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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Santíssimo Nome de Jesus - 3 de janeiro

Santíssimo Nome de Jesus 

  Imagem do Santíssimo Nome de Jesus (IHS)

 Santíssimo Nome de Jesus,  ajoelhemos para glória de Deus

Memória

Origens
O Santíssimo Nome de Jesus, o único nome ao qual tudo o que há nos céus, na terra e nos abismos se ajoelha para glória de Deus Pai.

Três Nomes

Nome escolhido pelo Pai, e como não há outro sob o Céu, dado para nos salvar. Como diz o Evangelho, ele teve três nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus. 
É chamado Filho de Deus enquanto Deus gerado de Deus;  
Cristo enquanto homem, pessoa divina que adquiriu natureza humana;  
Jesus enquanto Deus unido à humanidade.

O significado dos Nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus

O Primeiro Nome: Filho de Deus
O primeiro nome é Filho de Deus. E para provar que esse nome merecidamente Lhe convém, eis o que diz Santo Hilário de Poitiers em seu livro Sobre a Santíssima Trindade: “Sabe-se de várias maneiras que o Filho único de Deus é Nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai atesta-o; Ele próprio o utiliza; os apóstolos o declaram; as pessoas religiosas creem nele; os demônios o confessam; os judeus o negam; os gentios o reconheceram na sua Paixão”. Hilário contínua: “Podemos ver que Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus pelo nome, pelo nascimento, pela natureza, pelo poder e pelos atos”.

O Segundo Nome: Cristo
O segundo nome é Cristo, que significa “ungido”. Com efeito, Ele foi ungido por um óleo de alegria junto com os que participaram de Sua glória. Ao chamá-Lo ungido, reconhecemos que foi profeta, atleta, sacerdote e rei, quatro tipos de pessoas que outrora recebiam unção. Foi profeta no ensino da doutrina, atleta ao vencer o diabo, sacerdote ao reconciliar os homens com seu Pai, rei ao retribuir recompensas. É desse segundo nome, Cristo, que vem o nosso “cristãos”.

Eis o que Agostinho diz desse nome: “Cristão indica justiça, bondade, integridade, paciência, castidade, pudor, humanidade, inocência, piedade. E você, como o reivindica? Como se apropria dele, se restam poucas dessas qualidades em você? Não se é cristão por usar esse nome, mas pelas obras que se faz”, assim falou Agostinho.

Nome de Jesus: Alimento, Fonte, Remédio e Luz

O Terceiro Nome: Jesus
O terceiro nome é Jesus. De acordo com São Bernardino de Sena – o grande promotor da devoção ao Santíssimo Nome de Jesus–, o nome Jesus quer dizer alimento, fonte, remédio e luz. 

Alimento
Enquanto “alimento”, tem múltiplos efeitos, pois conforta, nutre, fortalece e revigora. Assim disse Bernardo sobre essas qualidades: “O nome Jesus é um alimento. Vocês não se sentem fortalecidos todas as vezes que se lembram dele? Algo nutre mais o espírito de quem pensa nele? Existe algo mais substancial para reparar os sentidos cansados, para tornar as virtudes mais fortes, fomentar os bons costumes, entreter castas afeições?” 

Fonte
Quanto ao sentido de “fonte”, Bernardo explica: “Jesus é a fonte lacrada da vida, da qual saem quatro rios que nos inundam, os da sabedoria, justiça, santificação e redenção. Sabedoria na pregação, justiça na absolvição dos pecados, santificação na conversão, Redenção na Paixão”. Ainda Bernardo: “Três rios emanaram de Jesus: a palavra de  dor é a confissão; o sangue da aspersão é a aflição; a água de purificação é a compunção”.

Remédio
O terceiro significado é “remédio” Eis o que diz o mesmo Bernardo: “O nome Jesus também é um remédio. De fato, nada como ele acalma a impetuosidade da cólera, deprime a enfatuação do orgulho, cura as chagas da inveja, repele os assaltos da luxúria, apaga a chama da cobiça, aplaca a sede da avareza e bane todos os desejos vergonhosos e desregrados”.

