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sábado, 27 de março de 2010

27 de março - Santo do dia

São Ruperto

Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.

No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.

Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.

Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.

São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.

São Ruperto, rogai por nós !

sexta-feira, 26 de março de 2010

A Igreja Católica vencerá mais este ataque do demonio

Christopher Hitchens contra o Papa

Hitchens tenta forçar a Igreja a renegar-se, a humilhar-se ante o altar da Justiça leiga, cujas normas, porém, o próprio Hitchens se permite aplicar às avessas.

Em artigo publicado no Wall Street Journal do último dia 15, Christopher Hitchens acusa o Papa Bento XVI de haver acobertado um crime de pedofilia em 1979, entre outros inumeráveis, e sugere que o Pontífice deve ser processado por isso.

Nem comento o estilo. Entremeado de menções ao "fedor" e à "sujidade" do caráter de Bento XVI, ele vibra em todas as cordas midiáticas da indignação estereotipada - o mais alto sentimento moral que algumas almas conseguem alcançar. O raciocínio que Hitchens segue para chegar à sua conclusão reflete, de maneira condensada, toda a deformidade estrutural da mente moderna.

Se o Papa deve responder perante a Justiça comum, é evidente que os critérios dela prevalecem, no caso, sobre as regras internas da Igreja. Mas, se é assim, eles devem vigorar não só para julgar o alegado acobertamento, mas também, e prioritariamente, o crime acobertado. Ora, o padre pedófilo acusado em 1979 de abusar de um menino de onze anos na cidade alemã de Essen nunca foi julgado nem muito menos condenado pela Justiça comum. Não havendo a respeito uma sentença transitada em julgado, ninguém tem, em nome da Justiça, o direito de proclamar que houve crime.

Se nem o crime é confirmado, como pode sê-lo o seu "acobertamento"? Pela lógica, é preciso provar primeiro uma coisa, depois a outra, não ao contrário. O que houve, em vez de prova judicialmente válida, foi apenas uma suspeita séria, com base na qual o então cardeal Ratzinger ordenou que o acusado fosse submetido a tratamento psiquiátrico e removido para um posto administrativo em Munique onde não tivesse contato com crianças.

Logo depois, no entanto, o vigário-geral de Munique, Gerhard Gruber, sabe-se lá por que, retransferiu o padre para funções pastorais onde ele não demorou a ser alvo de novas acusações de abuso sexual. Hitchens assegura que a culpa foi toda de Ratzinger, mas não dá nenhuma prova disso exceto a opinião de um ex-empregado da Embaixada do Vaticano em Washington, segundo o qual o então chefe da Congregação para a Doutrina da Fé era um administrador meticuloso ao qual esse detalhe "não poderia" ter escapado.

Ou seja: o Papa deve ser punido pela Justiça porque alguém achou que ele "deveria" saber do acobertamento, por terceiro, de uma conduta que nem sequer fôra comprovada como crime, seja pela Justiça comum, seja pela investigação interna na Igreja.

Hitchens, evidentemente, não quer nem saber como funciona a Justiça cuja intervenção ele invoca. Quer condenar um cúmplice antes de provado o crime e confirmado seu autor principal; e quer condená-lo mediante a simples opinião de um terceiro que não testemunhou nem o crime nem a cumplicidade.

Mas, se ele não entende os princípios jurídicos do mundo leigo cuja autoridade ele pretende sobrepor à da Igreja, muito menos entende as regras desta última.

Arrebatado nas ondas de um entusiasmo belicoso pueril, ele vai muito além do episódio de 1979 e acusa o então cardeal Ratzinger de haver, como chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, encarregada pelo Papa João Paulo II de investigar os casos de pedofilia na Igreja, "acobertado" todos esses crimes de uma vez. Qual a base dessa acusação?

