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domingo, 11 de novembro de 2012

Evangelho do dia

Evangelho Cotidiano

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

32º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Marcos 12,38-44.
Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que gostam de exibir longas vestes, de ser cumprimentados nas praças,  de ocupar os primeiros lugares nas sinagogas e nos banquetes;  eles devoram as casas das viúvas a pretexto de longas orações. Esses receberão uma sentença mais severa.» 

Estando sentado em frente do tesouro, observava como a multidão deitava moedas. Muitos ricos deitavam muitas.  Mas veio uma viúva pobre e deitou duas moedinhas, uns tostões.
Chamando os discípulos, disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou no tesouro mais do que todos os outros;  porque todos deitaram do que lhes sobrava, mas ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía, todo o seu sustento.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
«Ela, da sua penúria, deitou tudo quanto possuía»
«Quero fazer-te ler no livro da vida, onde está contida a ciência do Amor».Oh, sim, a ciência do amor! Esta palavra soa-me docemente ao ouvido da alma, e eu não desejo outra coisa; por essa sabedoria, e mesmo tendo dado todas as minhas riquezas, parece-me, como a esposa [do Cântico] dos Cânticos, nada ter dado (Ct 8,7) afinal. Compreendo tão bem que só o amor nos pode tornar agradáveis ao Bom Deus, que este amor é o único bem que ambiciono.

Jesus compraz-Se em mostrar-me o único caminho que conduz a esta fornalha divina; esse caminho é o abandono da criança que adormece sem receio nos braços do seu Pai. «Quem for simples venha a Mim», disse o Espírito Santo pela boca de Salomão (Pr 9,4) e o mesmo Espírito de amor disse ainda que «o pequeno encontrará misericórdia» (Sb 6,6). Em seu nome, o profeta Isaías revelou-nos que, no último dia, o Senhor «é como um pastor que apasscenta o rebanho, reúne-o com o cajado na mão, leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias» (Is 40,11). [...]

Ah, se todas as almas fracas e imperfeitas sentissem o que sente a mais pequena de todas, a alma da vossa Teresinha, nem uma desesperaria por chegar ao cimo da montanha do amor, pois Jesus não pede grandes acções, pede só abandono e reconhecimento. Ele disse no salmo 49: «Não reivindico os novilhos da tua casa, nem os cabritos dos teus currais; pois são Meus todos os animais dos bosques, e os que se encontram nos altos montes. [...] Honra-Me quem oferece o sacrifício do louvor.» Eis portanto tudo o que Jesus nos exige: Ele não precisa das nossas obras, apenas do nosso amor. Porque este mesmo Deus, que declara não precisar já de nos dizer se tem fome (Sl 49), não temeu em mendigar um pouco de água à Samaritana (Jo 4,7). Ele tinha sede, [...] tinha sede de amor. Ah, sinto-o como nunca, Jesus está sedento, só encontra ingratos e indiferentes entre os discípulos do mundo. E entre os Seus próprios discípulos, são poucos, ai!, os corações que encontra capazes de a Si se entregarem sem reserva, capazes de compreenderem toda a ternura do Seu amor infinito.

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