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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Santo do Dia - 11 de janeiro

São Higino

 Higino era grego e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140. No segundo século, santo Irineu voltando de uma viagem à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Não há dúvida alguma quanto a sua existência. Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto de São Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. À ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Seu culto se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja, e os fíeis o fazem ainda hoje um dos Santos mais populares e queridos de sua devoção. 


São Higino, rogai por nós!


São Teodósio
 Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,
viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.

Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.

Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.

Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram
inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.


São Teodósio, rogai por nós!

São Tomás de Cori
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família. Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.

Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite.

Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano.

No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos. Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.

Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.

Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália. As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.

Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo. Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999. 


São Tomás de Cori, rogai por nós!
 

São Vital

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem



Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
 
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.


O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.


São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.


Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.

São Vital, rogai por nós!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Santo do dia - 11 de janeiro

São Higino

 Higino era grego e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140. No segundo século, santo Irineu voltando de uma viagem à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Não há dúvida alguma quanto a sua existência. Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto de São Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. À ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Seu culto se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja, e os fíeis o fazem ainda hoje um dos Santos mais populares e queridos de sua devoção. 


São Higino, rogai por nós!


São Teodósio
 Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,
viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.

Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.

Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.

Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram
inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.


São Teodósio, rogai por nós!

São Tomás de Cori
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família. Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.

Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite.

Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano.

No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos. Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.

Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.

Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália. As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.

Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo. Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999. 


São Tomás de Cori, rogai por nós!
 

São Vital

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem



Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
 
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.


O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.


São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.


Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.


São Vital, rogai por nós!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Santo do dia - 11 de janeiro

São Higino

 Higino era grego e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140. No segundo século, santo Irineu voltando de uma viagem à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Não há dúvida alguma quanto a sua existência. Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto de São Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. À ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Seu culto se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja, e os fíeis o fazem ainda hoje um dos Santos mais populares e queridos de sua devoção. 


São Higino, rogai por nós!


São Teodósio
 Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,
viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.

Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.

Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.

Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram
inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.


São Teodósio, rogai por nós!

São Tomás de Cori
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família. Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.

Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite.

Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano.

No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos. Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.

Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.

Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália. As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.

Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo. Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999. 


São Tomás de Cori, rogai por nós!
 

São Vital

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem



Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
 
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.


O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.


São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.


Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.


São Vital, rogai por nós!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Santo do dia - 11 de janeiro

São Higino

 Higino era grego e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140. No segundo século, santo Irineu voltando de uma viagem à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Não há dúvida alguma quanto a sua existência. Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto de São Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. À ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Seu culto se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja, e os fíeis o fazem ainda hoje um dos Santos mais populares e queridos de sua devoção. 


São Higino, rogai por nós!


São Teodósio
 Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,
viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.

Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.

Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.

Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram
inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.


São Teodósio, rogai por nós!

São Tomás de Cori
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família. Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.

Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite.

Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano.

No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos. Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.

Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.

Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália. As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.

Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo. Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999. 


São Tomás de Cori, rogai por nós!
 

São Vital

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem



Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
 
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.


O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.


São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.


Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.


São Vital, rogai por nós!


domingo, 11 de setembro de 2016

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO


"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

24º Domingo do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-32.

 
Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.   Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». 
 
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:  «Quem de vós, que possua cem ovelhas e tenha perdido uma delas, não deixa as outras noventa e nove no deserto, para ir à procura da que anda perdida, até a encontrar?
Quando a encontra, põe-na alegremente aos ombros   e, ao chegar a casa, chama os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida’.  Eu vos digo: Assim haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se arrependa, do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento. 

Ou então, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e tendo perdido uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e procura cuidadosamente a moeda, até a encontrar?
Quando a encontra, chama as amigas e vizinhas e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida’.  Eu vos digo: Assim haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».

 
Jesus disse-lhes ainda: «Um homem tinha dois filhos.  O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos.  Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta.  Tendo gastado tudo, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar privações. 

Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos.  Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.  Então, caindo em si, disse:
‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. 
 
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’.
E começou a festa. 

Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.  Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe: ‘
O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’.  Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. 

Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. 
 