Luz
O quarto sentido é “luz”: “De onde você pensa que saiu tão grande e tão súbita luz da fé para inundar todo o universo, se não da pregação do nome de Jesus? Esse era o nome que Paulo levava diante das nações e dos reis como um facho de luz num candelabro” O nome Jesus, prossegue Bernardo, é em primeiro lugar de grande suavidade: “Não ficarei contente com um livro se nele não ler ‘Jesus’; não ficarei contente com debates ou conferências nos quais não ouvir ‘Jesus”‘. 

Nome escolhido para toda eternidade 

A Escolha
Esse nome foi escolhido para Ele por toda eternidade, foi-lhe colocado por José, seu pai putativo, previamente instruído nesse sentido por um anjo. Jesus significa Salvador. E Ele foi Salvador pelo poder de salvar, pelo hábito de salvar, pelo ato de salvar. 

Minha oração
“ Jesus, no teu nome há poder. No Céu, na terra e nos infernos, sob todo o universo está teu santo nome. Clamando a ti, queremos alcançar as graças necessárias para nossas vidas. Não o que queremos, mas a tua santa vontade. Que teu nome seja amado e adorado. Amém.”

Santíssimo Nome de Jesus, atendei-nos!

 

3 de janeiro - Santíssimo Nome de Jesus

É em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra  de salvação das almas 



E seu nome será: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9, 5).

Sim, quanto é maravilhoso, rico e simbólico este nome que, segundo o Profeta Isaías, significa “Deus conosco”! Como o Arcanjo Gabriel deve  ter enlevado a Santíssima Virgem Maria – que ponderava todas as coisas em seu coração – com estas palavras no momento da Anunciação: “E Lhe porás o nome de Jesus”! (Lc 1,31).

Fecunda fonte de inspiração
Esta frase, que ficou indelevelmente gravada no Imaculado Coração de Maria, chega aos ouvidos dos fiéis de todos os tempos, no orbe terrestre inteiro, fecundando os bons afetos de todo homem batizado. Ao longo dos séculos, diversas almas monásticas e contemplativas foram inspiradas por ela a tal ponto que inúmeras composições de canto gregoriano versam sobre o suave nome do Filho de Deus.

Há uma misteriosa e insondável relação entre o nome de Jesus e o Verbo Encarnado, não sendo possível conceber outro que lhe seja mais apropriado. É o mais suave e santo dos nomes. Ele é um símbolo sacratíssimo do Filho de Deus, e sumamente eficaz para atrair sobre nós as graças e favores celestiais. O próprio Nosso Senhor prometeu: “Qualquer coisa que peçais a meu Pai em meu nome, Ele vo-la concederá” (Jo 14,13). Que magnífico convite para repeti-lo sem cessar e com ilimitada confiança!


Invoque este nome poderosíssimo!
A Santa Igreja, mãe próvida e solícita, concede indulgências a quem invocá-lo com reverência, inclusive põe à disposição de seus filhos a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus, incentivando-os a rezá-la com frequência.  No século XIII, o Papa Gregório X exortou os bispos do mundo e seus sacerdotes a pronunciar muitas vezes o nome de Jesus e incentivar o povo a colocar toda sua confiança neste nome todo poderoso, como um remédio contra os males que ameaçavam a sociedade de então. O Papa confiou particularmente aos dominicanos a tarefa de pregar as maravilhas do Santo Nome, obra que eles realizaram com zelo, obtendo grandes sucessos e vitórias para a Santa Igreja.

Um vigoroso exemplo da eficácia do Santo Nome de Jesus verificou-se por ocasião de uma epidemia devastadora surgida em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre os heróicos membros do clero que davam assistência aos agonizantes estava um venerável bispo dominicano, Dom André Dias, o qual incentivava a população a invocar o Santo Nome de Jesus.

Ele percorria incansavelmente o país, recomendando a todos, inclusive aos que ainda não tinham sido atingidos pela terrível enfermidade, a repetir: Jesus, Jesus! “Escrevam este nome em cartões, mantenham esses cartões sobre seus corpos; coloquem-nos, à noite, sob o travesseiro; pendurem-nos em suas portas; mas, acima de tudo, constantemente invoquem com seus lábios e em seus corações este nome poderosíssimo”.

Maravilha! Em um prazo incrivelmente curto o país inteiro foi libertado da epidemia, e as pessoas agradecidas continuaram a confiar com amor no Santo Nome de nosso Salvador. De Portugal, essa confiança espalhou-se para a Espanha, França e o resto do mundo.