Ratzinger teria transmitido aos bispos uma ordem de que as denúncias de pedofilia fossem investigadas em segredo, dentro da Igreja, sem nada comunicar à polícia e à imprensa durante dez anos. O documento que comprova isso seria uma carta confidencial parcialmente citada - sem reprodução fotográfica - no Observer de 24 de abril de 2005. Não sei se a carta é autêntica, mas, mesmo que o seja, o fato é que Hitchens, como aliás o próprio Observer, finge ignorar os dois pontos principais do texto. Primeiro: a Igreja aí reservava-se o direito à investigação secreta somente nos casos em que as alegadas vítimas já houvessem completado dezoito anos de idade; nos quais, portanto, não houvesse riscos imediatos para crianças. Segundo: a instrução abrangia, é claro, só as denúncias feitas internamente na Igreja, que não tinham sido ainda levadas à polícia ou à mídia, seja pelas vítimas, seja por quem quer que fosse. Por que deveria a Igreja permitir que casos ainda não comprovados em investigação interna, e que nem mesmo as vítimas ou seus parentes tinham denunciado às autoridades civis, se transformassem em escândalos públicos por iniciativa de bispos ávidos de brilhar na mídia como paladinos dos direitos humanos? Como chamar de "acobertamento" a mera iniciativa de bloquear um falatório prematuro que arriscaria inculpar inocentes e estimular milhares de Hitchens a destampar mais uma vez, agora sob lindos pretextos moralistas e humanitários, todas as latrinas da fúria anticristã?

O Evangelho mesmo, a rigor, proíbe que cristãos levem suas queixas à Justiça comum antes de tentar resolvê-las na Igreja (I Cor., 6:1-11). Hitchens tenta forçar a Igreja a renegar-se, a humilhar-se ante o altar da Justiça leiga, cujas normas, no entanto, o próprio Hitchens se permite aplicar às avessas. Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço.

Nunca fui um admirador do ex-cardeal Ratzinger, longe disso, tenho contra ele muitas queixas engasgadas, mas confesso que seu desempenho como Papa está me surpreendendo - não em tudo, é claro, mas especialmente na sua maneira de lidar com os casos de pedofilia. Foi ele quem reabriu as investigações sobre os "Legionários de Cristo" (e seu braço leigo, Regnum Christi), mesmo depois da morte do líder e pedófilo-mor dessa poderosa entidade, Marcial Maciel Degollado.

Foi ele quem, tão logo recebeu os primeiros resultados do inquérito, mandou suspender a prescrição de dez anos, que, se era justa e normal em outros casos, se revelou capaz de prejudicar inúmeras vítimas mantidas em silêncio ao longo de décadas pelo herético e abjeto "voto de segredo" imposto por aquela malfadada organização a seus noviços. Negar que esse homem quer a verdade sobre esses episódios é negar a própria verdade.

O ateísmo é uma atitude humana normal, mas o ódio ao cristianismo enlouquece, embora nem todos os afetados dessa síndrome personifiquem essa loucura com a ênfase espetacular de Christopher Hitchens. Este não odeia a Igreja porque nela há pedófilos (se fosse assim odiaria também a ONU, onde os pedófilos são mais numerosos e mais cínicos). Ele já a odiava antes disso, e nunca tentou camuflar seu sentimento. A única novidade no seu artigo é a mudança de tática. Antes ele achava que podia vencer os cristãos no debate de idéias. Derrotado e humilhado em recente confronto polêmico com o escritor católico Dinesh D'Souza, passou pela transmutação que já se tornou rotineira em ateístas militantes desmoralizados: não podendo sobrepujar intelectualmente seus adversários, quer enviá-los à cadeia.

Por: Olavo de Carvalho

[Como sempre a análise do Olavo é magistral.
Que autoridade enfim tem a mídia para julgar a Igreja ? Seria ela uma instituição isenta de pecados ?
A mesma mídia que cobra moralidade dentro da Igreja , promove a liberação sexual ! Quanta contradição !
Quer dizer não há contradição alguma : tudo isso corresponde ao desejo da mídia de ser o tribunal moral do mundo - seu afã de destruir a credibilidade da Igreja corresponde ao seu desejo de ocupar o seu lugar.]

26 de março - Santo do dia

São Bráulio

Bispo

O santo de hoje, foi um bispo de 631 a 651.
Ele nasceu em uma família muito sensível à vontade do Senhor: uma irmã foi para a vida religiosa e tornou-se abadessa.
Outro irmão foi para uma Abadia e outro, chegou a Bispo.
Depois de entrar para a vida de oração e contemplação numa abadia, Bráulio conheceu em Sevilha Santo Isidoro, escritor e santo. Fecundo escritor e grande pastor, São Bráulio foi escolhido para Bispo em Saragoça., participando ativamente em 3 Concílios de Toledo.

São Bráulio, rogai por nós!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Solenidade da Anunciação do Senhor

«Spiritus Sanctus superveniet in te, et virtus Altissimi obumbrabit tibi: ideoque et quod nascetur sanctum, vocabitur Filius Dei.»Lc 1,35

“O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. “

Hoje, 25 de março, a Igreja celebra a Solenidade da Anunciação do Senhor. Foi com as palavras acima que o Arcanjo São Gabriel respondeu à interjeição da Santíssima Virgem, que, após o anúncio do anjo de que seria mãe, quis saber como isso se daria, se ela pura, casta, não conhecia homem algum. Mal imaginava que, sendo mãe do Filho de Deus, se tornaria mãe de toda a humanidade!

