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segunda-feira, 12 de abril de 2010

12 de abril - Santo do dia

São Júlio I

O Martirológio Romano enumera nove santos e oito santas com esse nome e quase todos são mártires do primeiro século do cristianismo. Mas, hoje, celebramos Júlio, o primeiro papa a tomar este nome, e que dirigiu a Igreja de 337 a 352.

Júlio era de origem romana, filho de um certo cidadão chamado Rústico. Viveu no período em que a Igreja respirava a liberdade religiosa concedida pelo imperador Constantino, o Magno, em 313. Essa liberdade oferecia ao cristianismo melhores condições de vida e expansão da religião. Por outro lado, surgiram as primeiras heresias: donatismo, puritanismo na moral e o arianismo, negando a divindade de Cristo.

Com a morte de Constantino, os sucessores, infelizmente, favoreceram os partidários do arianismo. O papa Júlio I tomou a defesa e hospedou o patriarca de Alexandria, Atanásio, o grande doutor da Igreja, batalhador da fé no concílio de Nicéia e principal alvo do ódio dos arianos, que o tinham expulsado da sede patriarcal. O papa Júlio I convocou dois sínodos de bispos em que, com a condenação do semi-arianismo, Atanásio foi reabilitado, recebendo cartas do papa que se felicitava com a Igreja de Alexandria, baluarte da ortodoxia cristã.

O papa Júlio I construiu várias igrejas em Roma: a dos Santos Apóstolos, a da Santíssima Maria de Trastévere, e três mandou construir nos cemitérios das vias Flavínia, Aurélia e Portuense, respectivamente as igrejas de São Valentim, de São Calisto e de São Félix. Cuidou da organização eclesiástica e da catequese catecumenal, ou seja, dos adultos e mais velhos.

Morreu em 352, após quinze anos de pontificado. Foi sepultado no cemitério de Calepódio, na via Aurélia, numa igreja que ele também havia mandado edificar. Sua veneração começou entre os fiéis a partir do século VII. Suas relíquias, segundo a tradição, foram transladadas para a basílica de São Praxedes a pedido do papa Pascoal I. O seu culto, que já fora autorizado, refloresceu em 1505, quando do seu translado para a basílica da Santíssima Maria de Trastévere, em Roma.

São Júlio I, rogai por nós

domingo, 11 de abril de 2010

O Santo Sudário - Manto de mistérios

Exposto novamente à visitação pública, o Santo Sudário continua dividindo as opiniões de especialistas do mundo todo. Enquanto alguns dizem acreditar que o tecido realmente envolveu o corpo de Jesus Cristo, outros estão convencidos de que se trata de uma fraude

“José tomou o corpo, envolveu-o em um pano de linho limpo e colocou-o em sua própria nova tumba, cortada na rocha. Ele rolou uma grande pedra na entrada da tumba e partiu.” Mateus, o coletor de impostos que se tornou um dos 12 apóstolos, assim escreveu em seu evangelho sobre o misterioso tecido que teria coberto Jesus Cristo após sua morte. Os livros de Marcos e Lucas trazem passagens quase idênticas. Desde ontem, uma suposta mortalha na qual está impregnado o contorno do corpo de um homem de barba e cabelos compridos é exibida ao público na Catedral de Turim, no norte da Itália. Até 23 de maio, cerca de 2 milhões de pessoas terão a oportunidade de ver de perto a relíquia reverenciada pelos católicos como a única prova do milagre da ressurreição. No próximo dia 2, o papa Bento XVI também estará diante da peça.
O Santo Sudário, como é chamado o tecido de linho egípcio de 4,36m de comprimento por 1,1m de largura, alimenta a polêmica entre cientistas do mundo inteiro. Na semana passada, um documentário de duas horas transmitido pelo History Channel — canal de TV a cabo — divulgou os resultados de uma pesquisa segundo a qual especialistas em computação gráfica criaram uma imagem tridimensional do rosto impresso no Santo Sudário.
O físico John P. Jackson, diretor de Pesquisas do Centro do Sudário de Turim no Colorado, foi quem produziu, pela primeira vez, um “retrato” em 3D do suposto Cristo, em 1989. “Parece-me que as imagens que obtive são muito diferentes, na estrutura facial geométrica, do que a criação de Ray Downing (o artista em computação que realizou a recente façanha)”, afirmou ao Correio, por e-mail.

Para Rebecca Jackson, mulher de John e diretora de operações do instituto, a obra de Downing se parece mais com um rosto grego-semítico do que com o de um homem de ascendência judia. O casal de cientistas norte-americanos acredita que o Sudário é o mesmo tecido visto pelos cruzados em 1203, na cidade de Constantinopla. “Constatamos que o pano é datado de uma época anterior ao século 14. Também investigamos um possível mecanismo pelo qual a datação por radiocarbono teria sido alterada por meio do acúmulo de carbono C-14 proveniente do monóxido de carbono da atmosfera”, disse Rebecca.