Uma retribuição agradável a Deus
O ardoroso São Paulo é o apóstolo por excelência do Santo Nome de Jesus. Diz ele que este é “o nome acima de todos os nomes”, e louva seu poder com estas palavras: “Ao nome de Jesus dobrem-se todos os joelhos nos céus, na terra e nos infernos” (Fil 2,10).
São Bernardo era tomado de inefável alegria e consolação ao repetir o nome de Jesus. Ele sentia como se tivesse mel em sua boca, e uma deliciosa paz em seu coração. São Francisco de Sales não hesita em dizer que quem tem o costume de repetir com freqüência o nome de Jesus, pode estar certo de obter a graça de uma morte santa e feliz. Outro imenso favor!

 Mas este grande dom não nos pede alguma retribuição?
Sim. Além de muita confiança e gratidão, o desejo sincero de viver em inteira consonância com as infinitas belezas contidas no santíssimo Nome de Jesus. E também – a exemplo do venerável bispo português Dom André Dias – o empenho em divulgá-lo aos quatro ventos. Digna de honra e louvor é a mãe verdadeiramente católica, que ensina seus filhos a pronunciar os doces nomes de Jesus e de Maria mesmo antes de dizer mamãe e papai, bem como a pautar sua vida pela desses dois modelos divinos.

Muitos habitantes de Jerusalém assistiram à cena tão bem narrada nos Atos dos Apóstolos, que o leitor tem a impressão de estar também presente.  Pedro e João subiam ao Templo para rezar. Um coxo de nascença, postado na Porta Formosa, lhes pediu esmola.
Olha para nós! – disse-lhe o Príncipe dos Apóstolos. – O pobre fitou-os com atenção, perguntando- se quanto iria receber.  – Não tenho prata nem ouro, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda. – Dando um salto, o aleijado pôs-se de pé e entrou com eles no Templo, saltando e louvando a Deus. E de tal forma agarrou-se aos dois Apóstolos que em torno destes juntou-se uma multidão estupefata. Ao ver isso, Pedro assim falou:
Varões israelitas, por que olhais para nós, como se por nosso poder tivéssemos feito andar este homem? O Deus de nossos pais glorificou seu filho Jesus. Mediante a fé em seu nome é que esse mesmo nome deu a cura perfeita a este homem que vós vedes e conheceis.

Não há outro nome pelo qual sejamos salvos
Continuou São Pedro seu discurso, exortando os ouvintes à conversão, até ser interrompido por alguns sacerdotes e saduceus, acompanhados do chefe da guarda do Templo, o qual prendeu os dois homens de Deus. No dia seguinte, foram eles conduzidos à presença do Sumo Sacerdote e seu Conselho.  – Com que poder e em nome de quem fizestes isso? – perguntaram-lhe. A resposta veio serena, mas firme:
– Príncipes do povo e anciãos, ouvi- me! Já que somos aqui interrogados sobre a cura de um homem enfermo, seja notório a todo o povo de Israel que é em nome de Jesus Cristo Nazareno, é por ele que este homem está são diante de vós. Não há salvação em nenhum outro, porque não há sob o céu nenhum outro nome pelo qual devamos ser salvos.

Por que proibir?
A firmeza do Primeiro Papa deixou desconcertados os inimigos de Jesus. Fazendo-os sair da sala do Conselho, deliberaram entre si:
“Que faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar. Todavia, para que esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos que no futuro falem a alguém nesse nome” (At 4, 16-17).


Chamaram, então, de volta os dois discípulos do Senhor e os intimaram terminantemente a nunca mais falar ou ensinar em nome de Jesus. Ordem à qual, aliás, Pedro e João declararam de forma categórica que não obedeceriam, pois deviam obediência a Deus antes de tudo. Qual o motivo de tão injustificada proibição?

Na perspectiva dos inimigos de Deus e de sua Igreja, não é difícil entender a razão: muitos dos que ouviram aquela pregação de São Pedro creram, e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil” (At 4, 4). Compreende-se, assim, a sanha do Sinédrio, pois percebia bem que, nessa proporção, em pouco tempo a Igreja se expandiria por todo o mundo.

Pregar o Evangelho é proclamar o nome de Jesus
Como poderia a Santa Igreja deixar de orar, pregar, batizar e curar em nome de Jesus?
Desde os primeiros dias do Cristianismo, pregar o Evangelho é proclamar esse nome glorioso entre todos. É pelo seu poder divino que se operam os milagres: “Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas (…) imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 17-18).

