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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

29 de dezembro - Santo do dia



São Tomás Becket
 
Em 1155, Henrique II, rei da Inglaterra e de parte da França, nomeou seu chanceler Tomás Becket. Oriundo da Normandia, onde nasceu em 1117, e senhor de grande riqueza, era considerado um dos homens de maior capacidade do seu tempo. Compararam-no a Richelieu, com o qual na realidade se parecia, pelas qualidades de homem de Estado e amor das grandezas. Ficou célebre a visita que fez, em 1158, a Luís VII, rei da França.

Quando vagou a Sé de Canterbury, Henrique II nomeou para ela o chanceler. Tomás foi ordenado sacerdote a 1 de junho de 1162 e sagrado Bispo dois dias depois. Desde então, passou a ser a pessoa mais importante a seguir ao rei e mudou inteiramente de vida, convertendo-se num dos prelados mais austeros.

Convencido de que o cargo de primeiro-ministro e o de príncipe da Inglaterra eram incompatíveis, Tomás pediu demissão do cargo de chanceler, o que descontentou muito o rei. Henrique II ficou ainda mais aborrecido quando, em 1164, por ocasião dos "concílios" de Clarendon e Northampton, o Arcebispo tomou o partido do Papa contra ele. Tomás viu-se obrigado a fugir, disfarçado em irmão leigo, e foi procurar asilo em Compiègne, junto de Luís VII.

Passou, a seguir, à abadia de Pontigny e depois à de Santa Comba, na região de Sens. Decorridos quatro anos, a pedido do Papa e do rei da França, Henrique II acabou por consentir em que Tomás regressasse à Inglaterra. Persuadiu-se de que poderia contar, daí em diante, com a submissão cega do Arcebispo, mas em breve reconheceu que muito se tinha enganado, pois este continuava a defender as prerrogativas da Igreja romana contra as pretensões régias. Desesperado, o rei exclamou um dia: "Malditos sejam os que vivem do meu pão e não me livram deste padre insolente". Quatro cavaleiros tomaram à letra estas palavras, que não eram sem dúvida mais que uma exclamação de desespero. A 29 de dezembro de 1170, à tarde, vieram encontrar-se com Tomás no seu palácio, exigindo que ele levantasse as censuras que tinha imposto. Recusou-se a isso e foi com eles tranquilamente para uma capela lateral da Sé.

"Morro de boa vontade por Jesus e pela santa Igreja", disse-lhes; e eles abateram-no com as espadas.


São Tomás Becket, rogai por nós!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Santos Inocentes

Oração
Meu Senhor, pelos Santos Inocentes, quero Vos rogar hoje por todos aqueles que são injustiçados, sofrem ameaças, são marginalizados e incompreendidos.

Entrego-Vos, de maneira especial, as vezes em que fui injustiçado. Dai-me o dom do Espírito Santo, para que eu seja curado de todas as marcas e feridas que há em meu coração e, pelo poder do seu Nome, Senhor Jesus, me seja derramado também o dom do perdão.
Amém.

Santos Inocentes, rogai por nós.

Maria, consoladora dos aflitos, rogai por nós

28 de dezembro - Santo do dia

Os Santos Inocentes


A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o seu fundamento nas Sagradas Escrituras.

Quando os Magos chegaram a Belém, guiados por uma estrela misteriosa, "encontraram o Menino com Maria e, prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes - ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido aviso em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: 'Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o Menino para o matar'. E ele, levantando-se de noite, tomou o Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito. E lá esteve até à morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por meio do profeta, que disse: 'Do Egito chamarei o meu filho'. 
 
Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: 'Uma voz se ouviu em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos, sem admitir consolação, porque já não existem'" (Mt 2,11-20)

Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.

Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um "bispo", estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. Depois, o "derrubado" oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.

A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de "pequenos inocentes": crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.

Santos Inocentes, rogai por nós

domingo, 27 de dezembro de 2009

27 de dezembro - Santo do dia



São João Evangelista
O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s). Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo. Neste situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, 
nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC). Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.


São João Evangelista, rogai por nós!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Resposta ao comentário apresentado pelo Sacerdote Ortodoxo, Padre Roberto

Em 7 de fevereiro de 2009, publicamos um POST intitulado: Igreja Ortodoxa x Igreja Católica Brasileira  . que recebeu um comentário de autoria do Sacerdote Ortodoxo, Padre Roberto, que pode ser lido na íntegra clicando aqui.

