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domingo, 20 de outubro de 2013

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO



"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

29º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8.
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:  «Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.  Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.' 

Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens,  contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'» 
 
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo.
E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar?  Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Comentário do dia:  Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
 
Discursos sobre os salmos, Sl 37, 14
«Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a obrigação de orar sempre»

«Senhor, diante de Vós está todo o meu desejo» (Sl 37,10). […] O teu desejo é a tua oração; se o teu desejo for contínuo, a tua oração também será contínua. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo disse: «Orai sem cessar» (1Ts 5,17). Di-lo-á porque sem cessar nos ajoelhamos, nos prostramos ou levantamos as mãos para Deus? Se dissermos que só nestas condições é que oramos, não creio que o possamos fazer sem cessar.

Mas há uma outra oração, interior, que não cessa: é o desejo. Qualquer que seja a ocupação a que te entregues, se desejares aquele repouso do sabbath de que falamos, rezarás sem cessar. Se não quiseres deixar de orar, não deixes de desejar.

O teu desejo é contínuo? Então o teu grito será contínuo. Só te calarás se deixares de amar. Quem são os que se calaram? São aqueles de quem se diz: «E por se multiplicar a iniquidade, resfriará a caridade da maioria» (Mt 24,12). A caridade que arrefece é o coração que se cala; a caridade que arde é o coração que grita. Se a caridade subsistir sem cessar, gritarás sem cessar; se gritares sem cessar, é porque continuas a desejar; se estiveres cheio deste desejo, é porque pensas no repouso eterno.


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