Por sua vez, John aposta que o tecido realmente envolveu o corpo de Jesus e, por isso, abre uma série de possibilidades científicas. “Se o Sudário de Turim é a mortalha de Jesus, então também seria o tecido histórico da ressurreição. Isso equivaleria a um sítio arqueológico de onde surgiu o cristianismo e nos permitiria explorar cientificamente o que aconteceu dentro da sepultura de Cristo, 2 mil anos atrás”, acrescentou o especialista.

Peter J. Shield, autor de À imagem de seu Deus — o curso do Sudário, estudou pessoalmente o tecido em 1987. “Jamais saberemos se a imagem no Sudário de Turim é a de Cristo. Não existe DNA que possa ser comparado ao sangue no tecido”, disse à reportagem, também por e-mail. “O melhor que seremos capazes de afirmar é que se trata da representação de um homem de 1,82m, que foi crucificado e torturado da mesma maneira que Cristo, segundo os registros bíblicos”, assegurou.

De acordo com o especialista, a imagem do suposto Jesus é “mais precisa e incontestável do que a transmitida pelos textos da Bíblia”. Shield lembra que os relatos dos evangelhos sofreram várias interpretações e traduções ao longo dos anos. “Acreditamos que o Sudário é um pano do século 1, ainda em condições originais”, afirmou. O Santo Sudário resistiu até mesmo a um incêndio na Catedral de Chapelle, em 4 de dezembro de 1532, onde estava guardado sob as ordens do papa Clemente VII.

Algumas conclusões das recentes análises sobre o estudo impressionaram Shield. “A imagem com certeza pertence a um homem que foi torturado com o flagrum romano (instrumento de tortura da época de Cristo), com marcas de perfuração no crânio”, explicou. “Trata-se de um homem que provavelmente sangrou no alto da cruz e sofreu a maior parte de suas feridas ainda quando estava vivo. Há sinais de sujeira sobre a impressão dos joelhos no pano”, acrescentou.

Farsa

Especialista em química orgânica da Universidade de Pavia, a 35km de Milão, o italiano Luigi Garlaschelli também estudou o tecido de linho e criou uma cópia do Sudário de Turim. Ele insiste que a relíquia católica não passaria de uma farsa. Ao Correio, Garlaschelli apontou uma série de motivos que o levariam a crer nessa tese. “As mortalhas provenientes da Palestina daquela época eram totalmente diferentes: usava-se lã e não linho, e os corpos eram amarrados ao tecido”, revela. “Além disso, o Sudário de Turim apareceu na França, em 1355, sem que houvesse indícios dele antes disso”, garantiu, questionando a exposição da peça aos cruzados, no século 13.

Segundo ele, um bispo francês daquela época atestou a farsa e chegou a indicar o artista responsável pela confecção. “Um corpo real não deixa esse tipo de impressão sobre um tecido, mas uma imagem distorcida. Além disso, as marcas de sangue são totalmente impossíveis”, acrescentou. O químico lembra que o Sudário foi submetido a um exame por datação de carbono em 1988. “Por coincidência, ele foi fabricado por volta de 1300, segundo o teste”, disse.

Rebecca Jackson discorda de Garlaschelli e assegura que o Santo Sudário guarda muitas características importantes, entre elas a qualidade de seu negativo — que realça ainda mais a face do suposto Cristo — e sua tridimensionalidade. Tanto que a Igreja Católica precisou intervir para proibir a venda de óculos para visão em 3D às portas da Catedral de Turim. “A importância dessas características está em sua habilidade de testar várias hipóteses científicas em relação à origem da imagem, bem como sua autenticidade”, concluiu a norte-americana.


Se o Sudário de Turim é a mortalha de Jesus, então também seria o tecido histórico da ressurreição (...) e nos permitiria explorar cientificamente o que aconteceu dentro da sepultura de Cristo, 2 mil anos atrás”
John P. Jackson, diretor de Pesquisas do Centro do Sudário de Turim

Evangelho do dia - Divina Misericórdia

2º Domingo da Páscoa (Domingo da Divina Misericórdia)

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

Evangelho segundo S. João 20,19-31.

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»

Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto». Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida nele.

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta arménio .

«Recebei o Espírito Santo»



Omnipotente, Benfeitor, Amigo dos homens, Deus de todos,
Criador dos seres visíveis e invisíveis,
Tu que salvas e fortaleces,
Tu que curas e pacificas,
Espírito poderoso do Pai [...],
Tu participas no mesmo trono e na mesma glória,
e na acção criadora do Pai [...].
Por meio de Ti nos foi revelada
a trindade das Pessoas, na unidade da natureza da Divindade;
e Tu és uma destas Pessoas,
Tu, o Incompreensível. [...]

