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domingo, 10 de agosto de 2014

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
 
19º Domingo do Tempo Comum 




Evangelho segundo S. Mateus 14,22-33. 
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. 

O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar.
Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo. 

No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!»
Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.»
«Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»
E, quando entraram no barco, o vento amainou.
Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»



Comentário do dia: Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário sobre o evangelho de Mateus, livro 11, cap. 5-6

«Passemos à outra margem» (Lc 8,22)
 


Jesus obrigou os discípulos a subirem para o barco e a irem à sua frente para a outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. A multidão não podia ir até à outra margem; não eram hebreus, no sentido espiritual da palavra, que se traduz como: «povos da outra margem». Essa obra estava reservada aos discípulos de Jesus: partirem para a outra margem, ultrapassarem o visível e o corpóreo, as realidades temporárias, e serem os primeiros a alcançar o invisível e o eterno. […] E, no entanto, os discípulos não conseguiram chegar antes de Jesus à outra margem […]; talvez Ele quisesse ensinar-lhes, através da experiência, que sem Ele não conseguiriam lá chegar. […] E que barco era esse no qual Jesus obrigou os discípulos entrar? Não seria a luta contra as tentações e as circunstâncias difíceis? […] 



Depois subiu à montanha a sós para orar. Por quem orava? Provavelmente pelas multidões, para que, ao serem enviadas depois de terem comido o pão bendito, não fizessem nada de contrário a esse envio de Jesus. Também pelos discípulos […], para que nada de mal lhes acontecesse no mar, com as vagas e o vento contrário. Apetece-me dizer que foi graças a essa oração de Jesus a seu Pai que os discípulos não sofreram nenhum mal, apesar de o mar, as vagas e o vento se encarniçarem contra eles. […] 



E nós, se um dia depararmos com tentações inevitáveis, lembremo-nos de que foi Jesus que nos mandou embarcar; não é possível chegar à outra margem sem suportar a prova das vagas e do vento contrário. Depois, quando nos virmos rodeados por inúmeras e penosas dificuldades, cansados de navegar no meio delas com a pobreza dos nossos meios, pensemos que a nossa barca está no meio do mar e que essas vagas tentam «fazer naufragar na nossa fé» (cf 1Tim 1,19). […] Tenhamos então a certeza de que «a noite adianta-se e o dia está próximo» (Rom 13,12), de que o Filho de Deus chegará junto de nós para amansar o mar, caminhando sobre as suas águas. 





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