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Comentário do dia:  São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 5 sobre o filho pródigo; PL 52,197

«Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha»

O filho regressa a casa do pai e exclama : «Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores.» [...] Mas o pai acorreu, e acorreu de longe. «Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós» (Rom 5, 8). O Pai acorreu [...] na pessoa do Filho, quando por Ele desceu do Céu à Terra. «O Pai que Me enviou está comigo», diz Ele no evangelho (Jo 16,32). E lançou-se-lhe ao pescoço: lançou-Se a nós quando, por Cristo, toda a sua divindade desceu do Céu e Se instalou na nossa carne. E cobriu-o de beijos. Quando? Quando «se encontraram a compaixão e a verdade, se abraçaram a justiça e a paz» (Sl 84,11).

Mandou trazer-lhe a melhor túnica, a túnica que Adão tinha perdido, a glória eterna da imortalidade. Pôs-lhe um anel no dedo: o anel da honra, o título de liberdade, o especial penhor do espírito, o sinal da fé, a caução das núpcias celestes. Ouve o que diz o apóstolo Paulo: «Desposei-vos com um único esposo, como virgem pura oferecida a Cristo» (2Cor 11,2). E calçou-lhe umas sandálias: para termos os pés calçados quando anunciamos a boa nova do evangelho, a fim de que sejam «os pés daqueles que anunciam a boa nova da paz» (Is 52,7; Rom 10,15).

Por ele mandou matar o vitelo gordo. [...] O vitelo foi morto por ordem do pai porque Cristo, o Filho de Deus, não podia ser morto contra a vontade do Pai. Ouve novamente o apóstolo Paulo: «Ele não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O por todos nós» (Rom 8,32).


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Santo do dia - 11 de janeiro

São Higino

 Higino era grego e filho de um filósofo ateniense. Governou a Igreja por quatro anos entre 136 a 140. No segundo século, santo Irineu voltando de uma viagem à Roma para a Ásia Menor elaborou um calendário litúrgico do Oriente para homenagear todos os sucessores de são Pedro em Roma. Neste elenco Higino ocupou o nono lugar. Por esta razão ficou fora do calendário litúrgico de Roma. A sua "memória" só introduzida no século doze, quando a Igreja uniu os dois calendários litúrgicos dos santos e mártires.

Não há dúvida alguma quanto a sua existência. Higino foi o único usar este nome e morreu pelo testemunho da fé. O Livro dos Pontífices e o Martirológio Romano afirmam que Higino sofreu o martírio no dia 11 de janeiro durante a perseguição de Antonino Pio e foi sepultado junto de São Pedro no Vaticano. Alguns estudiosos discordam que ele tenha sido mártir, mas que foi santo por outros méritos.

Seu governo foi não só perturbado pelas perseguições aos cristãos, mas também pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda de São Justino, filósofo, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar diante desses perigos. Valentim e Cerdon, os heresiarcas que ousaram enfrentar Roma, foram excomungados pelo papa Higino. Ele se esmerou na preservação da integridade do ensinamento evangélico de Cristo.

Higino ousou mais, quando tomou como exemplo o poderoso imperador Adriano. Mexeu nas estruturas hierárquicas e as tornou mais precisas, instituindo as Ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e a preparação ao sacerdócio mediante uma aproximação progressiva aos Santos Mistérios. À ele também se deve o costume de se ter padrinho e madrinha nos batismos.

Seu culto se manteve no dia 11 de janeiro conforme a tradição da Igreja, e os fíeis o fazem ainda hoje um dos Santos mais populares e queridos de sua devoção. 


São Higino, rogai por nós!


São Teodósio
 Teodósio, cujo nome significa "um presente de Deus", nasceu na Capadócia, atual Turquia, em 423, de pais ricos, nobres cristãos. Recebeu uma boa e sólida formação desde a infância sendo educado dentro dos preceitos da fé católica. Quando ainda muito jovem, era ele quem fazia as leituras nas assembléias litúrgicas de sua cidade. Um dia, lendo a história de Abraão, identificou-se com ele e descobriu que seu caminho era o mesmo do patriarca, que deixara sua terra para se encaminhar aonde Deus lhe apontava. Teodósio decidiu fazer o mesmo, seguindo inicialmente em peregrinação à Terra Santa, para conhecer os caminhos trilhados por Jesus.