“O Verbo se fez carne, e habitou entre nós”. Que gozo! Que júbilo! Quanta alegria para este mundo saber que o próprio Deus, a partir do “fiat” (o “sim”) de uma moça humilde, estaria entre nós, ensinando-nos o bom caminho, e resgatando-nos novamente para a Eternidade.

Devemos ser sempre gratos à Santíssima e Imaculada Mãe do Céu, por nos ter concedido tamanho presente. Milagres sempre podem acontecer na vida de todos aqueles que se fazem dóceis aos designios do Deus Todo-Poderoso. Basta que, como Ela, digamos: faça-se em mim, Senhor, segundo a Tua vontade. Eu quero, Senhor, fazer a tua, e somente a tua vontade.

Por causa da festa da Encarnação do Verbo, hoje é também o Dia Nacional do Nascituro. Que realidade estupenda, saber que o próprio Filho de Deus já foi um dia um embrião humano, um feto! Sem dúvida, leva-nos a refletir um pouco mais sobre o que temos feito pra defender a vida humana em todos os sentidos, e apoiar aqueles que a defendem.

Que Nossa Senhora da Anunciação, o menino Jesus nascituro, e todos os anjos do céu, velem pelas almas de todos aqueles bebezinhos que, rejeitados por suas próprias mães, não chegaram a nascer.

Paz e Bem!

25 de março - Santo do dia

Anunciação do Senhor

Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."

Com alegria contemplamos o Mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do Mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’"

Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.

Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:

"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

quarta-feira, 24 de março de 2010

24 de março - Santo do dia


Santa Catarina da Suécia

Virgem

Nasceu na Suécia, de família ligada aos reis. Sua mãe era Santa Brígida, que após o falecimento do esposo, se tornou uma peregrina até instalar-se em Roma.

Catarina foi formada na Abadia de Bisberg, permanecendo ali até casar-se. Não demorou muito tempo e seu esposo veio a falecer. Tinha um coração rendido a uma intimidade profunda com Deus, abriu-se a uma consagração total e foi viver junto de sua mãe em Roma, onde permaneceram por 23 anos.

Tornou-se Abadessa em Valdstena, onde permaneceu até a morte em 1381.

Santa Catarina da Suécia, rogai por nós!

terça-feira, 23 de março de 2010

23 de março - Santo do dia

São Turíbio de Mongrovejo

Turíbio Alfonso de Mongrovejo nasceu na cidade de Majorca de Campos, Leon, na Espanha, em 1538, no seio de uma família nobre e rica. Estudou em Valadolid, Salamanca e Santiago de Compostela, licenciado em direito e foi membro da Inquisição. Sua vida era pautada pela honestidade e lisura, mas, jamais poderia suspeitar que Deus o chamaria para um grande ministério. Quando então foi nomeado Arcebispo para a América espanhola, pelo Papa Gregório XIII, atendendo um pedido do rei Felipe II, da Espanha, que tinha muita estima por Turíbio.

O mais curioso é que ele teve de receber uma a uma todas as ordens de uma só vez até finalizar com a do sacerdócio, para em 1580, ser consagrado Arcebispo da Cidade dos Reis, chamada depois Lima, atual capital do Peru, aos quarenta anos de idade. Isso ocorreu porque apesar de ser tonsurado, isto é, ter o cabelo cortado como os padres, ainda não pertencia ao clero. E, foi assim que surgiu um dos maiores apóstolos da Igreja, muitas vezes comparado a Santo Ambrósio.

Chegando à América espanhola em 1581, ficou espantado com a miséria espiritual e material em que viviam os índios. Aprendeu sua língua e passou a defendê-los contra os colonizadores, que os exploravam e maltratavam. Era venerado pelos fiéis e considerado um defensor enérgico da justiça, diante dos opressores.

Apoiado pela população, organizou as comunidades de sua diocese e depois reuniu assembléias e sínodos, convocando todos os habitantes para a evangelização. Sob sua direção, foram realizados dez concílios diocesanos e os três provinciais que formaram a estrutura legal da Igreja da América espanhola até o século XX. Inclusive, o Sínodo Provincial de Lima, em 1582, foi comparado ao célebre Concílio de Trento. Conta-se que neste sínodo, com fina ironia, Turíbio desafiou os espanhóis, que se consideravam tão inteligentes, a aprenderem uma nova língua, a dos índios.