Moisés Te proclamou Espírito de Deus (Gn 1, 2):
a Ti, que planavas sobre as águas,
com protecção envolvente, temível e cheia de solicitude;
Tu abriste as asas como sinal de auxílio compadecido aos recém-nascidos,
revelando-nos assim o mistério da fonte baptismal. [...]
Tu criaste, ó Omnipotente, enquanto Senhor,
todas as naturezas de tudo quanto existe,
todos os seres a partir do nada.
Por Ti se renovam pela ressurreição
todos os seres por Ti criados,
nesse momento que é o último dia da vida nesta terra
e o primeiro dia da vida na Terra dos Vivos.

Aquele que tem a mesma natureza que Tu,
Aquele que é consubstancial ao Pai, o Filho Unigénito,
obedeceu-Te, na nossa natureza, como a Seu Pai,
unindo a Sua vontade à Tua.
Ele Te anunciou como Deus verdadeiro,
igual e consubstancial a Seu Pai omnipotente [...]
e calou aqueles que a Ti resistiam,
esses que combatiam Deus (cf Mt 12, 28),
perdoando embora àqueles que se Lhe opunham.

Ele é o Justo e o Imaculado, o Salvador de todos,
que foi entregue por causa dos nossos pecados,
e que ressuscitou para nossa justificação (Rom 4, 25).
A Ele a glória por Ti,
e a Ti o louvor pelo Pai omnipotente,
pelos séculos dos séculos,
Ámen.

11 de abril - Santo do dia

Santa Gema Galgani

Ao nascer, em 12 de março de 1878, na pequena Camigliano, perto de Luca, na Itália, Gema recebeu esse nome, que em italiano significa jóia, por ser a primeira menina dos cinco filhos do casal Galgani, que foi abençoado com um total de oito filhos. A família, muito rica e nobre, era também profundamente religiosa, passando os preceitos do cristianismo aos filhos desde a tenra idade.

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção pela mãe, que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria, incutindo o amor a Jesus na pequena. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-las e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus. Mas essa felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu precocemente e sua ausência também logo causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação.

Conta-se que Gema, com a tragédia da perda dos pais, apegou-se ainda mais à religião. Recebeu a primeira eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres. Demonstrava, sempre, vontade de tornar-se freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas de Corneto, mas a resposta foi negativa. Muito triste com a recusa, fez para si mesma os juramentos do serviço religioso, os votos de castidade e caridade, e fatos prodigiosos começaram a ocorrer em sua vida.

Quando rezava, Gema era constantemente vista rodeada de uma luz divina. Conversava com anjos e recebia a visita de são Gabriel, de Nossa Senhora das Dores passionista, como ela desejara ser. Logo lhe apareceram no corpo os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas que era tudo o que ela mais desejava.
Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos, no Sábado Santo, dia 11 de abril de 1903.

Imediatamente, começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca", como passou a ser conhecida. Estão registradas muitas graças operadas com a intercessão de Gema Galgani, que foi canonizada em 1940 pelo papa Pio XII, que a declarou modelo para a juventude da Igreja, autorizando sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Santa Gema Galgani, rogai por nós

sábado, 10 de abril de 2010

10 de abril - Santo do dia

Santa Madalena de Canossa

A santa de hoje é fundadora das 'Filhas da Caridade', congregação que iniciou em Veneza, Itália.
Nasceu em Verona, no ano de 1774 e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos. Perdeu cedo seus pais. Teve seu chamado a vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo. Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos. Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora, e na prática - por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra - sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de 'anjo da caridade'. Entrou na glória de Deus, porque deixou a glória de Deus a transformar aqui.

Santa Madalena de Canossa, rogai por nós

sexta-feira, 9 de abril de 2010

9 de abril - Santo do dia

São Leopoldo Mandic

O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos.

Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos Ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana.

Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos.

Ingressou na Ordem em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz.

Esse frade descobriu em cada alma o seu 'Oriente'. E por obediência e amor, os atendia por horas, sempre em espírito de oração e abertura aos carismas do Espírito Santo.

Com 76 anos partiu para o Céu, e intercede por nós.

São Leopoldo Mandic, rogai por nós!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Santo do dia - 8 de abril

Santo Alberto

Nasceu na Itália no ano de 1150. Foi dizendo 'sim' a vontade do Senhor. Tornou-se religioso na Ordem Agostiniana, depois padre e superior de uma Comunidade. De 'sim' em 'sim' foi caminhando na vontade do Senhor, que o queria servindo a Igreja de Cristo e ao povo de Deus no Episcopado.
Foi enviado como missionário para a Terra Santa, em Jerusalém.

Homem de oração, de vida sacramental, mariano. Apaixonado por Deus, por Sua Igreja, pela verdade e pelo mistério pascal.