Dotado de dons especiais como da profecia, prodígio, cura e conselho, sentiu a confirmação do seu chamado por Deus, ao se encontrar com Simeão, o estilista, outro Santo que havia optado por viver acorrentado e numa torre alta construída por ele mesmo. Simeão que nunca o tinha visto ou conhecido, o chamou pelo próprio nome e o avisou de que Deus o havia escolhido para converter e salvar muita gente. Teodósio entrou então para um convento próximo à Torre de Davi, onde rapidamente foi escolhido para a provedoria de uma igreja consagrada a Nossa Senhora. Mas sentia que aquela não era a sua obra, preferia a vida solitária da comunidade monástica do deserto, como era usual naquela época.

Depois, seguindo a orientação de São Longuinho, que o aconselhava em sonhos, foi habitar numa caverna, que segundo dizem fora ocupada pelos Reis Magos ao regressarem de Belém. Alí se entregou às duras penitencias e orações, passando a pregar com um senso de humildade que contagiava a todos que por lá passavam. Logo começou a receber discípulos e outros monges formando uma nova comunidade religiosa cenobítica, isto é,
viviam uma vida retirada mas em comunicação servindo a comunidade movidos pelos mesmos interesses, princípios e prerrogativas cristãs.

Numerosos discípulos, de diversas nacionalidades, foram atraídos e reunidos por ele. Edificou três conventos, um para os que falavam grego, outro para os eslavos e o terceiro para os de idiomas orientais como hebreu, árabe e persa. Todos nos arredores de Belém. Construiu também três hospitais, um para anciãos, outro para atender todos os tipos de doenças e o terceiro para os que tinham enfermidades mentais. Aliás uma idéia muito nova para essa época e pouco freqüente no mundo inteiro. Além disso ergueu quatro igrejas.

Sua fama o levou ao posto de arquimandrita da Palestina, isto é, superior geral de todos os monges. Mas sua atuação contra os hereges acabou por condená-lo ao exílio, por confrontar-se com o Imperador Anastácio. Só quando o imperador morreu é que ele pôde voltar à Palestina reconquistando seu posto de liderança entre os monges.

Quando Teodósio morreu, com cento e cinco anos, em 529, seu corpo foi depositado na cova feita por ele mesmo, há muitos anos, naquela gruta onde os Reis Magos dormiram, entre Jerusalém e Belém. Seu enterro foi acompanhado pelo Arcebispo de Jerusalém e muitos cristãos da Cidade Santa assistiram ao seu funeral onde aconteceram
inúmeras graças e prodígios, que ainda sucedem no local de sua sepultura, embora tenha sido profanada e saqueada pelos árabes sarracenos. Seu culto se difundiu rapidamente pelo mundo cristão e se mantém ainda hoje muito forte.


São Teodósio, rogai por nós!

São Tomás de Cori
Francisco Antonio Placidi, assim foi batizado ao nascer em 04 de junho de 1655, na cidade de Cori, Itália. Tornou-se órfão dos pais aos catorze anos de idade, e, assim jovem, responsável pela família. Aos vinte e dois, com as duas irmãs bem encaminhadas e casadas dentro dos preceitos cristãos, ele entrou para a Ordem dos Frades Menores Franciscano, no convento de Orvieto em 1677, tomando o nome de frei Tomás.

Após cinco anos foi consagrado sacerdote, logo assumindo a condição de predicador na sua diocese em Subiaco, onde exerceu seu apostolado. Considerado grande professor de santidade, exímio diretor espiritual e incansável confessor, iniciava essa tarefa pela manhã terminando só à noite.

Frei Tomás de Cori, foi imagem viva do Bom Pastor. Como guia amoroso, soube conduzir para as pastagens da fé os irmãos confiados aos seus cuidados, animado sempre pelo ideal franciscano.