Quando enviou um relatório ao rei Felipe II, em 1594, dava conta de que havia percorrido quinze mil quilômetros e administrado o sacramento da crisma a sessenta mil fiéis. Aliás, teve o privilégio e a graça de crismar três peruanos, que depois se tornaram santos da Igreja: Rosa de Lima, Francisco Solano e Martinho de Porres.

Turíbio fundou o primeiro seminário das Américas e pouco antes de morrer doou suas roupas, inclusive as do próprio corpo, aos pobres e aos que o serviram, gesto, que revelou o conteúdo de toda sua vida. Faleceu no dia 23 de março de 1606, na pequena cidade de Sanã, Peru. Foi canonizado em 1726, pelo Papa Bento XIII, que declarou São Turíbio de Mongrovejo "apóstolo e padroeiro do Peru", para ser celebrado no dia do seu trânsito.

São Turíbio de Mongrovejo, rogai por nós !

segunda-feira, 22 de março de 2010

Imagem de Virgem que chora 'lágrimas de óleo' é examinada

Virgem que chora ‘lágrimas de óleo’ atraí fiéis na França

Daniela Fernandes

De Paris para a BBC Brasil


Um quadro com uma imagem da Virgem Maria que supostamente “chora lágrimas de óleo” criou um fenômeno de peregrinação na França, atraindo centenas de fiéis semanalmente à residência dos donos da obra, nos arredores de Paris.

Segundo relatos da família Altindagoglu, cristã-ortodoxa e de origem turco libanesa, proprietária do quadro, as supostas "lágrimas" com uma textura oleosa começaram a escorrer do rosto da virgem no dia 12 de fevereiro.

A família vê essa data de uma maneira simbólica, afirmando que o suposto evento teria tido início antes da Quaresma, periodo importante para os cristãos. Inicialmente, a família teria revelado o suposto ocorrido apenas às pessoas mais próximas.

Mas a notícia teria se espalhado que fiéis de outros países, como Bélgica, Espanha, Suíça e Estados Unidos, segundo a família, foram à sua casa para ver o suposto fenômeno, que também interessou seguidores de outras religiões.

Benção e prudência

Pessoas doentes e os que esperam obter graças e bençãos representam a maior parte dos visitantes, embora também existam curiosos. Os fiéis levam pedaços de algodão ou tecidos para tentar recolher o suposto óleo que escorreria do rosto da virgem. Uma missa já foi celebrada na casa por um padre ortodoxo. Mas a Igreja não se pronunciou oficialmente sobre o suposto "milagre".

Em um comunicado, a diocese greco-ortodoxa do Patriarcado de Antioquia na Europa Ocidental afirmou apenas que "se há um significado a ser dado a essa manifestação, é o de que a Virgem abençoa a família".No texto, a diocese também pede aos fiéis "prudência" em relação ao suposto fenômeno.

Visitas

Devido ao número de visitas diárias, pelo menos 50 mas que podem atingir até uma centena, a família afirmou ter sido obrigada a limitar os horários de acesso à sua casa. Em frente ao local, situado em Garges-lès-Gonesse, no norte de Paris, a família colocou uma placa informando que as visitas devem ser realizadas entre 12 e 16 horas.

"Fomos obrigados a organizar porque as visitas começavam às 6 horas e havia pessoas que ficavam até a madrugada" afirma a esposa, Selim Altindagoglu. Ela afirma ter sido a primeira a ter visto as "lágrimas de óleo" escorrerem do rosto da virgem.

Uma proteção em plástico transparente também foi colocada sobre quadro, em madeira, devido ao grande número de visitantes que tocavam a imagem de Maria segurando Jesus em seus braços. Segundo a família, "lágrimas" de óleo teriam supostamente escorrido do quadro durante três semanas ininterruptas.

Agora, nem sempre os fiéis que vão ver a obra teriam a oportunidade de observar o suposto fenômeno. Mas o assunto continua suscitando o interesse das pessoas na França. Discussões na internet questionam se seria um “milagre” ou uma fraude.

Marie-Alice Belcour, uma restauradora de obras de arte entrevistada pelo jornal Libération, afirma que materiais de quadros, cobertos com resinas plásticas, "podem derreter com o calor". Ela afirma que azeite de oliva também possa ter sido utilizado na pintura.