimbo da Universal, pacotes que dificilmente seriam levados a um templo para doação.

Universal usa casa de 18 suítes em Campos do Jordão no valor de R$ 4 milhões para pegar empréstimo de R$ 8 milhões

Réu em ação penal por lavagem de dinheiro, o 'bispo' Edir Macedo desfruta de uma mansão de quatro andares, 18 suítes e elevador panorâmico na estância turística de Campos do Jordão. O palacete com 3,9 mil metros quadrados de área construída fica num terreno de 12 mil metros quadrados. Foi avaliado em cerca de R$ 4 milhões e construído por operários que são também fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus.

Conhecido em Campos do Jordão como a "mansão do Edir Macedo", o imóvel está registrado no Cartório de Registro de Imóveis local em nome da Igreja Universal e foi alienado como garantia de um empréstimo de R$ 8,2 milhões feito junto ao Bradesco em 2007. Embora o beneficiário do empréstimo seja a própria igreja, o objetivo do financiamento é obter "capital de giro", segundo certidão registrada no Cartório de Registro de Imóveis de Campos do Jordão.

De acordo com vizinhos, o bispo é visto esporadicamente no local e costuma ser discreto, a não ser quando promove partidas de futebol. Todos os operários que trabalharam na obra, de acordo com vizinhos e corretores imobiliários, foram fiéis da Igreja levados de outras cidades.

Na denúncia que originou o processo contra Edir Macedo e outras nove pessoas ligadas à Universal, o Ministério Público de São Paulo sustenta que a cúpula da igreja desviou o dinheiro doado pelos fiéis, já que, segundo a lei, entidades religiosas têm imunidade fiscal justamente para poderem investir todos os recursos arrecadados junto aos fiéis em obras sociais ou na manutenção dos templos.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado ao processo afirma que a Universal usou dinheiro de fiéis para comprar imóveis. O advogado Arthur Lavigne, que, segundo a assessoria da Universal é o único autorizado a falar com a imprensa em nome da igreja, foi procurado por telefone pelo GLOBO, mas não retornou.

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