No convento demonstrava o seu espírito de caridade, fazendo-se disponível a qualquer exigência, mesmo a mais humilde, sendo especialmente solicitado para atender os que estavam enfermos nos leitos. Ele, que durante quarenta anos, conviveu com uma ferida na perna, sem que fizesse uma única queixa ou fosse um motivo de impedimento para o exercício de suas funções e apostolado.

Como autêntico discípulo do Pobrezinho de Assis, Tomás de Cori foi obediente a Cristo. Meditou e encarnou na sua existência a exigência evangélica da pobreza e do dom de si a Deus e ao próximo. Contemplado pelo Espírito Santo com muitos dons, como o do conselho, cura, graças e prodígios, foi durante sua vida religiosa, "visitado" muitas vezes na Santa Missa, pelo Menino Jesus, a Virgem Maria e por São Francisco de Assis.

Entretanto seu nome está ligado à grande obra dos "Retiros" da Ordem Franciscana. Seguindo o exemplo do beato Boaventura de Barcelona, fundou os "retiros" de sua Ordem em Civetela e Palombara Sabina, ambos na Itália. As rígidas regras para as orações e vida religiosa se estenderam para todos os "Retiros" da sua Ordem em 1756, e se mantém até hoje na íntegra com a sua assinatura. Eles também serviram de base para os "retiros" de outras Ordens religiosas.

Toda a vida de Tomas de Cori se mostrou assim como sinal do Evangelho, testemunho do amor do Pai celeste, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do mundo. Ele que morreu no dia 11 de janeiro de 1729, foi beatificado em 1786 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1999.

São Tomás de Cori, rogai por nós!
 

São Vital

São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem



Viveu entre o século VI e VII, foi monge, ermitão na região de Gaza, na Palestina. São Vital vivia o refúgio em Cristo Jesus, na oração e na penitência. Quanto mais alguém se refugia em Deus, sendo monge ou não, vai criando um coração cada vez mais dilatado pelo amor do Senhor. Por isso, vai se tornando pessoa de compaixão, que não julga, não condena; mas vai ao encontro do outro para ser sinal de Deus.
 
São Vital, movido de pelo Espírito [Santo], saiu da Palestina e foi para o Egito, instalando-se em Alexandria. A sociedade daquele tempo sofria com a prostituição, mas São Vital não as julgou, não as condenou nem foi buscar a santidade, pois quem, de fato, busca a santidade, busca assemelhar-se àquele. Falando para as autoridades religiosas do seu tempo, ele disse: “Os publicanos e as meretrizes os precedem”. Jesus falou isso (Mateus, 21) e os santos buscaram ser reflexo dessa misericórdia. Denuncie o pecado, mas, sobretudo, anuncie o amor que redime, que salva.


O santo buscava, num período do seu dia, arrecadar fundos e, depois, à noite, ia ao encontro das prostitutas e oferecia o dobro [em dinheiro] apenas pela atenção delas. Ele anunciava Jesus Cristo como em Lucas 15, quando o apóstolo ele demonstra um coração de Deus, como do pastor que é capaz de deixar 99 ovelhas para ir ao encontro daquela que se desgarrou.


São Vital, testemunho da misericórdia que nos converte, converteu muitas mulheres, ao ponto delas o ajudarem. Algumas senhoras “piedosas” foram se queixar desse apostolado com o bispo e São Vital foi preso. No entanto, as mulheres que iam se convertendo foram até a autoridade eclesiástica.


Os fatos foram apurados e viu-se que era uma injustiça contra o santo. Injustiça maior aconteceu quando, já solto, continuou a evangelizar com este método ousado, mas um homem que comercializava as mulheres, o apunhalou pelas costas. São Vital teve forças ainda de deixar, por escrito, esta verdade que é atual para todos nós. Ao povo de Alexandria e dos demais lugares, ele dizia: “Convertei-vos, não deixais a conversão para amanhã”. Por isso, São Vital chamava à atenção para a conversão e, ao mesmo tempo, para o dia do juízo.


São Vital, rogai por nós!