O nome do Redentor não podia deixar de ocupar um lugar proeminente na vida da Igreja, uma vez que Ele próprio afirmou: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei” (Jo 14, 13). E no ato do Batismo, pelo qual nasce o cristão, é “em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus” que a alma é lavada, santificada e justificada (Cf. 1Co 6, 11).

Tudo isso tem uma valiosa aplicação em nossa vida de católicos: a invocação do Santíssimo Nome de Jesus é uma fonte inesgotável de graças para a santificação pessoal e as obras de evangelização.  

(Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2005, n. 37, p. 22-25)


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus

Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus 

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
 Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
Jesus, Filho de Deus vivo,
Jesus, esplendor do Pai,
Jesus, pureza da luz eterna,
Jesus, Rei da glória,
Jesus, sol de justiça,
Jesus, Filho da Virgem Maria,
Jesus amável,
Jesus admirável,
Jesus, Deus forte,
Jesus, Pai do futuro século,
Jesus, Anjo do grande conselho,
Jesus poderosíssimo,
Jesus pacientíssimo,
Jesus obedientíssimo,
Jesus, manso e humilde de coração,
Jesus, que amais a castidade,

Jesus, que nos amais,
Jesus, Deus da paz,
Jesus, autor da vida,
Jesus, exemplar das virtudes,
Jesus, zelador das almas,
Jesus, nosso Deus,
Jesus, nosso refúgio,
Jesus, Pai dos pobres,
Jesus, tesouro dos fiéis,
Jesus, bom Pastor,
Jesus, luz verdadeira,
Jesus, sabedoria eterna,
Jesus, bondade infinita,
Jesus, nosso caminho e nossa vida,
Jesus, alegria dos Anjos,
Jesus, Rei dos Patriarcas,
Jesus, Mestre dos Apóstolos,
Jesus, Doutor dos Evangelistas,
Jesus, fortaleza dos Mártires,
Jesus, luz dos Confessores,
Jesus, pureza das Virgens,
Jesus, coroa de todos os Santos,
Sede-nos propício, perdoai-nos Jesus.
Sede-nos propício, ouvi-nos Jesus.
De todo mal, livrai-nos Jesus.
De todo pecado,
De vossa ira,
Das ciladas do demônio,
Do espírito da impureza,
Da morte eterna,
Do desprezo das vossas inspirações,
Pelo mistério da vossa santa encarnação,
Pela vossa santidade,
Pela vossa infância,
Pela vossa santíssima vida,
Pelos vossos trabalhos,
Pela vossa agonia e paixão,
Pela vossa cruz e desamparo,
Pelas vossas angústias,
Pela vossa morte e sepultura,
Pela vossa ressurreição,
Pela vossa ascensão,
Pela vossa instituição da Santíssima Eucaristia,
Pelas vossas alegrias,
Pela vossa glória,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, 
perdoai-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, 
atendei-nos, Jesus.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
 tende piedade de nós, 
Jesus, ouvi-nos.Jesus, atendei-nos.
Oremos. 
Senhor Jesus Cristo, que dissestes: Pedi e recebereis; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á, nós Vos suplicamos que concedais a nós, que Vo-lo pedimos, os sentimentos afetivos de vosso divino amor, a fim de que Vos amemos de todo o coração, boca e obras, e nunca cessemos de Vos louvar.
Permiti que tenhamos sempre, Senhor, um igual temor e amor pelo vosso santo Nome; pois não deixais de governar aqueles que estabeleceis na firmeza do vosso amor. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
 
Amem.


 



Santíssimo Nome de Jesus - 3 de janeiro

Santíssimo Nome de Jesus

Imagem do Santíssimo Nome de Jesus (IHS)

Memória

Origens
O Santíssimo Nome de Jesus, o único nome ao qual tudo o que há nos céus, na terra e nos abismos se ajoelha para glória de Deus Pai.

Três Nomes

Nome escolhido pelo Pai, e como não há outro sob o Céu, dado para nos salvar. Como diz o Evangelho, ele teve três nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus. 
É chamado Filho de Deus enquanto Deus gerado de Deus;  
Cristo enquanto homem, pessoa divina que adquiriu natureza humana;  
Jesus enquanto Deus unido à humanidade.