Não  é intenção do Blog CATOLICISMO polemizar com a Igreja Ortodoxa nem mesmo com a Igreja Católica Apostólica Brasileira por vários motivos e um deles passamos a citar:

Somos leigos, mas temos ciência que as Igrejas Ortodoxas, nos legitimos ramos Orientais, são Igrejas Católicas e estão separadas da Igreja Católica Apostólica Romana sediada em Roma e sob a Chefia de Sua Santidade o Papa, primeiro entre os pares, em função de divergências que já foram objeto de outros POSTs deste Blog.

Também nada temos contra a Igreja Católica Apostolica Brasileira que pode invocar, para fundamentar sua alegação de que é uma legitima Igreja Católica,  a "Sucessão Apostólica'. 

O que combatemos é a existência de igrejas que se intitulam ortodoxas mas que na realidade nada apresentam de ortodoxo, de ortodoxia, exceto os padres de tais igrejas usarem sempre batina e esta ser em tecido da cor preta.

Nos demais aspectos as igrejas ditas ortodoxas, ora comentadas,  seguem o rito latino, desde os pontos mais simples: 
Sinal da Cruz feito conforme o Rito Latino,
a cruz utilizada é a Cruz Latina,
todo o ritual seguido na missa é o Latino e vários outros detalhes que podem ser percebidos quando se assiste a uma missa em tais igrejas.

É este comportamento adotado nestas igrejas intituladas 'ortodoxas' que fundamenta o entendimento de que na realidade são igrejas da ICAB - Igreja Católica Apostólica Brasileira e que se disfarçam em uma pseudo ortodoxia.

O Blog CATOLICISMO pugna pela VERDADE e entendemos que o procedimento correto é a ICAB construir uma igreja e deixar bem claro que ali funciona um tempo da Igreja Católica Apostólica Brasileira e as igrejas ortodoxas, especialmente a tão bem definida no excelente comentário apresentado pelo Padre Roberto, não aceitem o papel de serem usadas como disfarce para a ICAB.

Reverendo Padre Roberto, lembramos ao Senhor que Dom Leolino,  citado na Bula Patriarcal inserida em seu comentário,  é o responsável pela Catedral da ICOSB localizada em Taguatinga Centro - DF e naquela catedral, apesar de ser uma catedral ortodoxa, as missas seguem rigorosamente o Rito Latino.
Lembramos ainda ao Senhor que Dom José Faustino, também citado na Bula Patriarcal, já celebrou missa na igreja dita ortodoxa, situada em Taguatinga Norte, e em tais missas foi seguido o Rito Latino - apesar de celebradas por um Bispo da ICOSB.








Padre Roberto, é o que temos a apresentar em resposta ao seu excelente e honroso comentário. Sinta-se a vontade para responder prestando esclarecimento, desfazendo dúvidas, se assim entender pertinente.


Na  PAZ DE CRISTO,


Editores do Blog Catolicismo

26 de dezembro - Santo do dia

Santo Estevão


Nos capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos encontramos um longo relato sobre o martírio de Estêvão, que é um dos sete primeiros Diáconos nomeados e ordenados pelos Apóstolos. Santo Estêvão é chamado de Protomártir, ou seja, ele foi o primeiro mártir de toda a história católica. O seu martírio ocorreu entre o ano 31 e 36 da era cristã. Eis a descrição, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos:

"Estêvão, porém, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Levantaram-se então alguns da sinagoga, chamados dos Libertos e dos Cirenenses e dos Alexandrinos, e dos da Cicília e da Ásia e começaram a discutir com Estêvão, e não puderam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. Subornaram então alguns homens que disseram: 'Ouvimo-lo proferir palavras blasfematórias contra Moisés e contra Deus'. E amotinaram o povo e os Anciãos e Escribas e apoderaram-se dele e conduziram-no ao Sinédrio; e apresentaram falsas testemunhas que disseram: 'Este homem não cessa de proferir palavras contra o Lugar Santo e contra a Lei; pois, ouvimo-lo dizer que Jesus, o Nazareno, destruirá este Lugar e mudará os usos que Moisés nos legou'. E todos os que estavam sentados no Sinédrio, tendo fixado os olhares sobre ele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo".

