Alguns protestantes afirmam que a Igreja
alterou o Decálogo, os 10 Mandamentos que Deus deu a Moisés, e que
Cristo os tornou perenes e necessários para a salvação.
Jesus disse ao jovem rico: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos”, citando em seguida os preceitos que se referem ao amor do próximo:
“Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe”.
Jesus disse ao jovem rico: “Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos”, citando em seguida os preceitos que se referem ao amor do próximo:
“Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe”.
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Finalmente, Jesus resume estes
Mandamentos de maneira positiva: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”
(cf. Mt 19,16-19). É preciso ressaltar que a Igreja nunca alterou a
numeração dos Mandamentos, uma vez que essa numeração nunca existiu. Já
os capítulos e versículos da Bíblia foram elaborados e enumerados pela
Igreja Católica. A própria Bíblia mostra que não se preocupa com a ordem
numérica dos Mandamentos (cf. Êx 20,1-7.17; Dt 5,6-21).
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A tradição Judaica antiga revela que a
divisão dos mandamentos variava. A Igreja apenas segue a divisão feita
por Santo Agostinho
de maneira catequética para facilitar o seu entendimento. “A Antiga Lei
é o primeiro estágio da Lei revelada. Suas prescrições morais se acham
resumidas nos Dez Mandamentos” (CIC, §1980).
Retirado do livro: “Para Entender a Reforma Protestante”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
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