O significado dos Nomes: Filho de Deus, Cristo e Jesus

O Primeiro Nome: Filho de Deus
O primeiro nome é Filho de Deus. E para provar que esse nome merecidamente Lhe convém, eis o que diz Santo Hilário de Poitiers em seu livro Sobre a Santíssima Trindade: “Sabe-se de várias maneiras que o Filho único de Deus é Nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai atesta-o; Ele próprio o utiliza; os apóstolos o declaram; as pessoas religiosas creem nele; os demônios o confessam; os judeus o negam; os gentios o reconheceram na sua Paixão”. Hilário contínua: “Podemos ver que Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus pelo nome, pelo nascimento, pela natureza, pelo poder e pelos atos”.

O Segundo Nome: Cristo
O segundo nome é Cristo, que significa “ungido”. Com efeito, Ele foi ungido por um óleo de alegria junto com os que participaram de Sua glória. Ao chamá-Lo ungido, reconhecemos que foi profeta, atleta, sacerdote e rei, quatro tipos de pessoas que outrora recebiam unção. Foi profeta no ensino da doutrina, atleta ao vencer o diabo, sacerdote ao reconciliar os homens com seu Pai, rei ao retribuir recompensas. É desse segundo nome, Cristo, que vem o nosso “cristãos”.

Eis o que Agostinho diz desse nome: “Cristão indica justiça, bondade, integridade, paciência, castidade, pudor, humanidade, inocência, piedade. E você, como o reivindica? Como se apropria dele, se restam poucas dessas qualidades em você? Não se é cristão por usar esse nome, mas pelas obras que se faz”, assim falou Agostinho.

Nome de Jesus: Alimento, Fonte, Remédio e Luz

O Terceiro Nome: Jesus
O terceiro nome é Jesus. De acordo com São Bernardino de Sena – o grande promotor da devoção ao Santíssimo Nome de Jesus–, o nome Jesus quer dizer alimento, fonte, remédio e luz. 

Alimento
Enquanto “alimento”, tem múltiplos efeitos, pois conforta, nutre, fortalece e revigora. Assim disse Bernardo sobre essas qualidades: “O nome Jesus é um alimento. Vocês não se sentem fortalecidos todas as vezes que se lembram dele? Algo nutre mais o espírito de quem pensa nele? Existe algo mais substancial para reparar os sentidos cansados, para tornar as virtudes mais fortes, fomentar os bons costumes, entreter castas afeições?” 

Fonte
Quanto ao sentido de “fonte”, Bernardo explica: “Jesus é a fonte lacrada da vida, da qual saem quatro rios que nos inundam, os da sabedoria, justiça, santificação e redenção. Sabedoria na pregação, justiça na absolvição dos pecados, santificação na conversão, Redenção na Paixão”. Ainda Bernardo: “Três rios emanaram de Jesus: a palavra de  dor é a confissão; o sangue da aspersão é a aflição; a água de purificação é a compunção”.

Remédio
O terceiro significado é “remédio” Eis o que diz o mesmo Bernardo: “O nome Jesus também é um remédio. De fato, nada como ele acalma a impetuosidade da cólera, deprime a enfatuação do orgulho, cura as chagas da inveja, repele os assaltos da luxúria, apaga a chama da cobiça, aplaca a sede da avareza e bane todos os desejos vergonhosos e desregrados”.

Luz
O quarto sentido é “luz”: “De onde você pensa que saiu tão grande e tão súbita luz da fé para inundar todo o universo, se não da pregação do nome de Jesus? Esse era o nome que Paulo levava diante das nações e dos reis como um facho de luz num candelabro” O nome Jesus, prossegue Bernardo, é em primeiro lugar de grande suavidade: “Não ficarei contente com um livro se nele não ler ‘Jesus’; não ficarei contente com debates ou conferências nos quais não ouvir ‘Jesus”‘. 

Nome escolhido para toda eternidade 

A Escolha
Esse nome foi escolhido para Ele por toda eternidade, foi-lhe colocado por José, seu pai putativo, previamente instruído nesse sentido por um anjo. Jesus significa Salvador. E Ele foi Salvador pelo poder de salvar, pelo hábito de salvar, pelo ato de salvar. 