Num longo discurso, Estêvão evoca a história do povo de Israel, terminando com esta veemente apóstrofe:

"'Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, resistis sempre ao Espírito Santo, vós sois como os vossos pais. Qual dos profetas não perseguiram os vossos pais, e mataram os que prediziam a vinda do Justo que vós agora traístes e assassinastes? Vós que recebestes a Lei promulgada pelo ministério dos anjos e não a guardastes'. Ao ouvirem estas palavras, exasperaram-se nos seus corações e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, cheio do Espírito Santo, tendo os olhos fixos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus e disse: 'Vejo os céus abertos e o Filho do homem que está à direita de Deus'. E levantando um grande clamor, fecharam os olhos e, em conjunto, lançaram-se contra ele. E lançaram-no fora da cidade e apedrejaram-no. E as testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um jovem, chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão que invocava Deus e dizia: 'Senhor Jesus, recebe o meu espírito'. Depois, tendo posto os joelhos em terra, gritou em voz alta: 'Senhor, não lhes contes este pecado'. E dizendo isto, adormeceu".

Santo Estêvão, rogai por nós!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Resposta ao comentário do Padre Mateus

Recebemos no POST sobre Santa Francisca Xavier Cabrini - clique aqui para acessar o POST e comentário - um comentário enviado por Padre Mateus  - não é disponibilizado um LINK ou e-mail para contato;  buscando esclarecer o assunto transcrevemos abaixo comentário e a opinião oficial do Blog CATOLICISMO.


"Comentário do Padre Mateus:

'Padre Mateus disse...
Este sitio traz afirmações históricas inverossímel. Lembrem-se que o Cristianismo nasceu no Oriente e não no Ocidente. Como a Igreja Ortodoxa pode ter nascido de um cisma com Roma?
Quando Roma ainda era uma cidade totalmente pagã, Pedro já pontificava Antioquia, João acolhia a Mãe de Deus e da Igreja consigo e chefiava a Igreja de Éfeso, Tiago, o irmão do Senhor, a de Jerusalém. Todos os Concílios Ecumênicos se deram no Oriente e nunca em Roma. Por favor, não deturpe a História, a bem da verdade que os senhores dizem servir. Para nós, Roma é que se apartou da Tradição e da nossa comunhão.'

23 de dezembro de 2009 10:28"


NOTA do Blog CATOLICISMO:
Entendemos oportuno destacar que não há da parte do Blog Catolicismo nenhuma aversão a Igreja Católica Ortodoxa e reconhecemos que antes do estabelecimento da Sé de Roma - sendo considerado Sua Santidade, o Papa, o 'primeiro entre os pares' - existiam vários Patriarcados, sendo oportuno lembrar que foram várias as causas do cisma que separou a Igreja Católica, até então UNA, em dois ramos: 
Oriental e Ocidental, cabendo as igrejas orientais a denominação de ORTODOXA e a Igreja Católica Ocidental sendo denominada Igreja  Católica Apostólica Romana, sendo uma das causas a cláusula 'filioque'.

Natural que não pretendemos ensinar ao Padre Mateus, que com certeza tem mais conhecimentos sobre o assunto do que a soma do conhecimento de todos os editores do Blog Catolicismo, porém,  explicando para os leigos o cerne da Cláusula 'filioque' é que no entendimento  das igrejas orientais o Espírito Santo procede apenas do Pai enquanto  a Igreja Católica Apostólica Romana entende que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho - essa diferença de entendimento sobre a procedência do Espírito Santo é facilmente percebida no Credo Niceno-Constantinoplano. 


Outro aspecto que desagrava a Igreja Ocidental era o 'cesaropapismo', ou seja, a subordinação das Igrejas Ortodoxas a uma autoridade secular.

Lembramos ao  Padre Mateus que tanto na descrição do Blog CATOLICISMO quanto nos seus objetivos não há restrições as igrejas ortodoxas - inclusive até constam trechos em que as defendemos e nos mesmo também reconhecemos que não temos procuração das mesmas para defende-las nem tão pouco elas precisam de nossa defesa - o que somos contrários é ao fato de que a Igreja Católica Apostólica Brasileira - ICAB, por razões que desconhecemos, tem optado por manter igrejas da ICAB 'disfarçadas' de Ortodoxas.