Entre os cristãos e não-cristãos haviam aqueles que o perseguia, até que no dia da Exaltação da Santa Cruz, ele estava com todo o clero, e foi apunhalado por um fanático anti-cristão.

Morreu perdoando e unindo o seu sangue ao Sangue de Cristo.

Santo Alberto, rogai por nós!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mais alguma coisa sobra a campanha covarde em curso contra a Igreja Católica Apostólica Romana

Repúdio aos pedófilos

O Estadão de ontem publicou um artigo esclarecedor de Carlos Alberto Di Franco sobre o “escândalo da pedofilia na Igreja”, que faço questão de colocar entre aspas, para deixar claro que esse escândalo não passa de uma ficção criada pelos meios de comunicação, tão ávidos em produzir e reproduzir mitos. Os fatos são outros em relação ao que a imprensa noticia e Di Franco prova isso com números, números, aliás, já exibidos por João Pereira Coutinho, em artigo aqui transcrito em 23 de março de 2010. Há, porém, um ponto em que Di Franco não se atém e que eu gostaria de explorar, pois evidencia a gigantesca hipocrisia da mídia em suas denúncias: das 3 mil queixas de abusos sexuais recebidas pelo Vaticano nos últimos 50 anos, 60% estão relacionados a práticas homossexuais.

Há alguma dúvida sobre o porquê de essa informação não ter sido mancheteada pelos jornais? Não pode haver. A homossexualidade, que tem sido pintada com as mais belas cores pelos meios de comunicação nos últimos anos, que tem sido mostrada como uma prática quase heróica pelos mass media nos últimos quinze anos, evidentemente tem de ser expurgada de qualquer escândalo. Dar o rabo, hoje, virou motivo de orgulho, não é mesmo? Tenho certeza de que, se um padre deixasse a batina e confessasse publicamente a sua homossexualidade, nenhum jornalista haveria de considerar isso um escândalo, mas algo perfeitamente natural e compreensível, dado o caráter repressivo da Igreja católica no que se refere à sexualidade de um modo geral.

Aos fatos. Está na cara que encarar a questão da homossexualidade presente em meio aos casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes não interessa a qualquer um nos meios de comunicação. Por um lado, esse tema – por paradoxal que isso possa parecer – até ajudaria a tirar a Igreja do fogo cerrado que se dispara contra ela, pois a homossexualidade já deixou de ser um mal. Para usar uma linguagem freudiana e já antiquada, embora precisa, ao meu ver, o tabu da homossexualidade está convertido em tóten desde os primeiros momentos do século XXI. Mas deixemos no caminho a farsa que a mídia promove a partir da maneira com que se comporta perante os desvios sexuais e vamos tratar dos desvios propriamente ditos.

Por desvio, aliás, quero deixar claro que não estou fazendo nenhum julgamento de valor, apenas considerando o intercurso heterossexual o padrão que, digamos, a mamãe Natureza ou, quem sabe, a Evolução estabeleceu para o sexo animal. A homossexualidade foge a esse padrão e, nesse momento, não vem ao caso fazer um juízo de valor sobre ela. Apenas deixar claro que a ocorrência do fenômeno está registrada desde as épocas mais remotas, e se fez presente nas mais diferentes civilizações. Mais: incide também sobre outras espécies animais. Já li artigos a respeito de ratos e de pinguins homossexuais (tadinhos...). O que me leva a considerar a homossexualidade um comportamento sexual inócuo, num certo sentido, é o fato de ela geralmente ocorrer de maneira consensual, ao contrário da pedofilia, em que uma das partes – a criança simplesmente está isenta do prazer sexual, strictu sensu, sendo forçada, mediante violência ou astúcia (que no caso se equivalem), a praticar atos que não lhe dizem respeito ou que para ela não fazem o menor sentido; são pelo contrário percebidos como desagradáveis e humilhantes.

Já estou me alongando demais e, a essa altura, o leitor tem todo o direito de perguntar aonde eu quero chegar. Em primeiro lugar, quero deixar claro que, para mim, falar em pedofilia é falar em sexo com menores impúberes. Depois do fenômeno da puberdade, a coisa com toda a certeza tem outro nome e tem outro nome porque se trata de outra coisa. Em segundo lugar, para mim é evidente que se um homem, digamos, de meia idade se relaciona com um rapaz de quinze anos não estamos diante de um caso de pedofilia, mas de homossexualidade. Em síntese, não misturar alhos com bugalhos é a primeira exigência para se discutir qualquer coisa. Quando a mistura está feita, é preciso desfazê-la antes de seguir adiante.

Nota dos Editores do Blog: fazemos questão de enfatizar o nosso mais total, absoluto e completo repúdio as práticas pedófilas e a outras aberrações.
Apenas entendemos que o assunto deve ser analisado com mais isenção.