Minha oração
“ Jesus, no teu nome há poder. No Céu, na terra e nos infernos, sob todo o universo está teu santo nome. Clamando a ti, queremos alcançar as graças necessárias para nossas vidas. Não o que queremos, mas a tua santa vontade. Que teu nome seja amado e adorado. Amém.”

Santíssimo Nome de Jesus, rogai por nós!


3 de janeiro - Santíssimo Nome de Jesus

É em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra  de salvação das almas

E seu nome será: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9, 5).

Sim, quanto é maravilhoso, rico e simbólico este nome que, segundo o Profeta Isaías, significa “Deus conosco”! Como o Arcanjo Gabriel deve  ter enlevado a Santíssima Virgem Maria – que ponderava todas as coisas em seu coração – com estas palavras no momento da Anunciação: “E Lhe porás o nome de Jesus”! (Lc 1,31).

Fecunda fonte de inspiração
Esta frase, que ficou indelevelmente gravada no Imaculado Coração de Maria, chega aos ouvidos dos fiéis de todos os tempos, no orbe terrestre inteiro, fecundando os bons afetos de todo homem batizado. Ao longo dos séculos, diversas almas monásticas e contemplativas foram inspiradas por ela a tal ponto que inúmeras composições de canto gregoriano versam sobre o suave nome do Filho de Deus.

Há uma misteriosa e insondável relação entre o nome de Jesus e o Verbo Encarnado, não sendo possível conceber outro que lhe seja mais apropriado. É o mais suave e santo dos nomes. Ele é um símbolo sacratíssimo do Filho de Deus, e sumamente eficaz para atrair sobre nós as graças e favores celestiais. O próprio Nosso Senhor prometeu: “Qualquer coisa que peçais a meu Pai em meu nome, Ele vo-la concederá” (Jo 14,13). Que magnífico convite para repeti-lo sem cessar e com ilimitada confiança!


Invoque este nome poderosíssimo!
A Santa Igreja, mãe próvida e solícita, concede indulgências a quem invocá-lo com reverência, inclusive põe à disposição de seus filhos a Ladainha do Santíssimo Nome de Jesus, incentivando-os a rezá-la com frequência.  No século XIII, o Papa Gregório X exortou os bispos do mundo e seus sacerdotes a pronunciar muitas vezes o nome de Jesus e incentivar o povo a colocar toda sua confiança neste nome todo poderoso, como um remédio contra os males que ameaçavam a sociedade de então. O Papa confiou particularmente aos dominicanos a tarefa de pregar as maravilhas do Santo Nome, obra que eles realizaram com zelo, obtendo grandes sucessos e vitórias para a Santa Igreja.

Um vigoroso exemplo da eficácia do Santo Nome de Jesus verificou-se por ocasião de uma epidemia devastadora surgida em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre os heróicos membros do clero que davam assistência aos agonizantes estava um venerável bispo dominicano, Dom André Dias, o qual incentivava a população a invocar o Santo Nome de Jesus.

Ele percorria incansavelmente o país, recomendando a todos, inclusive aos que ainda não tinham sido atingidos pela terrível enfermidade, a repetir: Jesus, Jesus! “Escrevam este nome em cartões, mantenham esses cartões sobre seus corpos; coloquem-nos, à noite, sob o travesseiro; pendurem-nos em suas portas; mas, acima de tudo, constantemente invoquem com seus lábios e em seus corações este nome poderosíssimo”.

Maravilha! Em um prazo incrivelmente curto o país inteiro foi libertado da epidemia, e as pessoas agradecidas continuaram a confiar com amor no Santo Nome de nosso Salvador. De Portugal, essa confiança espalhou-se para a Espanha, França e o resto do mundo.

Uma retribuição agradável a Deus
O ardoroso São Paulo é o apóstolo por excelência do Santo Nome de Jesus. Diz ele que este é “o nome acima de todos os nomes”, e louva seu poder com estas palavras: “Ao nome de Jesus dobrem-se todos os joelhos nos céus, na terra e nos infernos” (Fil 2,10).
São Bernardo era tomado de inefável alegria e consolação ao repetir o nome de Jesus. Ele sentia como se tivesse mel em sua boca, e uma deliciosa paz em seu coração. São Francisco de Sales não hesita em dizer que quem tem o costume de repetir com freqüência o nome de Jesus, pode estar certo de obter a graça de uma morte santa e feliz. Outro imenso favor!