Discordamos disso, por ser nosso entendimento que a ICAB tem o direito de manter suas igrejas, difundir sua crença e principios mas deve fazer de forma clara, assumindo, inclusive com a denominação na própria igreja, que naquele local funciona  uma Igreja integrante da Igreja Católica Apostólica Brasileira.

Mas o que tem ocorrido com alguma frequencia é que uma determinada Igreja começa a funcionar, o padre se veste sempre de batina na cor preta, diz que a igreja é ortodoxa e na realidade quando fomos visitar tal igreja constatamos que todos rituais são latinos, exatamente iguais aos adotados pela Igreja Católica Apostólica Romana e com ligeiras modificações pela brasileira.

Citamosw dois exemplos em que o ritual seguido na 'igreja ortodoxa' não coincide com o seguida pelas verdadeiras Igrejas Ortodoxas:
- o Sinal da Cruz é feito no estilo Ocidental do ombro esquerdo para o direito, portanto, contrário ao Sinal da Cruz da Igreja Ortodoxa;
- a Cruz usada nas cerimonias da autodenominada igreja ortodoxa é a latina.


Portanto, Reverendo Padre Mateus, esperamos ter deixado esclarecido que nada temos contra as verdadeiras, as autênticas Igrejas Ortodoxas, também nada temos contra a Igreja Católica Apostólica Brasileira, mas, temos tudo contra a 'falsificação', contra uma igreja da ICAB se apresentar como se fosse Igreja Ortodoxa.

No Distrito Federal, na cidade satélite de Taguatinga, existem duas igrejas que são exemplos fiéis do que falamos, ficando uma em Taguatinga Centro e outra em Taguatinga Norte.


NA PAZ DO SENHOR,


Editores do Blog CATOLICISMO


Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - 25 de dezembro

Natal de Jesus

 
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória..." (Jo 1,14).

A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história. O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna. A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus.

No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação. Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias. Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina. Assim, aquele dia da Epifania também era o mais provável em conformidade com os acontecimentos bíblicos e por razões tradicionais do povo cristão dos primeiros tempos.

Entretanto, antes de Cristo, em Roma, a partir do imperador Júlio César, o 25 de dezembro era destinado aos pagãos para as comemorações do solstício de inverno, o "dia do sol invencível", como atestam antigos documentos. Era uma festa tradicional para celebrar o nascimento do Sol após a noite mais longa do ano no hemisfério Norte. Para eles, o sol era o deus do tempo e o seu nascimento nesse dia significava ter vencido a deusa das trevas, que era a noite.

Era, também, um dia de descanso para os escravos, quando os senhores se sentavam às mesas com eles e lhes davam presentes. Tudo para agradar o deus sol.

No século IV da era cristã, com a conversão do imperador Constantino, a celebração da vitória do sol sobre as trevas não fazia sentido. O único acontecimento importante que merecia ser recordado como a maior festividade era o nascimento do Filho de Deus, cerne da nossa redenção. Mas os cristãos já vinham, ao longo dos anos, aproveitando o dia da festa do "sol invencível" para celebrar o nascimento do único e verdadeiro sol dos cristãos: Jesus Cristo. De tal modo que, em 354, o papa Libério decretou, por lei eclesiástica, a data de 25 de dezembro como o Natal de Jesus Cristo.

A transferência da celebração motivou duas festas distintas para o povo cristão, a do nascimento de Jesus e a da Epifania. Com a mudança, veio, também, a tradição de presentear as crianças no Natal cristão, uma alusão às oferendas dos reis magos ao Menino Jesus na gruta de Belém. Aos poucos, o Oriente passou a comemorar o Natal também em 25 de dezembro.

Passados mais de dois milênios, a Noite de Natal é mais que uma festa cristã, é um símbolo universal celebrado por todas as famílias do mundo, até as não-cristãs. A humanidade fica tomada pelo supremo sentimento de amor ao próximo e a Terra fica impregnada do espírito sereno da paz de Cristo, que só existe entre os seres humanos de boa vontade. Portanto, hoje é dia de alegria, nasceu o Menino-Deus, nasceu o Salvador.