 Mas este grande dom não nos pede alguma retribuição?
Sim. Além de muita confiança e gratidão, o desejo sincero de viver em inteira consonância com as infinitas belezas contidas no santíssimo Nome de Jesus. E também – a exemplo do venerável bispo português Dom André Dias – o empenho em divulgá-lo aos quatro ventos. Digna de honra e louvor é a mãe verdadeiramente católica, que ensina seus filhos a pronunciar os doces nomes de Jesus e de Maria mesmo antes de dizer mamãe e papai, bem como a pautar sua vida pela desses dois modelos divinos.

Muitos habitantes de Jerusalém assistiram à cena tão bem narrada nos Atos dos Apóstolos, que o leitor tem a impressão de estar também presente.  Pedro e João subiam ao Templo para rezar. Um coxo de nascença, postado na Porta Formosa, lhes pediu esmola.
Olha para nós! – disse-lhe o Príncipe dos Apóstolos. – O pobre fitou-os com atenção, perguntando- se quanto iria receber.  – Não tenho prata nem ouro, mas dou-te o que tenho: em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda. – Dando um salto, o aleijado pôs-se de pé e entrou com eles no Templo, saltando e louvando a Deus. E de tal forma agarrou-se aos dois Apóstolos que em torno destes juntou-se uma multidão estupefata. Ao ver isso, Pedro assim falou:
Varões israelitas, por que olhais para nós, como se por nosso poder tivéssemos feito andar este homem? O Deus de nossos pais glorificou seu filho Jesus. Mediante a fé em seu nome é que esse mesmo nome deu a cura perfeita a este homem que vós vedes e conheceis.

Não há outro nome pelo qual sejamos salvos
Continuou São Pedro seu discurso, exortando os ouvintes à conversão, até ser interrompido por alguns sacerdotes e saduceus, acompanhados do chefe da guarda do Templo, o qual prendeu os dois homens de Deus. No dia seguinte, foram eles conduzidos à presença do Sumo Sacerdote e seu Conselho.  – Com que poder e em nome de quem fizestes isso? – perguntaram-lhe. A resposta veio serena, mas firme:
– Príncipes do povo e anciãos, ouvi- me! Já que somos aqui interrogados sobre a cura de um homem enfermo, seja notório a todo o povo de Israel que é em nome de Jesus Cristo Nazareno, é por ele que este homem está são diante de vós. Não há salvação em nenhum outro, porque não há sob o céu nenhum outro nome pelo qual devamos ser salvos.

Por que proibir?
A firmeza do Primeiro Papa deixou desconcertados os inimigos de Jesus. Fazendo-os sair da sala do Conselho, deliberaram entre si:
“Que faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar. Todavia, para que esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos que no futuro falem a alguém nesse nome” (At 4, 16-17).


Chamaram, então, de volta os dois discípulos do Senhor e os intimaram terminantemente a nunca mais falar ou ensinar em nome de Jesus. Ordem à qual, aliás, Pedro e João declararam de forma categórica que não obedeceriam, pois deviam obediência a Deus antes de tudo. Qual o motivo de tão injustificada proibição?

Na perspectiva dos inimigos de Deus e de sua Igreja, não é difícil entender a razão: muitos dos que ouviram aquela pregação de São Pedro creram, e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil” (At 4, 4). Compreende-se, assim, a sanha do Sinédrio, pois percebia bem que, nessa proporção, em pouco tempo a Igreja se expandiria por todo o mundo.

Pregar o Evangelho é proclamar o nome de Jesus
Como poderia a Santa Igreja deixar de orar, pregar, batizar e curar em nome de Jesus?
Desde os primeiros dias do Cristianismo, pregar o Evangelho é proclamar esse nome glorioso entre todos. É pelo seu poder divino que se operam os milagres: “Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas (…) imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 17-18).

O nome do Redentor não podia deixar de ocupar um lugar proeminente na vida da Igreja, uma vez que Ele próprio afirmou: “Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei” (Jo 14, 13). E no ato do Batismo, pelo qual nasce o cristão, é “em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus” que a alma é lavada, santificada e justificada (Cf. 1Co 6, 11).

Tudo isso tem uma valiosa aplicação em nossa vida de católicos: a invocação do Santíssimo Nome de Jesus é uma fonte inesgotável de graças para a santificação pessoal e as obras de evangelização.  

(Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2005, n. 37, p. 22-25)